Encontrou-se esta imagem cómica no mural (fendido) da EDP, antes de aquela empresa a-quem-o-Estado-português-garante-os-lucros o ter encerrado a novos posts por parte de cidadãos Indignados. Entrega-se a quem provar pertencer-lhe.
Raios pá, isto só vai com um raio
Freitas do Amaral deu em zurzir os dirigentes europeus e eu concordo.
Aceso, verberou o directório europeu que conduz os destinos do continente, chefiado por pessoa e meia, dado que uma vai sempre atrás. Gostei.
Que fazer então? Esperar que um raio do espírito santo caia em cima dos líderes e os ilumine. Especialmente aos luteranos, que também são cristãos, assevera Freitas.
Que raio de solução! Cheira-me a que haverá relâmpagos e trovões antes que isso aconteça.
Uma boa causa:
O António Nascimento tem 41 anos e é um atleta que se superou sempre ao longo da vida. Primeiro, ainda novo, venceu inúmeros troféus de artes marciais, depois dedicou-se ao atletismo e hoje treina todos os dias para ser o primeiro português a participar na prova Ultraman, no País de Gales. Para quem não conhece, trata-se da prova da elite do atletismo mundial, apenas acessível por convite, onde os participantes fazem 400 km de bicicleta, 84,3km a correr e 10 km a nadar, tudo isto em apenas 3 dias – muitos, em edições anteriores, não sobreviveram ao esforço.
O António mantém actualmente este Facebook, onde podemos acompanhar o seu treino, enviar mensagens de incentivo e colocar questões. Agradeço a todos que vão lá visitá-lo e que divulguem junto dos vossos amigos – ele merece.
Portugal ocupa o 69.º lugar no índice de liberdade económica
Portugal tem falta de liberdade económica. Não sou eu que o digo, são os dados deste estudo, realizado por instituições estrangeiras, que o atestam. Portugal não consegue, sequer, ser o país de língua portuguesa com maior liberdade económica. Estes dados atestam claramente o que tenho defendido acerrimamente nos últimos tempos. De acordo com o índice de liberdade económica, Portugal, nos últimos anos, tem vindo a perder liberdade económica.
Pare, pague e deixe-se roubar legalmente
Não ponho as mãos no fogo pela veracidade da notícia mas, com a rapaziada delirante que governa, já nada espanta.
Este governo herdou o imbróglio das portagens virtuais, aquela coisa coisa em que não se sabe bem quanto se paga, onde se paga e quando se paga, especialmente se se é galego, andaluz, francês ou checo e se tem o azar de circular por Portugal. Naquele momento da deriva socratista a imaginação não dava para mais e o melhor que podiam era sempre a pior solução possível. Chegado o passismo, ainda fresco e “bem intencionado”, em vez de corrigir o que obviamente está mal pensado e não funciona, resolveu acrescentar um toque intimidatório e fascistóide.
Agora o condutor pode ser parado e intimado a pagar imediatamente, com “custos administrativos crescidos”, expressão politicamente correcta para gamanço e compressão de direitos civis. Não ponho as mãos no fogo pela exatidão da notícia, repito, mas já vou pondo os dedos. É que a estupidez contagia e o respeito pelas pessoas há muito se perdeu.
Criminalização?
