A Alemanha é caloteira

Os americanos adiaram o pagamento da dívida para depois da Segunda Grande Guerra, até terem imposto em 1953 aos seus aliados o acordo para a dívida de Londres, um exercício de perdão da dívida da Alemanha em termos bastante generosos. O milagre económico da RFA, a estabilidade do marco alemão e a saúde das suas finanças públicas foram o resultado deste generoso perdão.

(…)

Na verdade, o acordo de dívida de Londres adiou a questão das indeminizações – incluindo o pagamento de dívidas de guerra e o dinheiro dos impostos nos países ocupados pela Alemanha durante a guerra – para uma conferência a ter lugar depois da reunificação. Esta conferência não chegou a acontecer: desde 1990, os alemães teimosamente têm-se recusado a abrir esta caixa de Pandora. As poucas indemnizações pagas, a maior parte a trabalhadores escravizados, foram canalizadas através de ONG’s, sobretudo para não ser aberto um precedente. Apenas um país se tem oposto abertamente a este procedimento, tendo tentado ser compensado através dos tribunais: a Grécia.

Leia o artigo completo do Guardian no Arrastão

Falemos de Portugal, da Zona Euro e dos UE dos 27

Sabe-se que o desempenho do País, a somar às influências externas, é fundamentalmente resultado da qualidade dos dirigentes  que o têm governado – em Portugal, como em qualquer lugar. Parece, todavia, útil desprezar os actos burlescos do quotidiano político, como a reacção de Nogueira Leite ao “erro tecnológico foleiro” de José Lello. De resto, ambos foram membros do XIV Governo Constitucional, de António Guterres, e eventualmente, a esta hora, já resolveram arquivar o ‘dossier’ próprio de quem se sabe merecer entre si.

Trate-se do que é relevante para os portugueses. Fale-se, pois, com seriedade de Portugal, mas igualmente da Zona Euro e da UE dos 27. Hoje, a imprensa portuguesa relata que o nosso País tem o 4.º maior défice e a 5.ª maior dívida da Zona Euro.

Sem deixar de ser verdade o anunciado, este carece de complementar e detalhada análise.  É, portanto, necessário  examinar com minúcia toda a informação hoje publicada pela Eurostat, da qual há a extrair conclusões interessantes:

  • Portugal, considerado no conjunto dos 27 Estados-membros da UE, melhora a posição para o 5.º maior défice, uma vez que o Reino Unido se intromete em 3.º lugar com  – 10,4% do PIB,  o terceiro maior da UE;
  • O total de economias deficitárias, em percentagem do PIB, é de 14 países: Irlanda, Grécia, Reino Unido, Espanha, Portugal, Polónia, Eslováquia, Letónia, Lituânia, França (estes com o mínimo de – 7%, défice da França), Luxemburgo, Finlândia, Dinamarca e Estónia; [Read more…]

Gracias (em homenagem aos que se seguem)

Sócrates AnjinhoO momento da encenação. Detalhe das preocupações de um homem prestes a dizer aos portugueses que vão de mal a pior. É de ver o vídeo do ensaio.

 

Estes dados merecem destaque

De acordo com o Público, citando dados do Ministério das Finanças, as revisões exigidas pelo Eurostat (que já vêm de 2007…) para o cálculo do défice de 2010 aumentaram o peso da dívida pública no PIB de 83,1 para 92,4 por cento.

  Impacto no défice Impacto na dívida externa em percentagem do PIB
Refer, Metro de Lisboa e o Metro do Porto:
793 milhões de euros
somaram 0,5 pontos percentuais  ao défice acréscimo de 6,9 pontos percentuais
BPN: 1.800 milhões de euros acrescentou 1 ponto percentual ao défice acréscimo de 2,2 pontos percentuais
Execução de garantias dadas pelo Estado ao BPP: 450 milhões de euros somaram mais 0,3 pontos percentuais ao défice acréscimo de 0,3 pontos percentuais
TOTAIS +1,8 pontos percentuais +9,4 pontos percentuais

 

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O presidente da APB e a falta de liquidez da Banca

António de Sousa, presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) adverte que a banca nacional vive momentos de fragilidade, correndo o risco de reduzir a concessão de crédito. Em entrevista à Antena 1, afirmou:

A situação dos bancos é complicada, como nunca o foi anteriormente, nem mesmo no pico da crise.

