O “I” de incompetência do IAVE

A situação não é nova, na verdade é recorrente, todos os anos havendo situações problemáticas com os exames.

Desta vez, o que se passou foi o IAVE, três dias depois da realização do exame Matemática A, ter definido que, numa questão com items em alternativa, quem respondesse aos dois items teria a resposta dada como certa desde que a resposta de um deles estivesse correcta. Isto, apesar de o enunciado dizer explicitamente que o aluno só deveria responder a um dos itens.

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Os exames

Eu sei que tem havido fogos, mas que se saiba, o Ministério da Educação não andou a fazer de bombeiro. 

Quando é que é anulado o exame de português, no qual alguns alunos ficaram em vantagem devido a uma fuga de informação? 

E que tal o IAVE, sempre o IAVE, deixar de fazer de sonso quanto ao erro na correcção proposta para o exame de matemática?

Num governo de reversões, era bom deixar de repetir tiques de anteriores governos. 

Ratos de laboratório

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O que mais choca no relatório não é a assunção dos erros, é perceber a descontração com que se fizeram experiências com as vidas pessoas, como se decidiu verificar como uma comunidade reagiria a um plano revolucionário nunca testado, como se decidiu friamente perceber se nós aguentávamos, como nos trataram como meras cobaias ao serviço de uns senhores que nunca tinham testado uma fórmula e que encontraram os ratinhos certos: obedientes, submissos e a sentir-se culpados (alguém os tratou de convencer) porque tinham feito muitas maldades, plasmas, viagens, carros fantásticos e por aí fora.

O artigo completo do Pedro Marques Lopes, Desculpem qualquer coisinha, recomenda-se e está disponível no DN. Aficionados da austeridade cega devem consultar o seu médico antes de iniciar a leitura.

Foto via Huffington Post

Acordo pornográfico?

Nem o JN escapa.

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Os telhados de vidro ortográfico do Blasfémias

Espero, por estes dias, escrever mais demoradamente sobre a divulgação dos erros ortográficos cometidos por alguns professores que realizaram a chamada prova de avaliação de conhecimentos e de capacidades (PACC).

O inestimável Vítor Cunha já veio regurgitar a sua opinião. Ainda e sempre intoxicado por um cocktail em que estão misturados anticomunismo primário, ódio à administração pública e ignorância atrevida, é natural que seja incapaz de raciocinar ou de sentir empatia. Só isso explica que cometa a deselegância de chamar “proto-candidatos” a cidadãos com habilitação para dar aulas.

Não quero transformar esta questão dos erros ortográficos da PACC numa espécie de “quem diz é quem é”, mas, ainda assim, apetece-me relembrar o texto em que José Manuel Fernandes utilizou o particípio “fazido”.

O próprio Vítor Cunha, curiosamente, recorre ao neologismo “protocandidato” impondo-lhe um hífen contrário às regras, como poderia descobrir em qualquer prontuário.

Homem português chega por engano a primeiro-ministro

Mulher belga conduz por erro até à Croácia

Passos Coelho está cada vez mais próximo do PS

Seguro diz que Passos não aprende com erros

Continuam as trapalhadas, ilegalidades e imbecilidades nos concursos de professores

Admito, caro leitor, que começa a ser um exagero esta coisa dos concursos de Professores. Mas é tão estranho o momento, que só os dedos nas teclas permitem alguma paz.

No dia 31 o Ministério colocou uns milhares de professores. Sabemos agora que cerca de 1500 estão mal colocados! Há escolas com professores a dobrar, docentes colocados em escolas a centenas de quilómetros da que seria a sua justa colocação e até há um professor aposentado colocado em Braga.

Há de tudo, como na farmácia.

Para ajudar à festa, o MEC resolveu obrigar algumas escolas a desenvolverem um concurso interno (ofertas de escola) para os lugares ainda em falta – a confusão estalou, cresceu e agora chegou a indicação do MEC: tudo suspenso até ordens em contrário.

Já não chegava a vergonha que foi o tratamento aos docentes dos quadros durante o verão.

Já não era suficiente os mais de quarenta mil desempregados.

Ainda era preciso isto!

O que diria o comentador Nuno Crato no Plano Inclinado?

 

Ofertas de Escola estão suspensas?

Nos concursos de Professores, são tantos os erros e as confusões que o MEC acaba de enviar para as escolas uma informação dando nota da suspensão das ofertas de escola. Mais informações em breve.

Erros nossos, má gestão, poder ardente

Amado Camões e os erros socialistas

Amado assume que governo cometeu erros num comício do PS

Sempre a crise

Que me lembre, neste país sempre se viveu com crise.
Fosse crise económica, crise financeira, crise na Justiça, crise na Saúde, crise na Educação, crise na Agricultura, crise nas Pescas, crise de valores, etc.
Não deve ter havido Governo em que não se falasse de algum tipo de crise.
A mais badalada, no entanto, foi sempre a clássica crise política, sempre de olhos postos na preciosa estabilidade política com que tudo se faz e que sem a qual nada se consegue.
Hoje vivemos mais uma dessas crises políticas, bradando-se pela mudança de Governo.
Acontece que mudar por mudar é o que se tem feito há anos e o resultado está à vista: o nosso país chegou ao ponto que chegou por causa de erros que se acumulam e se repetem, de Governo para Governo.
O problema deste país não é tão só este Governo de agora ou José Sócrates. O problema é a sucessiva repetição de erros por Governos diversos, seja por acção seja por omissão. [Read more…]

Pensamentos XV e XVI

XV

Em vez de subires a subida, desceres a descida, avançares para a frente, recuares para trás, não te mexas.

Dar erros é cansativo.


XVI

Se és inimigo dos teus inimigos, mantém-nos junto a ti.

Alguém como tu é a pior coisa que podes dar-lhes.


Conheça o primeiro Caderno de Pensamentos do Sr. Anacleto da Cruz.

A tragédia do Afeganistão

Por isso tenhamos sempre presente o que o Prof. Dietrich Dörner nos transmite no seu livro

“The Logic Of Failure: Recognizing And Avoiding Error In Complex Situations”, onde nos fala

de “todos os pequenos, cómodos e tão humanos erros de pensamento pelos quais, no melhor

dos casos, só paga um e, no pior, todo o globo”.

Abaixo uma referência a um exemplo típico de um daqueles “erros de pensamento” pelo qual

pagaram mais que uma pessoa – foram 13.000, só do lado inglês.

E quantos serão desta vez?

Rolf Dahmer

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