Boas noites,
pergunto, permita-me caro leitor, de forma clara: a campanha eleitoral que neste preciso momento terminou, serviu para quê?
E a pergunta faz sentido porque de tão óbvia, parece inútil. Mas, pensemos!
Uma campanha eleitoral é um momento em que os partidos ou movimentos se apresentam ao eleitorado com o objectivo de apresentar propostas e de receber, em troca, o seu apoio. Obviamente, palavras sábias as de Louça, que costuma dizer que o voto não é do político, é do cidadão. Claro. E talvez por isso, no próximo Domingo tantos portugueses vão optar por ficar em casa – porque sendo donos do seu voto não conseguiram encontrar nenhum político a quem o entregar.
Quer pela ausência de propostas, quer pelo grau zero de discussão política que houve, atribuo o nível Maria de Lurdes a esta campanha.
O troféu Valter Lemos para o pior da Campanha vai direitinho para a tentativa do Sr. Moreira em associar o PSD à roubalheira nos bancos.
O troféu Jorge Pedreira vai direitinho para os sonhos do Dr. Paulo Rangel – a ele, que ninguém o pára!
E o pior dos piores, o prémio José Sócrates ao próprio!
Perante tudo isto permitam-se a contradição – só nos resta uma atitude! VOTAR!
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