Quem está a mentir?

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Fonte não identificada do novo governo terá admitido, segundo o Diário de Notícias, que

os novos governantes tomaram posse na quinta-feira passada, rumaram depois aos respetivos gabinetes – e repararam que do ponto de vista do OE 2016 o trabalho produzido na anterior administração foi zero – mesmo aquele trabalho orçamental que não tem nada que ver com opções políticas de fundo.

Confrontado com esta informação, o ex-secretário de Estado do Orçamento Hélder Reis veio desmentir a acusação

Todo o trabalho preparatório foi feito. A Direção-Geral do Orçamento tem toda a informação sobre os plafonds de despesa definidos em abril por ministério, bem como as perspetivas de investimento.

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Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990: perigo iminente

Sim, iminente e não *eminente. Exactamente, acontece. Hoje, no sítio do costume.

dre 1 dezembro de 2015

O incêndio que tarda

Histeria

Existe um número significativo de portugueses para quem ler jornais se resume à leitura dos títulos. Nada contra, cada um sabe de si e de como usar o tempo livre que tem. Acontece, porém, que muitos destes leitores de títulos, quando na presença de um título polémico, tendem a correr para as redes sociais e a publicar a notícia na sua totalidade, levando por vezes a situações embaraçosas ou a incitamentos paranóicos ao pânico e à histeria. [Read more…]

Os cães ladram e a caravana passa

PSD e CDS avançam com moção de rejeição ao governo de Costa” [Expresso]

Tiques e decisões: a propósito da prova final de quarto ano

critériosComecemos por algumas declarações de interesses: estou contente por ver Passos e Portas despedidos, estou muito contente por ver Cavaco com cara de quem teve uma paragem de digestão, estou satisfeitíssimo por ver Nuno Crato apeado e não estou contente por ver regressar ao governo gente sinistra como Santos Silva, membro da clique socrática que se dedicou a demolir a Educação. O meu coração de esquerda deseja, ainda assim, que se possa compensar o mais possível os desmandos de quatro anos de pressão sobre os mais fracos e sobre a administração pública, quatro anos da mais absoluta cobardia política, quatro anos em que uma maioria absoluta pisou demasiado e demasiados cidadãos, em nome de valores desumanos.

No que respeita à Educação, o meu coração de esquerda, no entanto, acaba, muitas vezes, por  sangrar. Na verdade, e graças a eventuais boas intenções (que, como se sabe, enchem o Inferno), há tiques de esquerda que levam a que se tomem decisões com base em reacções ideológicas e não numa reflexão aprofundada e abrangente. Foi o que aconteceu com a revogação das provas finais de quarto ano, medida que parece basear-se mais numa reacção alérgica às parecenças entre esta prova e os exames do tempo da outra senhora. [Read more…]

Onde estavas tu, Duarte Marques?

exame

Duarte Marques assina hoje um texto no Expresso sobre o fim dos exames no 4º ano de escolaridade, decidido pela actual maioria parlamentar através do normal exercício das suas funções, acusando-a de radicalismo e “revanchismo caviar”. Sobre o tema, relativamente ao qual não me sinto devidamente informado, não me alongarei. Não posso, contudo, deixar de referir o exemplo finlandês, considerado um dos melhores sistemas de educação do mundo, onde exames só mesmo no final do secundário e, no entanto, os resultados falam por si. [Read more…]

Francisco e a funcionária que recusava casamentos gay

Os fundamentalistas atribuem-se a si próprios uma liberdade de juízo e de acção que negam aos outros.
Antes do mais, um pouco da história, para quem a desconhece, embora não tenha encontrado uma versão que me fornecesse todos os dados a que gostaria de ter acedido.
Kim Davis, funcionária-chefe de uma repartição de registos numa cidade do Kentucky, opositora do casamento entre pessoas do mesmo sexo, direito reconhecido em Junho passado pelo Supremo Tribunal dos EUA, recusava-se a cumprir a Lei (os pormenores variam consoante a fonte), invocando motivos religiosos (Kim pertence à Igreja Episcopal, mas antes da “conversão” divorciara-se três vezes). Defendia para si o direito à objecção de consciência, mas os Tribunais não lhe deram razão. O Supremo terá alegadamente dito que um funcionário não pode “declinar agir em conformidade com a Constituição dos Estados Unidos”.

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Obrigado