As Ambulâncias pagam portagem?

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Aparentemente já pagam.

Mas convém não esquecer que “estão isentos do pagamento de taxas de portagem os veículos (…) protecção civil, de bombeiros ,ambulâncias e outros veículos de emergência a estes equiparáveis, quando devidamente identificados; (letra da lei)

“Também temos de partilhar as más noticias:
A nossa Ambulância de Socorro, ABSC01, (ISENTA DE PORTAGENS PELA LEGISLAÇÃO) em 2013 utilizou 5 vezes a A23, para um valor de portagens equivalente a 31,95€, cobram-nos agora em cobrança coerciva via AT 1289.15€, infelizmente já tivemos de pagar.
Na passagem pelos pórticos, foto abaixo é perfeitamente identificável a passagem de uma ambulância.
Mas infelizmente há mais, ao confrontarmos a PORTVIAS, fomos brindados com uma lista de portagens desde 2011, que inclui ambulâncias, veículos de combate a incêndios, etc, no valor total de 2 802,94€, antes de entrar em cobrança coerciva, em cobrança coerciva pode chegar hipoteticamente a mais de 69 000€.
PEDIMOS AJUDA, ESPEREMOS QUE A RAZÃO VENHA PARA O NOSSO LADO. Pagar, para prestar socorro, parece bizarro, …mas para já aconteceu e desejamos que pare por aqui.” in Bombeiros Voluntários de Ponte de Sor.

Da série ai aguenta, aguenta (20)

Governo prevê mais portagens nas ExScut e autoestradas

Insultos ao primeiro-ministro

Passos Coelho foi, ontem, vaiado, quando se dirigia à praia, o que poderá ser considerado escandaloso, compreensível ou desejável, conforme a perspectiva. Por falar em perspectiva, é interessante ler, a propósito desse acontecimento, o Jornal de Notícias, o Correio da Manhã e uma nota no facebook de Paulo Ribeiro, um cidadão que teve direito a apreensão temporária do telemóvel, com apagamento de ficheiros e ameaças de prisão por parte de um membro da segurança do primeiro-ministro.

Terapia do riso

Eu, meretriz

Com a má vontade que me caracteriza, recusei-me a considerar como reformas estruturais as acções do actual governo, ao retirar poder de compra e direitos aos trabalhadores portugueses. Talvez, afinal, estivesse enganado e tudo isso fizesse, final, parte de um plano para nos colocar ao nível de outros países.

Acreditando numa sociedade assente na solidariedade, na redistribuição equilibrada da riqueza e num Estado suficientemente forte para não se deixar apropriar pela corrupção legalizada e suficientemente sensato para não entravar a iniciativa privada, confirmo, afinal, que tenho andado a pagar impostos e a ser espoliado de parte do meu salário para pagar dívidas de autarquias e parcerias público-privadas.

O governo, com a cumplicidade de todas as outras instituições – incluindo um partido que se finge zangado em público, mas que se presta a um coito ininterrupto em privado –, arremeda orgulho pela obra (des)feita, contando, ainda, com o apoio de uma certa Alemanha cujos caninos hitlerianos parecem renascer.

Não cairei na deselegância de insultar a mais antiga profissão do mundo, afirmando que essa gente é uma cambada de filhos da puta. Puta sou eu, obrigado a dar o corpo ao manifesto e a sustentar uma chusma de proxenetas que ainda têm o atrevimento de me dizer que ando a viver acima das possibilidades. E enquanto o lenocínio continua impune, ainda temos de ler inteligentes a confundir desespero com empreendedorismo ou outros que, num país crescentemente subdesenvolvido, têm o desplante de considerar que existe um investimento excessivo em Educação.

O fim do IRS ou a síndrome do utilizador-pagador

Muitas pessoas e, até, alguns funcionários públicos, pagam os seus impostos, sobretudo porque não têm outra hipótese. Num país civilizado, esses impostos seriam escrupulosamente geridos pelas pessoas que, graças ao voto, foram escolhidas para decidir como se gasta o dinheiro que é de todos. É claro que uma expressão como “escrupulosamente geridos” deveria ser um pleonasmo; em Portugal, é uma piada, porque o advérbio implica honestidade e o adjectivo competência, palavras que não combinam com políticos.

