Todas as faces de uma grande participação

                 HÓQUEI INDOOR GARANTE ELITE

A Federação Europeia de Hóquei (EHF), tendo em consideração a candidatura de Portugal à organização do Eurohockey Indoor Championship II, competição em que o nosso país iria participar, concedeu esse privilégio à FPH que, oportunamente, havia negociado com o município de Paredes a sede da prova.
Tratando-se da segunda divisão europeia, Portugal, no entanto, era o país com melhor ranking (11.º) para um eventual wild-card se alguma das selecções apuradas para a divisão A viesse a desistir da prova. Foi o que aconteceu com a recente desistência dos Países Baixos, selecção classificada em 3.º lugar no ranking absoluto, que, em boa hora, abriu as portas do principal campeonato aos nossos Linces.
Manteve-se a prova em Paredes, sem Portugal, e seria ganha pela Irlanda.
Com um grupo de muita qualidade, alicerçado em atletas dos melhores clubes nacionais, atletas que jogam actualmente nos melhores campeonatos da Europa (Holanda, Bélgica, Alemanha…) e ainda com a presença dos dois irmãos luso-belgas, Laurens Halfmann e Quentin Halfmann, Portugal partiu para Lovaina, na Bélgica, com algumas fundadas expectativas. Como objectivo primeiro, a manutenção no principal escalão da Europa (uma espécie de purgatório a permitir o sonho de chegar ao paraíso, que seria uma classificação até ao 4.º lugar, que garantiria a presença no próximo Campeonato do Mundo. [Read more…]

No silêncio… mas na história…

… a explodir e a exigir respeito institucional

A lebre do regime

Varela: que esconde a SAD do FCP?

O FC Porto, clube que conheci como pessoa colectiva de bem há mais de sessenta anos, para o qual contribuí de forma desinteressada, ou seja pro bono, durante vários anos, no regresso de Moçambique, onde cumpri serviço militar, criou recentemente um espaço oficial de adeptos, o “maisfcporto“, o qual, pelo facto de ser oficial, pressupõe que aquilo que publica corresponde à verdade; o que não pode ou não deve sair da noite do silêncio manter-se-á aí, sem menção.

Ora, hoje, a meio da manhã, deparei-me com esta publicação no dito espaço:
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De imediato, muitos adeptos, tão revoltados quanto eu, começaram a comentar, protestando com a mentira do post: o nome de Varela, pasme-se, figura no site da Liga como devidamente inscrito…

Tentei também comentar, mas já não fui a tempo, a publicação tinha sido retirada.

Entretanto, alguns pasquins online, páginas brancas de não sei quem nesta coisa dos futebóis, citando OCS, multiplicaram-se a propalar, não sei a mando de quem, que terá havido um problema com o pagamento ao clube argentino donde provém o atleta, razão por que este não enviou atempadamente a documentação necessária à sua inscrição. Inscrição que, como podem ver, continua activa no site da LPFP:
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Para que não restem dúvidas, e para que a SAD possa sair o menos ferida possível de mais este tiro no pé, um desporto em que parece apostada para ser campeã nacional, seria bom um esclarecimento. Exijo-o como portista que, pela sua história, conquistou esse direito.

“Esperar tantos anos, torna tudo mais urgente”

“Aí
Só há liberdade a sério
Quando houver
A paz, o pão, habitação, saúde, educação
Só há liberdade a sério quando houver
Liberdade de mudar e decidir…
………………………
Esperar tantos anos, torna tudo mais urgente”
(Sérgio Godinho)


Os 49 anos da revolução são, infelizmente, de desencanto. Sentimo-nos despojados de um ideal que conquistámos, mas que ficou incompleto no trajecto – o tal PREC (Processo Revolucionário em Curso) que podia ter servido para o progresso social, se bem escoltado por gente decente – porque hordas – chusmas – de políticos, muitos deles nados e criados em linhas de montagem das juventudes – leia-se madraças – partidárias, estropiaram quase todos os sonhos de Abril, da longa Madrugada libertadora.

