Cavaco Silva, Pedro Marques Lopes e Duarte Marques entram num bar…

…e tiram à sorte a ver quem vai carregar Rui Rio para casa. Pese embora Marques Lopes esteja coberto de razão.

Futebol, o verdadeiro dono disto tudo: o caso Pedro Adão e Silva

Futebol. Um conjunto de instituições de exagerado poder, com tentáculos na política local e nacional, há décadas a viver acima das suas possibilidades e em situação permanente de falência técnica, em particular as suas elites, a quem tudo é permitido, seja corrupção, sejam fraudes fiscais, sejam os mais variados abusos de poder, seja o que for. Vale tudo e está tudo bem.

Até no interior do Parlamento se faz o poder futebolístico representar, através dos poucos fóruns onde o unanimismo reina, que são as associações de deputados-adeptos dos principais clubes, onde podemos encontrar um deputado do CDS a brindar com outro do PCP, e que, não raras vezes, até recebem os seus presidentes e outros dirigentes para almoçar ou jantar.

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A pocilga do caciquismo e as directas do PSD

Pedro Marques Lopes assina um artigo de opinião no DN, Quotas, caciques e eleições internas, que no mínimo merece a reflexão daqueles que se preocupam com a saúde da nossa democracia. O fenómeno do caciquismo, e em particular dos pagamentos em massa de cotas, que antecedem actos eleitorais internos nos partidos do costume, representam uma subversão dos processos democráticos, que devia corar de vergonha todos aqueles que recorrem a estes procedimentos, se tivessem vergonha na cara, que não têm. Nas palavras de Pedro Marques Lopes: [Read more…]

Pedro Marques Lopes explica

o mais recente tiro no pé do PSD.

Ratos de laboratório

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O que mais choca no relatório não é a assunção dos erros, é perceber a descontração com que se fizeram experiências com as vidas pessoas, como se decidiu verificar como uma comunidade reagiria a um plano revolucionário nunca testado, como se decidiu friamente perceber se nós aguentávamos, como nos trataram como meras cobaias ao serviço de uns senhores que nunca tinham testado uma fórmula e que encontraram os ratinhos certos: obedientes, submissos e a sentir-se culpados (alguém os tratou de convencer) porque tinham feito muitas maldades, plasmas, viagens, carros fantásticos e por aí fora.

O artigo completo do Pedro Marques Lopes, Desculpem qualquer coisinha, recomenda-se e está disponível no DN. Aficionados da austeridade cega devem consultar o seu médico antes de iniciar a leitura.

Foto via Huffington Post

Radicalismos de esquerda

Alguém ficará surpreendido se não forem atingidos os limites ao défice e à dívida propostos no Programa de Estabilidade (PE), nesta semana apresentado? Claro que não. E poderá a oposição reclamar pelo não cumprimento desses objetivos? Poder pode, mas cairá no ridículo. O anterior governo não cumpriu nenhum dos objetivos de dívida e défice a que se propôs, apesar de acreditar piamente nas políticas prosseguidas.

(…)

Chega a ser insultuoso ouvir o constante repetir que foram feitas reformas estruturais no último ciclo governativo. Mas afinal o que mudou na nossa economia ou no desenho do nosso Estado? Rigorosamente nada. Nada foi alterado no sistema produtivo, nada foi feito para alterar os nossos bloqueios económicos endémicos (produtividade, escassez de capital), nada foi feito para qualificar a mão-de-obra, nada se fez para que muitos dos nossos empresários deixem de ser os responsáveis pela baixa produtividade, a nossa justiça continua lenta, o nosso sistema financeiro tornou-se um problema ainda maior, a nova legislação das rendas saldou-se num enorme flop e, claro, não houve a mais pequena intenção de mexer no Estado – a não ser que aquela vergonha que Paulo Portas apresentou fosse para levar a sério.

Quartel-general em Abrantes, por Pedro Marques Lopes@DN.

Um governo, uma maioria, 3 embustes

Passos Portas

No programa Eixo do Mal (SIC Notícias) do passado Sábado, Pedro Marques Lopes sintetizou aqueles que considera serem os 3 grandes embustes do governo Passos/Portas. Poderiam ser muitos mais argumentará o caro leitor. E argumenta muito bem. Mas esta selecção ilustra na quase perfeição aquilo que foi a governação PSD/CDS-PP. Senão vejamos:

Embuste nº 1: A devolução da Sobretaxa

Na verdade, são dois embustes num só:

  1. Não há nem nunca houve sequer intenção de devolver o que quer que fosse. Devolução aconteceria se nos fossem efectivamente devolvidos os valores cobrados pela máquina fiscal deste o início da vigência deste imposto extraordinário. A utilização da palavra “devolução” mais não foi do que um dos inúmeros truques semânticos orquestrados pela máquina de comunicação do PSD/CDS-PP para enganar os portugueses e obter o seu voto.
  2. O conto para crianças da devolução da sobretaxa é, desde o início, um esquema eleitoralista concebido para aldrabar os portugueses, um clássico desta pandilha que remonta a 2011, quando Pedro Passos Coelho garantiu aos portugueses não aumentar impostos ou não vender património do Estado “como quem vende os anéis para ir buscar dinheiro”, e que se repetiu em 2015 quando, já na recta final da campanha, fontes do governo asseguravam uma devolução de 35% da sobretaxa do IRS. Passadas poucas semanas do acto eleitoral, todas as previsões apontam para uma devolução na casa dos 0%. Surpresa? Nada disso, quem não engoliu a propaganda eleitoral do governo já sabia onde isto ia parar. Ou achará o caro leitor que alguém como Luís Marques Mendes roía a corda da forma como o fez no Domingo passado?

