Algumas semanas depois do último escândalo que abalou o mundo do ciclismo (a utilização do chamado “doping mecânico” por parte de alguns ciclistas, questão que foi levantada há alguns anos por causa de uma perfomance duvidosa do suiço Cancellara numa prova de contra-relógio há uns anos atrás que levou a UCI a um controlo mais apertado das bicicletas utilizadas por alguns dos ciclistas das várias modalidades cujas competições organiza), a UCI depara-se agora com um novo problema: a falta de segurança em alguns provas.
A luta de Oleg Tinkoff por melhores condições de segurança começou no ano passado quando na Vuelta, Peter Sagan e o ciclista português Sérgio Paulinho foram obrigados a desistir da prova por culpa de dois acidentes causados por condutores de motorizadas da TVE (responsáveis pela transmissão televisiva) e por uma mota de apoio da prova espanhola, actualmente organizada pela ASO, a mesma empresa que organiza o polémico Dakar (prova que também não tem sido abonada pelo zelo adequado ao nível de segurança nas últimas edições) e a Volta à França em bicicleta. As duas desistências (Paulinho teve que ser soturado com 17 pontos numa perna) levaram o patrão da equipa Tinkoff, o excêntrico Oleg Tinkoff a ameaçar a retirada da equipa da prova a meio desta e posteriormente a pedir à UCI que revesse algumas das regras de segurança vigentes nas provas que tutela e organiza. A falta de respostas da UCI às pretensões da equipa levou o multimilionário russo a perder a paciência e a anunciar que a partir do final desta temporada deixará de patrocinar a equipa. [Read more…]
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