Quinhentas e sete crianças, da Casa Pia, foram utilizadas como cobaias num estudo para determinar os efeitos neurocomportamentais da utilização de amálgamas contendo mercúrio nos dentes. Não deixe de ver esta reportagem.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Quinhentas e sete crianças, da Casa Pia, foram utilizadas como cobaias num estudo para determinar os efeitos neurocomportamentais da utilização de amálgamas contendo mercúrio nos dentes. Não deixe de ver esta reportagem.
Que se procure repisar obsessivamente o Affair Relvas, mas se escamoteie por grosso factos que explodem com o Estado Português, como as PPP, é que é trágico. Quanto ao affaire-ele mesmo, cumpre enumerar alguns dados: o espião Silva Carvalho foi nomeado pelo Governo Sócrates; o Ministro Relvas recebeu emails do espião agora na Ongoing a recomendar nomes para nomeações, mas não assentiu nem nomeou; o espião pediu para afastar uma «deputada chata» do PSD, Teresa Morais, mas Relvas não o fez e até a promoveu; o Ministro Relvas foi ao Parlamento para ser inquirido e respondeu a todas as perguntas; uma jornalista toda boa, com bons rabos de palha conectados ao bom Partido-Merda PS, ligou ao Ministro para fazer uma pergunta exigindo uma resposta em trinta e dois minutos; [Read more…]
“Despedir é pecado”. “Despedir é pecado.”
Ouvi na rádio esta frase que ecoa até agora na minha cabeça: “despedir é pecado e uma grande falta de solidariedade”.
Estas palavras do padre missionário António Fernandes caiem em saco roto. Sabemos. Tudo vale neste mundo. Mas podemos substituir «pecado», palavra que não existe no dicionário de muitos patrões, por outras palavras que talvez ainda restem por lá (no dicionário e nas consciências, se é que a têm): despedir é desumano, é maldade, é crueldade, etc.
Penitência para eles!
Quinhentas e sete crianças, da Casa Pia, foram utilizadas como cobaias num estudo para determinar os efeitos neurocomportamentais da utilização de amálgamas contendo mercúrio nos dentes. Este estudo durou 8 anos, de 1997 a 2005, as crianças teriam entre 8 a 10 anos em 1 de Janeiro de 1997. O estudo foi conduzido, em conjunto, por elementos da Universidade de Lisboa e da Universidade de Washington. O paper que descreve este estudo, Neurobehavioral Effects of Dental Amalgam in Children (PDF em inglês), foi publicado no “The Journal of the American Medical Association“, um jornal científico, com peer-reviewing, que é um dos mais conceituados do mundo na sua área.
À primeira vista este estudo seguiu todas as normas, no entanto, o facto de usarem crianças para testes clínicos é desde logo bastante duvidoso. Ainda mais estranho, quando são do conhecimento geral os riscos para saúde que o contacto com o mercúrio pode originar, existem inclusive campanhas para proibir o uso de mercúrio nos dentes.
É assim, com alguma expectativa e ansiedade, que espero pelas 21 horas para ver na RTP 1 a reportagem de Rita Marrafa de Carvalho, no programa Edição Especial – As Cobaias, sobre este estudo e a forma como foi feito.
Edição: A reportagem está disponível aqui.
Jorge Moranguinho, o professor de António Gil Cucu, teve a gentileza e a frontalidade de comentar este texto, respondendo às dúvidas sobre o contributo financeiro do Ministério da Educação para a participação do aluno num concurso internacional. Passo a citar:
Nas anteriores participações em concursos semelhantes ao Certamen Horatianum, como o Certamen Ciceronianum Arpinas ou o Certamen Ovidianum Sulmonense, os professores e os alunos portugueses foram sempre a expensas próprias. Este ano, a coisa não foi diferente. Exceptuando as despesas relativas à estada em Venosa, custeadas pela organização do concurso, todas as despesas de viagem (Porto – Roma – Porto e Roma – Venosa – Roma) e de alojamento e alimentação em Roma foram suportadas por mim e pelo aluno. Em Portugal, o escândalo nunca é de mais, a verdade é que é de menos. Talvez, um dia, o Ministério faça alguma coisa pela Educação!
A participação de um português em representação do país em qualquer concurso internacional, independentemente do resultado, deveria merecer do Estado, no mínimo, a ponderação sobre a ajuda financeira ou sobre qualquer outro tipo de contributo. Pergunto-me, a propósito, se Cristiano Ronaldo irá pagar o alojamento, enquanto estiver ao serviço da selecção nacional.
Jean-Claude Trichet, sugere a perda de soberania económica para os países que ponham em risco outras nações da zona euro devido à incapacidade de aplicar recomendações das autoridades europeias.
