[Paul] Romer [Economista-chefe do Banco Mundial] told the Wall Street Journal that Chile’s recent slide in the index was almost entirely due to methodological changes that could have been politically motivated, and not by deterioration in the South American nation’s business environment.
Chile ranked as high as 34 under the administration of President Sebastian Pinera in 2010 to 2014, but as low as 57 during Bachelet’s two terms in office, which ran from 2006 to 2010, and from 2014 to now.
Chilean economist Augusto Lopez-Claros, who was in charge of compiling Chile’s ranking for the World Bank report, said accusations of political manipulation were “wholly without merit.” Chile’s recent rankings decline was due to other countries, including Mexico and Colombia, stepping up their efforts, as well as fully-justified and transparent methodological changes, Lopez-Claros said in an emailed note.
That wasn’t how Romer saw it. [Bloomberg,13/01/2018]
Paul Romer, o homem que falou demais
Nostalgia da luz
No deserto de Atacama, cruzam-se os que procuram o passado: astrónomos que perscrutam o céu transparente, arqueólogos que buscam vestígios de civilizações pré-colombianas, e os sobreviventes da ditadura de Pinochet que procuram o que resta dos familiares assassinados. Um poderoso e comovedor documentário do chileno Patricio Guzmán, realizado em 2010, e premiado em múltiplos festivais de cinema.
Mais um aniversário de um dos grandes atentados terroristas patrocinados pelos EUA
Foto encontrada no mural do Facebook de Rui Bebiano
Foi há 44 anos que o governo democraticamente eleito de Salvador Allende, no Chile, foi derrubado por um golpe terrorista, patrocinado pelos maiores fabricantes de golpes militares do mundo, os Estados Unidos da América.
O dia 11 de Setembro de 1973 é o culminar de uma série de manobras norte-americanas, orquestradas pela CIA, que incluíram assassinatos selectivos, suborno de grevistas ligados à extrema-direita, financiamento e treino de grupos paramilitares fascistas, bloqueios económicos e pressão sobre outros países para que seguissem a mesma via, sob ameaça de represálias, entre outros esquemas que habitualmente vêm nas cartilhas terroristas do Tio Sam, sempre que se põe em prática um dos muitos planos, quase sempre bem-sucedidos, de derrubar governos democraticamente eleitos que, por algum motivo, não agradam a Washington. Ou, dito por outras palavras, governos que se recusam a ser vassalos à força do Estado mais violento do planeta. [Read more…]
In Memorian (II)
Dedicado a todos os seres humanos que perderam a vida às mãos de bárbaros terroristas num dia infame.
Terramoto de 8.2 no Chile
Apenas 6 mortos graças a rigorosas regras de construção e preparação da população.
40 anos de neoliberalismo, de Pinochet aos nossos dias
A data de 11 de Setembro de 1973 está para o neoliberalismo como a de 7 de Novembro de 1917 para o leninismo. Curiosamente os leninistas (seja lá o que isso for) comemoram a sua, mas a maioria dos neoliberais é discreta, entretendo-se neste dia com um crime bem menor.
O assalto ao poder democrático chileno perpetuado perpetrado por Pinochet/Kissinger seria mais um golpe de estado no quintal norte-americano não tivesse o general optado por um novo modelo económico, o dos discípulos de Milton Friedman. O Chile seria o laboratório para as experiências de capitalismo em estado de pura selvajaria, o tubo de ensaio de Thatcher e Reagan, hoje em estado de avançada aplicação em Portugal.
O mesmo Chile que via ali terminada a experiência de um primeiro grande governo de unidade popular, uma coligação de todas as esquerdas que, pesem os erros e hesitações, demonstrava já os seus frutos, naturalmente boicotados pela CIA e pelos privilegiados chilenos em estado de aflição.
Quarenta anos depois, e se Allende está longe, Mujica e o governo do Uruguai estão bem próximos. Para derrotar os herdeiros ideológicos de Pinochet (se dúvidas tiverem vejam como o guru Alberto Gonçalves nem sequer disfarça muito) não conheço outro caminho.
A última fotografia de Salvador Allende
Horacio Villalobos, Chile, 11 de Setembro de 1973. Explicação e desmistificação aqui.
A filha mais velha do fundador da Força Aérea do Chile foi ter com o seu pai
No Chile não acontecem apenas golpes de Estado ou assassinatos de Presidentes Democratas, como foi essa única vez do Presidente Allende. Essa vez que, os que apoiaram a iniciativa, estavam, de imediato, imensamente arrependidos. Como a nossa família toda. No Chile acontecem também iniciativas. O Chile não tinha aviação. Era preciso criar uma Força Aérea. Vários Gerais e Capitães estavam interessados e solicitavam ao Presidente da República desses anos, Comandante em Chefe das Forças Armadas do Chile, comprar aviões.