A situação, argumenta, é causada pelo aumento de juros da dívida pública. A justificação é aceitável, dada a repercussão da dívida do Estado (dívida soberana) nos mercados e investidores internacionais.

Considero, porém, não se tratar de razão única. Atente-se que a dívida externa privada é igualmente elevada. Sobretudo, nasceu e expandiu-se através dos incentivos ao consumismo desenfreado, sob financiamento promovido intensamente pelos bancos portugueses – quem não se recorda dos insistentes ‘spots’ publicitários do BES, do Santander-Totta e de outras sociedades do sector financeiro, como, por exemplo, a Cofidis? Resultado: por escassez de fundos nacionais, as instituições de crédito tiveram de recorrer ao financiamento externo. Como, de resto, o fizeram para financiar avultados investimentos públicos, através da integração da banca em grandes consórcios, como, no caso do BES, denunciado pela escritora Rita Ferro – o texto foi publicado em edição do ‘Expresso’ de Junho passado.

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Economia Portuguesa (I) – As Agências de Rating

Das várias agências de rating – ou de notação financeira, em português – as mais reconhecidas são: a Standard & Poors, a Moddy’s e a Fitch, todas sediadas nos EUA. Ao contrário do que alguns imaginam, as agências de rating não se limitam a avaliar e classificar o grau de solvência de países; também o fazem em relação a empresas, instituições financeiras e os chamados produtos financeiros (derivados, ‘hedge ‘funds’ e outros).

Ao usar uma classificação variável – de ‘AAA’, a mais elevada, a ‘E’, a mais baixa – as agências de rating atribuem a designada nota de dívida; ou seja, indicam ao mercado a nota da entidade avaliada, e naturalmente os riscos subsequentes do nível classificativo dessa nota.

Para se ter uma ideia dos efeitos da nota atribuída, cite-se que a Alemanha beneficia da classificação ‘AAA’, a que corresponde a taxa juro de 3% nos empréstimos que contrair. Portugal, com ‘A-‘, está a suportar juros calculados a 5,365%, no dia de hoje segundo a TVI24, usufruindo, ainda assim, de uma quebra em relação ao máximo de 5,909%, no passado dia 29 de Abril, para ‘obrigações de tesouro a 10 anos’ – A Grécia, com uma classificação abaixo da nossa, está a suportar taxas entre 9 e 10%.

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Jornal Expresso: as contas do Prof. João Duque

O actual ISEG, antes a velhinha escola de ‘económicas’ do Quelhas, em Lisboa, também sofre efeitos da erosão do tempo. É uma fatalidade da sociedade portuguesa, fazendo emergir, em vários quadrantes, gente de valor mediano, para não dizer medíocre. Reproduzo contas da EDP, para sustentar as ideias adiante expressas.

Como exemplo, lembro que, entre os notáveis históricos do ISEG, se contam os Professores Mira Fernandes, Bento de Jesus Caraça, Jacinto Nunes e muitos, muitos outros, entre os quais, o actual Presidente Cavaco Silva.

Nos tempos correntes, ao que parece em consonância com a ampla degenerescência nacional, a histórica escola é dirigida pelo Prof. João Duque, assíduo comentador da SIC Notícias e colunista do ‘Expresso’, suplemento de Economia.

Na edição do passado Sábado, o Prof. Duque subscreve, no referido suplemento e destaque na 1.ªpágina do “Expresso”, o artigo ‘Ele Mexe com a Inveja’. Do princípio ao fim, o texto é bastante infeliz; começa por uma confissão de inveja do autor e termina a concluir que, afinal, os prémios do Mexia foram um benefício para os cofres públicos. Brilhante!