Nos últimos anos, aos impostos que pagamos para termos – e ajudarmos a ter – acesso a uma série de serviços e de direitos juntaram-se pagamentos adicionais para termos acesso a esses mesmos serviços e direitos. É a síndrome do utilizador-pagador, o argumento usado para defender, por exemplo, que só deve pagar as SCUTs quem nelas circula, como se o melhoramento das estradas fosse uma questão que só interessasse aos que nelas circulam e não um problema da nação. Ainda a propósito das SCUTs, e como somos um país em que uma grande maioria dos cidadãos se caracteriza por uma enorme ingenuidade, continuamos sem perceber que, graças a contratos que beneficiam as concessionárias, as portagens não são suficientes para satisfazer os compromissos assinados, pelo que todos, utilizadores ou não, continuaremos a ser pagadores. [Read more…]

Manual de instruções para não cometer crimes banais

No blogue O Novo Egitanense explica-se muito bem explicadinho tudo o que não se deve fazer nas novas portagens electrónicas das ex-scuts e outras auto-estradas.

Da espingarda caçadeira ao laser de alta potência passando pela arma de paintball, é toda uma panóplia de artefactos cujo efeito é descrito com minúcia, desmobilizando o cidadão comum de se meter em alhadas.

Uma leitura que aconselho vivamente a quem anda com ideias sobre as novas portagens, e que seguido à letra evitará que os concessionários sintam saudades do velho portageiro agora desempregado.

Leitura vivamente recomendada, e que de forma alguma me recorda o que aconteceu na Grécia quando também começaram a brincar às portagens.

O que vale é que só houve aumento de preços na Saúde!

Depois de anos a pagar impostos e a fazer descontos que foram gastos, entre outras coisas, numa Exposição Mundial ou em estádios de futebol, é vergonhoso que, agora, se queira sujeitar muitos cidadãos ao pagamento acrescido de serviços para os quais foram obrigados a contribuir.

A propósito do aumento das taxas moderadoras, acompanhadas, ainda, pelo encarecimento dos preços das consultas, o Primeiro-Ministro tem o descaramento de dizer que estamos “muito longe de esgotar o plafond de crescimento dessas taxas moderadoras”, como se, nos últimos tempos, não tivesse havido cortes salariais, aumentos de impostos e novas cobranças que provocaram o empobrecimento da classe média, aquela acerca da qual o mesmo Passos Coelho disse que não poderia continuar a ser massacrada.

A destruição de pórticos não me merece elogios, mas não será de admirar que a revolta face a tanta injustiça venha a originar actos semelhantes.

Sem Tustos para o Utilizador

O utilizador do país, vulgo cidadão, é visto, na maior parte dos casos, como um mero contribuinte, isto é, como alguém cuja função é contribuir, alguém que deve pagar o que deve, a que se juntou uma outra obrigação: pagar o que não deve. Resultado: o utilizador não tem um tusto de seu.

Se o utilizador do país fosse visto como um trabalhador, um Américo Amorim, por exemplo, talvez tivesse direito também a receber, não só a contribuir. Porque o trabalhador, tradicionalmente, é visto como alguém que merece ser respeitado, alguém que está protegido da exploração, dos abusos.

Neste momento, o mercado de retalho alimentar está em contracção. Quer isto dizer que mensagem governamental de que é necessário cortar nas gorduras está a ser levada a sério pelos contribuintes?

As contas relativas às chamadas SCUTs levantam, também, algumas questões. Em primeiro lugar, estamos perante uma sigla sádica, a não ser que, agora, signifique “Sem Custos para o Trabalhador”. Depois, é sempre bom confirmar que o Estado pode aumentar os contributos dos contribuintes, aliviando-os de subsídios e outros excessos, mas nem pensar em renegociar os benefícios que os contratos garantem às concessionárias. Finalmente, vai ser engraçado descobrir que, com a introdução das portagens, o dinheiro que o Estado vai gastar com as SCUTs será o mesmo que já gastava, porque o utilizador, que não tem dinheiro para comer, dificilmente poderá pagar portagens ou combustíveis, a não ser que, por dever patriótico, comece a empurrar os carros em direcção aos pórticos.

