Rita Matias: “Há direitos que os homens têm que eu não quero”
E que direitos serão esses, Ritinha?
O lobby dos machões
É a terceira vez em dois dias que sou «atacada» pela revelação deste estudo. Embora não seja uma radical feminista, defendo a igualdade de género se não em tudo, pelo menos em muitas áreas. E a área doméstica é uma delas. Se se quer liberdade e mente aberta na cama, há que fomentar no dia-a-dia. Um lar é-o de todos e para todos. Se estiver arrumado e limpo está-o para todos. Se há comida na mesa, há-a para todos. [Read more…]
O lugar da mulher é ao fogão
“Não há mulheres na política chinesa porque o seu lugar é ao fogão“. Este título chama a atenção a qualquer mulher.
“Quanto mais se sobe na hierarquia política chinesa, mais a presença das mulheres se torna rara. No Comité Central do partido apenas 6% dos membros são mulheres; no Bureau político, um órgão de 25 elementos, há apenas uma mulher; o Comité Permanente (o mais poderoso na hierarquia) nunca integrou uma mulher.”
Mas Mao Tsetung disse que elas são “metade do céu”!!!!!
O nosso lugar já não é ao fogão. Nunca foi. Embora eu escreva muitos posts com o computador sobre o micro-ondas!!
Chá das divorciadas
“There’s always free cheddar in a mousetrap, baby” – Tom Waits
Se acreditam na felicidade conjugal vêm cá um dia e isso passa-vos num instante. Quando quiserem, é melhor não terem pressa, a gente deve acreditar nas coisas enquanto pode. A esta hora chegam as ex-mulheres dos jogadores de futebol, entretanto trocadas por uma modelo de pernas compridas e 15 anos a menos, as empresárias que saem do escritório ao início da tarde para uma reunião e já não regressam, as reformadas, as amantes. Olham de alto a baixo umas para as outras mas por hábito, já sem espírito competitivo. Folheiam revistas para arranjar ideias para o próximo corte de cabelo ou para a próxima cor de verniz – “olha, esta é gira, tenho um vestido desta cor”.
A esta hora, com o sol em declínio a pousar-lhes no tom acobreado do cabelo, as unhas cor-de-rosa e a blusa de renda negra, tanto podem ser contabilistas como donas de um bordel. Mas o que impressiona, de verdade, é a descrença nos homens. [Read more…]
as felonias dos homens

a felonia dos homens, conforme a sua mulher
Contente, feliz e alegre, sorrindo como se fosse primavera, não houvesse frio, chuva, nem febres e gripes, procuro a flor mais exótica que encontro, como a de Oscar Wilde, o homem do cravo verde. Por não ser Wilde, avanço e passa a ser uma rosa verde que, com todo o amor, entrego e ofereço a essa alegre mulher que me seduz. Escrevo-lhe uma carta de amor e paixão, de amor profundo, cuidado e fiel. Resposta: vós, homens sois insuportáveis, querem tudo de nós e nada nos oferecem em troca. Excepto enganos e infelicidades. Quem me dera ser homem para tomar a minha relança!
Schubert:Impromptu in G flat major D899 No.3
O que António Pedro Vasconcelos diz que sabe sobre as mulheres
A revista de domingo do Público inclui todas as semanas um texto que parte, ao que se explica, de uma conversa, com a jornalista Ana Sousa Dias, e que pretende dar resposta à questão “O que eu sei sobre os homens/ as mulheres”.
Nesta última semana, o convidado era o cineasta António Pedro Vasconcelos (APV) e o excerto da conversa colocado em destaque dizia:
“Não estou a ver uma mulher a ler Montaigne, um dos meus autores de cabeceira”.
Ora, esta afirmação, só por si, já me pareceu motivo mais que suficiente para ler o que APV diz que sabe sobre as mulheres. O taxativo, ainda que circunstancial, “não estou a ver” deixa pouca margem para que alguma criatura do sexo feminino mais afoita se abalance a qualquer um dos volumes dos “Ensaios”.
