República, Sempre!

Há quem defenda que isto da República não é lá grande coisa, porque até existem monarquias onde se vive melhor do que aqui.

E é verdade.

Como é verdade que existem outras tantas onde se vive muito pior.

Mas o ponto, para mim, não é esse. [Read more…]

Viva a República!

Isso dá Monarquia é muito bonito para quem gosta, e dá bom material para as revistas Caras deste mundo, mas se é para escolher, prefiro a República. Até porque a República permite-me escolher. Não me condena a ter que levar com malta que nasceu com o direito de ser mais que os outros. Se os eleitores por vezes escolhem políticos corruptos, ou tratantes de outras artes larápias, a culpa não é da República. Não faltam tratantes nas famílias reais. É ela por ela. De maneira que, senhoras e senhores, tenho a dizer-vos o seguinte:

Viva a República!

Viva a República!

Foi há 111 anos, neste mesmo 5 de Outubro, que Portugal viveu a sua primeira revolução democrática, 64 anos antes da liberdade de Abril. Uma revolução que derrubou uma monarquia decadente, varrendo do nosso país, para sempre, o privilégio de governar baseado na hereditariedade. Bem sei que a República tem os seus defeitos e lacunas (e a primeira foi particularmente desastrosa, tão desastrosa que abriu as portas para o regresso da ditadura), mas poder eleger os nossos representantes, ao invés de estar condenado a dobrar o joelho a alguém que nada mais fez que não fosse nascer na família certa, não tem preço. E quem não está contente tem bom remédio: vote, candidate-se, lute pelo poder. Em monarquia comia, calava e ainda se punha a jeito de levar uns açoites por querer ser mais do que um escravo da coroa.

Viva Portugal, viva a Democracia, viva a República!

 

Mais um 5 de Outubro a sós

Depois do presidente que não esteve porque tinha mais que fazer, poderemos ter o presidente que não está porque foi ver o Papa.

O 5 de Outubro e as saudades que eu já tinha do meu alegre Cavaquinho

Cavaco Silva, esse belo animal político que a República nos deu. Pendurado nos cofres públicos desde 1980. Continua a achar que não teve nada a ver com o estado a que isto chegou. Políticos são os outros.

Confirma-se

A falta de Cavaco ao 5 de Outubro foi injustificada. A sorte dele é que já esta reformado.

Aqui chegados, e neste impasse, é caso para perguntar

Afinal que ficou Cavaco a fazer em casa no 5 de Outubro?

A desculpa esfarrapada de Cavaco

“Os presidentes da República não vão às cerimónias do 5 de Outubro quando calha em tempo eleitoral. Foi assim com os meus antecessores, é assim comigo”, justificou assim Cavaco a sua futura falta ao serviço.

Pequeno detalhe: o “tempo eleitoral” termina hoje às 20 horas. A falta continua a ser injustificada, com direito a despedimento com justa causa.

Só faz falta quem está

cavaco de chapéu

Cavaco diz que não estará presente nas comemorações do 5 de Outubro, um dos quatro dias que eram feriados e que o governo nos roubou. Só faz falta quem está presente e, aposto, ninguém dará pela sua ausência. Como li algures, não consigo precisar onde, esta falta injustificada ao que são as suas funções tem como consequência o despedimento por justa causa.

Falou esta semana para dizer aos portugueses que não importa a forma como irão votar amanhã, pois ele já sabe o que irá fazer. Cala-se quando é suposto falar e fala quando não deve. Boas notícias para o próximo Presidente da República, que nada precisará fazer para superar aquele que é, inquestionavelmente, o mais fraco representante da nação, desde 1974.

Eis a cabeça que serve para segurar um chapéu, e destes há muitos, ó Cavaco.

Viva a República

Viva a República, seu feriado e heróis

 A fama dos dois homens enchera as bocas e as almas; à porta da necrópole, durante alguns domingos, vendiam-se postais com os seus bustos e os garotos gritavam: “Olha o retrato do Costa e do Buiça… Olha o retrato dos mártires!”

Rocha Martins, O Regicídio

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manuel Buiça 1908

Não foi o último feriado do 5 de Outubro

A menos que para o ano todos trabalhemos ao sábado, ou um golpe de estado entre em monarquias.

Luísa Trindade desceu a calçada

[youtube http://youtu.be/oNo3wqOvZvQ]

Luísa Trindade nem ia com intenção: viu a pompa, passou-se na circunstância. Relato da mulher que ganha pouco mais de 200 euros e interrompeu a cerimónia oficial do 5 de Outubro.

Tal como ela viu a arrogância de um deputado qualquer pela frente, que não se digna ouvir o povo que supostamente representa, também a li por aí, gente pequenina que não percebe o sofrimento dos outros, escumalha miúda que nem merece um link.

Ficamos assim, um dia destes as luísas deste povo, que demora mas quando acorda pouco dorme, fazem-lhes cair em cima o Carmo e a Trindade.

De pernas para o ar

Os dias que desembocaram no 5 de Outubro de 2012 foram um verdadeiro fim de festa, com acontecimentos e pormenores que por muito tempo ficarão na memória do povo.

