Sim: “Pela IL, o ex-líder João Cotrim Figueiredo considerou a moção do Chega como ‘um bocado infantil’”.
Adeus acima de tudo

do Insónias em Carvão.
A postura e a destreza de um estadista vêem-se, também, na hora da derrota. É natural que quem nunca se soube comportar na vitória, quem maltratou tudo e todos os que a ele se opuseram democraticamente, não tenha sequer a humildade de vir assumir a derrota.
Pior: não falar ao povo que governou nos últimos anos, é cuspir na cara dos eleitores que nele votaram, eleitores esses que foram, desde o início, a verdadeira milícia que mantinha este ser asqueroso e ignorante no poder. É cuspir na cara daqueles que se venderam por ele. É cuspir na cara do Brasil.
Mas era expectável. Quem andou quatro anos a cagar no povo brasileiro, acaba o serviço e cospe-lhe em cima. É quase a cereja no topo desse bolo. E, conhecendo Bolsonaro, nem o cu limpou no fim.
Viva a democracia! Viva o Brasil! Viva o povo brasileiro!
Quem se presta a fazer todo o tipo de figura, acaba a fazer figura de parvo

Fotografia: EPA/JOEDSON ALVES
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, acompanhou o Presidente da República do Brasil, o proto-fascista Jair Bolsonaro, nas comemorações dos duzentos anos da independência do Brasil.
Aquilo que, para Marcelo, era apenas um acto de diplomacia (que Marcelo, e bem, diz manter “com democracias” e com “ditaduras”), para Bolsonaro foi, como era esperado, uma acção de propaganda eleitoral, num momento em que se aproximam as eleições presidenciais brasileiras e em que as sondagens apontam, cada vez mais, uma vitória de Lula da Silva, re-candidato a presidente, pelo Partido dos Trabalhadores.
Depois da figura a que se prestou, estando presente numa comemoração nacionalista de exaltação do sentimento divisionário que se sente no Brasil, numa época cada vez mais marcada pela ascensão e queda dos populistas de extrema-direita, Marcelo Rebelo de Sousa disse “não se sentir desconfortável”. Primeiro, porque, diz, não viu o que a bandeira do Brasil que lhe puseram à frente tinha inscrita no lugar da “Ordem e Progresso”. Segundo, porque, diz, o Presidente da República “desloca-se diplomaticamente e mantém relações diplomáticas com chefes de Estado de democracias e de ditaduras”. Terceiro… [Read more…]
Tortilha de direita
O CHEGA quer governar o país, mas depois não sabe a diferença entre o 25 de Novembro de ‘75 e o de ‘76 e ainda equipara a data dos reaccionários ao 25 de Abril.
A Iniciativa Liberal quer governar o país, mas depois diz que em 1949 Portugal pertencia ao “mundo livre” e ainda troca a bandeira da Polónia pela da Indonésia.
Direita muito torta, esta.

Fotografia: jornal Expresso
Comentários Recentes