A incoerência só pode ter duas causas: ou fruto de incapacidade de análise, ou mera manobra escatológica destinada a influenciar a opinião pública.  

Argumenta João Duque que, com o pagamento dos prémios a Mexia, o Estado arrecada uma receita em sede IRS – e eventualmente em contribuições para a Segurança Social – maior do que a verba que arrecadaria se não houvesse lugar aos prémios em causa; ou seja, as receitas excedem o IRC sobre o eventual lucro tributável, não descontado dos ditos prémios.

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Confiança: o outro grande défice nacional

Para além do défice das contas públicas, existe um outro défice desastroso para uma sociedade, que é o défice da confiança. Em Portugal, dos partidos políticos ou das instituições da República não vem qualquer sinal que restaure a confiança que é indespensável a uma sociedade saudável. E as razões são várias, como:

– Não se sabe quanto tempo mais se terá emprego, ou sequer se haverá;

– Não se sabe se as poupanças estão seguras;

– Não se sabe quando se terá uma decisão judicial, e se chegará a tempo;

– Não se sabe com o que se pode contar dos serviços públicos e das forças policiais;

– Não se sabe sabe sequer com o que é que se pode contar das instituições da República;

Face ao nosso endividamento externo, e aos olhos dos nossos credores, a questão muito simples que se coloca é esta: Se nós não confiamos, como podem os de fora confiar neste país?

O Orçamento de todas as desilusões

Como há muito aqui defendíamos, o Orçamento seria a o momento da verdade, para Sócrates e o seu ministro das Finanças. O PSD e o CDS não podem de forma nenhuma embarcar num documento tão importante, sem que as contas reais sejam a base da discussão.

O PSD baseia os seus argumentos em duas questões absolutamente essenciais. O controlo da dívida e do déficite das contas públicas. Quanto à dívida, se continuar a crescer, será a hipoteca da nossa vida colectiva, como se está a ver com o exemplo da Grécia. É o factor determinante para a economia poder crescer, ao actual nível e, bem pior, com as grandes obras públicas que o governo teima em levar por diante, uma parte muito significativa do rendimento nacional sairá do país, à conta do serviço da dívida. E, sem controlo do déficite, é bem de ver que será coberto ou com o empobrecimento dos cidadãos ou com mais dívida.

O CDS luta pelo racionamento na atribuição do salário mínimo e pela descompressão dos impostos sobre as PMEs, condição essencial para prover a sua existência e viabilidade, mas isso custa dinheiro, e os socialistas precisam de mais dinheiro e não de menos.

O verdadeiro retrato da situação financeira está aí, que Sócrates andou a esconder com as parcerias público/privada ( contratos leoninos contra o Estado), com os déficites acumulados em empresas públicas, especialmente na área dos transportes, onde os déficites acumulados montam a muitos milhares de milhões de euros e que fará saltar a dívida dos actuais irreais 90% para 120%.

É uma situação dramática que exige verdade!

Um crescimento miserável…

Crescer 0.7% no PIB é mais ou menos o que vão crescer os outros parceiros, mas a má notícia é que não são as exportações a puxar pela economia, é o consumo interno.

E como é o consumo interno só serve para agravar o défice externo, o crescimento devia vir das exportações e do investimento.

Tudo que já  se sabia, o crescimento potencial da última década foi muito mau e da que vem aí vai ser tão mau ou pior, as fragilidades estruturais mantêm-se, mas o Ministro da Finanças passa pelo assunto “como cão por vinha vindimada” .

O diagnóstico há muito que está feito mas as medidas não são tomadas, tocam em interesses instalados, é mais fácil andar a deitar dinheiro para cima dos problemas, o que se “meteu” no BPN é o dobro do que se guardou para o resto da economia.