Perpetuar esta conquista vai a caminho de ser gerido por quem não faz a mínima ideia do que foi viver em Portugal antes de Abril. Que não tem a ínfima noção do que os seus pais e avós passaram em África, na Índia, em Timor. Porque os seus pais têm de esconder dos filhos o que sofreram, preferindo arrostar em silêncio a vergonha de se verem usados, maltratados, esquecidos os seus ossos no mato, as suas pernas na picada, os seus braços nas minas, os stresses de guerra, a incompreensão, a ingratidão. Por isso eu leio todos os dias, em páginas de antigos combatentes, essa revolta permanente, de quem se sente a mais, ainda que sempre tenha dado tudo por um valor a que chamavam pátria, e em nome desse valor esfacelaram-lhe as mentes em tropas especiais, ensinando-os a matar, a matar, a matar! Ou empurraram-nos, à tropa macaca, para o matope, para barracões de zinco e tijolo no mato, para bombardeamentos sem hipótese de defesa, para trilhos minados, para emboscadas de morte ou martírio, e sequelas para toda a vida. [Read more…]

A descomunal tareia de Meloni em Macron

Não obstante a dissidência intelectual e política com a Primeira-Ministra de Itália, não desprezo nunca uma lição de história, venha ela de Adriano Moreira ou de Fernando Ruas, avatares que cito como mera explicação à distância que os separa, sobretudo politicamente.

Vem isto a propósito da tareia, um autêntico massacre ao esquecimento das vicissitudes da história, que a Senhora Giorgia Meloni desferiu sobre o presidente francês, Emmanuel Macron.

Pelos vistos, o nada arrogante, pouco ostentoso, quase inexistente tribuno e chauvinista graduado classificou os italianos como “irresponsáveis”, “cínicos” e “repugnantes”.

Perante as insistências dos meios de comunicação, a Senhora Meloni não se fez rogada, juntou uns milhares para ouvi-la, puxou a culatra atrás e disparou de rajada: “Os irresponsáveis, Emmanuel Macron, são aqueles que bombardearam a Líbia porque não queriam que a Itália obtivesse concessões energéticas importantes junto de Kadhafi, e nos deixaram perante o caos das migrações ilegais que ainda estamos a enfrentar”. [Read more…]

Confirmação dos votos

No dia 3 de Dezembro de 2012, pelas 15h47 de uma segunda-feira, redigi no meu blogue pessoal, ao qual não acedia há anos, uma publicação intitulada: “Porto Canal e mística portista” (https://letrasecoisas.blogspot.com/2012/12/porto-canal-e-mistica-portista.html).
Não tenho recordação de alguma vez ter abjurado as minhas convicções clubistas naquilo que alguma vez escrevi (e foram muitas as vezes em que o fiz), mesmo quando não estava de acordo com as posições da Direcção (nem se falava em SAD por essa altura) ou de um departamento do clube cuja comunicação me estava entregue.
Tenho um percurso limpo, embora polémico e inflamado, saí das Antas, muitas vezes, de madrugada, e paguei muitas vezes o táxi para casa, vivi sempre na aura da paixão que ainda nutro, hoje, ao fim de tantas décadas, pelo meu clube. Sim, apaixonei-me pelo FC Porto numa tarde, quase criança, no Monte dos Arcebispos, a ver um Sporting de Braga-FC Porto, penso que amigável, e sonhei ser o Hernâni para marcar aquele golo…
Neste intervalo vasto de vida, parti muita pedra, vi nascer craques em todas as modalidades, mais no futebol, no basquetebol, no hóquei em patins e no hóquei em campo, as modalidades a que estive ligado, entrevistei campeões, treinadores e atletas, também padeci perdas irreparáveis, sofri e venci como poucos adeptos e tenho usado os 40 anos disto para me vingar do que passei quando o Porto jogava bem, quando perdia, e não merecia, quando ganhava… [Read more…]

Montanha já temos. Parirá o rato?

O realce do dia de hoje em títulos de caixa alta, com a pompa e as circunstâncias do público-alvo (o encargo noticioso tornou-se um serviço à lista), é a sentença do Dr. Paulo Gonçalves, com a pena suspensa, pelo crime de corrupção.
Gostaríamos que a Associação Nacional de Futebol de Rua pudesse ser agraciada não com os 5 mil euros que o réu deve depositar semestralmente na conta da instituição para não ser preso, mas com uma fatia maior dos lucros que o senhor teve pelas suas façanhas e com o alegado pagamento de favores, com que a SAD do SLB terá saldado a dívida moral a S. Ex.ª.
Pelo menos um magistrado, com responsabilidade na aplicação e graduação da pena, considerou o Dr. Paulo Gonçalves culpado, bem como o corrompido funcionário judicial que apanhou mais do dobro do corruptor.

