Nuno Crato convoca protestos

bragaNuno Crato, para não destoar do que o governo anda a fazer ao país, continua a lançar o caos sobre as escolas e sobre a vida dos jovens portugueses, diante da indiferença generalizada de pessoas e entidades.

Só quem for completamente ignorante ou mal-intencionado é que pode defender que a criação de mega-agrupamentos é benéfica para o funcionamento das escolas. Trata-se de um processo que, só por si, provoca perda de proximidade e de autonomia e que terá reflexos na vida dos alunos.

Recomendo, a propósito, a leitura de vários textos do Paulo Prudêncio: 3 DDAS PESCAS e DA ROTINA Para que os leitores saibam que não estamos na presença de nenhum nuno crato, é importante lembrar que o Paulo foi presidente do Conselho Executivo da Escola EBI de Santo Onofre, escola então considerada modelar, e possui um mestrado em Gestão Escolar pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. [Read more…]

Acordo ortográfico aumenta as diferenças ortográficas entre Portugal e o Brasil

NAO2cOs criadores e os defensores do chamado acordo ortográfico (AO90) procuram vender, desde o início do processo, a ideia de que o dito AO90 veio trazer ao mundo da lusofonia a uniformização ortográfica, o que permitiria acabar com a angústia da escolha de uma ortografia em instituições internacionais e operaria o milagre das edições únicas de livros nos países aderentes.

Não é, portanto, invulgar, ouvir a frase “Agora, escrevemos todos da mesma maneira.” Ora, isso não é verdade sob nenhum aspecto, o que inclui o sintáctico, o lexical e, surpreendentemente, o ortográfico. Fazendo de conta que os dois primeiros não têm importância, é importante ir repetindo e demonstrando o último: mesmo depois do AO90, Portugal e Brasil não têm a mesma ortografia, o que deveria constituir prova suficiente do falhanço do chamado acordo.

No Público de hoje, surge um texto de Maria Regina Rocha, professora e consultora do Ciberdúvidas, em que são apresentados alguns factos que surpreendem mesmo os que já estavam surpreendidos: a autora, recorrendo ao Vocabulário de Mudança, informa-nos de que, com o AO90, aumentam as diferenças ortográficas entre Portugal e o Brasil. Deixem-me, apenas, realçar: aumentam. [Read more…]

Mau tempo em Portugal

tempestade coimbraPonto da situação em Coimbra:  a pátria segura-se, em Coimbra uma bandeira resiste, a Europa foi a primeira a virar-se ao contrário.

Esta tempestade adverte que o uso do governo vai causar ainda mais prejuízos.

Fotografado com o alto patrocínio do pessoal do Café Montanha, gosto muito de vento mas com tanta água na cara já não vejo nada.

Call centers, a escravatura do séc. XXI

Reportagem da RTP2 sobre a subcontratação das empresas de call center, as quais subcontratam empresas de trabalho temporário.

Quem é quem no BANIF

O BANIF está insolvente. Mais uma vez se confirma que as relações a finança e a política são promiscuas e pouco claras.

Sexta revisão ao Memorando da Troika

Eis o verdadeiro programa do governo (PDF). Em inglês, como convém.

O candidato sebastianista

Ao longo dos últimos anos, Rui Moreira, como muito bem recorda Nuno Gouveia, já foi candidato a candidato a tudo e mais alguma coisa. Sempre que existe um lugar vago numa qualquer instituição, o nome de Rui Moreira logo surge como putativo candidato ao posto.

Ele está em todo o lado. Uma coisa é certa, seria um bom candidato ao FC Porto. Independentemente deste tipo de maldades e provocações dos benfiquistas desta casa.

Baza que isto aqui não é um filme boy

Pedro Passos Coelho quer ir embora, largar aquele barco de Borges e de Gaspar, ser libertado da missão danada que chamou a si (e chamou-lhe histórica, imagine-se). Bastou ver como ontem se enervou no Parlamento (noutras circunstâncias, não seria o PS sem Norte de Seguro que haveria de irritá-lo assim) por causa do tema das eleições antecipadas, para sentir a insegurança, o medo que lhe cresce por detrás daquele tom autoritário, a exasperação a evidenciá-lo. Repare-se como ficou transtornado, como precisou de invocar a maioria absoluta, reclamando o mandato até 2015 no matter what – como se a governação democrática não requeresse diálogo, [Read more…]