Antes de serem católicos, são humanos

Fui lendo e ouvindo, aqui e ali, que estes milhares de jovens que vieram ao nosso país para as Jornadas Mundiais da Juventude não são como os outros. Não são como os índios dos festivais de Verão, não são como as hordas de ingleses no Algarve, não são como os hooligans do futebol.

É claro que (também) são.

São muitos, são feitos da mesma matéria que os demais, e, entre tantos milhares, haverá uma larga maioria que por cá passará de forma civilizada. E uma minoria de arruaceiros, como as há nos festivais de Verão, no turismo de massas e nos estádios de futebol. Profissionais ou ocasionais. Antes de serem católicos, são humanos. [Read more…]

Geração criminosa

Tantas vezes me lembro de uma frase da saudosa Fernanda – a aventadora que nos enviava Bilhetes do Canadá e que nunca conheci pessoalmente, mas tanto me marcou. Escreveu-me a Fernanda, num dos emails em que contava coisas do passado, que não se orgulhava da sua geração. Estranhei muito aquela ideia. Primeiro porque o orgulho é um sentimento de que não gosto. E depois porque não me faz sentido identificar-me com uma geração em bloco, na qual, como em tudo o resto, há de tudo.

Mas pensar na nossa geração (ou não), se calhar, é uma questão de idade. E hoje percebo melhor a frase da Fernanda. [Read more…]

Cristiano Ronaldo, embaixador informal do totalitarismo saudita

vem a Portugal com o Al-Nassr inaugurar um centro de alto rendimento. Triste.

Alterações climáticas, em Portugal um não-tema

Bem podem o Alentejo e o Algarve estar em situação de seca severa, as temperaturas a níveis cada vez mais extremos: a única coisa realmente interessante é o PIB – mesmo que as pessoas continuem a fazer equilíbrios para chegar ao fim do mês. Não se larga o osso do modelo de agricultura super intensiva – que contribui para agravar a situação – nem a construção de enormes hotéis e resorts.  É sabido de cor e salteado que não é possível continuar com a ideia fixa do crescimento e delapidação de recursos, é sabido que há que priorizar a acção climática AGORA, se se quer evitar os pontos de ruptura climática, mas segue-se o caminho errado até ao fim, agarrados ao status quo que já nos trouxe aqui onde estamos. O governo/os governos/os presidentes de câmara querem ser eleitos; regulamentar bens escassos como a água – acabar finalmente com monoculturas exigentes em água, onde ela é exígua, acabar com piscinas em cima de cada apartamento dos condomínios de luxo, dimensionar o turismo em vez de o alavancar a todo o vapor – tudo isto não é nada favorável à obtenção de votos. Portanto adiante. Dessalinização para continuar no ritmo predador. Os preços da água aumentam? Paciência, o agronegócio precisa.

Este governo demonstra todos os dias que a preservação do ambiente lhe é igual ao litro e o ministro do ambiente só aparece para anunciar e justificar medidas com impactos negativos para o ambiente. Um pseudo-ministro do ambiente, com a função de legitimar os negócios. E pelo poder local abaixo, afinam-se todos pelo mesmo diapasão.

Os negócios. O crescimento. O PIB. A alimentação do sistema insaciável. A corrida para o precipício, ao som dos estridentes gritos neoliberais pela liberdade de conduzir um SUV em cidades enfartadas.

Bens escassos como a água terão, obrigatoriamente, que vir a ser racionados e terá de haver ALGUMA justiça nisso. Bem podem espernear os neoliberais: Quando chegar o momento da sobrevivência do e no planeta, a liberdade não lhes vai servir um tusto. E ainda vão clamar pelo estado para vir gerir a escassez. Como aliás já clamam quando há disrupções.