Já a seguir, reentram em jogo os advogados, que, quanto se sabe, partirão da premissa de que simpatia e cortesia, por mais desmedido, encantador e afável que seja o seu alcance financeiro, não são corrupção, e um dia destes, por entre argumentações rendilhadas dos causídicos e a benevolência deste país de brandos costumes que convive servil na opulenta devoção à fé do réu, leitor emérito de missas dominicais e cumpridor exemplar dos sacramentos, teremos a Associação Nacional de Futebol de Rua a deixar de receber a semestralidade, regressando assim o país à paz de uma justiça às vezes alardeada, mas raramente cumprida quando se trata de fidelíssimos servidores dos grandes negócios, protegidos que estão pela elite dos sibaritas escritórios de advogados, pagos a peso de oiro na defesa dos sacrossantos clientes, as suas mordomias e os seus proverbiais esquecimentos que aguentam os Mercedes, BMW e outros luxos dos paladins, etimologicamente, pela via latina, trabalhando como “oficiais do palácio imperial”, mas, por corruptela, mastins de guarda das elites.
Claro que nesta teia se enredam todos os haters de redes sociais e afins que, não vendo sangue, já murmuram que, quem de 50 crimes abate 49 e guarda aquele que em sede de recurso é o mais difícil de manter, está a seguir um padrão da magistratura portuguesa, o da intangibilidade dos Grandes.
Não sou tão céptico! Para mim, enquanto viver, acreditarei que os karmas se cumprem, tarde ou cedo, por mais vorazes que sejam os cérberos que guardam a porta do inferno.

Desleixo, prepotência, desrespeito?

A PSP de Braga, depois dos atritos com o Deão da Sé, e ter resolvido “à Lagardère” (as autoridades adoram aplicar os ensinamentos de Paul Féval em Le Bossu) parte do estacionamento abusivo às horas de culto com o fechar de olhos a que os fiéis estacionem nos Largo do Rossio, situação que se estende nos restantes dias a quem tem conhecimentos entre os moradores, os quais por sua vez também fecham os olhos e dão uma ajudinha aos amigos, abrindo telefonicamente o pino que condiciona o acesso à zona de peões, onde manifestamente se inclui o tal Largo do Rossio, transformado, então, em impróprio parque permanente de estacionamento…
Segundo me garantem, o Largo da Rossio e as ruas circundantes e adjacentes são zona de peões, vedada ao trânsito, exceptuando os moradores, com garagem, e os comerciantes, nas horas previstas para cargas e descargas.
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“Nosso Senhor não é mouco!”, disse a beata-mor

Persona 1 – Profissional feminino de igreja – no sentido depreciativo tão bem definido pela Infopédia – dando-se ares de sua dona, tem um ar acentuadamente masculino: na forma como se move, nos gestos, no corte de cabelo curto, no ar alegadamente piedoso como se curva profundamente perante o altar-mor da Igreja dos Terceiros, a arrogância de certas atitudes, o tom de voz…
Persona 2 – Uma pobre mulher, que se lhe vê nos sacos de plástico e na forma como os acarreta no suor de uma manhã de Verão exagerado, no ar doente, de maladias diversas e de diversos foros, desde logo o mental, no tom de voz que se afazeu desagradável na vida que o universo a obrigou a levar e lhe retira o sossego com que tem direito a viver, todos – aliás – temos direito a viver. [Read more…]

Braga, um município de interesses

Diz-me alguém anormalmente bem informado no coração da cidade, em quem acredito porque devo e não porque seja levado a credenciar intrínseca ou extrinsecamente, que uma Junta de Freguesia de Braga interpôs recentemente uma acção contra o Município, devido a constantes atropelos da edilidade, exemplarmente por omissão ou por inconformidade entre os interesses do munícipe e os do dono do bar, aliás os dos donos dos muitos bares e os muitos munícipes, da zona histórica, donde, aparentemente, a Câmara quer expulsar os moradores que pagam IMI e portagem anual para aceder às garagens das suas residências.
E, se falo em IMI, é porque os moradores da zona histórica de Guimarães, por exemplo, não pagam IMI, algo a que Braga fugiu, vá lá saber-se porquê e com que intenção subliminar, tendo – como tem – uma zona com passado histórico bem propínquo ao da civitas rival minhota, quiçá mais importante que o vimaranense. [Read more…]

