2021: European Rail Year
A todos, um ano cheio de bons momentos, boas viagens!
Ano Europeu do Caminho de Ferro
Dia do Caminho de Ferro e dos Ferroviários
Está para assinar uma petição a favor da criação do Dia Nacional do Ferroviário.
Do Caminho de Ferro e do Comboio, digo eu. Façam o favor.
De como as greves da IP estranhamente não afectam a Fertagus: Ou como transformar uma greve na IP numa greve na CP
maquinistas.org
Segundo a Instrução de Exploração Técnica n.º 6 da IP, Infraestruturas de Portugal (IET 06), a mesa inserida na área suburbana de Lisboa, debaixo do controlo do Supervisor 1, que comanda a circulação entre a Estação de Coina e Pinhal Novo e entre o Barreiro e Pinhal Novo é a mesa 1.3. Debaixo do controlo do mesmo Supervisor 1, está a mesa 1.4 que comanda a circulação de comboios entre o Pinhal Novo (exclusive) e Vale da Rosa. Isto é, tanto os comboios da Fertagus que circulam entre Coina e Setúbal, como os comboios da CP Lisboa que circulam entre Barreiro e Praias do Sado, são controlados exactamente pelas mesmas mesas de operação e respectivos operadores. [Read more…]
A lei que vai matar os ubers
António Alves
Segundo a lei dos rendimentos decrescentes, ou da produtividade marginal decrescente, obtemos cada vez menor produção adicional à medida que acrescentarmos doses adicionais de um dos factores de produção, mantendo fixos os restantes. Ou seja, mantendo constantes os restantes factores produtivos, o produto marginal de cada unidade do factor de produção acrescentado reduzir-se-á com o aumento da quantidade utilizada desse factor.
Imaginemos, mero exemplo académico simplificado, uma pequena cidade capaz de gerar 3900 viagens num mês. E isto é o seu valor máximo. A partir de um certo ponto, mesmo quando a oferta aumenta a sua qualidade, reduz o preço do serviço, ou ambos, a procura não aumenta. A sua elasticidade não é infinita. Só alterações supervenientes noutros factores, como um grande aumento de população, é que poderiam aumentar a procura. Mas adiante, temos uma cidade cujo mercado das viagens em automóvel particular/privado é de 3900 viagens mensais.
InterCidades Lisboa-Évora, a tragédia de uma empresa
[Rui Elias Maltez]
Desde há uma semana a ser feito com recurso às Automotoras 2240, não as adaptadas para o serviço da Covilhã, mas usando as vulgares automotoras para IR ou Regionais, leia-se suburbanos, que foi para isso que foram construídas em 1977, talvez comprometendo a capacidade do serviço regional de Tomar.
Existem hoje muitas causas possíveis para esta situação, como a falta de locomotivas, falta de carruagens, indisponibilidade da EMEF para libertar o material em intervenção mais cedo, também por falta de recursos humanos nesta empresa.
Um destes factores, ou a acumulação de todos , e o desastre acontece. Mais um desastre decorrente dos poucos recursos materiais de uma empresa que o Estado está a condenar a uma lenta e dolorosa morte, e que não permite à CP ganhar com uma publicidade agressiva e eficaz aos seus serviços e com bons resultados.
A tragédia de uma empresa pública de transporte ferroviário de passageiros que quer vender os seus serviços, angariar clientes através das suas políticas de marketing eficaz e, que no fim, não tem meios para responder à crescente procura.
Uma tragédia portuguesa.
Fotografia de Andrew Donnely, Oriente, 15 de Junho de 2018.
A Mobilidade em Braga
A mobilidade em Braga é o fotograma do vídeo-drone dos Transportes Urbanos de Braga sobre a linha 74.
Ouvi dizer
Que a coisa continua amanhã porque não havia dinheiro para pizzas.
O MEC quer manter a Mobilidade Especial ou requalificação, mais conhecida por despedimento – parece que será só para entrar em 2015, mas é a maior das divergências neste momento.
O horário de trabalho aumenta para 40h, mas as cinco a mais entrariam totalmente na componente não lectiva individual. Por outro lado o MEC mostrou abertura para regular o que é ou não componente lectiva.
Dito isto, será de realçar a ENORME GREVE que temos vindo a fazer – mais de duas semanas depois dos fim das aulas e as reuniões continuam a zero – e ter bem presente uma certeza: foi a GREVE que trouxe o MEC à negociação.
