- Hoje, 17 de Novembro, segunda-feira, TVI: André Ventura vs. António José Seguro
- 18 de Novembro, terça-feira, SIC: Luís Marques Mendes vs. António Filipe
- 20 de Novembro, quinta-feira, RTP: Henrique Gouveia e Melo vs. João Cotrim de Figueiredo
- 23 de Novembro, domingo, SIC: Catarina Martins vs. Henrique Gouveia e Melo
- 24 de Novembro, segunda-feira, RTP: João Cotrim de Figueiredo vs. Jorge Pinto
- 25 de Novembro, terça-feira, SIC: Luís Marques Mendes vs. André Ventura
- 26 de Novembro, quarta-feira, TVI: Jorge Pinto vs. Henrique Gouveia e Melo
- 27 de Novembro, quinta-feira, RTP: António José Seguro vs. João Cotrim de Figueiredo
- 28 de Novembro, sexta-feira, TVI: André Ventura vs. Catarina Martins
- 29 de Novembro, sábado, RTP: Luís Marques Mendes vs. Jorge Pinto
- 30 de Novembro, domingo, SIC: João Cotrim de Figueiredo vs. António Filipe
- 1 de Dezembro, segunda-feira, RTP: António José Seguro vs. Jorge Pinto
- 2 de Dezembro, terça-feira, TVI: António Filipe vs. Henrique Gouveia e Melo
- 3 de Dezembro, quarta-feira, RTP: António José Seguro vs. Luís Marques Mendes
- 4 de Dezembro, quinta-feira, TVI: Catarina Martins vs. João Cotrim de Figueiredo
- 6 de Dezembro, sábado, SIC: António José Seguro vs. Catarina Martins
- 7 de Dezembro, domingo, TVI: João Cotrim de Figueiredo vs. Luís Marques Mendes
- 8 de Dezembro, segunda-feira, RTP: António Filipe vs. Jorge Pinto
- 9 de Dezembro, terça-feira, SIC: Henrique Gouveia e Melo vs. António José Seguro
- 10 de Dezembro, quarta-feira, RTP: Catarina Martins vs. António Filipe
- 11 de Dezembro, quinta-feira, SIC: André Ventura vs. Jorge Pinto
- 12 de Dezembro, sexta-feira, RTP: Luís Marques Mendes vs. Catarina Martins
- 13 de Dezembro, sábado, RTP: André Ventura vs. António Filipe
- 15 de Dezembro, segunda-feira, RTP: Henrique Gouveia e Melo vs. André Ventura
- 19 de Dezembro, sexta-feira, SIC: João Cotrim de Figueiredo vs. André Ventura
- 20 de Dezembro, sábado, TVI: António José Seguro vs. António Filipe
- 21 de Dezembro, domingo, RTP: Catarina Martins vs. Jorge Pinto
- 22 de Dezembro, segunda-feira, TVI: Henrique Gouveia e Melo vs. Luís Marques Mendes
Os 28 debates para as presidenciais começam às 21 horas de Portugal Continental e da Madeira
Diário de um chegano (4)
Diário másculo e viril
O almirante Gouveia e Melo, ainda e vergonhosamente candidato a Presidente da República, insinuou que os portugueses não têm um gene especial, como se houvesse alguma coisa portuguesa que não fosse especial também geneticamente.
Como este diário não serve para propagar propaganda enganosa, aqui deixo alguns ensinamentos, mesmo sabendo que o nosso André irá ganhar as eleições presidenciais com 600 % dos votos expressos.
O português, como toda a gente sabe, descende directamente dos lusitanos, um povo que vivia para os lados de Folgosinho e comia com frequência no restaurante Albertino, para descansar das cargas de porrada que dava aos romanos, às duas e três vezes por semana nos Montes Hermínios.
Alguns esquerdalhos apaneleirados tentam convencer-nos de que passaram por aqui demasiados povos para que tenhamos genes bem definidos. É não saber o que é um lusitano. Um lusitano não andava metido com malucas de outras raças, um lusitano só tinha relações com lusitanas, que não tinham nada de malucas, eram umas senhoras. É verdade que passaram por aqui gajas de outras raças, sempre desejosas da potência lendária dos lusitanos, mas o lusitano sempre foi forte, ciente da necessidade de manter a pureza da raça, um lusitano não se mistura, não desperdiça a sua semente. [Read more…]
Alternativas ao “situo-me politicamente entre o socialismo e a social-democracia”, de Gouveia e Melo
Alternativa 1: Situo-me politicamente entre o passodoblismo e o snobismo (Ary dos Santos).
O capelão Licínio Luís terá tirado uma selfie em público
«Gouveia e Melo estava a ponderar readmitir o capelão Licínio Luís, depois de este [,,,] se ter retratado publicamente». Felizmente, temos o Público: «retractou-se publicamente». Efectivamente.
Discurso do Almirante Gouveia e Melo

