Vieira detido, Ventura contido

Quando são negros, ciganos, feministas, socialistas ou qualquer outro grupo de pessoas contra quem André Ventura e o Chega canalizam o seu ódio, todo e qualquer caso polémico ou de justiça, provado ou em investigação, é motivo para insultos, para gritos histéricos de “vergonha”, para as mais variadas acusações, regra geral sem fundamento, para as mais rocambolescas e estapafúrdias teorias da conspiração e até, como foi o caso da família Coxi, para chamar criminoso a quem não o é. Depois temos a detenção de Luís Filipe Vieira e o que ouvimos do homem que diz as verdades que os outros não têm coragem de dizer? Ouvimos:

A justiça tem que aturar de forma rápida, firme e transparente.

Nem um “vergonha”, nem uma indignação histérica, nem uma cena teatral com perdigotos pelo ar. Nada. Apenas um cachorrinho a fazer “beu beu”, tão baixinho que ninguém o ouve. Tão tímido que parece uma adolescente apaixonada na puberdade, perante o amor impossível com o barão do crime. Tão cobarde que se torna impossível não constatar o facto provado: Ventura é uma fraude e a sua agenda resume-me à imposição de uma sociedade autoritária. Acabar com o sistema e a corrupção? Nada disso. Ventura quer é o seu monopólio. E só não vê isto quem não quer. Ou quem quer o mesmo que ele.

Francisco Seixas da Costa é um javardo


Francisco Seixas da Costa até nem parecia ser um mau embaixador. Mas é – sejamos claros! – um javardo. Deixemo-nos de eufemismos. E os políticos que se revêem no seu estilo são isso mesmo – uns javardos.
Para além de javardo, é cobarde. Atira a pedra e esconde a mão. Não gostou que lhe respondessem à letra no Twitter, vai daí fez-se de calimero (como se os primeiros insultos não tivessem partido dele) e a seguir bloqueou a sua conta.
Para além de javardo, não sabe escrever. Revêem-se escreve-se com dois e. Com um e, fica revêm-se – se não sabe o que significa, pergunte ao seu colega Jorge Ritto.
Quando penso em Francisco Seixas da Costa, penso num dos coveiros da Linha do Tua. A mando de Sócrates e de Mexia, prestou junto do ICOMOS um trabalho essencial para a construção da barragem e para a destruição de uma das mais belas linhas férreas do mundo. Espero que tenha sido recompensado em conformidade.
Entretanto, muito atento ao fenómeno futebolístico, ficamos a saber por si que os adeptos do FC Porto são javardos e que todos os sportinguistas apoiantes de Bruno de Carvalho também o são. De fora da sanha javarda de Francisco Seixas da Costa fica Luís Filipe Vieira. Pelos vistos, o discurso por ele proferido na Assembleia Geral do Benfica há pouco tempo – «Não comprámos o filho da puta de um resultado», «Jorge Mendes não tem um caralho de um jogador, caralho» ou «Isso é merda» – não é suficiente para ser apelidado de javardo.
Pois é, senhor embaixador, o respeitinho é muito bonito.

A detenção de Bruno de Carvalho é a vergonha da Justiça portuguesa

Não vou aqui discutir os acontecimentos de Alcochete, porque não é isso que está em causa. Desde o início, pareceu-me que tinha sido o presidente do Sporting o mandante da invasão.
A questão é outra. A detenção de Bruno de Carvalho durante quatro dias prova mais uma vez que, em Portugal, os poderosos nunca têm problemas com a Justiça. Nem sequer são importunados. Se o forem, é só depois de perderem o poder. Foi assim com Vale e Azevedo ou com José Sócrates. Foi assim com Ricardo Salgado. Foi assim com Bruno de Carvalho.
Alguém acredita que, se José Sócrates continuasse como primeiro-ministro, algo teria acontecido? Ou se o BES não tivesse caído? Ou se Vale e Azevedo e Bruno de Carvalho continuassem a ser presidentes do Benfica e do Sporting?
Alguém acredita que, se Jorge Nuno Pinto da Costa já não fosse presidente do FC Porto na altura do Apito Dourado, as provas e as escutas recolhidas não teriam servido para incriminar – em vez de, devidamente validadas e consideradas, como realmente foram, terem servido para inocentar?
Alguém acredita que Luís Filipe Vieira, que se dá ao luxo de nem sequer responder à Justiça, alegando crises de amnésia e fugindo para o estrangeiro, só não está preso há meses, nem sequer foi ainda constituído arguido, porque é presidente do Benfica? Alguém acredita que algum dia vai sê-lo?
Em Portugal, a Justiça não é cega e tem dois pesos e duas medidas. Tal como a generalidade dos governantes, é fraca com os poderosos e forte com os fracos. Num país corrupto, muito pior do que a Itália, a Justiça portuguesa é uma vergonha.

