Fraquinho este Miguel Tiago. Na Coreia do Norte sabem lidar melhor com opiniões divergentes da versão oficial. Perder o emprego? Não me parece suficiente…
Carlos Costa, é sempre bom recordar
Foi nomeado governador do Banco de Portugal por José Sócrates em Junho 2010.
Recordar o “louco” Tour de France de 1998
Pelo periscópio de Jeremy Whittle aqui no Cycling News.com
O AVENTAR não é, nem nunca foi um blogue de esquerda, nem de direita. Mas algo mudou!
Autor: Rui Naldinho
Há dias, num post aqui colocado pelo fundador deste blogue, Ricardo Ferreira Pinto afirmava sem quaisquer preconceitos ideológicos, que o Aventar não era um blogue de esquerda, nem um blogue de direita.
Leio o AVENTAR há alguns anos. Numa primeira fase fazia-o de forma intermitente. Com excepção de uma intervenção escrita neste blogue, no ano de 2014, quando Nuno Crato resolveu alterar a legislação de acesso ao Ensino Superior das Escolas Artísticas, nunca escrevi texto algum, ou comentário que fosse. Isto se a memória não me falha. O meu vínculo profissional ao Estado impedia-me de participar neste tipo de fóruns, a não ser que o fizesse sob anonimato. Nunca fui grande apologista de utilizar nomes que não correspondam à minha própria identidade. Respeito quem o faça, mas eu acabei por desistir dessa ideia.
No entanto, há uma coisa que eu reparei no AVENTAR, com estes olhinhos que a terra há-de comer, nos anos que por aqui fui passando. Algo mudou! [Read more…]
Luis Filipe Vieira; as mil formas de coacção e o ódio, aquele sentimento visceral
Vi com a máxima atenção a entrevista exclusiva que a CMTV levou a cabo na noite de ontem a Luis Filipe Vieira. Pela primeira vez concordei com algumas das posições do presidente do Benfica, apesar de continuar a discordar do seu método de actuação.
Cumpre-me saudar o facto do presidente do Benfica ter sido um dos primeiros dirigentes senão mesmo o primeiro a admitir que um erro de arbitragem beneficiou o seu clube, mesmo apesar da habitual (clássica) tentativa de spin para o lance do penalty que ficou, a meu ver, injustamente por marcar em Setúbal. Continuo a acreditar, em questões de arbitragens que não existem erros admissíveis assim como continuo a acreditar piamente que em relação ao meu clube, indiferentemente da postura mansa ou agressiva dos nossos presidentes e dirigentes, existe (factualmente) uma postura por parte da arbitragem, dos seus dirigentes e das influencias que historicamente os movem ou moveram uma intenção deliberada de errar para o segregar e para o excluir das vitórias. Se acredito que existem árbitros que erram por clubite aguda ou por instruções de terceiros? Se acredito que existem encomendas? Claro que acredito. Faz parte do futebol. O que não faz parte do futebol é errar sempre para o mesmo lado. Tanto erro, para o mesmo lado, é uma evidência clara de um futebol altamente viciado, que a continuar assim, diga-se a bom da verdade, irá afastar investidores e consumidores.
Era tão bonito
Projecto de lei XYZ/2017
Tendo em conta a enorme destreza, sagacidade, inovação, competência e eficiência do actual governo em matéria económica e financeira, bem como a certeza absoluta e irredutível que estamos, realmente, no bom caminho e que o tempo da austeridade imposta por Bruxelas, pelas Agências de Notação e pelo grande capital se encontra já, definitivamente, ultrapassado, nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, as Deputadas e os Deputados do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, do Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português e do Grupo Parlamentar do Partido Socialista (o deputado do Partido Animais Natureza aproveitou este momento para ir, convenientemente, à casa de banho) apresentam o seguinte Projecto de Lei:
Vários jornais portugueses recebem ameaças de morte
A imprensa portuguesa vive dias conturbados. A sucessão de factos alternativos, o clickbait primário, as ligações suspeitas ao poder político e económico, a perda de leitores e credibilidade. Mas aqueles que mais perdem com tudo isto, não tenhamos dúvidas, somos nós, the people. Porque num momento em que figuras sinistras emergem e tomam o poder, figuras que desprezam a imprensa livre e a liberdade de expressão, precisamos de uma imprensa mais forte do que nunca. Uma imprensa do lado da democracia. [Read more…]
A insustentável extraordinariedade do milagroso défice geringonço
Teodora Cardoso afirmou que o facto do défice se ter fixado nos 2,1%, “ate certo ponto”, foi um “milagre”, e que o resultado foi obtido através de medidas extraordinárias que não são sustentáveis. E talvez tenha razão. Eu, depois de ver no que deu a Geringonça condenada à nascença, deixei de ter certezas. Tantas profecias da desgraça não podiam estar erradas. Só que estavam.
Claro que eu, ao contrário da Dra. Cardoso, não percebo nada de economia e finanças. What do I know? And yet, não preciso de um curso na Business School da moda para perceber que medidas extraordinárias insustentáveis foram o prato do dia no tempo da Caranguejola, como o foram de todas as caranguejolas que a antecederam. Fossem o património público que o ex-primeiro não ia vender “como quem vende os anéis para ir buscar dinheiro”, fossem os cortes e os brutais aumentos de impostos, o défice de Passos e Portas, como o dos seus antecessores, nunca cumpriu a meta europeia. Aliás, governo algum conseguiu um défice mais baixo que os 2,1% da Geringonça. E não faltaram medidas extraordinárias insustentáveis nos últimos 20 ou 30 anos. [Read more…]
Assalto ao Castelo – Reportagem SIC sobre o colapso do BES e o papel do BdP
A SIC teve acesso a documentos vindos do “Castelo”, metáfora visual para o Banco de Portugal (BdP). Todos com o selo de confidencial, vindos directamente do departamento mais sensível do BdP, a Supervisão Micro-Prudencial.
Ao longo da reportagem, é explicado, brevemente, o passado do BES, bem como a constante promiscuidade entre o poder político e o banco. Define-se o que é a idoneidade dos banqueiros e os poderes que o BdP tem para a remover, assim implicando a demissão dos cargos.
Num desses documentos confidenciais, os técnicos do BdP afirmavam que uma “actuação tempestiva” poderia vir a ser necessária. Vários factos são apresentados para consubstanciar uma coisa simples: O Governador do BdP, Carlos Costa, soube dos riscos inerentes ao GES pelo menos nove meses antes da resolução do BES mas optou por não agir. [Read more…]
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