Ali Babá e os seus quarenta ladrões era, ao que consta, um bando coeso.
Rui Machete não mentiu
Ao contrário do que andam por aí a escrever, Rui Machete jamais garantiu nunca ter sido “sócio ou acionista” da Sociedade Lusa de Negócios.
Segundo carta divulgada pelo Expresso e pelo Bloco de Esquerda, aquilo que Machete escreveu foi
Sócio ou accionista. Exactamente: accionista. Portanto, aquilo que andam a espalhar («Rui Machete enviou uma carta a Luís Fazenda, garantindo que nunca tinha sido “sócio ou acionista [sic]” da Sociedade Lusa de Negócios») é uma falsidade.
Com Deus e com o Diabo
Meu caro, grato pela réplica, permite-me que retribua mantendo a discórdia.
Infelizmente, goste-se ou não, no próximo Domingo todos vão querer saber duas coisas:
– quem ganhou e quem perdeu na sua terra;
– quem perdeu e quem ganhou no país.
E, queiras ou não, o PSD e o CDS vão dizer que o povo deu um voto de confiança às políticas que estão a ser seguidas e os partidos da oposição irão dizer que os resultados são um claro voto de protesto – falta saber apenas a cor do cartão, amarelo ou vermelho.
Dirás que a escolha do meu Presidente de Junta não pode ser exclusivamente dependente dos factores nacionais – subscrevo. Mas a dimensão nacional é mais um dos argumentos que deve pesar no momento do voto. Porque se há quem vote com o porco no espeto ou a ouvir Quim Barreiros, há quem faça as suas opções com base noutro tipo de argumentos. Eu próprio já assisti a vários encontros desse tipo e reconheço o mérito que têm, até porque levam alegria ao povo – e como ele precisa dela. O que não posso subscrever é a dificuldade de fazer uma campanha nessas condições. Difícil seria o Marco António e o Carlos Abreu Amorim irem, na próxima segunda de manhã, de madrugada para a porta do Centro de Emprego na Avenida da República falar com quem lá passa a noite – aí, sim, seria uma prática digna de aplausos. Agora, política como a que o PSD está a fazer? Difícil?
Mas, há outro motivo de discórdia – o comportamento dos dirigentes do PSD aflitos com o que aí vem – dois ou três exemplos: [Read more…]
Brindes de champanhe
Pede cortes para os outros sem olhar às suas rendas especiais. Um chico-esperto à mama do estado.
25 milhões de novos pobres europeus em 2020/2025
Desigualdade, desemprego, empobrecimento. Se continuar, o programa de austeridade vai levar 1/3 dos europeus à pobreza até 2020/2025.
Fonte: Relatório da Oxfam.
Batalha das Línguas
A afirmação do Português no Sistema Solar corre paralelamente à prosperidade, ao trabalho e à felicidade de quem o utilize. Nas Redes Sociais e muito para além delas. Mas com rigor ortográfico e elegância de estilo.
No País dos Marco-antónios
Marco António Costa, meu caro João, não está de todo em causa, no próximo dia 29. O pior que nos aconteceu e acontece, pela mão devastadora da Política, não se erradica, erradicando os marco-antónios, porque Portugal é um País de marco-antónios, sobretudo quando se faz um excepcional marco-antónio, isto é, quando se articula e corporiza uma formiguinha excepcional da política. Marco António é bom, excepcional, no seu papel de psicólogo de massas e mobilizador político. Lamento, João.
E se até concedo que por isso mesmo ele não terá tão pesada cruz, como sugeri, liderando a campanha de um PSD, que nas circunstâncias presentes é apenas o Polícia Mau do Poder Político [em contraponto com o Polícia Bonzinho e Distraído PS] apenas porque esse PSD tem cofre para milhares e milhares de euros de Quim Barreiros e Emanuel, em Gaia, está para nascer Povo Português que não misture o espírito da festa da Padroeira com o da campanha eleitoral e onde os pobres e remediados não agradeçam quaisquer ganhos compensatórios mediante o grande festim pelos poleiros locais. É preciso ser excepcional, ímpar, denodado, para se acompanhar a passada decisória e estratégica de Menezes. Eis Marco António. [Read more…]
Votar PSD é afundar ainda mais…
Não é muito complicado encontrar tesourinhos BRUTALMENTE deprimentes das parvoíces ditas pelos incompetentes que nos governam há dois anos. Aliás, já antes das eleições, o Coelho candidato dizia que:
“Portugal está hoje com a maior dívida pública de que há memória”. Passos Coelho referiu ainda que “o país tem um nível de desemprego que ameaça a coesão e a justiça social” ou “”Queremos pôr Portugal a crescer, a criar riqueza e emprego.”
E, como pretendiam os ignorantes laranja atingir tais objectivos? Simples – Ir além da TROIKA. Ir além, não! Ir MUITO além da TROIKA.
Aliás, Pedro, o primeiro é seguido por um conjunto de boys que subscrevem sempre o que diz o líder e por isso, saltam de lugar em lugar, à procura do tacho mais adequado. Marco António é o exemplo mais visível – não é um trocadilho, porque o homem não tem culpa de ser mais pequeno que o Marques Mendes. [Read more…]
Cardozo nunca mais pára
De facto, Jorge Jesus disse: “quando começar o primeiro, nunca mais acaba” (áudio). No entanto, na chamada para a notícia d’A Bola, a frase encontra-se reformulada e ‘acaba’ desaparece, dando lugar a ‘pára’. Sim, a ‘pára’. Pára. Com acento, claro.
A Bola adoptou o AO90? Dizem que sim e até parece que resistiram, mas silenciosamente, claro, não fosse alguém dar por ela — todavia, pelos vistos, não, não adoptou.
Desejo-vos um óptimo fim-de-semana.
O SideCarBloco
O SideCarBloco é uma estrutura cor de galheteiro, concebida para o movimento estático que possibilita a dois líderes alternarem na condução do mesmo motociclo partidário parado, preservado de tombar tal como de ir a lado algum. Ora é a coordenadora Catarina a segurar o guiador, a acelerar e a travar o já paralisado veículo paralítico, e o coordenador Semedo a descansar no carro lateral imóvel, ora o inverso. A vetusta imagem supra ilustra perfeitamente o efeito de claro dinamismo petrificado.
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