O cromo do dia tem esta afirmação fantástica: não consegue resolver sozinho o problema social do país.
Aumentar, e muito, o problema a resolver, consegue. Sem ajuda.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
O cromo do dia tem esta afirmação fantástica: não consegue resolver sozinho o problema social do país.
Aumentar, e muito, o problema a resolver, consegue. Sem ajuda.
O título é uma pergunta, apenas porque confesso que tenho um bocado de vergonha de, por vezes, dar por mim a acreditar em teorias da conspiração. Também não me sinto muito confortável com frases que parecem chavões retirados dos discursos da chamada esquerda monolítica.
O problema é a realidade, essa coisa que, tantas vezes, dá sentido à linguagem.
Como teoria da conspiração, não é difícil ver o PS como o partido que abriu caminho a tudo aquilo que se está a passar agora. Entre muitos outros factos que poderia escolher, basta lembrar o entusiasmo com que Manuel Pinho, o senhor dos corninhos, publicitou os baixos salários portugueses como sendo aliciante para o investimento chinês em Portugal. Entretanto, entre PECs, aumentos de impostos, reduções salariais e outras vitualhas, os trabalhadores portugueses ficaram com um poder de compra tão reduzido como o será o poder de venda de lojas e restaurantes que irão fechar. [Read more…]
“Os trabalhadores da função pública auferem mais 10 a 15% do que aqueles do sector privado”; esta afirmação de Passos Coelho gerou natural controvérsia no mundo da blogosfera. Este “site”, por exemplo, remete para um estudo do Banco de Portugal (Portugal e Centeno, 2001), o qual acaba por ser prejudicado por um outro estudo do mesmo Banco, de autoria de Maria Campos e Manuel Pereira em 2009, de conteúdo técnico mais elaborado. Assim sendo, é desperdício de tempo falar do primeiro e vale, então, a pena analisar este último; ao que se sabe, aquele em que Passos Coelho se fundamentou.
Passemos, então, a analisar o segundo dos referidos estudos, usado como argumento de fundo neste outro blogue e cuja conclusão principal é o tal diferencial de salários + 15% na função pública em relação ao sector privado. Levantamos algumas reservas que, de resto, o próprio estudo provoca: [Read more…]
Há uns tempos tive imensa dificuldade em explicar a um casal amigo em Washington que em Portugal havia um mês por ano em que não trabalhávamos e recebíamos o dobro.
escreve hoje no Expresso Mário Crespo, acrescentando que essa subvenção é “muito rara nas economias modernas“. Não tenho grande experiênciaa em lidar com alunos NEE (com necessidades educativas especiais), secção fraca capacidade cognitiva, mas vou dar uma ajudinha, que talvez para a próxima facilite.
Saiba o Mário Crespo que economias modernas é um conceito muito relativo. Imagine que 4 000 000 000 de humanos têm presentemente direito a férias pagas, incluindo toda a União Europeia. Economias caducas, sem dúvida. É certo que o sistema de pagamento de salários tem as suas variantes. Nos EUA é frequente pagar-se à semana, o que tem a vantagem de se receber em todas. Os portugueses e outros subdesenvolvidos da Europa ao perderem parte do 13º mês este ano sofrerão pela contingência de um ano ter 52 semanas, regularidade que os meses não têm, o que complica um bocado as contas. Como ser roubado por esticão, à mão armada ou por burla vai dar ao mesmo, não nos vamos preocupar agora com isso. [Read more…]
Leiam, por favor, este texto que só podia sair das mãos clarividentes do Rui Correia. Depois de ler, tentem responder à pergunta final e aproveitem para confirmar que andamos, há anos, a ser cúmplices da destruição da Educação de um país.
Com o trombetismo arauteiro do costume, informaram-nos acerca de um “chorudo negócio” que Portugal assinou com espanhóis e alemães, os eternos “caçadores de proximidade”. Explorar-se-ão jazidas de gás na costa algarvia e a dita prospecção custará aos estrangeiros, a “astronómica soma” de 30.000.000 de Euros. Enfim, uma quantia tão colossal que apenas se aproxima do montante regularmente pago quando da renovação da frota automóvel do Estado.
Poderão certeiramente argumentar de que nada percebemos destes assuntos e terão toda a razão do seu lado, exceptuando na questão do número em si: 9% (nove por cento)? Digam-nos uma vez mais, queremos entender.
