Chamem-me parolo, mas encheu-me de orgulho ver um bocadinho de Portugal a fazer a diferença naquela terra onde o horror da invasão atingiu proporções doentias. Não vamos ganhar a batalha pelos ucranianos, mas temos sido enormes no apoio àquelas pessoas. Somos, como os ucranianos, um grande povo.
O choque de ventiladores
Primeiro foram os chineses, que, “tendo o problema controlado” (so they say), começaram a enviar ajuda para países europeus. Depois vieram os cubanos, com os seus médicos comunistas, infectados até ao tutano de perigosíssimo marxismo cultural, seguindo-se os russos, que enviaram ajuda médica para Itália.
Perante a multiplicação dos gestos de “solidariedade”, que se estenderam também aos EUA, pela mão do amigo Vladimir, Donald Trump ter-se-á apercebido do seu atraso na corrida pela instrumentalização oportunista da solidariedade da treta, e lá foi ele, esbaforido, a correr atrás do prejuízo. [Read more…]
Precisamos da Anocas – NIB 0035 0429 00053055000 65
O Fernando Moreira de Sá explica por que razão precisamos da Anocas.
Se muitos derem pouco, conseguiremos muito. Comecem já.
Gotinha a gotinha, a ajuda ao Afonso continua a crescer
A mobilização em torno do Afonso tem sido fantástica. E gotinha a gotinha estamos a conseguir. Hoje (2ª feira, 26 de março de 2012) temos na conta do Afonso 6500 euros.
Como se pode ler no Perfil da Madrinha do Afonso:
“Tem sido fantástico. Vamos conseguir! Muito obrigada a todos!”
Ainda faltas tu? Um euro! Não pedimos mais! Um euro!
A ajuda internacional
O internacionalismo monetário chegou, ganhou:
O FMI teve lucros em quatro dos últimos seis anos fiscais – entre 2005 e 2010 – e já reviu em alta de 63 por cento as previsões de resultados operacionais para este ano, graças aos empréstimos aos países europeus em dificuldades. Expresso
e os banqueiros vão à sopa dos pobres:
O Governo prepara-se para formalizar a constituição de um fundo de contingência para garantir a capitalização dos bancos portugueses. O objectivo, apurou o Negócios, é criar garantias que assegurem o sucesso nos testes de stress europeus, cujos resultados serão conhecidos em Junho. Jornal de Negócios
A esta última notícia roubo (também tenho direito a roubar qualquer coisinha) um comentário assinado Olisipone. Com algumas reservas, mas merece:
QUAL BANCA PRIVADA??? Para começar, se eles não têm dinheiro para respeitar os critérios de Basileia III, isso significa logo à partida que não têm nem 8% de capital!!! Depois, se como disse aqui há tempo o Min. das Finanças, com o novo imposto sobre os Passivos da Banca o Estado contava ter uma receita de 170 milhões, aplicando uma taxa de 0,00015%, isso significa que os Passivos são de 113,3 mil milhões!!! E em terceiro lugar, a Banca portuguesa tinha no mês passado 39 mil milhões emprestados pelo BCE!!! Ou seja, são apenas agiotas que cobram juros emprestando dinheiro que não é deles.
E quanto ao título desta notícia, “Estado-accionista de Bancos privados”, é um total absurdo que sequer se pense em tal solução. Eles devem é ser todos nacionalizados, até porque mais de 10% da Dívida Pública está nas mãos dos Bancos portugueses, que cobram ao Estado 5 a 9% de juros sobre o dinheiro que o BCE lhes emprestou a 1%!!!
A nacionalização permitiria logo anular esta fatia da Dívida. E ainda lhes vão emprestar mais dinheiro??? Ou comprar-lhes acções emitidas na hora e que não valem um tostão furado???
Auto-estima, precisa-se!
Caro Galo de Barcelos!
Deixa-te de queixas e de complexos de inferioridade. Muda de estratégia, deixa de reagir e aje, explorando os teus próprios pontos fortes que são muitos. No passado já foste muito bem capaz e tiveste sucesso. Já te dei mais que uma vez dicas como se faz. Se te quiseres libertar das sombras dos outros, toma as respectivas medidas e ficarás ao sol sempre quando te apetecer e nunca à sombra dos outros.