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Pedro Marques Lopes trucida o cherne no DN

Durão Barroso saiu mal de Portugal e deixou a União Europeia ainda pior. É um político que entra sempre pela porta grande e sai sempre por uma muito pequena. O seu mandato só não fica para a história como um terrível fracasso porque nem para a história fica.

tudólogos

Acabei de ouvir Marques Mendes a falar sobre o jogo da selecção “a defesa esteve bem. não sofremos golos. acho que o meio-campo já esteve mais expedito…” – mudei imediatamente de canal para o amigável da Espanha contra essa grande potência futebolística que é El Salvador. Não quis pura e simplesmente ouvir o resto. O que é que este tipo percebe de bola? – interroguei-me. Já não bastava ter que gramar de vez em quando com a doença falsa(mente) braguísta (alfacinha) de Marcelo Rebelo de Sousa a meio dos seus tiros (e beijinhos; quando lhe interessa Belém) ao governo? Ou com a doença benfiquista de Pedro Adão e Silva, a meio das loucas epifanias radiofónicas com o portista do falso tripeiro nunca saído de Lisboa Pedro Marques Lopes na TSF? [Read more…]

A Puta da Semântica

Desculpem, Esquerdóides, mas estou cansado dos vossos anúncios do fim do mundo e da vossa boca cheia de mortos: «o Governo está morto»; «o Presidente matou a esperança». Ide matar o caralho! Maldita semântica. De repente, os vossos comentadores descobrem que vão nus. Após a surpresa pelo discurso presidencial do dez de Julho, vêm os cromos Adão e Silva e os insuportáveis Pedro Marques Lopes, sempre os mesmos, sempre a mesma merda, encher de cínico e sonso ou de falsete e risonha histeria os ecrãs das TV, mostrando um desprezo pelas instituições lá, onde o Supremo Corrupto mereceu mesuras e deferência. Contra os ventos e marés da actual popularidade maravilhosa do Partido Socialista, o Presidente da República ousa não convocar eleições?! Toda a socialistice e a esquerdice dão tau-tau ao Presidente. Chamam-lhe Múmia, Estarola, Esfinge. O Presidente tem inimigos. Sócrates é inimigo mortal e mortífero do Presidente. O Presidente tenta sacudir a maledicência dos socratistas com a vingança de um aperto no torno de um dilema: respaldar ou não o caminho sob o Memorando até, pelo menos, Junho de 2014. [Read more…]

Já Sabem Onde Podem Enfiar o Manifesto

Está na moda a impunidade feliz. Ex-políticos vivem regalados depois de anos de Roubo, mas um Roubo naturalmente destinado à impunidade dos deuses. A impunidade das preciosas e douradas mãos de suas excelências intocáveis, os políticos, comparados connosco, a ralé que bem pode perder o 13.º e o 14.º e imputar a perda não à gestão danosa dos Governos de Saque Socratista, mas ao manso Passos. E no entanto, a impunidade vai toda para os políticos das licenciaturas instantâneas, os políticos do poder de aprovar o tal outlet em zona protegida de flamingos e o poder de aprová-lo à última da hora pantanosa, certamente sem luvas no processo. [Read more…]

Pedro Marques Lopes adora o cheiro a bastonada de manhã

Salvo erro, no último “Eixo do Mal”, com argumentos razoáveis, mesmo para quem possa discordar, Pedro Marques Lopes começou por criticar o acampamento do Rossio, considerando que se trata de ocupação da via pública e acrescentou que se tivesse sido um grupo de ciganos a fazer o mesmo já teria sido expulso. A dada altura, a meia voz, gemendo, deixou escapar o desejo de uma carga policial que limpasse a praça. Se fosse espanhol, estaria decerto a defender o bombardeamento de Madrid.

Face ao argumento da carga, não se percebe por que razão perdeu tempo a usar os dois primeiros. Muito provavelmente, Pedro Marques Lopes votou no PSD na esperança de que tudo o que seja reivindicação possa ter como resposta o bastão, esse símbolo fálico. Se ele mandasse, punha essa esquerdalhada toda no sítio, punha o mal nos eixos. Será que é ele a mandar? [Read more…]

Pedro Marques Lopes, a «isenção» da TSF e o «amigo Joaquim»


«Bloco Central» é um programa de actualidade política da TSF cujo nome diz tudo. De um lado, Pedro Adão e Silva representa o PS. Do outro, Pedro Marques Lopes representa o PSD.
Pedro Adão e Silva foi dirigente nacional do PS e autor da moção de José Sócrates no último Congresso. Pedro Marques Lopes não é nem nunca foi nada no PSD. Pedro Adão e Silva defende com todas as forças o PS e o primeiro-ministro e está sempre a atacar o PSD. Pedro Marques Lopes ataca com todas as forças o PSD e Manuela Ferreira Leite e não raras vezes defende o primeiro-ministro.
É assim a isenção da TSF. Claro que ninguém foi dizer a Pedro Marques Lopes o que ele devia dizer. E ninguém foi dizer a o director da TSF Paulo Baldaia para contratar Pedro Marques Lopes para um programa deste género. Não é preciso. Lembram-se da história do cãozinho amestrado? Pois, o «amigo Joaquim» não precisa de dar ordens. Todos sabem, a cada momento, o que hão-de fazer.