Chile e a escola pública
Desta vez são os estudantes chilenos que parecem apontar o caminho e dia 28 há mais gente para se juntar ao protesto.
E ninguém está a falar ou exigir vantagens pessoais ou profissionais, ninguém exige nada de individual. Apenas a Escola Pública.
de Não há assim tantas diferenças entre o que eles exigem e aquilo que deveriam ser as nossas lutas. Vamos seguir com mais atenção a inspiração chilena.
As ditaduras de A a Z
Quando numa casa onde ainda há pouco se defendeu uma intervenção dos coronéis caso a Syriza ganhasse as últimas eleições gregas se tenta argumentar com a contabilidade de vítimas das ditaduras que por alma e graça do divino espírito santo se atribuem à esquerda (incluindo como de costume o Cambodja), entramos na incapacidade argumentiva mais básica.
Primeiro porque se o assunto é comigo, era bom que encontrassem uma linha onde tenha defendido qualquer um dos carniceiros citados ou um regime seu aparentado. E segundo porque as ditaduras não são uma operação contabilística quantitativa e se o fossem conviria utilizar percentagens, ou acabamos a meter o China dentro da Chile, e se calhar não cabe, de resto não há números fiáveis para nenhuma ditadura, nem a Alemanha hitleriana contabilizou as suas vítimas. Um morto chega perfeitamente para enumerar criminosos, a morte é irreversível independentemente das convicções religiosas de cada um e uma ditadura é sempre um modo insuportável de se viver, excepto para os opressores. Basta ter experimentado a portuguesa para dar por isso. [Read more…]
As Heroínas do Chile
Pintura a óelo de Bejamin Subercaseaux. Dança Chilena: La resfalosa (palavra popular) ou resbalosa dicionário da Real Academia dela Lengua Española) Doña Javiera Carrera (aristocrata criolla: filha de espanhóis, nascida no Chile), com os seus irmãos, lutou pela independência do Chile)
Durante a Primeira Grande Guerra da Europa as mulheres começaram a aparecer nos campos de batalha, como enfermeiras. A britânica Florence Nightingale, solicitou licença ao seu Governo para levar um grupo de aguerridas mulheres para curar os feridos no campo de combate da Crimeia. [Read more…]
as minhas memórias – saber ensinar revisitado
Lembro-me bem o primeiro dia que proferi uma aula na universidade. Devo confessar que, bem oculto trás uma aparente calma, eu tremia de ansiedade. Tinha eu dezassete anos, acabava de cursar com proveito, o primeiro ano de Direito e Ciências Sociais na Pontifícia Universidade Católica de Valparaíso.
Ainda Hortênsia Bussi Soto de Allende
4 de Novembro de 1970, assume o seu cargo o Presidente Salvador Allende, com Tencha, a Primeira-dama
…dedico o texto ao meu irmão mais novo, o Engenheiro Florestal e Agrónomo, que hoje está de aniversário, amante de História como ciência, licenciatura que também cursara com proveito, Presidente das Juventudes comunistas do Chile, antes, hoje em dia Conselheiro do PCCH…
A primeira Parte deste texto foi enviada ao sítio que corresponde. Reescrevo este outro, sobre os mesmos factos, para demonstrar, comparando textos diferentes, sobre factos semelhantes, como a História se engana nos factos.
A imagem que escolhi é do dia 4 de Novembro de 1970, data da tomada de posse do cargo de Presidente da República do Chile, do médico socialista Salvador Allende, como a mulher que sempre o acompanhou ao longe da sua vida, nomeadamente durante as campanhas políticas da sua vida, desde Deputado a Senador e nas quatro corridas para a presidência da República. Foi a Tencha, alcunha dada pelo povo a hoje Primeira-dama, que o fez triunfar e ser eleito para o cargo. Fez, como era habitual desde os seus vinte anos ela, com vinte e quatro anos ele, quem o ajudara a governar, uma compincha amante do seu marido até o delírio, e vice-versa. As adversidades de governar, eram saradas pela sua mulher, a sua eterna embaixatriz em todos os sítios necessários, dentro e fora do Chile, arrecadando popularidade e apoio humano e económico, que permitiram esses quase três anos de Presidência. O acompanhou até no dia do seu forçado suicídio, sem poder estar com ele na morte, por que essa única ditadura chilena, de uma República libertada a sangue e fogo em 1810-1818, não o permitira. [Read more…]
Hortênsia Bussi Soto de Allende: Uma sentida homenagem
Tencha, porta de casa, aos 80 e vários anos, com a sua elegância habitual. Faleceu aos 95 anos.
