Por essas e por outras, Fernando, é que eu prefiro ver as imagens da televisão com o som da rádio. E pelo menos na TSF, disseram o que tinha de ser dito sobre o confrangedor CR7.
Que ninguém se iluda com esta vitória sofrida sobre a Albânia, conseguida depois da hora com um golo todo ele da escola do FC do Porto – cruzamento de Raul Meireles e entrada de rompante de Bruno Alves. Da mesma forma que o primeiro golo pertenceu também a dois jogadores que têm toda a escola do FC do Porto, Bosingwa e Hugo Almeida.
Quanto ao resto, zero. Se contra a Albânia é isto que Portugal tem para apresentar, então não vale a pena pensar em grandes cavalgadas. Enquanto continuar a ser convocado um grupo de meninos mimados, pseudo-vedetas mercenárias que só jogam à bola nos seus clubes, nada vai mudar.
Não se percebe a razão de CR 7 continuar a ser convocado, jogo após jogo, depois da péssima forma que se apresenta sempre que vem à Selecção Nacional. Hoje, pouco mais fez do que reclamar constantemente contra o árbitro, os colegas e os adversários. E consigo próprio, não reclama? Ser o pseudo-melhor do mundo não pode ser garantia de ter presença fixa.
Não joga, não quer jogar, borda fora com ele. Nem que seja aos trambolhões. Carlos Queirós, já se viu, não tem tomates para o fazer.
Fora com o confrangedor CR7, já!
Um golo azul e branco
Sempre se discutiu se uma selecção deve assentar numa só equipa, aqui e ali reforçada por grandes jogadores de outras equipas ou, pelo contrário, deve ser o cunjunto dos melhores jogadores.
Este golo que salvou para já, a selecção, mostra que se os jogadores não se conhecerem, se não souberem o que os seus colegas estão a pensar,
e o que vão fazer, é muito difícil jogar bem e mais dificil ainda marcar golos.
O Meireles segurou a bola o tempo necessário para o Bruno sair de off side (fora de jogo) e voltar ao jogo, centrando a bola no exacto momento em que os defesas voltavam as costas à jogada.
O Bruno em movimento de frente para a baliza, um guarda redes parado, e o resultado está aí!
Golo azul e branco.Muito trabalhado nos treinos do …Futebol Clube do Porto!
Portugal…zinho:
A forma subserviente como Nuno Luz trata o Cristiano Ronaldo é absolutamente inacreditável para alguém que se diz jornalista.
Por sua vez, o “relato” televisivo do jogo de Portugal foi confrangedor. Um estilo monocórdico e chato como a potassa.
Pior só mesmo o jogo!
Uma selecção de vidro
Uma equipa que marca um golo e dois minutos depois sofre o golo do empate, é uma equipa de vidro, sem carácter, incapaz de tocar a reunir.
A nossa equipa que sabe, como poucas, ter a bola no pé, faze-la circular, roubá-la ao adversário, em vez disso, após estar a ganhar, abre uma avenida por onde dois jogadores adversários passearam a seu belo prazer.
Assim, não é possível acumular pontos. Nos jogos anteriores sempre que se colocou a ganhar deixou que isto acontecesse.
Só pode queixar-se de si própria!
Vamos lá sofrer os últimos 45 minutos. São mesmo os últimos, palpita-me!
Rola a bola
Neste momento há um grupo de Tugas na Albânia! Lá, onde a geografia física lhe chama europeu, mas a geografia humana lhe chama africano está um país que tem passado ao lado do futuro, teimosamente agarrado ao passado.
Não sei muito sobre a Albânia, mas sobre a sua equipa de futebol, sei ainda menos. São dos que há uma dúzia de anos levavam às dúzias. São dos que juntinhos, bem juntinhos não dão para uma chuteira do CR7, para uma madeixa do Simão e, digo eu, para o creme da borbulha do Deco.