O perfeito tricot neoliberal

Imagem: SulInformação

A armadilhagem montada pelo modelo neoliberal é tão totalitária, refinada e dotada de meios que indubitavelmente obtém excelentes resultados na persecução dos seus objectivos.
É sabido que a “ligação” (leia-se o conluio) das universidades às empresas, com financiamentos e doutoramentos para servir estas últimas, é, na actual banheira neoliberal em que boiamos, considerada um critério de qualidade e muito acarinhado. Disponibilizam-se “modelos de acordos de transferência de tecnologia e Investigação e Desenvolvimento, para facilitar a criação de parcerias entre universidades e empresas”. Vai longe o tempo em que a independência do conhecimento das universidades era considerada um elevado valor a proteger; hoje, reina a captura dos recursos para a subserviência às empresas. Chamaram-lhe Iniciativa de Excelência e os princípios orientadores passaram a ser a “competição” e a “liberdade”. “Empresas e Universidades, uma relação win-win”. A rede tricotada.
Já uma ligação das universidades a David, ou seja, aos cidadãos, não passa pela cabeça de ninguém. Acordos entre universidades e associações e representantes da sociedade civil? Tá quieto! Se alguém conhecer algum, avise. Quando muito, usam-nas para estudos. [Read more…]

A agricultura e a falta de noção do presidente da Federação Portuguesa de Golfe

O elefante na sala não é o golfe ou os seus praticantes. O elefante na sala, a partir as porcelanas todas da tia, é a falta de noção do presidente da Federação Portuguesa de Golfe. Fazia-lhe bem passar um mês a comer tacos e bolas de golfe com salada de relva do green. No final palitava os dentes com o tee e podia continuar a arrotar parvoíces como esta o resto do dia.

O porco e a lama

Uma das maneiras mais claras de ser desonesto consiste em fazer generalizações. Uma pessoa quer dar a sua opinião sobre um assunto, franze um sobrolho experiente e descarrega a sua generalização: os pretos, as mulheres, os ciganos, os homens, os professores, os médicos, os adolescentes, as enfermeiras, as crianças, os jovens de hoje em dia. Dessa descarga nascem injustiças, racismos vários e xenofobias laborais (porque há muita gente com certezas absolutas sobre profissões que nunca exerceu).

Macário Correia afirma que a maioria dos desempregados no Algarve não quer trabalhar. Por uma razão muito simples: Macário Correia conhece todos os desempregados algarvios, o que lhe permite chegar à conclusão de que a maioria não quer trabalhar.

Se Macário Correia não conhecesse todos os desempregados do Algarve, estaria a ser um porco que, ao refocilar na televisão, espalharia lama sobre milhares de algarvios, o que seria inaceitável. Macário Correia não quereria decerto estar ao nível de um católico como Pedro Mota Soares ou de um holandês que reduz tudo a gajas e vinho ou de um alegado jornalista.

De qualquer modo, quero que fique claro: os porcos não são todos iguais.

Crónica do Rochedo 42 – Grécia: O Elefante na Sala

O gigante do mercado de viagens de turismo, TUI, através do seu presidente Marek Andryszak, lançou um comunicado a informar quais as tendências nas actuais reservas do mercado alemão para a temporada de férias de verão deste ano.

Pela primeira vez, as ilhas gregas atingem o primeiro lugar como destino escolhido pelos alemães (principal mercado para o turismo da Europa). Aliás, Grécia e Turquia são quem mais sobe. Já Portugal e Espanha quem mais desce. No Top 15 das reservas já contratadas pelos alemães, o Algarve aparece num assustador 15º lugar e Espanha vê a eterna número 1 das escolhas dos alemães, Maiorca, descer para segundo lugar, ultrapassada pela grega Creta. Algo inimaginável nos anos anteriores à pandemia. E a Riviera turca à frente das Canárias. Aliás, nos cinco primeiros lugares, a Grécia coloca três destinos e a Turquia um – só a espanhola Maiorca , em segundo lugar, se intromete nesta guerra. Antes da pandemia, a guerra pelo top 5 era dividida entre as espanholas Canárias e Maiorca com a Turquia a tentar espreitar. Como chegou aqui a Grécia em tão curto espaço de tempo? Pelo preço? Não. Com campanhas de marketing? Não.