Pare, pague e deixe-se roubar legalmente

Não ponho as mãos no fogo pela veracidade da notícia mas, com a rapaziada delirante que governa, já nada espanta.

Este governo herdou o imbróglio das portagens virtuais, aquela coisa coisa em que não se sabe bem quanto se paga, onde se paga e quando se paga, especialmente se se é galego, andaluz, francês ou checo e se tem o azar de circular por Portugal. Naquele momento da deriva socratista a imaginação não dava para mais e o melhor que podiam era sempre a pior solução possível. Chegado o passismo, ainda fresco e “bem intencionado”, em vez de corrigir o que obviamente está mal pensado e não funciona, resolveu acrescentar um toque intimidatório e fascistóide.

Agora o condutor pode ser parado e intimado a pagar imediatamente, com “custos administrativos crescidos”, expressão politicamente correcta para gamanço e compressão de direitos civis. Não ponho as mãos no fogo pela exatidão da notícia, repito, mas já vou pondo os dedos. É que a estupidez contagia e o respeito pelas pessoas há muito se perdeu.

Vaginas contra a crise

Penetrações pagam taxa a partir de 1 de Fevereiro

Face ao agravamento das condições económicas, e tendo em conta que as medidas aprovadas não serão suficientes para a recuperação das contas públicas, o governo decidiu que, a título definitivo, todas as penetrações vaginais a partir de 1 de Fevereiro serão taxadas, de modo a contribuir para a diminuição do défice. Para tal, serão implantadas em todas as vaginas portuguesas dispositivos que permitirão assinalar cada penetração, tornando-se, ainda, obrigatório colocar identificadores em todos os pénis dos portugueses maiores de idade, bem como em vibradores, garrafas, vassouras e na maior parte das frutas e legumes. [Read more…]

Os identificadores para as SCUT são desnecessários

Há condutores que ainda não receberam o identificador para as SCUT, pedido e pago em Outubro, o que não os tem impedido de usufruir das benesses previstas, uma vez que a matrícula já está registada no sistema. Este facto conduz à conclusão de que os referidos identificadores não são necessários, sendo, portanto, incompreensível o pagamento dos mesmos, quando um simples registo da matrícula teria sido suficiente.

Este facto constitui mais uma imoralidade, uma vez que os utentes foram obrigados a realizar uma despesa desnecessária, proporcionando ao Estado mais uma receita. Mais um momento de absurdo, e, eventualmente, de ilegalidade, a juntar aos disparates associados a outros tipos de pagamento e à injustiça de impor cobranças nestas estradas, como já se pôde verificar aqui.

Um Povo Assim Não Merece Misericórdia

As “Vendas de automóveis disparam 61,9 por cento em Dezembro” ao mesmo tempo que “petróleo atinge novo máximo e a gasolina já passa 1,50 euros” e, em simultâneo também acontece isto e se fazem longas bichas para comprar o chip para meter na orelha…
Um povo assim merece ser afogado na água choca das barragens.

SCUTS – entrevistas de alunos de Escola de Matosinhos

1. É a favor do pagamento das SCUT nas auto-estradas da Costa de Prata, Grande Porto e Norte Litoral?

Seria a favor se cumulativamente: [Read more…]

Scuts: para inglês não ver

Saltava à vista de todos menos deste senhor. Agora que um cidadão inglês viu o que era suposto não ver, talvez não fosse mau aconselhar Paulo Campos a uma consulta de oftalmologia. Isso e um curso intensivo para aprender a governar, apesar de ser difícil que venha a ter Novas Oportunidades de poder ser eleito.

Acontece muito a quem não quer ver, mesmo quando o problema tem muitos quilómetros de comprimento e várias faixas para cada lado.

Ainda falta muito para os responsáveis pelas portagens na ex-SCUTs se demitirem?

É que não é só a questão do pagamento, do preço absurdo, da atitute discriminátria. É também o mais estúpido sistema de portagens do mundo. Se conheço todos os sistemas para dizer isto? Não, nem preciso. Este é, com certeza, o mais parvo de todos. E até surge como mais ignóbil que os bloqueios de rua feitos por ladrões a exigirem taxas, que se verificam em alguns países de África.