Hortênsia Bussi Soto de Allende nasceu a 22 de Julho de 1914, e faleceu em Junho 18, 2009. Formou-se na Universidade do Chile, em Santiago do Chile em História e Geografia. Para pagar os seus estudos, trabalhou como Bibliotecária do Gabinete Nacional de Estadísticas.
Conheceu um jovem estudante de medicina, Salvador Allende Gossens, filho de outro Médico, amigo da nossa família em Viña del Mar, cidade balnear da Província de Valparaiso. Mal conheceu ao jovem aspirante a médico da sua mesma Universidade, foi fulminada pelo encontro: amor à primeira vista.
Aniversário do nascimento de Salvador Allende. A Tencha o chora
A conheci como Primeira-dama da República do Chile. Sempre bem penteada, bem vestida, magra, sorridente, amável e serena. Falava de forma cadenciada, com o seu sorriso sempre alegre, sem gargalhadas: uma Senhora. O seu marido, que era um pituco (betinho em Português Europeu), gostava de vê-la bem vestida [Read more…]
A hegemonia dos europeus
++
…para o alentejano que mora na Covilhã, esse amigo…
Tive o prazer, enquanto um técnico do PC medic colaborava comigo no eterno problema das imagens, que é o meu castigo, de continuar a conversa e dizer que ele e a sua pessoa companheira, nada sabiam da Nação Mapuche do Chile e da Argentina. Como de outros povos fora da Europa.
De facto, e ainda ser eu próprio europeu por genealogia, nascido no Chile por casualidade, fiquei surpreendido. Mas não tanto. [Read more…]
O 18 de Agosto ou o 18 de Setembro
Para mi Weñe Javier Max Raúl Isley
Bem sabemos que no 18 de Setembro de 1810 o Reino do Chile ganhou a sua Independência da coroa da Espanha, como tenho explicado nos meus ensaios de Julho e Agosto deste ano. São 201 anos de autonomia, com um breve período de ditadura de 18 anos, que é melhor não lembrar.
Provado suicídio do Presidente Salvador Allende
Morávamos na 6ª Carlton Terrace, em frente a Holyrood Palace, a casa da Rainha Mary Stuart, mais tarde da Monarquia Britânica. Tinha, entre 200, ganho o terceiro lugar para acabar os meus estudos de pós graduação em Antropologia e Ciências da Educação. Éramos a minha mulher, a nossa única filha Paula, hoje psicanalista, e, por parto, os nossos amigos argentinos, a família Gaudio, Ricardo e Sida e o seu filho Santiago. [Read more…]
O 11 de setembro que mudou o mundo
No dia 11 de setembro de 1973 um golpe militar chefiado por A. Pinochet derrubou o governo do Chile presidido por Salvador Allende, eleito socialista que governava recuperando a unidade dos primeiros governos de Frente Popular. Foi para a esquerda um acontecimento que fecundou na altura discussões eternas sobre via eleitoral e via revolucionária, já para não falar da denúncia da mãozinha do Kissinger, sua CIA e governo dos States. A nostalgia ainda hoje é essa.
Para o Portugal que poucos meses depois iniciou um Processo em Curso que a bem dizer nunca foi Revolucionário, o massacre da esquerda chilena (30 000 mortos, segundo a Amnistia Internacional, fora campos de concentração e tortura) pairava nas constantes ameaças de pinochetazo, abortadas num 11 de março precoce e desaparecidas com um 25 de novembro versão português suave.
Isto mudou o mundo?
aparentemente não, o mundo não é o Chile. O aparentemente serve para a versão politiqueira que os media e algumas ciências de ocasião vão fazendo. Mas mudou, e muito.
Em 1958 a Pontificia Universidad Católica de Chile tinha estabelecido um acordo com a Universidade de Chicago através do qual vários dos seus alunos foram aprender com Milton Friedman aquilo que hoje chamamos de neo-liberalismo. Augusto Pinochet abriu-lhes a porta para governarem, assumindo o que ficou conhecido pela experiência dos Garotos de Chicago, feliz tradução na Wikipédia para Chicago Boys.
Sob uma repressão brutal e 20% de desempregados a mais torcionária das ditaduras sul-americana do fim do século passado, construiu isto: [Read more…]
11 de setembro, qual dos dois?