Da nossa parte, só podemos continuar a fazer uma coisa: GREVE TOTAL às reuniões de avaliação. A começar já esta terça-feira!
Contributo para um Memorando de Entendimento entre Governo e Sindicatos – Uma proposta de comunicado
«Após análise da complexa situação que a escola pública está a viver e da necessidade de preservar os alunos e a preparação do próximo ano lectivo, a Plataforma de Sindicatos dos Professores decidiu cancelar a greve às avaliações, com efeitos a partir do dia de amanhã.
O Governo e a Plataforma Sindical de Professores decidiram que:
– o horário de trabalho dos professores passará para 40 horas semanais, incidindo esse aumento de horário apenas na componente não-lectiva. A componente lectiva continuará a ser de 22 horas.
– o cargo de Direcção de Turma continuará a fazer parte da componente lectiva e corresponderá a 2 tempos semanais.
– a mobilidade geográfica a que os professores estarão obrigados terá um raio máximo de 60 quilómetros.
– o processo de Requalificação dos professores [Mobilidade] irá prosseguir conforme planeado. Nesse sentido, será constituída em data a anunciar uma Comissão Permanente de Acompanhamento do Processo de Requalificação, da qual farão parte, em igual número, representantes do Ministério da Educação e dos Sindicatos de Professores. Esta Comissão Permanente será a responsável pela elaboração de um relatório sobre todo o processo de Requalificação e terá uma duração de 36 meses a partir da data da sua constituição. Qualquer uma das partes poderá solicitar o prolongamento dos trabalhos por mais 12 meses. Após a recepção deste relatório, que não será vinculativo, o Governo tomará a sua decisão relativamente ao Processo em causa. O Governo compromete-se a não tomar qualquer decisão antes da recepção deste relatório.» [Read more…]
Se os tiverem
Não há qualquer limitação legal ao exercício da GREVE pelos membros das Direcções das Escolas, logo, estão também convocados para se juntarem a nós na GREVE. Ou será que deixaram de ser Professores?
Lembro um detalhe – imaginem que o vosso Agrupamento é transformado em Mega-agrupamento e, continuando a imaginar, perdem o lugar na Direcção. Já pensaram que a Mobilidade está mesmo ali ao virar da esquina?
Mas, claro, podem sempre continuar a fazer de conta que esta luta é coisa de sindicatos e segunda-feira até podem substituir toda a gente, se calhar até podem fazer o exame pelos alunos!
Os três pastorinhos e a greve dos professores
Por Santana Castilho
Depois do presidente Cavaco, que não é palhaço como sugeriu Miguel Sousa Tavares, ter atribuído à Nossa Senhora de Fátima a inspiração da trindade que nos tutela para fechar a sétima avaliação, vieram três pastorinhos (Marques Mendes, Portas e Crato) pregar no altar do cinismo, a propósito da greve dos professores: “… marcar uma greve para coincidir com o tempo dos exames nacionais … não é um direito … é quase criminoso … é uma falta de respeito …” (Marques Mendes); “… se as greves forem marcadas para os dias dos exames, prejudicam o esforço dos alunos, inquietam as famílias …” (Portas); “… lamentamos que essa greve tenha sido declarada de forma a potencialmente criar problemas aos nossos jovens, na altura dos exames …” (Crato).
Marques Mendes “redunda” quando afirma que a greve é um direito constitucional. Mas depois qualifica-a de abuso e falta de respeito. Que propõe? Que se ressuscite o papel selado para que Mário Nogueira e Dias da Silva requeiram ao amanuense Passos a indicação da data que mais convém à troika? Conhecerá Portas greves com cores de arco-íris, acetinadas, que sejam cómodas para todos? Que pretenderia Crato? Que os professores marcassem a greve às aulas que estão a terminar? Ou preferia o 10 de Junho? A candura destes pastorinhos comove-me.
Sem jeito para sacristão, chega-me a decência mínima para lhes explicar o óbvio, isto é, que os professores, humilhados como nenhuma outra classe profissional nos últimos anos, decidiram, finalmente, dizer que não aceitam mais a desvalorização da dignidade do seu trabalho. [Read more…]
A ditadura é isto: serviços mínimos e requisição civil
Até parece simples, não?
Se há quem lute, há sempre quem tente impedir essa luta. E há uma linha que separa os democratas dos ditadores.
Os democratas procuram perceber a raiz da luta e tentam caminhar no sentido da resolução dos problemas que levaram à sua marcação.