As ex-SCUTs e o jumento

Lembram-se de, há uns bons anos, António Costa ter feito uma acção de campanha sobre o trânsito entre Lisboa e um concelho qualquer dos arredores ao qual era candidato à presidência da autarquia? Lembram-se que o agora autarca de Lisboa levou um jumento a competir com um Ferrari para ver quem chegava mais depressa à capital?

Ora, foi do jumento que lembrei nestes dias de debate sobre as portagens na SCUT. Não para fazer qualquer corrida comparativa mas apenas sobre o paradeiro do bicho. Acho que sei onde anda. E com a ajuda de uns cenários, todos vós irão descobrir também.

jumento

Cenário 1: Um gajo quer chegar ao aeroporto do Porto. A principal via para lá chegar é a A41. E, sim, adivinharam, deixou de ser SCUT ontem, 15 de Outubro. Alternativas: as ruas dentro das localidades entre qualquer ponto e a entrada da aerogare em Vila Nova da Telha; Ou utilizar a VRI, que continua a ser de borla. Ora, um gajo tem de ir a Matosinhos para poder chegar ao aeroporto sem pagar portagens.

Já consigo ver as orelhas e o focinho do jumento.

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Adeus SCUTs, olá CCUTs

Amanhã começam a pagar-se portagens nas SCUTs do Norte e Centro do país. As SCUTs dos outros pontos do país só para o ano. Desta forma se faz um Portugal a várias velocidades. Nada de novo, já estamos habituados. A questão é que o povo do Norte, o utilizador mais frequentes destas vias, continua a ser a cobaia.

Eu ainda sou do tempo em que o Porto e o Norte tinham sedes de grandes bancos. Ainda sou do tempo em que a indústria nortenha tinha um grande peso na economia nacional. E, claro, ainda sou do tempo em que os políticos do Norte tinham voz activa.

Agora não há nada disso no Norte. Também não haverá SCUTs. As vias passam a CCUTs, Com Custos para os Utilizadores.

O Norte foi alvo de vários desgovernos durante muitos anos. Este é apenas mais um deles. É preciso acabar com as SCUTs? Comece-se no Norte. É preciso mais fundos para Lisboa e Vale do Tejo? Vai-se buscar ao Norte. Assim é fácil. Tal como é fácil o povo do Norte deixar que assim seja e aceitar estas merdas. A culpa é nossa.

SCUT's: Desta vez, não!


O Aventar inaugura hoje uma nova rubrica, dedicada às SCUT’s – ou ao seu fim anunciado a 1 de Agosto. Até ver, claro, já que neste momento estamos na fase dos saldos e das promoções (10 primeiras viagens gratuitas, as outras com 15% de desconto – supõe-se que chegará o tempo em que quem fizer uma viagem poderá levar duas pelo mesmo preço).
A verdade é que não fomos nós que criámos este problema. Foram eles. Na ânsia de poupar dinheiro no imediato – os privados que gastassem – criaram Auto-Estradas Sem Custos para o Utilizador. E assim continuariam, prometeram então, até que houvesse alternativa.
Essas alternativas continuam a não existir, mas na ânsia de poupar dinheiro, querem fazer-nos crer que essas SCUT têm de acabar. Diz que o Estado está a gastar muito com elas e que deve prevalecer a óptica do utilizador-pagador. Óptimo. Fico então à espera que acabem com os subsídios à CARRIS, aos STCP e ao Metro de Lisboa e Porto. O resto do país não tem nada que andar a pagar o passe social dos habitantes das grandes cidades. Ou que diminuam os impostos a quem não utiliza o SNS e a escola pública. E a quem não vê a RTP – eu nem vejo a RTP.
Esperamos, a partir de hoje, as contribuições de todos os que tenham uma opinião sobre o assunto – dos directamente interessados, em especial dos membros das Comissões de Utentes, mas também dos que não percebem nada do assunto e só gostam de arrotar umas postas de pescada.
E como o Aventar é um blogue plural SEM QUALQUER TIPO DE AGENDA, esperamos também a opinião daqueles que são a favor do fim das SCUT’s. Também os há, aqui pelo Aventar.