Entretanto, a Moody’s ( instituição internacional de notação financeira) já deixou o aviso, e os mercados reagiram muito mal, o crédito já esta a encarecer para o país.

Mudando ao sabor dos “tempos”, andam aí uns “pandegos” que dizem que nada disto é grave porque nos outros países a coisa não é muito diferente, é tudo resultado da crise internacional (suponho mesmo que na década de 90 já era da crise que ainda não havia), mas não conseguem explicar é porque o nosso país é o mais pobre e o mais injusto! E que por isso mesmo é imperativo que cresçamos mais que os outros, estamos mais abaixo, assim o fosso mantem-se e alarga-se.

Mas isso são tudo coisas que não interessam nada!

O encanto

Numa peregrinação a uma grande superfície comercial, tomei finalmente consciência da razão do encanto que os portugueses têm pelos “hiper”.

A mim aquele ambiente causa-me um certo desconforto, talvez porque me disseram que é nos “hiper”, e afins, que faz verdadeiro sentido a expressão “pôr o carro à frente dos bois”. Talvez por isso evito circular com carrinho de compras… Mas, recentemente, percebi o encantamento lusitano por aqueles espaços comerciais. Isto, numa revelação que se desdobrou em duas experiências contínuas. A saber:

– O meu olhar foi cativado pelo preço anunciado da bandeira nacional: um Euro. Exactamente: € 1,00. Pensei para  mim que tal valor terá a sua lógica, pois face ao montante da nossa actual dívida externa, e o seu provável aumento face à realização de mais alguns dos famosos desígnios nacionais, duvido que a nosa bandeira tenha, ou venha a ter num futuro próximo, um valor económico superior àquele pedido pelo “hiper”.

De seguida, ouvi num altifalante a habitual voz feminina anasalada com efeito de eco, a demandar pela presença de um responsável de um sector (penso que era o responsável da mercearia, mas não tenho a certeza…), para que se apresentasse prontamente à recepção que, por acaso, era num balcão que pouco distava de mim. E, em pouco tempo, lá surgiu o demandado responsável.

Face a estas tão profundas experiências, percebi, então, porque os portugueses apreciam tanto os “hiper”: na vida real lusitana, dificilmente as coisas têm um preço justo, e surge tão prontamente, à primeira demanda, o responsável do que quer que seja.

As contas públicas dos USA nas mãos da China

O presidente Obama bem se curvou a ponto de os americnos se sentirem incomodados. O que eles não sabem é que o déficite das suas contas públicas é de 13%, e que tudo aponta que ainda vem aí mais borrasca! Há bancos nos USA que não convencem ninguem, e lá vão ser salvos pelos dinheiros do Estado.

 

E a guerra na Afeganistão tambem não ajuda, mais 30 000 soldados custam muito dinheiro, e com aquela máquina de guerra toda atrás, a coisa não está fácil. Com este esforço a economia americana tambem não vai levantar vôo, longe disso, vai ser penoso.

 

Mas há uma maneira bem fácil de tirar o presidente destes apertos. É convencer os Chineses a valorizarem o yen, a moeda Chinesa. Como grande parte da dívida externa americana está nas mãos da China e grande parte em dóllares, valorizam o Yen e, assim, desvalorizam o dóllar, empobrecendo os USA, mas ninguem nota, é como Portugal fez toda a vida. Desvalorizava-se o escudo e a nossa dívida diminuia imediatamente e a nossa competitividade ajustava instântaneamente.

 

Mas quem imagina ver os USA a desvalorizar o dóllar, dar parte de fraco, quando os Chineses e os Russos, e Brasileiros, lhes andam a morder as canelas, por quererem trocar o dóllar como moeda padrão, por uma moeda a criar?

 

E quando a paridade com o Euro já é uma vergonha com o Euro a valer quase 1,50 dóllares?