Os ditadores ignoram os motivos e procuram atacar a Greve.
Nuno Crato já escolheu de que lado quer ficar.
Fez chegar à FENPROF um texto em que se pode ler:
“Recebido o pré-aviso de convocação da greve nacional a ter lugar no dia 17 de junho durante o período de funcionamento dos estabelecimentos de educação ou ensino, solicita-se a V. Ex.ªs que até às 14h do dia 27 de maio, conforme o acórdão do Tribunal Constitucional n.º 572/2008, do processo n.º 944/2007, e nos termos do art. 400.º do RCTFP, alterado pela Lei n.º 66/2012, de 31 de dezembro, e 538.º do CT sejam indicados os serviços mínimos a garantir durante o referido período de greve.
A ausência de resposta até ao dia e hora acima indicados é tida, para os devidos efeitos, como a falta de indicação dos serviços mínimos da parte de V. Ex.ªs.”
Ora, como muito bem faz notar a organização sindical, tal intenção viola a legislação exigente. [Read more…]
Começam a sair do armário
Não há nada como o povo mexer-se para eles começarem logo a sair do armário. Tal como escrevi há dois dias, já valeu a pena marcar a GREVE, ou antes as GREVES, porque já aconteceram duas coisas absolutamente óbvias – por uma lado, os governantes tiveram que deixar o silêncio dos gabinetes e começaram a marcar presença no espaço mediático.
E, por outro, na sequência desse comportamento novo, acabam a meter os pés pelas mãos e a dizer hoje o contrário do que tinham dito ontem. Se ontem a mobilidade entraria em Setembro, sabemos hoje que afinal só lá para 2014.
É também possível ver no Público que os velhinhos vão ser empurrados, lá na cozinha da função pública para ver se cabe mais um pela porta da frente. No caso dos Professores é óbvia a ligação entre uma coisa e outra porque o serviço – as aulas – têm que ser dadas. Para além da saída dos mais velhos para a aposentação não significar a entrada de gente nova, o mais importante de toda esta equação está na capacidade de perceber o que é que Nuno Crato tem na cabeça para continuar a destruir a Escola Pública: [Read more…]
FRENTE COMUM, FESAP,…
CGTP e UGT – será que ainda vão demorar muito a convocar a GREVE de TODA a Função Pública para dia 17 de junho?
Despedir Professores – o alfa e o ómega da política educativa
Hélder Rosalino assumiu ontem que é intenção do governo despedir funcionários públicos. Creio que no fim da reunião com os representantes das estruturas sindicais da Função Pública.
À noite, o Governo vem dizer algo diferente:
este secretário de Estado nunca admitiu esta hipótese nem de forma explícita nem de forma implícita
Complicado? Nem por isso – um disse a verdade, mas que sendo inconveniente…
Eis a citação das palavras do Governante que abriu demasiado a boca:
“eu não assumiria isso (despedimento) como uma crítica, mas como uma realidade objectiva”
Ora, em 600 mil funcionários públicos, cerca de 1/6 são docentes, logo, um em cada seis funcionários públicos que vier a ser despedido poderá ser um professor. [Read more…]
Mobilidade Especial via Paris
Agora já percebi! Finalmente, ufa!
Vejamos: Sócrates, que foi primeiro antes de ser engenheiro, seguiu a dica do Relvas e foi atrás de uma oportunidade lá fora, creio que em Paris. E o sucesso é total – depois de dois anos com horário zero na cidade Luz é colocado, em Mobilidade Especial, na RTP. Creio que, também neste caso, há mão do Relvas – como diz o Pacheco Pereira, é melhor ter o mal ao virar da esquina. [Read more…]
Crato mentiu (III)
Qualquer menino do 5º ano que estude a água sabe o que acontece quando soluto e solvente tentam ser água e azeite. Sabiam muitos professores qual seria a relação entre Nuno Crato e a verdade. Mas, em relação a esta questão da mobilidade aplicada aos docentes, há algo que importa questionar:
– um Professor do quadro (efetivo) que fique sem horário está obrigado a concorrer para tentar apanhar um horário numa outra escola do seu concelho, isto, considerando o Porto e Lisboa como excepções.
– um Professor dos Quadros de Zona Pedagógica (também efetivo, mas numa área geográfica mais ampla) está obrigado a concorrer para qualquer escola do seu QZP e a, pelo menos, uma outra escola de um QZP que não o seu.