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Sobre o atribulado processo de desconfinamento, o oportunismo político e as várias narrativas que proliferam

1) Tal como muitos de nós previam, o desconfinamento, em grande parte forçado pela elite económica, com o alto contributo da obediência canina do governo, levou a que muitas pessoas baixassem a guarda, convencidas de que a pandemia tinha chegado ao fim. Não só não chegou, como pode perfeitamente piorar e colocar o país numa situação mais crítica do que a inicial, com custos ainda mais elevados para a saúde pública, para a economia e para a imagem de Portugal no exterior.

2) Por todo o lado, mas com especial incidência nas regiões de Lisboa e Algarve, multiplicam-se os ajuntamentos, desde festas ilegais a encontros “espontâneos” junto de bombas de gasolina ou zonas de divertimento nocturno, não esquecendo algumas manifestações, mais ou menos inevitáveis, mais ou menos desnecessárias, mas também cerimónias religiosas em Fátima, que foram já palco de pelo menos uma concentração de algumas centenas de pessoas, e onde hoje foi reportado um pequeno foco de contágio. Mas a Festa do Avante, que ainda não aconteceu – e que, a meu ver, não devia acontecer – é o único problema que inquieta algumas pessoas. Percebe-se bem porquê. [Read more…]

Árvores do Algarve III

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Árvores do Algarve II

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Árvores do Algarve I

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Bem digo, os tribunais é que estão a dar

Tribunal trava prospecção de petróleo no Algarve.

Bordalo II

Bordalo II é o artista que faz do lixo obras de arte.

Trabalha pois para lançar o alerta sobre (a falta de) sustentabilidade desta absurda sociedade consumista. E declarou recentemente:  “Eu e o meu amigo Forest Dump temos algo a dizer acerca da ideia de explorar petróleo na costa do nosso belo Algarve”, escreveu Bordalo II. “Espero que os nossos líderes sejam inteligentes o suficiente para entender que um lucro a curto-prazo significará uma perda eterna. Portugal é um país cheio de potencial para a energia renovável, esse é o futuro.”

Houvesse mais artistas, mais „opinadores“, mais gente em geral a tomar posição e a agir. Mas não, há coisas mais chiques e agradáveis do que denunciar e combater a desapropriação que o governo insiste em realizar. Para disfarçar diz que é só para ver se há. Obrigadinha.

Lobbys e mentalidades de mãos dadas a caminho da devastação.

Que se lixe, terraplane-se.

O litoral foi destruído pelos monos. Depois seguiram-se as ventoinhas espalhadas pelas serras, sem um escrúpulo de ordenamento. Agora, que se ataque o mar.

“Vai permitir duas coisas – que se faça já a prospecção, para saber com que recursos conta. Mas se houver exploração, tem de haver estudo de impacto ambiental”, garantiu, lembrando que “pagamos uma factura imensa por importar petróleo, e o mínimo que podemos fazer é saber se temos ou não recursos”. 

E, por fim, terraplane-se tudo, de preferência com uma bela laje de betão por cima, que ainda dará emprego a mais uns quantos patos e bravos e, ao menos, não arde no Verão.

A ainda quase virgem Carrapateira, Aljezur (c) jmc

Praia de Benagil sem Nadador Salvador

IMG_20160804_100633Rumo a sul, nos poucos dias de férias que me restam e procuro locais singulares que nos últimos tempos têm vencido prémios de “o melhor do mundo“. A Praia da Dona Ana é a melhor do mundo, a da Marinha vence no continente Europeu e outras vão conquistando cliques na web opinativa.