Começou com António Borges, um homem de mão do Goldman Sachs, a passar rodas de “ignorantes” aos empresários, com a desfaçatez  de quem considera Miguel de Vasconcelos um menino de coro se comparado com a sua pessoa. Logo depois Victor Gaspar  anunciou medidas de austeridade tais que pulverizam a classe média e empurram Portugal para o abismo. E fê-lo raivosamente, como quem atira pedras aos governados, a dar-se ares de pimpão, respaldado pelo Moedas do Goldman Sachs. Logo depois, no debate parlamentar, quando um deputado do PC lia a carta do líder do CDS aos seus militantes condenando a austeridade excessiva, Passos Coelho e Relvas, ao lado de um Paulo Portas calado e cabisbaixo, e de um Álvaro amarrotado como um papel sem préstimo, riam-se sem pudor nem maneiras. Foi uma cena de inacreditável baixeza. [Read more…]

Já se ouviu…

… o que Osvaldo de Castro tem a dizer sobre o assunto?

Bandeira: foi giro apontar o dedo à direita…

…mas é óbvio de quem era a responsabilidade.

Pena de morte

Lembram-se dos tempos da tal  omminosa Monarchia que para sempre aboliu a Pena de Morte? Pois bem, aqui vos deixo um aviso de Serviço da República. É que como todos sabemos, a abolição de 1852-67 foi letra morta durante muitos anos, inaugurando-se em 1 de Fevereiro de 1908, o alegre caminho que conduziria às quotidianas fuzilarias em todo o país, à Leva da Morte, à Camioneta Fantasma da Noite Sangrenta, aos assassinatos a eito, ao presidenticídio de 1918, etc, etc.

A Bem da Nação.

Mapa de Portugal


Às armas, às armas
Sobre a terra, sobre o mar, 
Às armas, às armas! 
Pela Pátria lutar 
Contra os canhões marchar, marchar!

Agora vou verter uma lágrima, antes que chova.

Aqui está, direitinha como deve ser

Num escassamente concorrido comício convocado não muito longe da sua alcaidesca caverna de Ali Babá, o Sr. Costa procedeu ao lançamento da sua campanha eleitoral no interior do PS. Daquela boca saíram as habituais postas de “recuperações urbanas” que jamais fez na capital que comanda, alusões aos investimentos, dinheiros a pescar não se sabe bem como e onde, além da tirada final para todos os gostos do patriotismo, agradando aos republicanos com o agora extinto 5 de Outubro e aos omminosos monarchicos com o redentor 1º de Dezembro que a sua camarilha Espanha! Espanha! Espanha! hipotecou aos nossos vizinhos, donos e senhores de perto (?) de 40%do nosso comércio.

Do residente a Belém, nada há a destacar, tal como sempre ocorre em momentos de aperto. Se alguma coisa se passou de relevante, isso caberá à oportuna  responsabilidade de uma senhora, de seu nome Luísa Trindade. Tal como um povo inteiro condenado pela 3ª República às galés, disse  tudo o que havia para dizer no Pátio da Galé. Uma bandeira hasteada em perfeita correspondência com a situação, 40 “gatos pingados” que vieram assistir às solenes exéquias da coisa, e o fugidio  Pátio da Galé. Enfim, um dia prenhe de símbolos.

Natureza imita bandeira nacional

Ovelha com cabeça ao contrário torna-se atracção 

A Direita não sabe colocar a Bandeira

Congresso do CDS nos anos 90. Fotografia de Egídio Santos.


Parece que esta gente que nos governa sempre teve dificuldades em colocar correctamente a bandeira portuguesa.

A bandeira não foi mal hasteada

O país é que está ao contrário.

Ainda o acto falhado

« Os governantes riram e voltaram-lhe as costas» (RR). Foto

A República ao contrário

 Um gesto significativo: a bandeira nos Paços do Concelho foi hasteada ao contrário. Um funcionário começou a desatar a bandeira para emendar o erro mas foi aconselhado a não o fazer.

Os sinais somam-se. O fim da República, do dia da República pelo menos, está a ser comemorado à porta fechada, com forte segurança, com controlo de acessos. O primeiro-ministro fugiu para Bratislava e do governo só um representante, Aguiar Branco, está presente.

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Viva a Res Pudica

Viva.
A sério.
102 anos depois, claramente se vê que valeu a pena usar balas no alvo errado.

Sai mais barato

diz D. António Costa, conde da Hipocrisia. O PS monárquico também não gosta da volta republicana a Portugal em assobios.

Cortar nas gorduras da segurança do estado

El-Rei Cavaco escondeu o 5 de Outubro num pátio.

Que é como quem diz

Passos foge para Bratislava do que se vai dizer no 5 de Outubro.

O Governo Decidiu Acabar com os Feriados do 5 de Outubro e do 1 de Dezembro

ELIMINAR ESTES FERIADOS É ACABAR COM A IDENTIDADE DO NOSSO PAÍS
Nunca ninguém, nem mesmo os responsáveis do anterior regime, o Estado Novo, vulgo fascismo, se atreveram a mexer nestes dias muito importantes para a nossa identidade.
A relembrar:
5 de Outubro 1143 – Assinatura do Tratado de Zamora, onde Portugal foi reconhecido como País.
1 de Dezembro 1640 – Restauração da Independência de Portugal, acabando com a dominação espanhola.
Será esta decisão um percursor de uma eventual perda da nossa independência?
Aqui temos mais uma decisão controversa deste nosso governo que como é evidente não deveremos apoiar.

Quem se mete com a República um dia leva

O Governo vai propor aos parceiros sociais a eliminação do 5 de Outubro e do 1.º de Dezembro, da lista de feriados obrigatórios, anunciou hoje o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira. in Público

Não me vou repetir, não é por denunciar a mentira 100 vezes que a máquina de propaganda deixa de a transformar em verdade.