Na Edição Especial da RTPN, esteve um painel em amena cavaqueira, tecendo o rol de desgraças que nos têm consumido. A irada Tia Avilez conseguiu apresentar-se mais moderada e compreensiva e apesar do tom de sujeição dado pelos comentadores, um dos cavalheiros teve o topete de afirmar que a ida a Juízo dos desvios e da má administração dos dinheiros públicos, consiste num “passo perigoso a dar em Portugal”. Percebe-se a razão para esse desabafo e todos imaginamos quem e o quê poderão estar em perigo. Em suma, tal coisa jamais poderá acontecer, apesar dos claros indícios de que muito mal têm andado as contas públicas, para nem sequer se aventar a hipótese de roubo descarado. Mais de 90% dos institutos públicos jamais foram fiscalizados e se até agora os agentes mediático-políticos viveram obcecados com a Madeira – já repararam que desde a vitória de Jardim a coisa vai desaparecendo dos noticiários? – , os fiscais andam num permanente assédio aos pequenos privados, desde os gabinetes das médias empresas, até à tasquinha onde se servem uns copitos de tinto e umas cadelinhas. Sabem muito bem que não é aí que está o dinheiro “que se vê”, mas a fiscalidade não está para maçadas, evitando problemas. Existem por aí centenas de Madeiras que dão pelo nome de mordomias – a começar pela Belém dos 17 milhões €/ano e dúzias de assessores, não esquecendo os “ex-belenenses” -, Câmaras Municipais, “observatórios”, PPP – o erário público a oferecer dinheiro às empresas da partidocracia -, EP’s, fundações, pensões milionárias ao fim de poucos anos de “esforço laboral”, gabinetes e institutos de “estudos”, etc. Já agora, o governo poderia conquistar a compreensão de uma boa parte da opinião pública, se decidisse mostrar algo que fosse bem visível. Não, não se trata de vindicta ou inveja, mas daquele necessário sentido de equidade que infelizmente muito tem faltado a este regime.
É da mais elementar justiça, a própria Justiça do Estado zelar pelos interesses dos contribuintes que aos nossos senhores garantem o farto sustento. Com a devida criminalização, atinja quem atingir. Talvez “eles” ainda não tenham reparado, mas já há uns vinte anos acenderam o rastilho do barril de pólvora. Valha-lhes Santa Bárbara.
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Vocês lembram-se daquele anúncio de prevenção da SIDA…
‘A Ana foi para a cama com o António, que foi com a Joana, que foi com o Ricardo, que foi com o Silvino, que foi com a Marta… etc, etc.?…
Resolvi modificá-lo um pouco…
O Fernando é professor e ficou sem colocação, a mulher é funcionária das Finanças e viu o subsídio retirado e o ordenado diminuido, e os impostos aumentados… Eles despediram a empregada doméstica, que deixou de ir ao talho, o talhante deixou de comprar calçado para a filha, o dono da sapataria deixou de ir de férias, a agência de viagens despediu parte dos funcionários, os funcionários engrossaram o fundo de desemprego, que já não pode aceitar mais gente porque já não tem com que pagar, o governo aumentou os impostos para fazer face a mais despesa, os impostos não entravam porque a actividade económica diminuiu, o Governo resolveu aumentar os impostos sobre os funcionários das finanças, que deixaram de ir ao talho, o talhante não trocou de carro, o dono da concessionária abriu falência, retirou os filhos do colégio, que teve de despedir professores… chegaram até aqui?… ok, chega!… É pior que a SIDA, não há perservativo!!
Marc Candoso, via Aurélia Madeira no Facebook
Como ficará Portugal em 2012? como está agora a Grécia
A mesma política em países com problemas semelhantes (a Grécia talvez tivesse mais corrupção, mas duvido), vai desmentir o que diz o neocon das finanças que deve ter estudado História Económica por correspondência (e não só, também conhece Portugal de binóculos: acreditar num aumento da cobrança do IVA em Portugal numa situação recessiva, só mesmo com um polícia em cada loja). Cada país é um caso, mas a mesma política em casos muito semelhantes dará resultados muito parecidos.
Da propaganda da mentira sempre fez parte diabolizar a Grécia (quantos não se indignaram a seu tempo porque íamos “ajudar” esses malandros). Este é o depoimento de “um jurista de Viena, que tem um apartamento em Atenas”. Sublinhados e comentário entre [] meus:
Há 16 meses que tenho casa em Atenas e vivi in loco esta situação dramática. Ouvem-se queixas de que os planos económicos não vão funcionar porque as receitas fiscais caíram. Põe-se em causa a vontade dos gregos economizarem. Que surpresa! Vejamos alguns factos:
– Redução de salários e de pensões até 30%.
– Redução do salário mínimo para 600 euros. [algo de que estamos safos, deve descer só uns 10%]
– Dramática subida de preços (combustível doméstico + 100; gasolina + 100%, electricidade, aquecimento, gás, transportes públicos + 50%) ao longo dos últimos 15 meses.
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