Para evitar a Sinédoque (penso eu de que), não iria chamar Portugal à equipa de futebol que representa Portugal. Trata-se antes de um conjunto de meninos mimados à espera de um contrato melhor que procuram servir-se da camisola em causa própria.
São poucos, muito poucos, os casos dos actuais jogadores que, no mínimo, fazem na selecção o que fazem nos seus clubes.
É por isso que daqui a noventa minutos, mais coisa menos coisa, estará o país a fazer contas a menos uma vitória.
Eu por mim, vou ligar a Playstation, colocar o singstar junnior e cantar a Minie, o Mickey e talvez o Patinhas, no caso de ele não ter sido apanhado nesta coisa do BPP!
Nota: mas que diabo pode levar um Homem como o Carlos Q. a deixar o melhor clube do mundo para vir treinar Portugal?
Reflectir e votar
Não ajuda, mas mostra ser uma reflexão complexa e despida de…preconceitos
Ainda a criança Russa
Conhecer o ambiente em que uma criança vive, aquilatar do seu bem estar, ouvir da própria menina o seu querer, tudo coisas que podem (podiam) ser feitas.
Falar com os seus pais adoptivos, com os vizinhos, os seus amigos, a sua escola, o seu professor. Tudo geograficamente perto, uma criança referenciada, técnicos do Estado que conheciam e falavam com a criança.
Como é que tudo isto é trocado por uma Rússia distante, por um país cuja língua a criança não fala, por uns pais que a deram para adopção, por um ambiente oposto ao que a criança conhecia , gostava e estava habituada?
Só se percebe uma decisão destas porque o superior interesse da criança não prevalece na Lei.
Nestes casos os adultos, pais biológicos e adoptivos, técnicos, segurança social, juízes só têm um direito.Ser chamados a encontrar entre si e defender o que é melhor para a criança. Não pode haver outros direitos.
Ninguem tem o direito de tirar uma criança do ambiente em que é feliz!
Com o caso da miúda de Torres vieram à superfície sentimentos e emoções absurdos. Pareciam claques de futebol, a tomar partido por uma das partes. Ora, nestes casos, só há uma parte.
A criança!
Um ‘português’ em Tirana
Ao fim da manhã, numa reportagem da SICN vejo o repórter falar com um cidadão albanês vestido com a camisola de Portugal. Diz que é fã do Benfica e da selecção de Portugal. E fala português, bem razoável para um albanês que nunca esteve em Portugal. Pelo menos é o que ele diz.
Como aprendeu a falar português, pergunta o repórter da SIC. “A ver a SIC nos últimos 15 anos”. O homem deve ser brilhante. Sem ajuda, sem perceber nada da língua, apenas a ver a conjugação de imagens e sons aprendeu a exprimir-se em português de forma razoável para entender umas perguntas e avançar umas respostas.
Ao início da tarde, na RTP1, o repórter enviado a Tirana encontrou, claro, o mesmo indivíduo. A pergunta da ordem recebeu a resposta esperada: “A ver a RTP todos os dias”.
Fiquei mais descansado. O homem aprendeu português não só a ver a SIC mas também a RTP. Assim já acho possível.
Com jeitinho, vai aprender a ler português se passar uns minutos por dia no Aventar.
Vídeo:
(Não encontrei online a reportagem da SIC com o mesmo protagonista)
Falando de democracia: Enquanto não somos deuses
Há 24 anos, em 1985, numa revista ligada a um grupo não-alinhado (relativamente aos partidos portugueses e também aos blocos político-militares), no nº. 4 das Questões e Alternativas, publiquei um texto com este título, do qual extraio excertos e a que fiz correcções de pormenor:
«Poderá dizer-se que a democracia começou mal, que já no seu berço da Antiga Grécia continha os estigmas que iria transportar ao longo de dois milénios e meio e que iriam chegar quase intactos até aos nossos dias. Com efeito, a democracia ateniense não abrangia nem os escravos nem as mulheres, não impondo também uma divisão equitativa da riqueza entre os cidadãos. No rescaldo da grande fogueira de 1789, a escravatura foi sendo abolida na maioria dos países europeus, embora quase nunca em obediência a um límpido sentimento de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. As mulheres, ainda que, sobretudo nas últimas décadas, tenham avançado muito na sua luta de libertação, continuam, mesmo quando a letra da lei lhes confere todas os direitos e garantias outorgados aos cidadãos em geral, a ser consideradas cidadãs de segunda. Sobre a divisão da riqueza no ocidental paraíso das democracias parlamentares, é melhor nem falarmos. Democracia – autoridade do povo; de que povo?