E, lá fui eu de chinelo flip-flop, toalha ao ombro a caminho da Praia de Benagil. Quem me acompanha assegura a minha capacidade em fazer justiça ao nome do calçado escolhido porque o som produzido pelos meus pés o imita na perfeição – flip, flop, flip, flop

O areal, pequeno, torna-se ainda menor quando queremos a segurança que nos afasta das arribas, mas o espaço é único. Quase perfeito. A água, molhada, na temperatura perfeita e a suavidade da areia no fundo do mar agrada a todos, até aos mais pequenos. Ou seja, o que a Natureza nos entregou em mãos está perfeito. [Read more…]

Concessões obscuras para esburacar e contaminar o Algarve

algarve petróleoAs negociatas para maximizar a entrada de receitas resultantes da venda de bens públicos nos cofres não se têm detido, já há vários anos, em detalhes como a transparência perante cidadãos e até mesmo perante autarcas municipais. Foi isso o que aconteceu no caso das concessões para prospecção de petróleo e gás natural. Segundo Elvira Martins do movimento Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP) “estão assinados quinze contratos em todo o país e as áreas que estão ainda para concessionar são enormes, quatro ou cinco vezes a área de Portugal Continental“. [Read more…]

José Sócrates confirma presença

na conferência “Política, Justiça e Indiferença”, organizada pelo líder do PSD Algarve, Luís Gomes.

O ministro de Deus

maxresdefaultCalvão da Silva é, como qualquer ser humano, múltiplo. Para além de agente de seguros, é agente de execução liquidatária do Estado, é ministro semanal da Administração Interna e tem tempo, ainda, para ser ministro de Deus e teólogo da inundação.
Corajosamente, Calvão revela que “Deus nem sempre é amigo”. Sem medo de correr riscos, o ministro deixa, portanto, claro que, por vezes, Deus é inimigo, o que poderá originar mais um cisma no mundo cristão e o nascimento da seita calvanista. Mas Calvão não se fica por aqui: ao assumir que um acto de Deus pode ser demoníaco, o novo Lutero confirma a consubstanciação de Deus e do Diabo, o que poderá trazer um novo alento às igrejas satânicas.
Calvão da Silva é, também, exegeta desse grande texto que é, no fundo, a vida e, por isso, sabe que os nomes, os actos e os acontecimentos têm significados ocultos. Assim, não é por acaso que, na referência ao falecimento de um homem, o ministro tem o cuidado de lembrar a idade do falecido, o nome da mulher e o apelido do morto. Na realidade, quem tem 80 anos, uma mulher chamada Fátima e é Viana de apelido está pronto para morrer, porque a idade indica que a hora chegou e porque os nomes contêm todos eles ressonâncias religiosas. Além disso, ficamos a perceber que o senhor Viana não foi vítima de uma inundação, antes escolheu entregar-se a Deus, porque, caso contrário, não estaria no insondável caminho da enxurrada.
De qualquer modo, tendo em conta o carácter também demoníaco do Deus calvanista, saber que este “reserva um lugar adequado” ao recém-falecido não é exactamente tranquilizador, porque uma pessoa não sabe o que esperar de um Deus que nem sempre é amigo, sendo, por vezes, diabólico.
Com a iminente queda do governo, Calvão da Silva poderá dedicar-se exclusivamente a espalhar a palavra de Deus, entregando-se ao Diabo. Ou vice-versa.

Isto é que vai uma cheia…

Eu ia para escrever aqui algumas considerações sobre as brutais cheias do Algarve e lembrar o que, nas últimas quatro décadas, foi estudado, dito e escrito sobre as barbaridades a que estava sujeito o pobre Algarve no seu processo de “desenvolvimento” urbanístico – confundido, geralmente, com desenvolvimento turístico – bem como a total ausência de estratégias de controlo e aproveitamento das linhas de água da região. Afinal, perante a grandeza das explicações do nosso novo ministro da administração interna, o Senhor Professor Calvão da Silva, calo-me e reduzo-me à minha humilde ignorância. É que sobre origens demoníacas dos fenómenos meteorológicos e da relação dos níveis de pluviosidade com os humores de Deus, nada sei. Mas, depois de ouvir as ministeriais explicações – de uma profundidade comparável às das águas que inundaram Albufeira – fiquei a saber que, com o novo governo, estamos nas mãos da divina providência. Porém eu, modestamente, que nessas transcendências não sou versado, limito-me a esperar que os augúrios que se adivinham venham a ser confirmados no dia 10. Depois disso, não posso garantir, como o santo governante, que Deus arranjará para os ex-ministros “um lugar adequado”. Mas alguém, seguramente, tratará disso, como é costume…