Para isso, a crise ajudar-te-á, baixando através dos duros factos gradualmente as resistências à inovação social ainda existentes.
Rolf Damher
P.S. Lembra-te: o Sr. Schäuble não vai poder ajudar-te, pois a Alemanha, embora sofrendo a um nível mais elevado, encontra-se no mesmo rumo do declínio e já não há “cacau” da Alemanha nem de Bruxelas que te salve. Cada um vai ter que produzir o seu próprio “cacau” para haver “cacau” de novo.
Antes e depois do temporal
Estes são os nossos estadistas, coerentes, horizontes largos, firmes nos propósitos, competentes, acima das fraquezas da espécie, capazes de olhar para o bem do país e não para as suas guerras mesquinhas.
Estas duas fotos envergonham qualquer mortal!
Tudo não passa de mais ou menos dinheiro, nada tem a ver com políticas, com “governance”, com capacidade de estabelecer objectivos e as medidas e avançar coerentemente. Quando o dinheiro aparece ninguem tem convicções, sempre fomos tão amigos…
Mesmo quando a tarefa é hércula e justa um bocadinho de dignidade é fundamental!
PEC – ajudar a Grécia
Bruxelas já anda a dizer que as medidas do PEC não são suficientes, quer medidas mais duras, mas a verdade é que com estas medidas já se atrofia a economia, a economia não cresce, e não crescendo não aumenta a receita. As previsões para o PIB são em baixa vamos crescer menos que o previsto que já é muito pouco, e abaixo da média europeia. Vamos empobrecer todos nos próximos anos!
Entretanto, vamos ter que ajudar a Grécia com 774 milhões de euros o que dá 73 euros por cada um de nós, o que é mais uma machadada na já muito endividada economia portuguesa. Mas Portugal não está em condições de dizer que não, tudo o que vem aí indica que a seguir aos gregos vamos ser nós a precisar da ajuda europeia, convém desde já mostrar solidariedade, agora pelos gregos amanhã pelos portugueses, eis a razão porque emprestamos o que não temos.
Sócrates e Teixeira dos Santos com uma mão atrás e a outra à frente…
Não ajude, que é pior
Um dos filmes mais divertidos de sempre é de certeza “O mundo é um manicómio (“Arsenic and old lace”), de Frank Capra. Nele se conta a história de Mortimer Brewster, um solteirão inveterado, que, depois de anos a pregar contra o matrimónio, acaba por render-se aos encantos da filha de um pastor e resolve casar-se. Logo a seguir ao enlace, faz uma visita aos familiares mais próximos que lhe restam, as suas tias, duas adoráveis velhinhas que se dedicam à caridade e ao chazinho das cinco.
Mas uma vez na casa das tias, Mortimer começa a encontrar cadáveres escondidos por todos os recantos e descobre que as piedosas tias lamentam tanto a sorte dos velhos sem família, que recebem como hóspedes na sua casa, que decidem abreviar essa solitária velhice com um copo de vinho temperado com uma pitada de arsénico. [Read more…]
Comportamentos homossexuais tratáveis?
Desde 1973 que várias instituições internacionais desaconselham tratamentos para a reconversão da homossexualidade, que não é uma doença e, portanto, não é “tratável.”
Mas há homossexuais que não estão “de bem” com a sua sexualidade ou com a sua orientação sexual e, portanto, podem e devem pedir ajuda.
A homossexualidade é um assunto muito complexo, tem a ver com a “identidade” o que afasta a possibilidade de tratamento.
Mas há pessoas, que não sendo homossexuais, têm comportamentos homossexuais, resultantes de uma personalidade ainda em formação ou de “depressões” ou outras doenças subliminares que os levam a comportamentos desviantes, mesmo de outra natureza, como sociais.
Nestes casos os médicos tendem para se disponibilizar para ajudar, embora não ignorando que a homossexualidade sendo inerente à “identidade”, não é reconvertível.
Embora, o Aventar já tenha tido aqui boas discussões sobre o tema, veio agora à luz um relatório que aponta para a possibilidade de existência de outras orientações de comportamento sexual, que podem e devem ser tratadas.
O que defendo, antes e agora, é que qualquer pessoa que sinta necessidade de ser ajudada, deve procurar ajuda, médica, religiosa…
Pedir e obter ajuda é um direito do ser humano e os comportamentos sexuais não devem constituir excepção.
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