Um grande resultado para memória futura

A selecção nacional de hóquei termina hoje a sua participação no Eurohockey Championship Qualifier A 2022 Men, que se disputa em Ourense. Independentemente do resultado final do embate com a Espanha, o último encontro do torneio, a Federação Portuguesa de Hóquei deve estar satisfeita porque o equipa sénior de todos nós conseguiu, a abrir a prova, um dos mais importantes resultados do hóquei português na variante de campo: a vitória sobre a Polónia, por 3-2. [Read more…]

Hóquei (novamente) de luto

Em 21 de Novembro de 2012, no meu blogue pessoal de então, entretanto a hibernar há anos (http://letrasecoisas.blogspot.com/2012/11/o-hoquei-em-campo-esta-de-luto.html), escrevi, aquando da morte de José Machado, um dos maiores dirigentes que conheci, “A variante indoor foi praticamente introduzida em Portugal por ele, a par de José Nora, que lhe conferiram uma nova identidade. Com eles, esta variante passou a ser respeitada como a grande hipótese que tínhamos de fazer crescer a modalidade, ainda sem campos condignos para a sua prática na variante de campo. Então, se não tínhamos condições, havia que fazer formação num piso onde os mais jovens atletas tivessem condições mais próximas dos outros, os de lá de fora. E os títulos apareceriam: José Machado tinha uma fé enorme no atleta português e nas suas características inatas, o resto teria de ser feito através de trabalho”.
Hoje, no Aventar, atrevo-me a reverenciar o alter ego, o compagnon de route, de José Machado. É que, no passado dia 21, o José Nora faleceu.
Ambos eram um tandem permanentemente aberto ao futuro, sempre prontos a ideias e projectos, perduravelmente na vanguarda. Como atletas, fosse no Vilanovense ou no FC Porto, a par de outros emblemas dos muitos que, entretanto, se perderam, ou como treinadores e dirigentes, de clube, da Associação do Porto ou da Federação Portuguesa de Hóquei, nunca foram agentes desportivos cómodos nem acomodados. A modalidade e o seu futuro mexiam com eles.
Aí por 1974/1975, havia uns encontros de jovens no desporto, os ENDO e os JUVENDO, que englobavam novas modalidades ou mexiam com as existentes, num novo paradigma que pretendia criar-se para o desporto jovem em Portugal.