Da podridão do futebol

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Quero começar por dizer que sou portista desde pequenino, que apoio os atletas do meu clube incondicionalmente e que tenho um grande orgulho por aquilo que o meu clube representa como um dos bastiões da luta contra o centralismo putrefacto que corrói este país. Tal não significa que seja cego ao ponto de negar o óbvio: que dirigentes do meu FC Porto incorreram em práticas condenáveis no passado e que não pagaram por isso, porque a justiça portuguesa ainda não tem a força suficiente para lidar com os poderosos, sejam eles dirigentes de futebol, políticos, banqueiros ou empresários. [Read more…]

Luís Filipe Vieira e Rui Rangel constituídos arguidos

LFV

Fotografia: Pedro Cunha@Público

A manhã de hoje fica marcada pelas buscas da Polícia Judiciária à casa e gabinete do juiz desembargador Rui Rangel, antigo candidato à presidência do SL Benfica, bem como à casa de Luís Filipe Vieira e às instalações da Benfica SAD. Ambos foram constituídos arguidos, estando em causa “suspeitas de crimes de recebimento indevido de vantagem, ou eventualmente de corrupção, de branqueamento de capitais, tráfico de influência e de fraude fiscal“, e foram também detidas cinco pessoas, no âmbito desta operação conjunta da PJ e do Ministério Público. [Read more…]

Os bilhetes de Centeno, o IMI dos Vieiras e o Correio da Manhã

Fotografia: Pedro Rocha@O Jogo

Aparentemente, Mário Centeno fez aquilo que a esmagadora maioria dos deputados, secretários de Estado, ministros e outros altos oficiais da República que gostam de ir à bola fazem constantemente: pediu bilhetes para um jogo de futebol. A forma moralista como tal facto foi abordado por alguma imprensa deixou-me a pensar se quem escreveu aquelas coisas vê futebol. Porque se vê, estará com certeza familiarizado com as imagens dos camarotes presidenciais dos três grandes, onde é frequente a presença de figuras do topo da pirâmide do poder. Qual é mesmo a novidade?

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Ficava-lhe bem dar o exemplo, Marquês Pereira Coutinho

Andava eu a ler sobre calotes ao BES, hoje Novo Banco, a propósito desta interessante posta do Ricardo. Vou por ali abaixo, Luís Filipe Vieira, José de Mello, Joe Berardo, Vasco Pereira Coutinho…Vasco Pereira Coutinho? O nome diz-me qualquer coisa, mas acho que existem vários e são todos bem-sucedidos. Qual será este?  [Read more…]

Os incendiários mandam no quartel dos bombeiros

O futebol, goste-se ou não, é um fenómeno social com um peso desmesurado na vida da tribo. É importante, claro, ir educando os elementos da tribo no sentido de darem menos importância ao futebol e, sobretudo, às respectivas ramificações, como sejam os inúmeros programas de aparente debate em que cada lance, repetido dezenas de vezes, é considerado gravíssimo ou inócuo, conforme a cor do comentador.

Na verdade, verdadinha, sobre futebol pouco ou nada se diz. Em teoria, é um desporto praticado por duas equipas de onze; na prática, os únicos agentes desta modalidade são os árbitros. Como se isso não bastasse, os adversários passaram, de facto, a ser inimigos, com reflexos que vão desde insultos até mortes, numa confirmação de que somos homo mas sapiens não e muito menos sapiens sapiens.

Neste fim-de-semana, depois de um intenso Sporting-Benfica, Luís Filipe Vieira veio acrescentar uma mangueirada de gasolina a um incêndio que lavra imparável, sem extinção à vista. Segundo o que percebi, Bruno de Carvalho convidou o presidente do Benfica para assistirem juntos ao clássico, na tribuna do Estádio de Alvalade. Por uma vez, parece-me que o presidente do Sporting teve um gesto nobre, que, de tão raro, faz pensar na atitude do pobre diante de uma esmola demasiado grande. Aceitar-se-ia, portanto, que Luís Filipe Vieira, depois de ter sido mandado “bardamerda” em conjunto com todos os que não são sportinguistas, entre outros mimos, tenha recusado o convite. [Read more…]

E só agora é que se lembram?

