Preços das casas caem mais de 40%

À volta das grandes cidades há dezenas de milhares de casas que ninguem quer e que daqui a uma década ter-se-ão degradado tanto que os proprietários vão ter que pagar ao Estado para as demolir.Construídas numa altura em que o acesso ao crédito estava muito facilitado hoje ,mesmo que haja quem queira comprar casa nesses locais, a banca não concede crédito.Estamos perante uma crise financeira mas tambem social.São os divórcios, o sobreendividamento, o desemprego…
As famílias têm que passar a fazer planeamento da sua situação financeira, não podem solicitar crédito que não podem pagar.As questões de personalidade,formação e informação são decisivas para que as famílias não comentam erros de que se arrependem amargamento no futuro.E, não esquecer, que quando se faz um orçamento devemos contar que vamos ter mais despesas e menos receitas do que as nos parecem razoáveis!

Comments

  1. Miguel Dias says:

    Pois é Luís, a grande fraude do milénio. Gente que vai continuar a pagar dívidas de casas que não valem um chavelho, onde ninguém quer morar, nem sequer os próprios, penso que é disto que falas. A revolta colectiva da classe pagadora, portanto. Insolvência é a solução, digo eu, e quem cá ficar que o pague…

  2. Luis Moreira says:

    pois é, Miguel, e vamos pagar mais coisas como se vê no cozinhado que andam a fazer no BPP e no BPN…

  3. Miguel Dias says:

    Vamos, quem? No que me toca, nem mais um soldado para as colónias.

  4. “As famílias têm que passar a fazer planeamento da sua situação financeira”têm que passar a fazer? têm é que voltar a fazer as suas contas!porque se bem me lembro os meus pais não ganhavam nenhuma fortuna, passaram os tempos das inflações de 20 e tais porcento, e ainda assim conseguiram-me proporcionar uma boa educação e as oportunidades para eu conseguir construir uma carreira interessante.e os meus avós passaram pela ditadura, periodo da segunda grande guerra, tinham que alimentar familias de 5 a 10 filhos e mesmo assim eles conseguiram viver.as pessoas que nos ultimos anos acharam que dar milhares de contos por uma casa nova nos suburbios e que normalmente tinha como consequencia ter que comprar um carro (também novo, claro) para levar os filhos à escola e ir trabalhar só têm que perguntar se fizeram o seu trabalho de casa e estudaram (sim aquela coisa que dá trabalho) aquilo que os bancos lhes punham à frente… ou se assinaram de cruz… assim como o dias loureiro ou o isaltino morais…

  5. exacto. é um reflexo consumista e um reflexo dos exemplos da administração. Mesmo numa altura de grande aperto como os dias de hoje, os governantes continuam a dar um mau exemplo e a apelarem ao consumo. Neste aspecto acho que muitas famílias têm mais “cabeça” que o próprio governo ao refrearem o consumo. Tem-se porque se pode. O problema é quando já não se pode. Mas o mercado imobiliário é um case study. Mesmo não parando de construir os preços das casas mantêm-se altos e parece que a velhinha regra da oferta e procura, não produz efeitos. Não concordo que os preços tivessem baixado. A avaliação por parte dos bancos pode ter baixado mas o preço das casas não. Sei do que estou a falar, porque continuo a tentar voltar para o centro do Porto, vejo “n” de casas e tudo se mantém igual, porque por um lado o preço das casas na periferia é praticamente o mesmo que no centro; por outro o mercado do arrendamento acompanha este fenómeno estranho e mantém os preços elevadíssimos. Em parte a culpa desta situação são daquelas pessoas que como diz o vitor não fazem o trabalho de casa no planeamento familiar e assinam de cruz, inflacionando os preços. O problema é que arrastam outra pessoas. A situação é muito complexa porque abarca inúmeros factores sociais (status, falso sentimento de pertença, má avaliação do que é habitação de qualidade, bancos, créditos, mobilidade) e provavelmente só terá solução se forem adoptadas medidas extremas como tabelar preços de imóveis ou as câmaras tornarem-se arrendatários com preços (reais) abaixo do mercado. Mas como envolve bancos, crédito e dinheiro não me parece que essas soluções alguma vez sejam implementadas.

  6. >>”tabelar preços de imóveis” isso soa-me um bocado à lei das rendas que tivemos durante anos… tentar por alguém a definir preços é sempre complicado se não for possível controlar a que tipo de influências essa pessoa/instituição está exposta, quais as suas motivações, etc.imagino que não estejas à procura de casa para comprar, senão dizia-te como a cristina santos me disse no meu 2º podcast http://oportoemconversa.wordpress.com/category/programa-2/ que foi oferecer 50% daquilo que o vendedor estiver a pedir, e preferencialmente evitar as imobiliarias.mas como disse imagino que estejas mais à procura de casa para arrendar… e aí estás feito… digo eu… porque na verdade esse é um mercado que tem tudo para melhorar (para os senhorios claro) até porque as pessoas estão a ter mais dificuldades em ter emprestimos…ver também http://jpn.icicom.up.pt/2009/04/01/habitacao_jovens_portugueses_preferem_alugar_casa.htmlmas espero que consigas rapidamente voltar!

  7. Adalberto Mar says:

    ESTES TIPOS AQUI A escrever são do KBG da Checoslováquia???!!!Só perguntei!!!

  8. maria monteiro says:

    Claro que não porque… já não há KGB nem Checoslováquiaem 1989- “Revolução de Veludo”em 1993- 2 Paíse :República Checa e Eslováquia

  9. Adalberto Mar says:

    e eu nao sabia amori??? Estive lá antes e depois….em Praga, como os restaurantes era estatais , se pensavas ficar uns dias na cidade, tinhas de reservar a comida para uns dias pois quando acabava ninguém mais comia, poi snão davam lucro..eram do Estado!..E sim também estive duas vezes em Bratislava

  10. >>”tabelar preços de imóveis”isso soa-me um bocado à lei das rendas que tivemos durante anos… “foi erro meu. isso não é viável. o que eu queria dizer:”como tabelar preços de imóveis com as câmaras a tornarem-se arrendatários com preços (reais) abaixo do mercado.” se as câmaras optassem por em vez de fazerem “bairros” fizessem habitações “normais” como as habitações das periferias, por exemplo, e fizessem alugueres “reais”, poderiam quase tabelar os preços das casas para alugar, desinflacionando o o preços das casas. A mim pediram-me 250 euros por um T0 perto da Quinta do Covelo. Era tão pequeno que só daria para uma pessoa que detestasse posses materiais. Ou um checo!

  11. Adalberto Mar says:

    Pois Isac Heyes, eu gostava bem de viver ali (brinco pois odeio viver dentro da cidade)..quanto mais apertadinho mais quentinho..!! GASTADORES É O QUE VOCÊS SÃO E COM A MANIA DAS GRANDEZAS.. PEQUENO!!

  12. pois, mas eu já sou um citadino de nascença e para mal dos meus pecados ando sempre a ser chutado para as periferias e arrabaldes.

  13. Luis Moreira says:

    Meus caros, diz a doutrina que não se pode gastar mais de 30% do rendimento, na habitação. Por isso, ou a gente ganha pouco ou as rendas são caras.

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