Ódios de estimação: Alexandre Soares dos Santos

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Ódios de estimação: Alexandre Soares dos Santos
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Passos Coelho vai aumentar as mamas

9524901_eqECpSoubemos que Passos Coelho irá proceder a uma operação para aumento das mamas e passará a usar vestidos curtos que lhe favoreçam as coxas, procurando, deste modo, criar uma imagem ainda mais aproximada da taróloga Maya.

As parecenças entre Passos Coelho e Maya acentuaram-se em 2010, quando o então candidato a primeiro-ministro fez referências a um futuro que não se confirmaria. Para além disso, tal como a astróloga/apresentadora, Passos Coelho tem feito previsões que falharam de modo quase sistemático.

O chefe do governo escolheu o dia de hoje para fazer este anúncio, uma vez que é na Festa do Pontal que costuma fazer as previsões mais disparatadas.

Alguns membros do governo já comentaram, em tom jocoso, a decisão do líder: “Afinal, a mama ainda não está para acabar!”

O Sporting a minimizar estragos?

Godinho Lopes disponibiliza equipa para ajudar a minimizar estragos do tornado no Algarve

Humor negro: a laranja do Algarve

Oito distritos em aviso amarelo, Algarve mantém-se em laranja

Algarve, o Paraíso Ecológico

Ou de como a Ria de Faro é um esgoto a céu aberto…

Filas e a estupidez de quem governa

Dou de barato que a culpa não seja da responsável pela pasta do turismo.

Mas esta notícia do Expresso é a melhor prova da incompetência de quem nos governa.

“Pelas ruas de Burgau”

Photo©Pedro Noel da Luz

Esta força cosmopolita do Verão

Dá gosto passear pelas cidades portugueses durante o mês de Agosto. A riqueza linguística que nos adorna em qualquer passeio, escutada e apreciada em cada conversa que por nós passa ou que cruza no nosso caminho.

Desengane-se quem pense que tal só acontece pelos reinos do Algarve (ou Allgarve… já não sei ao certo), ou na capital do império ou na Invicta. Nada disso. Pelo Minho fervilha esta palete idiomática em qualquer cidade ou vila, com a acrescida particularidade de haver conversas em francês e alemão que são entremeadas com palavrões portugueses.

Isto sim é riqueza cosmopolita, em vernácula manifestação da nossa cultura universalista.

O BES a contribuir para o PIB !

O José Manuel Fernandes hoje no Público vem mostrar como se fazem negócios em Portugal, agarrando um assunto que a Associação de Turismo do Algarve já levantou a semana passada. O Ryder Cup é um campeonato internacional de Golfe várias vezes efectuado no Algarve e a que se candidatou novamente para 2018.

O que é interessante é que a Comissão Executiva escolheu a Comporta, um PIN (os tais projectos importantíssimos que servem para tirar qualquer observador isento do caminho) que no terreno não tem campo de Golfe, nem hóteis de 5 estrelas, condições obrigatórias para ter acesso ao campeonato.

Acontece que a Comporta é um megalómano projecto do grupo BES, autorizado pelo Presidente da Comissão que escolheu o local,  que tambem inventou os PINs, que foi quadro do grupo BES e que foi ministro com “corninhos”.

Pois, o ex-ministro Manuel Pinho, deixou ” as minas e armadilhas” pelo caminho, vai aguardar que passem os tais três anos de “nojo” ( palavra bem apropriada) antes de voltar ao Grupo de onde saiu e que tanto ajudou.

Tantos e tantos ex-governantes a cobrarem o que fizeram enquanto governo…

Por falar em violência

O Desporto é uma escola de virtudes!
(acompanhe a batalha campal via SIC)