Vivia-se, então, no hóquei europeu, o aparecimento do hóquei de seis, ou de sala, jogado em pavilhão, o que permitia que os vultos da modalidade nos países mais frios pudessem praticar a modalidade em ambiente indoor, a coberto dos invernos rigorosíssimos. A Alemanha tornou-se líder dessa prática, dominou-a durante décadas sem permitir que alguém se aproximasse, até que um dia, sem contar, perde o primeiro europeu para a Áustria, que, entretanto, se tinha tornado uma potência.
José Machado e José Nora lá desenvincilharam uma tradução das regras, começaram a treinar miúdos, ainda formaram um clube – o Bairro do Cedro – cuja primeira camisola e projecto de símbolo vos mostramos, ainda fizeram um jogo não oficial com o Perosinho, no rinque deste, em 1975, mas em 1976/1977 já eram os infantis do Vilanovense, começando então a competir regularmente. Dessa equipa registamos alguns futuros internacionais absolutos e várias equipas de indoor nos diversos escalões de formação, que marcaram a primeira geração de grandes equipas (todos se lembram da era Vila, da era AA Espinho, da era Sport Clube do Porto, da era AD Lousada ou do Dramático de Cascais e CS Nun’Álvares ou como se tornaram referências as equipas de formação do Lisbon Casuals, Casa Pia AC e do CF Benfica, do GD Viso, do GD Carris…). Este enumerado não obedece a qualquer rigor histórico, apenas pretendi enunciar algumas equipas que pessoalmente me marcaram: umas, por uma, duas, três épocas; outras, por verdadeiras gerações. As que não me vieram à mente e à primeira, me desculpem: o Perosinho, o FC Porto (que vi desaparecer no meu tempo de Presidente da AH Porto, levada pelo mau feitio do actual administrador para o futebol profissional, o Eng.º Luís Gonçalves), o Ramaldense, essa fortaleza hercúlea no campo durante várias gerações, que, no entanto, não resistiu ao tempo, ainda que acredite na sua ressurreição, há muita gente apostada nisso. Ou Serzedo…
Os pioneiros arriscam-se, na sua forte personalidade e por serem constante incómodo para os interesses instalados, a cair no esquecimento de muitos.
José Machado ainda teve, em 2012, direito a um comunicado, com fundo negro da FPH, da tutela da modalidade, até porque José António Machado (a quem agradeço o suporte para esta publicação em datas, factos, competições e fotografias), filho de José Machado, era à data dirigente da Federação.
José Nora já não teve essa sorte. No vórtice de comunicação federativa, um estágio da selecção nacional; a despedida de Rodrigo Castro, a mais jovem esperança-certeza como atleta para a Alemanha, onde vai jogar ao mais alto nível, treinado por um português de Cascais, Bernardo Fernandes; as férias da eminência parda do regime; as intromissões à boa maneira dos haters das redes sociais, de dirigentes em questiúnculas de má índole dos futebóis ; a distracção do Presidente da FPH, figura incontornável como atleta dos maiores que Portugal algum dia viu e como árbitro, que vi brilhar internacionalmente, mas que, ao entregar o poder que tem de ser ele a exercer, está a perder toda a credibilidade que granjeou ao longo da sua esmeradíssima carreira; tudo isso roubou a José Nora o protagonismo numa morte humilde, calada. Até porque José Nora era vilanovense de nascimento, nunca jogou no Casa Pia, para quê avivar a sua memória?!
Por isso partiu, no silêncio de quem lhe deve, ainda hoje, um nome na modalidade. Porque da sua obra emergiu a realidade que permite a alguns estarem onde estão, terem sido quem foram, terem recebido as loas que receberam.
Porque não consigo separar ambas as almas, junto aqui o José Nora ao José Machado, que por certo foi recebê-lo com um enorme abraço à porta do paraíso. Onde, acredito, repousarão as almas com mau feitio, mas com corações de oiro e todos os sonhos do mundo na palma da mão. E terão sempre a sorte de não se cruzarem, como nós ainda do lado de cá temos que suportar, com os prepotentes desta realidade tão tuga, tão pequena, tão rede social, tão “marquetizável”.

Selecção de ParaHóquei já em Amesterdão

Já está em Amesterdão, tendo em vista a participação no Campeonato Europeu absoluto de ParaHóquei (Eurohockey ID Championships Amsterdam), a selecção nacional da modalidade, que viajou esta madrugada.

Enquadrada pelos técnicos Hugo Santos e Patrícia Ângelo, pela FPH, e pelo dirigente da ANDDI, Manuel Carvalho, deslocaram-se os seguintes atletas: Diogo Costa, AD Lousada; Joaquim Pereira e Sérgio Areias, Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde; Paulo Nunes e Vasco Vicente, ARCIAL, Oliveira do Hospital; Luís Marcelo Rodrigues e Daniel Freitas, CAVA, Vieira do Minho; Fábio Coelho, Luís Almeida e Renato Oliveira, Clube de Gaia. [Read more…]

Gestores, precisam-se. Vergonha, também

No lançamento do jogo com o Boavista, instado pelos jornalistas a pronunciar-se sobre não ter sido – e normalmente não ser – “possível conciliar, na mesma época, uma campanha europeia de relevo e a conquista da Liga”, Sérgio Conceição foi taxativo: falta dinheiro.

Referia-se ao trajecto – penoso – ao longo do fair-play financeiro e aos 514,5 milhões de passivo, aos capitais próprios negativos de 200,198 milhões, consubstanciados nas perdas de 205,185 milhões na gestão dos últimos quatro anos.