Aqui fica o discurso do Almirante Gouveia e Melo ao Corpo de Fuzileiros após os trágicos acontecimentos que levaram à morte do jovem agente da PSP Fábio Guerra:
“Tenho os Fuzileiros como a Força de elite da Marinha”, afirmou, recordando as missões que partilhou com eles “braço com braço” nos submarinos e na fragata que comandou, bem como nos incêndios de Pedrógão Grande em 2017.
“Conheço o vosso profissionalismo, as vossas qualidades militares, sei da vossa generosidade e dedicação, mas hoje tenho que vir aqui partilhar o que sinto convosco, na sequência de desacatos que resultaram no falecimento do Agente da PSP Fábio Guerra, na madrugada do último sábado. Quando penso em coragem penso naquela coragem que não se exibe, naquela entrega que os militares fazem motivados pelo sentido do dever e de lealdade à Pátria, de uma coragem firme, constante e sempre discreta. Ver Fuzileiros envolvidos em desacatos e em rixas de rua, não demonstra qualquer tipo de coragem militar, mas sim fraqueza, falta de autodomínio, e uma necessidade de afirmação fútil e sem sentido.
“Digo-vos enquanto comandante da Marinha que se não conseguirem ser isso mesmo, lobos na selva, mas cordeiros em casa, então não passamos de um bando violento, sem ética e valores militares, sem o verdadeiro domínio de nós próprios e, se assim for, não merecemos a farda que envergamos, nem os 400 anos de história dos Fuzileiros”, afirmou o chefe da Armada.
Gouveia e Melo, Ricardo Araújo Pereira, Salvador Sobral e Éder entram num bar

Imagem: @rtp
Álcacer Quibir, 1578. D. Sebastião desaparece em combate, depois de, alegadamente, ter proferido as suas últimas palavras, perante um cenário de possível rendição: a liberdade real só há de perder-se com a vida.
Com isto, criou-se um mito que perdurou vários séculos, até aos dias de hoje, e que está enraizado na identidade do povo português, se é que é possível deslindar características concretas de um povo, enquanto massa social mais ou menos homogénea.
Esta característica em particular é, no meu entender, um dos bloqueios funcionais que impedem que Portugal possa dar um passo seguinte, numa evolução de identidade e identificação, numa subida de nível cultural, na forma como nos vemos e como nos apresentamos aos outros.
Ainda não deve ser desta que ligamos a máquina de fumo para a entrada triunfal do salvador

Quando se emite uma opinião sobre Gouveia e Melo, todo o cuidado é pouco. Os portugueses são particularmente sensíveis e intolerantes quando lhes mexem nos D. Sebastiões que, como sabemos, tendem a desaparecer no nevoeiro para nunca mais voltar, deixando o país ao abandono, nas mãos dos sacanas dos portugueses.
Dito isto, e fazendo os possíveis por ser o mais cuidadoso possível, começando com um mui defensivo “o vice-almirante fez um excelente trabalho à frente da task force, e eu estou muito grato por isso”, aborde-se o elefante no meio da sala: a promoção de Gouveia e Melo a Chefe, desde ontem chefe de Estado-Maior da Armada, é um prémio que resulta de uma junção de factores, mas que, lido à luz da espuma dos dias, resulta mais da vontade de Costa e Marcelo cavalgarem a popularidade do militar, da necessidade de o premiar para agradar à opinião pública e de o manter ocupado e longe da arena política, do que propriamente da sua competência e percurso militar, que não ouso questionar. Porque a questão central é o timing – e vale a pena, a propósito, ler o Carlos Esperança, no Ponte Europa – não a competência do vice-almirante. [Read more…]
A conversão de Gouveia e Melo