O Benfica voltou a atacar contra o Sporting nas instâncias desportivas. Os encarnados alegam agora numa participação à Liga que Bruno de Carvalho e Octávio Machado cometeram 4 infracções cada um, lesando a honra do antigo presidente do Conselho de Arbitragem Vítor Pereira em 3 ocasiões e a do árbitro Luís Ferreira noutra ocasião. Falamos portanto de eventuais infracções que já ocorreram na temporada passada.

Desta direcção do Benfica podemos esperar duas coisas: [Read more…]

O manto protector

Exactamente: protector. Porque protector [pɾutɛˈtoɾ] ≠ protetor [pɾutɨˈtoɾ]. Aliás, a própria RTP percebe esta diferença. Efectivamente, se Luís Filipe Vieira pronuncia [ˌmɐ̃tu pɾutɛˈtoɾ], logo, “manto protector”. De facto, “manto protetor” [ˌmɐ̃tu pɾutɨˈtoɾ] não funciona em português europeu.

Are you following this, America?

manto protector

Vieira não negociava abaixo dos 20 milhões

Mas Garay acabou por sair por 6M, dos quais apenas 2,4M ficam na Luz. Saldos?

provocação barata de um sportinguista

Vieira afirma que ainda falta construir um lar para os antigos jogadores do Benfica – interrogo-me se o Estádio da Luz já não o foi para tantas centenas que por lá passaram em vida activa…

mentiras que passam por verdades

“o canal do Benfica tem 30 milhões de receitas” – Luis Filipe Vieira à RTP.

Piromania futebolística

vieiraComeço pela tese: gostar de futebol e apreciar actos de desportivismo ou de grandeza constituem actividades quase incompatíveis.

Na minha qualidade de benfiquista, assisti com a emoção que se impunha ao jogo de ontem, um jogo suficientemente emotivo para que a melhor equipa pudesse ter perdido e a melhor equipa, ontem, foi a do Benfica. O Sporting, enredado numa estranha depressão, não consegue ser um todo, numa prova de que jogar com a cabeça é tão ou mais importante do que usar bem os pés. [Read more…]

Nós não ganhamos, vós ganhais, eles ganham…

«Luís Filipe Vieira acrescenta que a partir de agora o verbo ganhar vai ser cada vez mais conjugado no Benfica.»
Vai, em todos os tempos e nas formas afirmativa e negativa.
Nós ganhávamos, nós ganhámos, nós ganharemos, que nós ganhemos, se nós ganharmos…

Ele é que começou

O vídeo em que Carlos Lisboa aparece a dirigir gestos obscenos ao público portista mostra-nos uma das maiores figuras do desporto português numa atitude indigna e incendiária. Não me admiraria que justificasse a sua atitude com insultos e provocações vindas do público. [Read more…]

Um ladrão não deixa de ser ladrão porque em Portugal a justiça é lenta

Como a memória funciona por associação de ideias, anda muito boa gente a recordar-se  esta semana de dois fenómenos conhecidos: em Portugal a justiça é muito lenta e com figuras públicas endinheiradas prescreve, então no cada vez mais abafado caso BPN ela até parece uma equipa treinado pelo Jesus a partir da Páscoa; sabendo-se também como presidentes do Benfica são inimputáveis até passarem a  ex-presidentes.

Ora vejamos:

Na manhã de 30 de Março deste ano [2010], elementos da Polícia Judiciária e do Departamento Central de Investigação e Acção Penal fizeram buscas a duas casas do presidente do SL Benfica (uma situada em Oeiras, outra em Corroios) assim como à sede do grupo Inland/Promovalor, avança a revista Sábado. [Read more…]

Pinto da Costa não é do Porto

O Fernando Moreira de Sá, grande portista, rejubila, compreensivelmente, com a vitória – justíssima – do Porto sobre o Benfica, querendo transformar essa mesma vitória numa manifestação de superioridade moral, uma lição a um benfica que, na sua opinião, só pode ser escrito com minúscula inicial.

Não faço parte dos que atribuem as vitórias do Futebol Clube do Porto a jogadas de bastidores, mesmo acreditando que há gente de todas as cores a praticá-las, o que tem como efeito mais ou menos cómico acabarem por não ter o resultado pretendido, por se anularem umas às outras. Entretanto, nos últimos trinta anos, como diz o Fernando – e bem – “São onze contra onze e no fim ganha o Porto.”