Sim, há dois: o de 1973 que marca a primeira catástrofe neo-liberal construída sobre o assassinato de 30 000 chilenos, e o de 2001 que agora parece ter o monopólio da data.
Dos Once de Septiembre en una vida explora ideas y sentimientos de ex presos políticos y exiliados chilenos de la dictadura de Pinochet que ahora viven en San Francisco, California. Ellos analizan las tragedias del 11 de septiembre de 1973 en Chile y del 11 de Septiembre del 2001 en Estados Unidos y la intervención del gobierno estadounidense en ambos hechos.
Crianças, os senhores do mundo esmagam os fracos?
…meditação de docente perante discente…no começo do ano escolar… a uma pequena que nunca foi a escola antes deste dia
É com uma certa tristeza que vos digo isto. É com stress e melancolia. É a lamentar não poder ser poderoso perante vós. É a pensar que é bem possível que eu seja um senhor do mundo em frente dos pequeninos. É a reparar que, por vezes, a vida nos [Read more…]
As heroínas do Chile: Javiera Carrera
Javiera Carrera aos seus 19 anos, pintura al óelo de Bejamin Subercaseaux
Foi apenas na Primeira Grande Guerra de Europa, a data em que as mulheres começaram a aparecer nos campos de batalha O seu papel era de enfermeiras. A britânica Florence Nightingale, solicitou licença ao seu Governo para levar um grupo de aguerridas mulheres para curar feridos no campo de combate na guerra de Crimea. Florence Nightingale (Florença, 12 de Maio de 1820 — Londres, 13 de Agosto de 1910) foi uma enfermeira britânica que ficou famosa por ser pioneira no tratamento a feridos de guerra, durante a Guerra da Criméia. Ficou conhecida na história pelo apelido de “A dama da lâmpada“, pelo facto de servir-se deste instrumento para auxiliar na iluminação ao auxiliar os feridos durante a noite. Sua contribuição na Enfermagem, sendo pioneira na utilização do Modelo biomédico, baseando-se na medicina praticada pelos médicos. Também contribuiu no campo da Estatística, sendo pioneira na utilização de métodos de representação visual de informações, como por exemplo gráfico sectorial (habitualmente conhecido como gráfico do tipo “pizza”) criado inicialmente por William Playfair. [Read more…]
os heróis da independência do Chile
Chile Jura a Independência a 12 de Fevereiro de 1818 Óleo de Subercaseaux
Escrevia um dia destes sobre as cantineiras ou companheiras, que acompanham os soldados à guerra, lutam como os seus colegas de armas e recebem um estipêndio do exército pelo qual lutam, neste caso o do Chile. Escrevia também sobre as Damas da Aristocracia que lutavam pela causa da Pátria, como Paula Jaraquemada e Javiera Carrera, as mais conhecidas, salientadas e honradas por serem da aristocracia. [Read more…]
heróis chilenos. el roto chileno
Composto em 1839, música de José Zapiola Cortés e letra de Ramón Rengifo Cárdenas, foi considerado até a segunda metade do século XX, praticamente um segundo hino nacional no Chile, pela sua popularidade.
Heroínas chilenas, heróis chilenos, são a temática que tenho tratado nestes dias. Mencionei um herói, de quem raramente como tal, excepto nos romances ou em histórias da vida real, nos livros de História, ou entre os proprietários de haciendas: o inquilino. O dicionário de la Real Academia de la Lengua Española, DRAE, fornece três definições: Persona que ha tomado una casa o parte de ella en alquiler para habitarla; Arrendatário, comummente de finca urbana; No Chile: Pessoa a viver numa finca rústica, recebe habitação e um troço de terra a ser trabalhado pela sua família, para vender o produto na féria, con la obligación de trabajar en el mismo campo en beneficio del propietario. [Read more…]
Prova do suicídio de Salvador Allende – Heróis do Chile

Sua Excelência Salvador Allende e a Primeira-dama Hortênsia Soto Bussi de Allende, no dia de começar o seu mandato, 4 de Outubro de 1970