Elogiei várias vezes o desempenho do vice-almirante à frente da task force. Mantenho tudo o que disse e escrevi. E é talvez por isso que me custou vê-lo ser atropelado pelo Ricardo Araújo Pereira, primeiro no Governo Sombra, depois no Isto é Gozar com quem Trabalha. E bem atropelado, diga-se. Porque, no início de Setembro, em entrevista à Lusa, Gouveia e Melo afirmou o seguinte:
– Não sinto necessidade de dar [o meu contributo] enquanto político, primeiro porque não estou preparado para isso, acho que daria um péssimo político e também acho que devemos separar o que é militar do que é político, porque são campos de atuação completamente diferentes. , afirmou o vice-almirante Gouveia e Melo à Lusa, numa entrevista de balanço sobre o processo de vacinação.
Deixem as fardas em paz

Foto: Miguel A. Lopes/Lusa@DN
Ainda o bem-sucedido processo de vacinação não estava concluído, já os portugueses se tinham rendido à eficiência e ao low profile abnegado do vice-almirante Gouveia e Melo. E foi, de facto, um trabalho notável e exemplar. Merece, a meu ver, todos os elogios. E a recusa categórica do messianismo foi a cereja no cimo do bolo:
Eu não sou político. Qualquer ser que apareça como o salvador da pátria é mau para a democracia, porque a democracia salva-se em conjunto com todos os atores do sistema democrático.
Não foram poucos, aqueles que, num ápice, se converteram à religião das fardas. Alguns por admiração, outros por desencanto de longa-duração com o funcionamento da democracia, outros ainda com os olhos postos numa solução autoritária, olhando para Gouveia e Melo como um meio para atingir um fim. Felizmente para nós, os militares portugueses têm tido um papel central nos combates pela democracia e pela liberdade, e, parece-me, são poucos dados a cantos de sereias fascistas. Basta ver o que fizeram aos antepassados desta nova vaga de extremistas de direita, naquela madrugada inicial, inteira e limpa.
Vacinação no Porto – condições deploráveis
Depois de acompanhar a minha tia com 95 anos por duas vezes e de ter sido vacinado sempre em condições dignas e próprias, ontem fui surpreendido pela falta de condições e de tratamento digno no Centro de Vacinação COVID-19 – ACeS Porto Ocidental.
Vamos por partes:
1 – chegámos meia-hora antes à entrada e disseram-nos que a caserna de atendimento distava cerca de 500 metros, sendo melhor ir de carro. Assim fizemos, mas as pessoas com mais de 80 anos e muitas com mais de 90 que não tinham automóvel lá foram, ou não, como puderam;
2 – Chegados à entrada entregaram o usual questionário para responder sem ter onde sentar a minha tia nem tirá-la da corrente de ar. À entrada e de pé!
3 – Preenchido e entregue o papel mandaram-nos para uma fila desabrigada para a triagem.

Centro de Vacinação COVID-19 – ACeS Porto Ocidental
4 – Chegados à triagem 20 minutos depois, disseram [Read more…]
A realidade construída

Imagem: Euronews
Num artigo da revista Sábado, Gouveia e Melo recorre a um comprovado mito para dissertar sobre a estratégia que o próprio ajudou a concretizar.
O vice-almirante Gouveia e Melo desvalorizou ainda o facto de Portugal ser o primeiro país do mundo em termos de taxa de cobertura de vacinação, dizendo que isso não o preocupa, sendo que a sua preocupação “é se essa taxa é suficiente para haver proteção de grupo e eventualmente a imunidade de grupo“.
É motivo de preocupação quando a falsidade é usada como verdade. E conduz a um exercício de se questionar outras verdades como tal apresentadas. É uma das consequências da demagogia. O que é realidade e o que é realidade construída?
Neste ponto, será melhor recordar as afirmações taxativas de Andrew Pollard sobre a impossibilidade de existir imunidade de grupo no caso da Covid 19.
E se os chalupas que tentaram agredir Gouveia e Melo fossem de esquerda, Ventura?

O que se passou há dois dias com o vice-almirante Gouveia e Melo é a ilustração perfeita do quanto a extrema-direita defende os interesses dos militares, e das forças de segurança em geral, que é nada, excepto quando a defesa desses interesses se cruza com os interesses pessoais se André Ventura. Imaginem que o vice-almirante era cercado por uma manifestação de esquerda, ainda que pequena e insignificante como aquele ajuntamento de chalupas que ontem vimos, sendo igualmente insultado como ontem foi. Ventura e as venturettes teriam rasgado todas as vestes do armário de onde saíram. Como foram negacionistas, importante base de apoio dos neofascistas, nem um pio se ouviu ou leu da parte do Bolsonaro português. Nem vai ouvir, pelo simples facto de que Ventura se está perfeitamente nas tintas para militares, policias ou quem quer que seja. Para Ventura existe apenas Ventura. Nada mais.







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