Aliás, na impossibilidade de chegar com luz ao fim do túnel, em gestão normal, enquanto não encontra o ansiado parceiro internacional, interessado em investir no capital da SAD (lembre-se que a SAD portista já teve capital espanhol na estrutura accionista), o Departamento Financeiro vai praticando, em tabuleiros menores, empréstimos obrigacionistas que possam empurrar com a barriga para a frente o reembolso do mútuo anterior, seduzindo os investidores com um ganho de 1%, se trocarem obrigações do anterior empréstimo por obrigações do actual. [Read more…]

LT2 – SIGLA PARA UM LUTO

No próximo fim-de-semana, decorre em Paredes o EuroHockey Indoor Championship II, Men, com a participação das equipas da Croácia, Eslováquia, Espanha, Polónia, Portugal, Turquia e Ucrânia.

Na última participação nesta prova, em Lucerna, em 2019, imediatamente antes de a pandemia ter alastrado ao mundo, a selecção portuguesa esteve a escassos segundos de ser promovida ao Championship I, a divisão maior do hóquei de sala europeu.

Na prova que se inicia, amanhã, dia 14, para além da Polónia e Ucrânia, que foram despromovidas da divisão acima e expectavelmente com ritmo competitivo superior ao nosso, acresce que, com o crescendo de importância da variante indoor a nível mundial, teremos em Paredes desde logo a Espanha, que em 2009 entrou pela divisão mais baixa, tendo sido promovida, como era esperado, em função do peso que o hóquei espanhol tem no mundo. Um pouco como, também em 2019, aconteceu com a selecção feminina que, na Eslováquia, teve pela frente exactamente a Espanha e a Irlanda. [Read more…]

Os 33 milagres dos paralímpicos portugueses

Sim, foram 33 os milagres que os superatletas paralímpicos portugueses conseguiram materializar em Tóquio: para além das duas medalhas de bronze e dos 23 diplomas paralímpicos, foram batidos oito recordes nacionais. O que dá este número redondo (diga 33…) que nos alegrou durante estes últimos dias, em que acompanhámos a superação dos nossos atletas.

Neste período pós-pandemia, convenhamos que se revelaram inesperados estes resultados para quem foi honesto na apreciação, no julgamento e nos encómios,  e, vá lá, os dos olímpicos, que também ultrapassaram as expectativas até dos dirigentes desportivos mais ligados a estas coisas do alto rendimento. [Read more…]

Encontrado o guru de Jorge Jesus

Se havia dúvidas, ele aqui está: desvendado!

https://www.facebook.com/samuel.quedas/videos/10207887724371804/

Transcrições completas dos dois debates presidenciais Clinton-Trump

1.º debate: 26 Set. 2016
2.º debate: 10 Out. 2016

Habituados a vencer em nome da diferença e da integração

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A selecção nacional de parahóquei, campeã europeia em 2015, em Londres, foi à Bélgica, exemplarmente a Brasschaat, nos arredores de Antuérpia, e venceu a segunda Integration Cup, torneio desta feita organizado pelo KHC Dragons, uma equipa de referência no campeonato belga e que, nas últimas olimpíadas, cedeu seis atletas à sua selecção que, como se sabe, foi medalha de prata no Rio de Janeiro.

Os portugueses, como se esperava, puxaram dos galões, e venceram com distinção uma prova difícil, mas em que o orgulho nacional e o pundonor estiveram presentes desde o início até à festa de consagração. Começando com um simpático 2-0 sobre a Espanha, a nossa selecção gémea, o grupo liderado por Hugo Santos e Pedro Ávila img_6545impôs-se de seguida à Bélgica por 10-0. Seguiu-se a Itália, uma equipa muito física, muitas vezes para além do aceitável, e o empate a duas bolas abria de par em par as portas da final ao conjunto luso. [Read more…]

A vitória da humildade e da abnegação

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As palavras menos simpáticas de Marco Chagas, comentador de ciclismo da RTP, para Gustavo Veloso, no final da Volta a Portugal em bicicleta, fazem-me recuar até 1981. Porque Marco Chagas sabe do que fala!

Tal como o galego, o homem de Pontével era unanimemente considerado o mais forte do pelotão, fruto de experiência no estrangeiro, Volta a França incluída. E também ele era o grande favorito a vencer, nesse ano, a Volta a Portugal, também ele era o chefe de fila da equipa de ponta do FC Porto, que já, por essa altura, dominava o pelotão.