Eu sugeria a Jean-Claude Trichet qua saísse mesmo do seu armário e assumisse a defesa da colonização do sul da Europa. Também lhe podia chamar umas coisas, mas não me apetece explicar porque é que um fascista é um fascista mesmo que não seja exactamente um fascista.
Isto depois da besta Lagarde ter mandado os pais das crianças gregas afectadas pelos cortes na despesa pública pagarem impostos (defendida pelo José Manuel Fernandes que aldraba: “todos, na Grécia, devem contribuir para a solução dos problemas, começando por pagar os seus impostos” não tem nada que ver com a frase assassina, como é sabido quem foge aos impostos não são os gregos em dificuldades, são em primeiro lugar os armadores), leva a desconfiar que a França voltou a produzir os ideólogos, como de costume a Alemanha tratará do resto.
O texto que se segue acompanha o vídeo anterior de onde foi integralmente roubado. Notem que os valores apresentados no fim do texto, por muito obscenos que sejam, ficam ainda assim aquém da realidade. Podem saber mais aqui e no artigo feito pelo Público.
Não poupe em agradecimentos.
Diga mais vezes «Obrigado»!
Os investigadores apontam muitas vantagens: mais saúde, resistência ao stress, alegria e até sucesso profissional.
Um simples « obrigado» tem um efeito poderoso no organismo, para além de que está demonstrado “que as pessoas gratas são também menos agressivas”.
Não devemos poupar naquilo que é de graça e faz tão bem aos outros e a nós mesmos!
Uma parte é porque despedem –
desculpem, “rescindem amigavelmente” – trabalhadores. Outra é porque não rescindem.
um poema de Günter Grass
À beira do caos porque fora da razão dos mercados,
Tu estás longe da terra que te serviu de berço.
O que buscou a Tua alma e encontrou
rejeita-lo Tu agora, vale menos do que sucata.
Nua como o devedor no pelourinho sofre aquela terra
a quem dizer que devias era para Ti tão natural como falar. [Read more…]
Ainda o concelho de Soure como exemplo da obra pela obra. Esta rotunda tem, no círculo central, vinte e cinco metros de diâmetro. Está numa estrada municipal com pouco trânsito e na outra estrada que chega à rotunda chega trânsito local. Serão algumas dezenas os carros que aqui passam por dia. Conheço bem o cruzamento que aqui existia e sei perfeitamente que não precisava desta rotunda, ainda para mais gigantona como esta.
Era um modesto hotel de uma cidade de província. Um desses estabelecimentos semifamiliares, em que o dono parece ter conseguido desenvolver o dom da ubiquidade, não só para controlar os empregados e guardar a sua propriedade, mas também para observar com deleite a nossa cara de susto quando nos surpreendia em cada esquina. Era um […]
Ainda vamos ver o “Ministro” Nuno Melo a propor a incorporação obrigatória dos sem abrigo nas Forças Armadas….
E muitos boys & girls sem emprego. O governo exonerou a mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
“St. Thomas’?”, perguntei aos deuses da Ortografia. “Deveria ser St. Thomas’s!”, exclamei. Felizmente, não estou sozinho — há quem se defenda, alegando que é um plural. Really? Oh dear!
“Morta por dentro, mas de pé, de pé como as árvores” e (peço desculpa pela javardicezita) “Prefiro morrer de pé do que votar no Luís André“. A primeira dá o mote. A outra… A outra… A outra (ui!), valha-nos Nossa Senhora da Agrela.
OK. Já agora, como é que ficou aquela história do “agora facto é igual a fato (de roupa)”? Alguém sabe? É para um amigo.
É o tema do II Congresso dos Jovens da Família do Coração Imaculado de Maria. Aguardo as conclusões para ficar a saber se sou homem, se sou mulher e se sou de verdade.
Às escondidas. Aguarda-se o anúncio de um feriado nacional dedicado ao terrorismo fascista.
Para ouvir com bolas de naftalina nos ouvidos.
Greve geral nas redacções – página do Sindicato dos Jornalistas.
que pode acompanhar neste link. As primeiras notas, inevitavelmente, dizem respeito ao crescimento da extrema-direita.
Mesmo que não se confirme, o facto de André Ventura apresentar o nome de Miguel Relvas como aliado diz-nos tudo sobre a farsa anti-sistema que o seu partido tenta vender.
de José Pacheco Pereira, regressemos a A São solidária e a função diacrítica de há uns tempos.
Ainda sou do tempo em que o preço do azeite subiu porque mau tempo, más colheitas, imposto é roubo e socialismo. Afinal, era só o mercado a funcionar.
Depois do debate Mariana Mortágua/André Ventura vários comentadores em várias TVs comentaram o dito, atribuindo notas. Sebastião Bugalho, depois de dizer que MM mentiu, diz que ela ganhou o debate. Desde que começou a escrever no Expresso, Sebastião Bugalho marcelizou-se.
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