Postcards from Greece #3 to #5 (between Athens and Thessaloniki)
Postcards from Greece #1 & #2 (Athens)
No more waiting, no more silence…
Chamam-lhes migrantes (III)
Uma manhã ateniense
Carlos Leite
Hoje tinha que passar pelos correios e levantar a dose de 60 euros. Pensei que tal me ocuparia toda a manhã, ou pelo menos umas boas duas horas. Qual quê! Uma hora bastou e sobrou. Os correios estavam às moscas, como uma agência funerária em Dia-de-Todos-os-Santos e dirigi-me de olhos fechados para o guichet.
A senhora do outro lado disse-me que primeiro devia tirar a senha… A senha? Tiro todas as senhas para a manhã, respondi, mas não vejo ninguém à espera. Mas tem de ser, senhor, é para fazermos as nossas contas. Muito bem, seja então a senha. Esperava que o aviso deixado pelo carteiro aqui há uns dias (nunca entregam os registados, dexam sempre o aviso sem se incomodarem a tocar à campainha, houve muitos despedimentos e agora só há tarefeiros) fosse mais uma carta registada com uma intimação a pagar uma factura ou uma contribuição na Bélgica, mas era uma encomenda de Portugal, antes isso (as últimas traduções que fiz para a Relógio d’Água, o Mendel dos Livros, do S. Zweig).
Depois fui ao banco, cem metros a subir que agora me custam imenso. Rua comercial calma, semivazia, fora do normal para uma segunda-feira de manhã, mas talvez este seja já o movimento habitual do período de férias, há já gente que partiu, não sei, mas duvido. À porta do banco, umas 20 pessoas à minha frente, com o sol a bater nos últimos chegados, mais distantes da parede. Olho para trás e já há mais quatro a cinco pessoas, que se avisam de quebrar a fila e irem refugiar-se à sombra duma árvore e numerando-se entre si. Eu fiquei ao sol. [Read more…]
Correspondência entre Atenas e Berlim
Atenas morre
“Não de ataque cardíaco, mas de alzheimer.” Um retrato da Atenas dos nossos dias pelo escritor Petros Márkaris (em castelhano).
Espinho perde segundo jogo
Um golo de Ricardo Silva aos 24 minutos não foi suficiente contra os suíços do Partille.
Cães de Atenas recebem animais da Troika
Troika recebida pelos cães vadios de Atenas à porta do Min. das Finanças – Fotografia Opinion Post, info via Artigo 21º.
Fome na União Europeia
Sócrates com queimaduras de terceiro grau no nariz
Portugal não é a Grécia, mas Lisboa e Madrid são Atenas
Sem dificuldade, concluí que nos percursos da existência humana, dos estilos de vida confortáveis à pobreza, ou mesmo à miséria, o comportamento dos povos, ainda por cima numa Europa de cultura e níveis vanguardistas de civilização, é mais predominante o que os identifica daquilo que os distingue.
O casaco verde da senhora Merkel
Merkel hoje em Atenas
Merkel no jogo Grécia-Alemanha do Euro 2012
Descubra as semelhanças. Deve ser superstição, ninguém vai imaginar que se trata de pura sacanice, ou como diria uma outra, que não há coincidências.
Entretanto, mais que proibidas, as manifestações continuam em Atenas. Veja ao vivo.
É o que dá escrever à hora de almoço: faltava aí que a informação fora roubada à Joana Lopes no facebook, e que entretanto a publicou.
As Sete Maravilhas da Grécia Antiga
Um documentário falado em português que aborda alguns aspectos da religião e da arte na Grécia Antiga, sendo que há espaço para factos e monumentos de que não se fala habitualmente durante as aulas. Ideal para terminar o estudo da Grécia Antiga.
Da série Filmes completos para o 7.º ano de História
Tema 1 do Programa: Das sociedades recolectoras às primeiras civilizações
Unidade 2.1. – Os Gregos no século V a. C.: O exemplo de Atenas
Segredos do Partenon
Documento em inglês, para traduzir, acerca do Parténon. Explica a sua construção e a sua importância no contexto da arte em Atenas.
Da série Filmes completos para o 7.º ano de História
Tema 1 do Programa: Das sociedades recolectoras às primeiras civilizações
Unidade 2.1. – Os Gregos no século V a. C.: O exemplo de Atenas
Hoje dá na net: Sócrates
Manolis Glezos continua a lutar contra a ocupação alemã
O senhor que está a ser agarrado pelo colarinho tem 89 anos. O polícia que o está a agarrar terá idade para ser seu filho ou seu neto. O senhor chama-se Manolis Glezos e, em 1941, durante a ocupação alemã, retirou a bandeira nazi da Acrópole, tendo, posteriormente, passado por um calvário de prisões e torturas, entre alemães, italianos e colaboracionistas gregos (que, também naquele tempo, já existiam). Setenta anos depois, ei-lo, ainda, a lutar contra um país manhoso, disfarçado de Europa. A Europa tem de ser outra coisa. Se é para ser a mesma, mais vale hastear outra vez a suástica.
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