Já a superioridade moral e a bofetada de luva branca afiguram-se-me mais invisíveis. É certo que Villas-Boas consegue, na maior parte das vezes, ter um discurso mais elevado do que a maioria dos frequentadores da praça futebolística, mas, tirando isso, a verdade é que, de uma maneira geral, em termos de ética, respeito e desportivismo, o nome dos clubes só pode ser escrito com letra minúscula, sobretudo quando temos ocasião de ouvir Luís Filipe Vieira ou Pinto da Costa.

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Homenagem ao SL Benfica

O SL Benfica é o maior clube português. Para além de ser, embora com uma curta distância, aquele que detém mais títulos no futebol (entre os quais se incluem os 29 títulos de Campeão Nacional contra os 24 do FC do Porto – não 32 contra 25, como a imprensa gosta de dizer), é também o que tem mais adeptos espalhados por todo o país. Graças, sobretudo, aos espantosos anos dourados de Eusébio e Companhia durante os anos 60 e 70.
Desde miúdo, aprendi a ver no SL Benfica o rival maior do meu FC do Porto. O meu clube, quando comecei a gostar de futebol, tinha apenas 5 títulos de Campeão Nacional – o último tinha sido conquistado 11 anos antes de eu nascer.
A partir de finais dos anos 70, com Pedroto e Pinto da Costa ao leme, tudo mudou. O FC do Porto começou a ganhar títulos e a rivalizar com o SL Benfica. A chegada à Final da Taça das Taças em 1984 e a vitória na Final da Taça dos Campeões Europeus em 1987, no Prater, foi o culminar desse processo e, no fundo, significou a passagem de testemunho em termos de hegemonia do futebol português.
Habituei-me a ver no Benfica um adversário digno e merecedor do maior respeito. Desejando que perdesse sempre nas provas nacionais, claro, mas nunca deixando de reconhecer o seu valor. Com Luis Filipe Vieira, numa linha que já vem desde Vale e Azevedo, percebi que, afinal, há um benfiquinha capaz de imitar o pior de um portinho que, infelzimente, também existe. Percebi que uma certa gente do Benfica entende desde há algum tempo que a melhor forma de combater o FC do Porto é imitar os discursos, as atitudes e os métodos de Pinto da Costa. [Read more…]

Vale Azevedo II?

É que o fundador de determinado grupo de alegado sucesso, não passa dum caloteiro penhorado e dum gerente tão fantástico que chegou até a ser destituído do cargo numa das empresas por onde passou (demitido e posto fora à força, leram bem).

Ler no Cinema da Febre, as penhoras de Luís Filipe Vieira, o Kadhafi  dos Pneus. De qualquer forma amanhã sai n’A Bola e é capa do Record.

A fumaça do Benfica

Contam-me que nos anos quentes do pós-25 de Abril, com Pinheiro de Azevedo a liderar o Governo, quando confrontado com manifestações de rua, o almirante reagiu, perante todos, que era “só fumaça”. Não era.

Mas foi destas desventuras que me lembrei nestes últimos dias perante a estratégia de ‘indignação’ do Benfica. Perante uma infeliz actuação do árbitro Olegário Benquerença, o comando geral encarnado saiu à rua. Com inflamadas declarações de Luís Filipe Vieira, primeiro, e uma reunião dos órgãos sociais que, foi anunciado, iria abordar a situação do futebol do clube, depois.

Do encontro, afinal, não saiu só um novo episódio de revolta com as arbitragens, sempre criticadas quando prejudicam, nunca criticadas quando favorecem. Do encontro saiu algo mais. Que os adeptos não devem acompanhar a equipa nos jogos fora, que vão equacionar a presença na Taça da Liga e que a direcção deve parar as negociações de prolongamento das transmissões televisivas. Uiii. Foi aqui que a porca torceu o rabo.

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Podia ser pior

Continua hoje a 4ª jornada, com o encontro no Dragão entre as duas equipas que, tudo o leva a crer, vão disputar o título.

Entretanto uma pequena observação: dado que Portimonense e Rio Ave se cruzam nesta jornada, é matematicamente impossível que ela termine com o Benfica em último lugar, ou seja: ainda podia ser pior. Já para a semana que vem a matemática será outra, mas haja tranquilidade, o empresário L. F. Vieira já puxou as orelhas ao chefe da arbitragem.