Uma circunstância de corrida, daquelas que acontecem raramente, Manuel Zeferino viu-se com mais de 10 minutos de avanço, na frente (a seguir ao prólogo que Belmiro Silva, também do FCP, venceu), vestiu a camisola amarela em Vila Real de Santo António e não haveria de a despir mais até final. [Read more…]

Respect! Nós somos os improváveis

portugalhoquei.artigo

Confesso que todas as conquistas portuguesas me enchem de orgulho, sejam elas no desporto, na ciência, na cultura, na literatura, nas artes. Em todos os campos. Embandeirei em arco com as conquistas do futebol, desporto-indústria de milhões; como do atletismo e do hóquei em patins, desporto de milhares; como das artes marciais, desporto de tostões; como do desporto adaptado e as dezenas de medalhas de Lenine Cunha, desporto sem soldo.
Adoro destruir bestas negras, nem que seja à custa de ridicularizar bestas-quadradas. No futebol, foi a França; no hóquei em patins, a Espanha e a Itália, ambas despachadas, a seu tempo, com chapa seis. [Read more…]

Zangam-se as comadres

Algo está a mudar, ou escapa-me alguma coisa?!

http://www.novojornal.co.ao/artigo/63167/marcolino-moco-ha-mortos-nos-hospitais-os-cadaveres-nao-cabem-nas-morgues-e-ela-isabel-dos-santos-abre-grandes-centros-comerciais

Sic transit…

Já não há livrarias como antigamente

Bem-vindos a Espinho e ao hóquei!

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A Nave Polivalente de Espinho vai receber hoje, amanhã e domingo, o Indoor Championship II, organizado pela Federação Europeia de Hóquei, que privilegiou mais uma vez Portugal ao nível de Organização de excelência.

Portugal, que conquistou em rinque, há dois anos, a prerrogativa de participar nesta Divisão, vai, agora e por um lado, defender a sua posição neste escalão, e, por outro, estará atento às hipóteses que a prova vier a conceder-lhe em termos de poder sonhar com a subida à Divisão “A”. [Read more…]

Viva o “status quo”

Eduardo Barroso trava nomeação e pressiona ministro a retirar convite

Milagre?

http://www.noticiasaominuto.com/pais/515326/homem-encontrado-morto-em-basilica-do-santuario-de-fatima

Porquê, João, tão cedo?!

Confesso que já devia estar vacinado para o inexorável da partida definitiva: cedo, demasiado cedo, vi partir pais, quando ainda nem me apercebera da falta que eles haveriam de fazer-me, era miúdo; amigos, quando tanta coisa havia para viver em comum; amores, quando é injusto ver partir a luz das nossas almas; gente que fez de mim o que sou hoje, quando, só agora, me apercebo de quanto foram importantes para eu ser exactamente quem sou hoje.

Mas não estou! Continuo a conviver mal com esta cena de ver partir para o outro lado alguém que nos marcou. Sinto-me sempre um pouco despedaçado, bem lá no fundo das emoções, porque, de um dia para o outro, a cadeira ficará vazia. Inexoravelmente vazia. [Read more…]

Portugal a um jogo do purgatório ou do paraíso

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Portugal vai atacar a subida de divisão na sexta-feira, contra a Itália, vencedora do grupo B, depois de termos ficado em segundo no grupo A, atrás do País de Gales. Ou seja, podemos ficar confortáveis com o purgatório ou lutar pelo paraíso!

Capaz do muito bom, mas muitas vezes tentada pelo medíocre, já tivemos de quase tudo neste Europeu: o individualismo em vez do colectivo; as virtudes do colectivo, sublimadas pelas referências individuais; já nos passeámos em campo, na boa, como se fosse um passeio em cada um inventa uma brincadeira para se divertir sozinho; e já divertimos o público como equipa, como grupo, trocando a bola com mestria, rematando com estilo; já esportulámos golos fáceis e já fizemos golos de compêndio. [Read more…]

PORTUGAL À ESPERA DA SUBIDA DE DIVISÃO

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Itália e Turquia, da série B, abrem o Campeonato da Europa – Championship III – que se realiza em Portugal, no Complexo do Jamor, de 19 a 25 do corrente. Portugal, que jogará a série A, defronta, na estreia, o País de Gales. Os jogos realizam-se, respectivamente, às 16h30 e 18h45.

A prova tem a segunda jornada marcada para terça-feira, 21, com os jogos: Suécia – País de Gales (16h30) e Bielorrússia – Itália (18h45). [Read more…]