O caso A41 – Uma vergonha:

Ontem a maioria dos deputados na Assembleia da República demitiram-se das suas funções ao deixar passar algo vergonhoso, o caso da SCUT A41. Sobre o tema já muito escrevi AQUI e não me quero repetir. Fica apenas a divulgação da tomada de posição corajosa de Bragança Fernandes que afirmou em público o que muitos autarcas da A41/42 afirmam em privado:

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As SCUTs do nosso descontentamento:

Pelo que percebi e acredito que tenha percebido mal, a malta dos concelhos da A41/42 ficam isentos nas primeiras dez passagens mensais e a partir da 11º vão ter um desconto de 15%. Pois…

E os casos dos concelhos sem “pórticos”: Matosinhos, Vila do Conde e Viana do Castelo? Isentos enquanto mantiverem as quotas rosa em dia? E a Via do Infante, pagam com cheques-desconto nos hotéis de Vilamoura, Portimão e Albufeira?

É brincadeira, de certeza!

Jornal de quê?

Capa do JN (07-07-2010)

Parece que se chama “Jornal de Notícias“.

E parece que ninguém duvida da sua história, grandiosidade, rigor e influência no panorama da imprensa nacional.

Eu, pelo menos, não duvido. Ou melhor, não duvidava. É que a ver pela capa da edição de hoje, pergunto-me quais os critérios de selecção das ditas “notícias”.

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O papel a que alguns jornalistas se dão:

Estou a ver mais uma sessão de “prós e prós” sem pipocas. Reparem:

A Câmara onde se encontra o Aeroporto Internacional Sá Carneiro e que passa a ter portagens? Não está. A Câmara onde se encontra a maior zona industrial do Noroeste Peninsular e que passa a estar rodeada de portagens? Não está. A Câmara onde está o centro de recolha de lixos da GAMP (LIPOR II) e que passa a ter portagem? Não está.

É a brincar, como já o afirmei AQUI em analogia com o Porto/Benfica/Sporting…

O negócio dos chips

Arranja-se uma lei emanada do governo que obriga todos ou quase todos os cidadãos automobilistas a comprarem um “chip” para poderem pagar as portagens das autoestradas. Esse “chip” já existe, é de invenção e produção Dinamarquesa, que com esta lei passa a ter um mercado de 2 milhões de automóveis, mercado sem concorrência, o preço é o que quiser impor ao cidadão, ninguem sabe se é caro ou barato, sabemos que temos que o comprar.

Por acaso, o chefe máximo dessa empresa em Portugal é um ex-assessor de um secretário de estado ainda em funções, que passou directamente das funções públicas para a empresa privada, tendo estado directamente envolvido nas negociações que levaram ao negócio “da china”!

São estes negócio da “china” que se repetem sem cessar ao abrigo deste governo, negócios feitos a partir de uma qualquer  lei que cria uma mercado à revelia das leis do mercado, ninguem precisa dos “chips” para nada, é o próprio governo que cria essa necessidade e, por acaso, há sempre uma empresa que já tem o produto ou o serviço para corresponder a essa necessidade artificialmente criada.

A prova disso é que é o próprio governo a dizer que o pagamento das portagens pode começar já no pŕoximo dia 1 de Julho sem “chips!...

Assim, sim!

Segundo “fontes bem informadas” e alguma imprensa, o papel de Marco António Costa na decisão do PSD no tocante às SCUTs foi fundamental.

Numa primeira fase os deputados Adriano Rafael e Agostinho Branquinho foram fundamentais – lembro a visita à Maia do Grupo Parlamentar do PSD e os consequentes requerimentos na Assembleia da República. Recordo a forma como ficaram sensibilizados para a matéria.

Nesta fase final, com o PSD em negociações com o Governo, o facto de Marco António Costa conhecer muito bem a realidade e dela não se ter esquecido, bem pelo contrário, foi determinante para sensibilizar toda a Direcção Nacional e, dessa forma, evitar uma gritante injustiça.

Ora, ficam assim provadas duas coisas: a importância de se conhecer a realidade e a existência de verdadeiros representantes das populações que os elegeram. Numa época em que todos nós criticamos os eleitos por se esquecerem de quem os elegeu, devemos enaltecer aqueles que contrariam essa regra.