Não há nada como um regresso à normalidade.

Bloguismo de investigação: o caso Roberto explicado aos jornalistas

A estória de Roberto, o jogador mais amado (pelos adversários) e odiado (pelos adeptos) vista pelo seu lado oculto, sem psicologia do desporto e afins:

Roberto, o guarda-redes

Esta época, (…)  aparece vindo do nada, a intenção de compra por parte do Benfica, do guarda-redes Roberto Jiménez, que dispensado do Atlético de Madrid, defendera muito bem as cores do Saragoça, evitando o Clube de descer novamente à 2ª divisão Espanhola.

Tão agradecidos estavam os adeptos do Saragoça que (…) sabendo que, o Atlético de Madrid no ano anterior, tinha accionado a cláusula de recompra do atleta ao Recreativo por 1,25M€. Para tal, sabendo do interesse do Benfica através das notícias veiculadas nos jornais, (…) ofereceram 2M€ pela compra do Roberto. Tristes e macambúzios, os dirigentes do Saragoça informaram os adeptos, que uma elevada proposta feita pelo Benfica deitava por terra as chances dele voltar.

Surpreendidos eles, surpreendido o guarda-redes
… e mais ainda surpreendidos os adeptos do Sport Lisboa e Benfica ficaram, quando foi declarado à CMVM o valor do negócio.

O novo estádio do Atlético de Madrid

Em 12 de Dezembro de 2008, o Alcaide de Madrid, Ruiz-Gallardón e o Presidente do Atlético, Enrique Cerezo, apertaram as mãos no negócio em que por 195M€ pagos pelo Atlético de Madrid, o La Peineta iria ser convertido num Estádio de futebol com capacidade para 73.000 lugares. (…)

Na área de 31.000m2 do Estádio Vicente Caldéron será construída uma zona verde, denominado Parque Atlético de Madrid, e, no terreno com 61.521m2 onde existe agora a fábrica de cerveja Mahou, será edificado um parque residencial de qualidade superior com 175.000m2. Os benefícios desta operação, irão ser revertidos entre a Mahou (dois terços) e o Atlético de Madrid (um terço).

O ganha-pão de Luís Filipe Vieira

Luís Filipe Vieira entrou para o negócio da construção imobiliária, antes de ser Dirigente do Benfica.

Vem dividindo o tempo entre as suas empresas de Construção, com negócios em vários Países do Mundo, razão pela qual, por exemplo, mandou para Angola, o seu «Vice no Benfica» o Sr. Mário Dias, para dinamizar o crescimento das suas empresas nas áreas da construção, seja desportiva no caso da Can2010, seja residencial na cidade de Luanda.

Ler tudo muito bem explicadinho no Eterno Benfica: O lado opaco onde cheguei através de um remate do maradona.  Fica o negócio tão claro como uma canjinha. De frango.

Luís Filipe Vieira: Um homem providencial

Conhecem aqueles homens mobilizadores, capazes de elevar a moral e provocar o orgulho de um país? Daqueles capazes de tomar decisões difíceis? Pois Luís Filipe Vieira não é um deles. Não eleva a moral de ninguém e não provoca qualquer orgulho.
Acredito que mesmo os adeptos do Benfica, apesar dos dois títulos em oito anos de liderança, não devem sentir grande orgulho no seu presidente.

O líder da agremiação veio agora anunciar que, apesar dos 225 milhões de euros de dívidas, números dele, “este é o momento chave do clube” e que por isso pretende “investir mais”. “Se tivermos que nos endividar mais, vamos endividar-nos mais”, anunciou com a pompa e a circunstância de quem deseja mesmo gastar (ele chama ‘investir’) mais dinheiro no futebol, essa indústria cada vez mais longe da realidade do mundo.

É destes homens que Portugal precisa. Homens que não hesitam em dar o passo em frente quando o abismo está apenas a meio passo. Homens capazes de acelerar mesmo com o muro à frente. É desta gente, capaz de exemplos dignificantes, que temos necessidade para afundarmos ainda mais.

Não é o único? Pois não, infelizmente estamos inundados de criaturas com espírito de kamikaze.

Luis Filipe Vieira aprende línguas…

Tendo em vista os areópagos internacionais em que terá de usar a palavra, após a excelente vitória do Benfica nas várias frentes em que se bate, o Presidente, inscreveu-se em vários cursos de línguas.

Começa logo de manhã no ” Instituto  Camões”…