Seria esta afirmação reveladora de um profundo conhecimento das mulheres ou de um despudorado machismo? Já não era possível voltar a página e ignorar o que o APV sabe sobre as mulheres. [Read more…]
Teoria dos bolsos
Desengane-se quem pensa que vou falar de corrupção. É já assunto muito “varado”.
Vou falar acerca dos bolsos na indumentária masculina, e em como isso reflecte as nossas diferenças para com o sexo oposto.
Aos homens, os bolsos servem para compensar a ausência de espaço que as carteiras proporcionam às mulheres.
As mulheres possuem um saco mágico onde conseguem ter tudo quanto faz falta (e o que não faz). Mas nós somos obrigados a espalhar a tralha pela nossa roupa: porta-moedas, chaves do carro e de casa, tabaco, isqueiro, óculos, carteira, telemóvel, caneta (por vezes em parelha com um daqueles pequenos pentes de plástico oferta de hotel), documentos, agenda, livro de cheques, lenço, etc.
Ora, em média um casaco tem cerca de 7 bolsos: três exteriores e quatro interiores. Se somarmos três bolsos (no mínimo) das calças, passamos a ter 10 bolsos. Se o fato for de colete, acrescente-se mais 2, e temos 11 bolsos. Mas deixemos os coletes, e fiquemos pelo fato mais usual de 10 bolsos. São 10 esconderijos em que nos habituamos a espalhar, ao longo das vestes, a palamenta com que vivemos diariamente.
Um visão radiográfica, faria de nós expositores andantes.
Mas além de nos habituarmos, faz parte da nossa mentalidade masculina: a partir do momento em que algo está guardado para nós está arrumado, finito, missão cumprida. Para as mulheres, não: as coisas têm de estar guardadas e arrumadas. Se para os homens estar guardado e arrumado são a mesmíssima coisa, para as mulheres são duas realidades distintas. Daí que o homem aprecie mais um armário e as mulheres uma vitrina.
Sossega-me, no entanto, que a evolução da espécie será na direcção do homem deixar de precisar de esconderijos: nos filmes de ficção científica as roupas não têm bolsos, pois tudo está concentrado num aparelho que fica preso à cintura ou aperta no pulso, e que além de ter a nossa identidade, telefone, televisão e computador, também dispara raios-laser.
Suícidas sem experiência…
…é por isso que morrem, se tivessem experiência safavam-se. Quem tambem morre por falta de experiência são as vítimas dos atentados. Quem não morre mesmo são os experientes, que cheios de patriotismo e de braço dado com os deuses, vão mandando para a morte , um após outro, inocentes e inexperientes!
Os Muçulmanos são mandados para a morte ao abrigo das delícias do paraíso, os Americanos caminham para a morte à espera de uma renda vitalícia.
A única maneira de sair disto é, aos primeiros , mostrar-lhes que não há deus nenhum que exija o seu sangue e, aos segundos, que não há conforto nenhum que mereça o seu sacrifício. E, de um lado e outro, acabarem com os “vendedores de promessas”.
Sempre que eu abordava o meu pai no sentido de fugir à tropa e à guerra, o meu pai chorava, como se fugir para França equivalesse a perder-me…
Um dia, com uma grave depressão, ainda na tropa, consultei um médico civil que me ouviu calmamente e me disse serenamente : “tenho três filhos que estão em Paris, eu próprio os levei lá. Filho meu não veste fardas nem vai para guerras.”
Só a cultura faz homens livres!
Podia viver sem mulheres? Podia, mas não era a mesma coisa
Pergunta a Carla Romualdo se os homens podem viver sem mulheres.
Pois claro que podem. No meu caso pessoal, podia perfeitamente. Não era a mesma coisa, mas podia. Já vivi dois anos fora e desenrasquei-me perfeitamente.
Já sem a minha mulher, acho que não podia viver. Ou melhor, podia, mas facilmente me perderia no louco mundo do sexo e do álcool. Está ali a base, a base que me protege de mim próprio. Acredito que não sou o único.
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