Governo recua e abandona apelo à sodomia

Afinal o fim das comparticipações “está em estudo“. No que toca aos contraceptivos estou convencido que a Igreja não deixará passar esse bárbaro apelo ao sexo anal e oral. Volta tudo à posição de missionário.

Proposta (i)nocente

Já referi nesta casa que o actual Governo está com um problema de falha de comunicação.

Para melhor concretizar os grandes desígnios de mudança reivindicados pelo Governo, talvez fosse tempo de recuperar grandes comunicadores do passado. Algo de que, certamente, a ala mais Direita do Governo iria ficar babada de orgulho, e que daria a possibilidade do arquivo da RTP safar-se à privatização por verdadeiro serviço público:

Sem espinhas

O problema de António Ribeiro Ferreira, que diz ser urgente partir a espinha aos sindicatos, é um problema de desambiguação. Se pretende referir-se a espinha, no sentido de coluna vertebral, fala de uma coisa que não tem, e portanto não pode saber o que é, tantas vezes se vergou ao peso do servilismo mais abjecto, de que uma célebre entrevista a Maria de Lurdes Rodrigues é exemplo que basta. Os vermes são invertebrados, como toda a gente sabe, e do agora director do I guardo este naco, quando em tempos de bom senso foi forçado a exilar-se, perdão emigrar, para um blogue:

É preciso emigrar, rapidamente e em força. Para a blogosfera, um espaço livre sem lacaios medíocres. As lixeiras, essas, estão aí, a céu aberto.

Por outro lado se usou a expressão no sentido dermatológico, pese que essas espinhas não se partem mas sim se espremem, já faz sentido: os sindicatos portugueses precisam de uma limpeza de pele para permanecerem na frente do seu trabalho histórico, aquele que ao longo do séc. XX foi apagando a miserável situação  laboral do séc. XIX.  Até porque o objectivo claro da corrente de pensamento dominante, que António Ribeiro Ferreira tão bem representa, é mesmo essa: regressar às cavernas do trabalho sem direitos, de sol a sol, infantil e escravizado. Queriam, mas não vão ter.

11 de setembro, qual dos dois?

Sim, há dois: o de 1973 que marca a primeira catástrofe neo-liberal construída sobre o assassinato de 30 000 chilenos, e o de 2001 que agora parece ter o monopólio da data.

Dos Once de Septiembre en una vida explora ideas y sentimientos de ex presos políticos y exiliados chilenos de la dictadura de Pinochet que ahora viven en San Francisco, California. Ellos analizan las tragedias del 11 de septiembre de 1973 en Chile y del 11 de Septiembre del 2001 en Estados Unidos y la intervención del gobierno estadounidense en ambos hechos.

Com música

A última contratação do Aventar é o moço que toca violino nesta cantiga recolhida pelo Giacometti em Dornelas do Zêzere (pode ouver a recolha) e aqui variada pela Brigada Victor Jara.

Chama-se Manuel Rocha, ganha a vida como director do Conservatório de Música de Coimbra com aplauso da cidade até porque é o rosto de uma escola que não tínhamos mas agora temos, sendo também comunista desde pequenino, o que nesta aldeia é uma boa razão para não ser aplaudido.

Tem sido cabeça de lista da CDU deste distrito que inclui Dornelas do Zêzere, e um dia chega a deputado, aposto, com mais um esforço destes governos também a esquerda nesta província chega lá mais depressa do que devagar.

Saber Aprender. Araucania e Europa

mapuche

Cidadãos Mapuche a cantar.

Para os meus filhos britânicos, o casal Camila e Felix Isley, que acabam de pôr no mundo Weñe Javier para acompanhar a sua irmã May Malen, nome Mapuche (Malen: menina linda). Não uma Elisa como eu pretendia… uma Elisa, como a de Beethoven… que sabem aprender ao estar sós à espera do… aparecimento do irmão, o Weñe Javier – sendo Weñe outra palavra mapudugum da Nação Mapuche que habita o Chile: rapaz lindo e inteligente. É assim como aprendemos… para saber

São dois verbos aparentemente contraditórios. O primeiro parece indicar a actividade de conhecer o que se faz; o segundo, a de colocar na mente de uma pessoa, ideias novas. Parecem contraditórios e, no entanto, são actividades que precisam de andar juntas. O aprender está normalmente associado a educação. No entanto, no meu entender, é um acto contínuo ao longo da vida. [Read more…]

Do brioche ao broche

É contra todos os meus princípios roubar nos redis sociais desta forma mas não resisto, por amor e devoção à história.