Seria interessante explicarem-nos o porquê da ausência da GALP num assunto que devia ser monopólio nacional. Mesmo que a tal “Europa” não goste, existem sempre maneiras para se “fazer de conta” e gerirmos melhor os nossos interesses. Neste caso e como um certo senhor dizia, “em política, o que parece, é“. E é mesmo, isto tresanda a colonialismo do mais descarado, coisa que por cá já não se via deste os tempos em que o último vizir foi chutado para além do Estreito de Gibraltar.
Que pena não termos um Xá… Este também assinaria o contrato e aguardando na gaveta, lá estaria o futuro decreto de nacionalização. Parece-vos que os ingleses e os noruegueses nos imitariam, concedendo prospecções quase grátis no Mar do Norte?
As notícias são, sobretudo, silêncios, por muito barulhentas que sejam, porque o ruído não é mais do que a melhor maneira de não deixar ouvir o que é verdadeiramente importante.
Na Líbia, um assassino foi assassinado por uma multidão tão cheia de mortos que não soube ou não pôde ser civilizada. A História repetiu-se, como tem acontecido milhares de vezes, e mais um ditador foi reduzido a algo menos que um homem, colhendo aquilo que semeou. Os homens que o mataram foram também eles menos homens, como muitos outros antes deles, num repetição tão inesperada como frequente dos Idos de Março. O problema, como sempre, está na ilusão de que a notícia da morte de um ditador significa o fim de uma ditadura ou o princípio de uma liberdade, ideia que ocupa o discurso de todos os poderosos do mundo cuja função é falar com grande segurança do que se passa noutros países. Não estará o futuro da Líbia obscurecido pela morte de um homem, tão importante por ser homem e tão dispensável por ser um ditador? [Read more…]
Vivemos épocas conturbadas. Não apenas por estarmos em falência e o nosso dinheiro de empréstimos de vários sítios, juros altos, prazos curtos para devolver o concedido, sem perdão dos capitalistas que, mal passa um dia e os juros são incrementados. Como acontece com o berço da moderna e clássica civilização, a Grécia. Constantino, meu amigo e colega de Faculdade, [Read more…]
O senhor doutor arquitecto chegou a casa, descalçou-se e, sem mais nada, cumpriu a rotina do dia arreando na mulher. Pousou os pés em cima da mesa, ordenando à arreada que lhos lavasse, senão levava mais. A senhora lavou-lhe os pés, como bem manda a lei e porque é bem mandada. Saraiva, o senhor doutor […]
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Por tudo que nos deste. Pelas cores com que pintaste sobre o cinzento do Portugal de então. Pelas gargalhadas que nos fizeste dar em dias em que tudo parecia triste e incerto.
Obrigado e até sempre.
«não vale a pena negar que há, infelizmente, setores racistas e xenófobos entre nós». Pois. Efectivamente. Exactamente.
Não, é um revés para os contribuintes. Quem se mete com a EDP, leva. Por isso os sucessivos governos preferem acarinhá-la. 218 milhões para o bolso do costume.
Luís Montenegro chegou a ser uma espécie de número dois de Passos Coelho. Agora, está empenhado em ser o Passos Coelho número dois.
Se querem voltar aos debates quinzenais para fazer as palhaçadas que o CHEGA hoje fez na Assembleia da República, então estarão a dar razão a quem diz que tal só serve mesmo para quem fabrica soundbytes.
O problema de Marcelo Rebelo de Sousa, foi não ter o amigo Ricardo Salgado para lhe proporcionar as delícias de Vera Cruz.
Assim, fomos nós a pagar umas férias transvestidas de visita oficial.
Só podia correr bem.
Pedro Nuno Santos começou a sua comunicação ao país, com cerca de 30 minutos de atraso.
“apenas a começar“, mas o resultado será certamente o do costume.
Isto interessa a quem? Em Portugal só interessa o crescimento económico e o lucro, senhores!
“Tele-trabalho é fingir que se trabalha” – disse um bilionário que nunca trabalhou na vida
João Costa: “Em 2018 tínhamos apenas 4% dos professores no topo [da carreira] e hoje temos 30%”
A Maria Vieira teve mais coragem do que os direitolas todos que andaram anos a apertar a mão a Putin & Oligarcas Lda.
Nisto, já deu 10-0 a Adolfos, Cotrims e Durões. Ao menos, não se fez de dissimulada. Mais vale assim.
Vai-se a ver o Rendeiro foi morto numa “operação militar”.
Morrer num 13 de Maio é prenúncio de santidade. O meu oligarca é melhor que o teu!
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