A notícia recebida hoje de madrugada, deixou-me como alma em pena. É verdade que morei poucos anos no Chile, mas tive essa alegria de conhecer ao persistente candidato à Presidência do Chile, o médico político Salvador Allende. Aliás, o conheci em circunstâncias especiais: não lhe era permitido entrar na nossa terra, terra de agricultura e de indústria, com imenso operariado que, sem poder falar porque a esquerda era perseguida no Chile, até a volta a democracia em 1990. Mal soube a notícia, esse mando do proprietário a polícia, nada falei em casa, fui de imediato aos Carabineros (Guarda Civil) e mandei abrir as portas, acusando a esses guardas de atropelar a Soberania da República por não deixar entrar em propriedade privada, a um Senador da República. Os guardas não sabiam o que fazer, mandei, porém, que se encerrassem na sua caserna e dizer que nunca nada tinham visto. Filho de patrão, obedeceram. Abri as portas, pedi desculpas ao Senador, quem ripostou que estava habituado. Calei, o agarrei do braço e fomos de casa em casa dos 300 operários, apresentei ao Senador, fiz um discurso sobre uma cadeira. Toda de esquerda, saiu de imediato a rua, asilados no meu patronato. Foi o melhor discurso que lhe ouvi na minha vida: reivindicações, a terra é para quem a trabalha, as indústrias também, incremento de ordenado e de segurança social, liberdade de expressão, que era a falha do Chile. Passei uma tarde em grande. Despedi-me dele às portas da indústria, ficaram certos os operários que deste assunto nunca mais se falaria, apoiada a minha palavra pela do Senador. Anos mais tarde, comigo já na Grã-Bretanha, fui investigar o que era uma República com um Presidente marxista. A pedida de Fidel Castro de organizar, por ser um país católico militante, organizamos o movimento Cristãos para o Socialismo. Já Presidente, a Sua Excelência agradeceu e nunca falou contra nenhuma confissão, como nunca o tinha feito antes: o povo era protestante e católico, mas os seus votos o fariam Presidente para ele ter a oportunidade de fazer-nos a todos iguais. Os romanos, os Bispos, queriam nós enviar ao inferno. Nem curto nem preguiçoso, convoquei os Bispos e usei a sua teoria de que o Espírito Santo habitava em todos nós, citando o Apocalipses de João e a teoria gregoriana do Século VI em frente. Impressionados, calaram, sabia menos que nós. [Read more…]
O nosso pobre saber agricola

a rosa da paz
Nos tempos que correm apenas podemos pensar sobre
O NOSSO POBRE SABER AGRÍCOLA
O título do ensaio não é ironia, é uma lembrança de uma questão colocada a minha filha mais velha, nos dias dos seus cinco anos. Vínhamos da Grã-Bretanha, por causa de saber se o socialismo materialista histórico votado em sufrágio universal, tinha ou não sucesso. Bem sabemos hoje que assim não foi. Mas, tornemos aos anos 70-73 e a questão colocada a Paula; filha, de onde nascem as alfaces? A sua resposta foi simples; dos cestos do mercado, sítio certo das compras da sua mãe, quem se acompanhava com ela, ainda não habituada a estar de volta ao País do Frio ou Chili em língua Quechua. Especialmente ao sítio solicitado por mim, ao nosso Reitor da Pontifícia Universidade Católica do Chile; la sede de Talca, porque era denominada a cidade o rim da aristocracia chilena. Era da Província do Maule, espaço geográfico onde se encontravam os maiores latifúndios do país. O objectivo do Presidente era a reforma agrária e entregar a terra a quem a trabalhava e não apenas ser da propriedade de uma família que estava sempre em Santiago, por serem profissionais e por causa do estudo dos filhos. A
as minhas memórias-7-o código civil de Bello

escrito pelo venezuelano Andrés Bello, feito chileno por graça
Desde o sítio em que escrevo é-me impossível usar o texto completo do Código Civil do Chile. Felizmente, a Internet disponibiliza excertos possibilitando, assim, a sua consulta e comentários. No entanto, esta maravilhosa tecnologia, recentemente criada, guarda o texto completo da autoria de Andrés Bello e, paralelamente, a modificação introduzida, no ano de 2001, sobre filiação. O Código de Bello, como é conhecido, foi tão completo, que somente de verificaram, posteriormente, mudanças quanto à filiação e às heranças. Há quem diga que o Código foi retirado do de Napoleão, outro texto perfeito que, como o chileno, soube organizar a vida civil, desde a interacção social até às transacções comerciais, como os contratos, acordos ou convenções para a execução de algo sob determinadas condições.
A filiação, precisava de uma ordenação dos descendentes por causa, especialmente, das heranças, que o código refere como designação dos pais de alguém, define, até onde eu lembro pelos meus estudos e graduação em Ciências do Direito e Ciências Sociais, quem é descendente de quem e qual o direito à herança dos bens, definidos dentro do articulado do código, como referi no ensaio 6 das minhas memórias – escrevo a partir das minhas lembranças, com o apoio dos artigos necessários para apoiar uma hipótese ou um facto. [Read more…]
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