Nunca, em parte alguma, a não ser no território imaginário das utopias, se ouviu falar de democracia integral – sempre os governos supostamente democráticos se deixaram manchar por desigualdades sociais ou de género, por segregações étnicas, por marginalizações inomináveis. Quando mesmo, não serviram de capa ou ornamento a terríveis tiranias. Será que a verdadeira democracia é inatingível? Será que Jean-Jacques Rousseau tinha razão quando disse: «Se formos a considerar o termo na acepção mais rigorosa, nunca houve verdadeira democracia, nem nunca existirá.» (…) «Seria inconcebível estar o povo a reunir constantemente para tratar da coisa pública». (…) «Se houvesse um povo de deuses, ele se governaria democraticamente. Um governo tão aperfeiçoado não convém aos humanos».
Na realidade, a democracia directa, enquanto participação de todos os cidadãos nas tarefas do Governo, só era concebível dentro das exíguas dimensões geográficas das cidades gregas onde o estatuto de cidadão era atribuído com parcimónia. Ao querer transpor para espaços maiores, os senados, os parlamentos, foram a maneira que se encontrou para ultrapassar a impossibilidade de «estar o povo a reunir-se constantemente para tratar da coisa pública». Porém, também a respeito da solução do parlamentarismo, Jean-Jacques Rousseau se pronunciou cepticamente: «O povo inglês, crê-se livre e bem se engana; só o é enquanto dura a eleição dos membros do Parlamento; assim que estes são eleitos, é um escravo, não é coisa alguma» (…) «A ideia dos representantes é moderna; vem-nos do governo feudal» (…) «Nas antigas repúblicas, nunca o povo teve representantes; era uma palavra desconhecida» (…)» Logo que um povo se atribui representantes, deixa de ser livre; mais, deixa de ser.» (…)
Estas considerações de Rousseau sobre o parlamentarismo permanecem muito actuais . Terminado o período eleitoral em que todas as promessas se fazem, o deputado esquece-se que teoricamente só é Poder através do mandato dos seus eleitores, passando a ser um dócil peão que o secretário-geral do seu partido movimenta no tabuleiro político conforme melhor entende. E, no entanto, sente-se investido de uma indiscutível autoridade. (…) Tito de Morais, no seu discurso do 25 de Abril de 84, afirmava que se a engenharia é matéria de engenheiros, a saúde da competência dos médicos e a Igreja da responsabilidade dos sacerdotes, a política, por sua parte, é assunto de que só os políticos se devem ocupar.»
(…) «Máximo Gorki disse que o importante é que o homem se vá afastando do animal. Talvez que, num futuro certamente distante, mercê da engenharia genética ou do que em seguida vier nessa área, os seres humanos se demarquem e distanciem da cadeia evolucionária animal e constituam, de certo modo, o povo de deuses que Rousseau considerava como único destinatário de uma verdadeira democracia. O saber e a informação generalizados podem ajudar a essa mutação. Mas enquanto não somos deuses, estaremos condenados a totalitarismos assumidos ou à pobre alternativa de democracias onde os partidos e a classe política substituem com eficaz hipocrisia a despótica, inflexível e omnipresente autoridade do Grande Irmão?»