Assim, num primeiro momento, a alteração à dimensão dos QZP que o MEC ontem apresentou será aplicável apenas aos docentes dos QZP, não tendo qualquer relação com os professores que pertencem aos quadros das escolas / agrupamentos. Certo?
Ou será que o MEC vai também alterar a Lei dos Concursos obrigando um docente dos quadros de uma escola de Matosinhos a concorrer para Bragança ou para Viana? Não me parece que isto faça algum sentido.
Mas, há mais.
Vamos imaginar que o Professor 1 está na escola A e o Professor 2 na escola B. Um tem melhor graduação que 2.
Pode acontecer que na escola A,o melhor graduado não tem lugar, mas na escola B o professor 2 tem lugar.
Ora, o encaminhamento para a Mobilidade, de acordo com o que está legislado, terá que obedecer ao quadro TOTAL do MEC, não? Ou seja, no exemplo apresentado, o Professor 2 iria para mobilidade e o Professor 1 teria que passar para a escola onde tem horário. Isto significaria o CAOS nas escolas deste país porque o MEC teria que fazer uma lista completa de todos os docentes e teria que indicar para horário zero (=mobilidade?) os últimos dessa lista. Depois teria escolas com necessidade de professores, sem docentes e outras com docentes que não necessitam.
Eu sei que é confuso, mas vale a pena discutir antes que apaguem a luz!
Crato mentiu (II)
Segundo a Comunicação Social Nuno Crato mentiu quando disse que não pretendia despedir professores e que a mobilidade não seria o destino dos docentes:
“Não está em cima da mesa nenhuma discussão sobre a mobilidade dos Professores”, disse.
Na altura NC referia-se à FENPROF, que, para o melhor e para o pior, continua, hoje, como ontem, disponível para lutar contra esta gente que quer destruir a escola pública – será que a FNE estará? Na altura a FNE deu a mão – e agora?
Concursos de professores: a angústia em forma electrónica
Concursos. Concorrer. Plataforma. Mobilidade. DACL. DCA.DEGRE.DGAE…
A loucura total em forma de aplicação electrónica. Está a concurso (sem colocação) gente que não concorre desde os tempos em que só o Bill Gates sabia o que era um computador. Com todas as condicionantes emocionais que estão em cima da mesa são mais que muitas as dúvidas e nem sempre a legislação disponível ou o aviso de abertura ajudam a esclarecer. Há gente a tentar ajudar, mas na véspera do concurso começar há ainda algumas coisas pouco claras, que se esperam ver resolvidas ainda antes do concurso terminar (decorre de 2ª a 6ª).
E muita gente pergunta: no meu lugar o que é que fazias?
Mas, infelizmente, a pergunta fica sem resposta – o momento, profissionalmente falando, é tão delicado que nem me atrevo a fazer sugestões. A ajuda é técnica, mas nunca opinativa… Infelizmente, estamos assim!
E ainda me custa mais saber que a 6 de junho, aqui no Aventar, fiz as contas que só agora todos entenderam!
Quem disse que ter razão antes do tempo era bom, enganou-me!
Santos da Igreja podem ser despedidos
As dificuldades financeiras da Igreja estão a lançar o pânico entre alguns santos, especialmente os que foram beatificados há mais tempo. Jesus, o CEO do Céu, terá declarado que “os santos mais antigos não souberam requalificar-se, acomodaram-se, viveram acima das suas possibilidades e, assim, nem Deus lhes pode valer.” Foi possível apurar que, na melhor das hipóteses, alguns desses santos poderão estar sujeitos à mobilidade, podendo ser obrigados a ser padroeiros de áreas inferiores. Santo António será um deles, face ao decréscimo de casamentos, e o próprio São Bento, tendo em conta a situação da Europa, está em maus lençóis.
Concursos de professores – aí está a segunda proposta do MEC
Para mais tarde fica uma análise. Por agora o dito cujo.
A mobilidade não sabe nadar, yô
Maria da Conceição Sargaço, mulher das limpezas no Ministério da Agricultura em Aljustrel, foi em 2010 parar ao quadro de mobilidade e colocada como salva vidas nas piscinas de Castro Verde. Aos 65 anos invocou a distância entre os dois concelhos, e provavelmente salvaram-se vidas nas piscinas.
Maria da Conceição, nos 5 anos que lhe restavam até à reforma, só pedia para voltar à sua vassoura, agora o estado tinha contratado “duas empresas de limpeza para fazerem o seu trabalho. “Assim estão a pagar mais do que me pagavam a mim. É por isso que gostava de voltar ao meu antigo serviço”, justificava.