 

O nosso Teixeira dos Santos ainda vai dar uma mãozinha aos USA esses "pobrecitos"…

 

O Dubai já foi…

Se Sócrates tivesse olhinhos e não quisesse ser recordado por uma ponte ou pelo TGV, olhava bem para o Dubai dos Megainvestimentos com dinheiro emprestado, dívida externa.

 

Aqui em Portugal, as pessoas que conhecem as contas públicas levam as mãos à cabeça por muita coisa, mas muito principalmente por causa da dívida externa que, em cinco anos, saltou para 80% do PIB.

 

Isto quer dizer que o serviço da dívida é monstruoso, é dinheiro que vai lá para fora, que é retirado à economia e dinheiro cada vez mais caro, porque com o crescimento que tem, Portugal não consegue pagar a conta. E quem empresta está muito atento aos países que pedem, que não controlam a dívida, que a deixam crescer, que não se conseguem desenvolver. E são mais exigentes, juros mais altos, condições de obtenção mais dificeis para quem pede.

 

O Dubai fez a fuga em frente habitual, grandes investimentos públicos que só dão retorno (quando dão) muitos anos mais tarde. E agora, anda "de mão à frente e outra atrás" a pedir ajuda e facilidades.

 

Oxalá que o bom senso cubra com o seu manto benfazejo a oposição e lhe dê força para, pelo menos, travar as obras públicas até que possamos pedir emprestado em melhores condições.

Despesa pública já ultrapassa os 50% do PIB

Todos os limites negativos das contas públicas vão sendo ultrapassados. A despesa pública já ultrapassa os 50%, o que quer dizer que o Estado abocanha mais de metade do que se produz no país.

 

Quanto maior é a capacidade do Estado movimentar dinheiro mais se aprofundam os vícios que vão dando cabo deste país. A dívida externa saltou, em cinco anos, de 10% do PIB para  100%, não se percebe como se vai pagar com os níveis de produtividade que temos e com a economia a crescer a 0,2%.

 

O ciclo do empobrecimento está montado. Numa fuga para a frente, em que Sócrates é exímio, vêm aí os megainvestimentos, que anunciam mais negócios e que têm uma componente importada muito grande, sem efeitos imediatos no emprego e na produtividade.

 

Não há uma palavra para as PMEs, de apoio às exportações, na substituição das importações, na produção de bens transaccionáveis.

 

Entretanto os barões socialistas ,em todo o lado, em todos os negócios, lançam uma manobra de diversão querendo mostrar a demissão de Vara e de Penedos como uma lição de civismo.

 

Era o que faltava se ao primeiro ministro sob suspeita e em funções, se junta-se agora o vice-presidente do BCP e o Presidente da REN.

A digna arte de fazer política

Ninguem quis aceitar a transparente proposta de coligação de Sócrates, daí à oposição ter que assumir as suas responsabilidades, foi um pulinho. Qualquer lhe servia se aceitasse o programa de Sócrates, sem reservas e sem concessões, em maioria absoluta.

 

Acontece que o PS não tem maioria absoluta, pelo que terá que negociar apoios e fazer concessões, numa palavra, tem que exercer a "digna arte de fazer política".

 

Cavaco, no discurso de posse do governo, chamou a atenção para os graves problemas nacionais. Dívida externa, os vários déficites estruturais da economia e o desemprego. E aconselhou que  o veículo prioritário são as PMEs, a inovação, a produtividade e a produção de bens transacionáveis e exportáveis.

 

Sócrates faz de conta que não ouve, nunca se refere à dívida externa monstruosa, que irá atrasar por muitos anos o desenvolvimento do país. Prefere fazer de conta que tem dinheiro ou que lho emprestam, para fazer as grandes obras públicas.

 

Só tem um objectivo, lançar as obras públicas, pouco lhe interessando quem terá que fechar a luz, quando sair.

 

A oposição terá nesta matéria um papel de grande interesse nacional, obrigando o governo a apresentar razões e estudos que mostrem a viabilidade dos projectos.

 

Ninguem compreenderia que assim não fosse!