*
O restante do texto é muito datado e, fazendo algum sentido em 1985, seria hoje pouco mais do que irrelevante, pelo que optei por não o reproduzir (mas existe e pode ser consultado por quem tiver curiosidade de o conhecer na sua versão original). Os vinte e quatro anos que decorreram sobre a publicação destas palavras foram férteis em modificações: o socialismo real, como alternativa ao capitalismo, esfumou-se; o islamismo emergiu como mais uma ameaça a juntar-se à da guerra nuclear , a expansão das novas tecnologias – internet, telemóvel, CDs e DVDs, a controversa integração europeia, o fenómeno da globalização, positivo em princípio, mas com muitos efeitos perversos, não esquecendo a falência do não-alinhamento, ideal que enformava a revista e o grupo que a editava, e, finalmente, uma nova crise do capitalismo, transformaram o mundo em que vivemos em algo de impensável, mesmo para os futurologistas de há duas décadas e meia. Vivemos num mundo diferente, que, exceptuando um ou outro avanço e melhoria (por exemplo, no que se refere à condição feminina, deram-se passos importantes no sentido de acertar a realidade pela legislação), podemos considerar pior, mais degradado, sobretudo em termos éticos.
Pode dizer-se que vivemos numa versão empobrecida da democracia onde monstros do passado, tal como a miséria e a repressão, sobrevivem. Como diz Saramago, «não progredimos, retrocedemos». E, neste particular da repressão, nem sequer estou a falar de Guantánamo e das torturas infligidas aos alegados terroristas islâmicos, onde a criatividade norte-americana mais não fez do que ressuscitar velhos métodos da Inquisição. Por exemplo, a touca que se aplicava a judeus e a judaizantes, aparece ali com o nome de waterboarding. O que, ao assumir uma designação que nos leva a pensar num qualquer desporto radical, branqueia, de certo modo, a monstruosidade do procedimento.
Numa sociedade em que a Liberdade vai sendo devorada pelas «liberdades», a repressão é exercida pela permanente ameaça da marginalidade. O lado negro, ou seja, os monstros criados pela sociedade capitalista, pela exclusão social, pela xenofobia, pela intolerância religiosa, aí estão sob a forma de carjacking, na versão moderada, e de assassínio em massa, passando por assaltos, limpezas étnicas, sequestros, violações… Terroristas, islâmicos ou não, marginais vindos dos subterrâneos que subjazem sob as resplandecentes catedrais do consumo, tarados de todas as espécies, incluindo violadores e pedófilos, aí temos ao dispor um vasto e aterrador bestiário. Fugindo destes monstros criados pela sociedade capitalista, vamos refugiar-nos onde? Obviamente, nos braços salvadores do capitalismo. É com um cenário dantesco como fundo, que os parlamentos dos chamados «regimes democráticos» continuam a proceder como se tudo decorresse normalmente, um pouco como os dois jogadores de xadrez de que nos fala Fernando Pessoa, pela voz de Ricardo Reis, que continuavam a jogar «o seu jogo contínuo» enquanto a cidade ardia, as crianças eram assassinadas, as mulheres violadas… O sistema parlamentar é anacrónico e disfuncional, tal como o são os sindicatos e os partidos. Na era da informática, continuamos a usar instrumentos políticos que nos vêm da Revolução Francesa e do tempo da máquina a vapor. E neste labirinto de anacronismos e de aberrações, onde fica a Democracia? Percorrendo este dédalo criado pelos cérebros d
oe
ntes que nos dirigem desde há muito tempo, será a Democracia que nos espera? Não creio que os nossos filhos, os nossos netos estejam a caminhar para a Democracia. Levados nas asas do consumismo, o caminho que percorrem, com a ilusão de quem está a desbravar uma selva virgem, irão dar não ao prado resplandecente do Eden, mas sim ao velho sótão onde se arrumam todos os detritos que a História tem vindo a acumular.