Na altura sublinhei a importância da eleição de Marco António para Vice-presidente do PSD e alguns cépticos manifestaram a sua estranheza pela minha posição nas respectivas caixas de comentários. O tempo deu-me razão. Espero que agora compreendam.

SCUTS – residentes não pagam!

Aí está a proposta de Sócrates, quem reside na área ou trabalha na área não paga bem como as empresas. É fácil de implementar, trata-se de uma discriminação positiva que parece razoável e sensata.

Não se percebe ainda se as SCUTS serão estendidas a todo o país ou se esta proposta é para fazer passar as do norte.Se for este o caso é um presente envenenado que os nortenhos devem ,de imediato, repudiar. Principios são principios e a universalidade é a base da justiça, no caso.

SCUTS em todo o país com discriminação positiva para quem vive e trabalha na área! Vale a pena a sociedade civil  lutar, teríamos um país bem mais justo com uma sociedade civil forte e empenhada!

Juízo…

Hoje ao final da manhã, Marco António dissipou todas as dúvidas levantadas pela imprensa, o PSD reafirmou a sua posição em matéria de portagens nas SCUTs: sim para todos. Não me espanta que o tenha feito pela voz do seu Vice-presidente, bem pelo contrário. Mais tarde, foi a vez de Miguel Relvas e assim se cortou o mal pela raiz.

Ontem Rui Rio foi, finalmente, o porta-voz do sentimento de revolta existente na GAMP, um pressentimento de quem soube escutar aqueles que, desde 2008, clamam contra a injustiça desenhada por Mário Lino e cegamente seguida pelos seus substitutos. Só quem não conhece esta realidade ou anda fechado em gabinetes é que não calculou nem viu o que se estava a preparar.

Por outro lado,  [Read more…]

As SCUTS do SCROTES

Afinal o PSD não negociou nada com o PS quanto às SCUTS. O PS do Sócrates sempre que pode mente com os “chips” todos! Perante uma trapalhada das antigas, com o Norte em peso a “levantar-se”, o PS já está a sacudir a água do capote e a atirar as culpas para o parceiro que, estúpido, se vai deixando enredar na governação que não lhe pertence.

O Relvas, porta-voz, já veio dizer que o vice-presidente, Marco António (que raio de nome) não negociou nada quanto às SCUTS, pelo que se trata de uma estratégia do PS esta de meter o PSD ao barulho. Mas o PSD não sabe que o Sócrates sempre assim fez e sempre assim fará?

E, então, vamos ter SCUTS no país todo ou pura e simplesmente vamos continuar a pagar fazendo de conta que ninguem paga e é tudo à borla? Utilizador/pagador ou utilizador/contribuinte?

E quanto aos “chips? Vamos ter alternativa ou vamos todos ser perseguidos pelo “grande irmão”? Ainda por cima temos que o comprar o que não deixa de ser irónico, é o que se chama juntar lenha para nos queimarmos.

O pior é se o PS recua e já não temos uma manifestação grandiosa com o Norte na rua. Sócrates , valente, aguenta-te, que não seja por isto que fiques conhecido pelo “Sócrates das scuts”!

Temos Líder, Carago!

Até que enfim, Dr Rui Rio, até que enfim que o ouço a defender a sério as gentes do Norte.

Ao ouvi-lo, fiquei com a impressão de que o nosso líder chegou por fim.

Só espero vê-lo na linha da frente da defesa dos nossos direitos e à nossa frente, comandando-nos, na nossa anunciada revolta, mesmo que o seu partido se entenda com o ainda nosso Primeiro e acabe por não votar favoravelmente a revogação da Lei dos Chips.

Não perder o Norte

A forma como Rui Rio soube juntar a sua voz aos autarcas da região e em especial ao Presidente da CMMaia, permite antever um verão quente. Aliás, não posso deixar de sublinhar a lucidez do líder da Junta Metropolitana.

Entretanto, não esquecendo ESTE aviso à navegação, vamos esperar para ver o comportamento dos deputados, em especial os eleitos pela região (independentemente da sua cor partidária) na votação dos chips. Será um sinal, um importante sinal.