Maria da Conceição, uma piegas que queria regressar à sua zona de conforto, ao adquirido direito de ser funcionária pública toda a vida, felizmente bloqueado porque algures um génio decidiu privatizar a limpeza das instalações do Ministério da Agricultura de Aljustrel, apoiando sabe-se lá que empreendedorismos. A mobilidade na função pública no seu melhor. Com a nova lei não podia invocar a distância e ia mesmo nadar para a piscina municipal de Castro Verde. Vem aí uma grande reforma na administração pública, vai ser uma desbunda. Para quem saiba nadar, yé.
Professores na mobilidade – é já a seguir!
Repararam nas notícias de ontem sobre as alterações no regime de mobilidade?
Acompanhem este exercício meramente teórico:
– Imaginem que o Governo avança com uma reforma curricular que vai despedir cerca de dez mil professores e atribuir horário zero (o que equivale, em linguagem comum, a não ter alunos para dar aulas) a alguns milhares de docentes dos quadros.
Imaginem, porque isto não é verdade, certamente!
Continuando a imaginar: a atribuição de horário zero é hoje uma competência exclusiva do Diretor. Este, por um critério muito rigoroso decide que o Professor mais velho, mais experiente, porque é o “mais caro”, fica com horário zero e…
Nem mais, nesta imaginação pura e dura, um Professor do quadro ficaria com um problema em mãos porque até se equaciona a aplicação do regime de mobilidade aos professores.
Mas, isto não vai acontecer porque só poderia acontecer num país onde os governantes tivessem algum problema com a verdade…
O português ideal é nómada
Esperar que este governo, tal como não fazia o anterior, apresente estudos para sustentar as decisões que toma seria ingenuidade. Tudo aqui é apenas ideológico. A direita limita-se ao reflexo pavloniano de atacar a Função Pública e de retirar direitos aos trabalhadores, preocupando-se, exclusivamente, com um défice transformado em bezerro de ouro. [Read more…]
Santiago de Compostela-Madrid em menos de cinco horas
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La Palabra, La Obra. LAV Ourense – Santiago – A Coruña – Adif
E já em 2012, com a introdução de novos comboios híbridos, todo o noroeste da península ficará a menos de cinco horas de Madrid. Entretanto, da Corunha à fronteira portuguesa, já quase toda a linha é nova, moderna, rápida…
Agora é 25% Mais Barato Viajar no IC19
Por comparação com o aumento, desde ontem, de 25% nos preços do comboio da Linha de Sintra.
A mobilidade segundo Eduardo Catroga, o maratonista da economia portuguesa
Eduardo Catroga defende a mobilidade total. Um professor de Setúbal pode ser convidado a trabalhar nas Finanças no Porto.
Como o compreendo. Um homem habituado à mobilidade como ele, quer a solidariedade dos outros.
Vejamos: Eduardo Catroga tão depressa é presidente do Grupo Sapec (uma empresa que tem como maior accionista o grupo Luso Hispanic Investement, patrioticamente sediado no Luxemburgo); como vai a correr para vogal do Conselho de Administração da Nutrinveste (Compal, Frize, Nicola, Fula, Clarim, etc etc); acelera como membro do Conselho Geral e de Supervisão da EDP (percebem agora de onde veio a peregrina ideia de privatizar a Rede Eléctrica Nacional?) e ainda derrapa mas não cai na qualidade de membro não-executivo do Conselho de Administração do Banco Finantia (nunca ouviram falar? e na Sofinloc, sua subsidiária, especialista no crédito para que o povo tenha um carro novo? e na Sofinloc IFIC, o segundo maior agente de seguros em Portugal? e nas Ilhas Caimão onde o Finantia tem uma delegação para desviar mais uns milhões ao pagamento de impostos?). Nos momentos de ócio ainda recentemente encabeçou a lista vencedora nas eleições para o Conselho Leonino.
Tudo isto se compreende num homem que aufere uma reforma de 9693 euros, classe média, portanto.
Sigamos pois não o cherne mas o exemplo de quem ainda negoceia tudo e menos alguma coisa em nome do PSD, e é o candidato natural a ministro das Finanças num governo do Grupo Mello, cargo que já ocupou nos idos de Cavaco Silva, tendo sido o primeiro a colocar a dívida pública acima dos 60% do PIB. Isto é que é um político de primeira, carago.
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