Não estou, portanto, a falar de aprofundar o estudo da democracia que temos e que se perde na espiral descendente de corrupção, clientelas, contas em offshores, em exibições mediáticas, em tudo o que constitui o circo a que diariamente assistimos. Esta «democracia» não justifica o esforço de ser aprofundada. Falo de reinventar uma Democracia com que sonhamos há séculos, mas que não temos. Porque a democracia tem de ser permanentemente reinventada. Enquanto não somos deuses, teremos de percorrer, com a imaginação e a audácia de quem necessita de inventar o futuro, o caminho até uma Democracia luminosa, autêntica e que esteja, de facto, ao nosso alcance.
E AGORA, COMO VAI SER?
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A ÚLTIMA DAS HIPÓTESES
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É hoje.
Lá para o fim da tarde já se sabe. Ou passamos e estamos no Mundial, e o benefício da dúvida mantêm-se, ou comprova-se o que já tenho dito, este treinador não serve!
Não sou treinador nem nada de semelhante, e percebo pouco de futebol e de tácticas ainda menos, mas percebo de resultados, e quando eles não surgem, a culpa ou é do treinador ou da qualidade dos jogadores. Ora, como os jogadores são os melhores do mundo, e temos até o melhor dos melhores, a culpa só tem um sítio para cair.
A tolerância, é zero. Temos, todos nós se ele não o conseguir, de encontrar a grande equipa que este treinador tarda em encontrar, arranjando um treinador em condições.
Mas no fundo, os jogadores não estarão fora das culpas, já que todos se consideram craques e alguns até jogam a olhar para a câmara de televisão.
Resta-nos a esperança do senhor Madaíl, e a esperança de que ele tenha razão.
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Aposta-se : Que selecção ?
Aqui vai a minha previsão :
Eduardo
Bowsingua Bruno Ricardo Duda
Pepe
Nani Deco Simão
Ronaldo Hugo
PS: Meireles no lugar de Nani
A selecção já não mora aqui
A selecção nacional de futebol joga hoje na Albânia uma das ‘cinco finais’ de acesso ao Mundial de 2010. Todos os jogos serão fundamentais e em todos eles a equipa de Carlos Queiroz está obrigada a vencer.
Ontem o Sporting teve eleições para a direcção e o vencedor estava, à partida, encontrado, tal a disparidade de apoios demonstrada.
Hoje, os jornais desportivos nacional, dão a capa ao novo líder leonino. Compreensível. Mas na capa de todos eles há apenas uma linha, quase envergonhada, para o jogo da selecção.
Noutros tempos, as opções teriam sido inversas, com grandes parangonas, as histórias sobre as chuteiras de Ronaldo, a borbulha de Deco que o poderia impedir de dar o melhor rendimento, o penteado que Simão prometia apresentar à hora do jogo, entre outros pormenores de grande importância. Mesmo que o jogo da selecção não fosse decisivo, mesmo que fosse um vulgar particular, seria assim que as coisas aconteceriam.
Algo mudou entre os jornais e a selecção nacional.
O Estado Português ignorou Luís Cabral
Luís Cabral, então PR da Guiné-Bissau, foi deposto por um golpe militar em 1980, sob o comando de Nino Vieira, entretanto também já falecido.
Luís Cabral era, de facto, um homem ilustre, pertencente a uma geração de políticos africanos que colheu e cultivou valores e referências políticas e sociais em Portugal. Não admira, pois, que tenha escolhido o nosso País para um exílio de 30 anos, sendo, até à data da sua morte, no fim-de-semana último, o mais antigo dos exilados políticos em terras portuguesas.
Ao contrário de Nino Vieira, que usufruiu de amizades e conluios em Portugal, com o Major Loureiro à cabeça, Luís Cabral foi um homem que teve sempre um comportamento sóbrio e próprio de personalidade de elevada dignidade.
Estamos no momento quente das europeias, mas, ainda assim, não posso deixar de expressar a minha revolta face à indiferença do Estado Português em relação à morte de Luís Cabral. PR e PM comportaram-se de forma nada digna, valendo, na circunstância, o General Ramalho Eanes que, por iniciativa própria, fez o merecido elogio fúnebre do 1.º PR da Guiné-Bissau.
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