Pedro Passos Coelho, numa espécie de “Por qué no te callas?”

Juan Carlos CAW35N6YAo ler a notícia, lembrei-me da célebre pergunta do rei Juan Carlos a Hugo Chavez: “Por qué no te callas?”. E pensei: o que é que PPC pretende dizer com estas afirmações? Os militantes do PSD, dos anónimos aos mediáticos, caso refiram a “crise política do País”, estão a “falar demais”.

Das palavras do líder social-democrata, há inúmeras leituras possíveis . Uma delas, porventura a mais excêntrica, é a de que Passos Coelho sofre da mesma síndrome de José Sócrates. Na ideia de ambos, parece diabólico questionar se o País está em crise? Também política, claro. Não entendo. Sinceramente, tenho de recorrer aos serviços de um psicanalista amigo, também conhecido por astrólogo, a fim de saber o que Pedro Passos Coelho pretende.

Em antecipação à análise psicanalítica, arrisco uma opinião; à medida que o tempo corre, o líder do PSD emite sinais de hesitação ou mesmo de inconsistência, só de imaginar a hipótese da governação na grave situação económica, social e política em que estamos atolados.

Sem militância em qualquer partido, PSD incluído, estou consciente de agir com conta, peso e medida.  E as dúvidas, sobre o futuro do País, emanam também de Pedro Passos Coelho estar ciente de que contributos deste tipo de gente  são decisivos para governar a bem dos portugueses. Está profundamente errado e assevero que estou mesmo a “falar de menos”. Mesmo sem conhecer a bitola do sistema métrico do líder “laranja” que afere o menos, o normal e o demais, para abordar a realidade do País e a sorte que o espera.

Quando os canalhas massacram o seu próprio povo

Da Líbia as notícias que agora chegam são as piores: ataques aéreos contra manifestantes, mercenários disparando sobre tudo o que mexe. Telefones cortados.

Nesta altura, exige-se uma intervenção firme dos governos que ainda tenham vergonha, sim, os mesmos que têm feito acordos com o clã Gadaffi. Os que tremem com o fim do tampão que tem largado no deserto os africanos que tentam emigrar para a Europa. Os que pensam no seu interessezinho estratégico, ou se borram com medo de uma religião igual à sua. Tenham vergonha, ou pelo menos lembrem-se que as revoltas bem podem atravessar o Mare Nostrum. Muito mais depressa do que imaginam.

Educação: ainda a influência do meio socioeconómico

Aqui há tempos, alguns aventadores manifestaram a sua perplexidade relativamente a uma espécie de estudo que, com base na análise de resultados de exames de 12º ano, chegava à conclusão de que cabia à Escola 70% da responsabilidade do sucesso dos alunos, ficando os restantes 30% a cargo de tudo o que fosse exterior à Escola, incluindo, portanto, o meio socioeconómico das famílias dos alunos.

Numa outra polémica que também passou aqui pela casa, alguns de nós referiram que o sucesso de muitas escolas privadas está ligado à selecção de alunos, com o estatuto socioeconómico a ter grande influência na respectiva vida escolar. Entre alguns comentadores levantou-se um pé-de-vento, vendo nisso a afirmação simplista de que ser pobre era o mesmo que ser burro. [Read more…]

A tropa de Kadhafi em deserção


Podem debalde procurar no Público, no Diário de Notícias ou no Expresso. Nem uma linha ou sugestão de algo que perturbe a eufórica festança da “liberdade”, já corporizada por quem se mete na primeira fila para o exercício do poder que aí vem.

Os assassinos de Anwar el-Sadat e treinadores dos aeronautas do 11 de Setembro, mais conhecidos como Irmandade Muçulmana do Egipto, declararam rejeitar a possibilidade de cristãos ou mulheres poderem candidatar-se à presidência do país. [Read more…]

Não Nos Deixam Em Paz, O Melhor Será Mudar Alguma Coisa Por Aqui

Não há maneira de nos deixarem sossegados.
Toda a gente sabe que vivemos na corda bamba, com o dinheiro com que vivemos a não ser o nosso, e a pagarmos juros usurários por ele. Claro que se os juros estão assim altos, a culpa só nos pode ser assacada, mas isso não convém dizer, ou ainda nos acontece o mesmo que nos países de língua árabe.
Ora por falar neles, olho para o preço do petróleo e vejo que continua a subir. Hoje de manhã, o Brent já ia nos cento e três dólares o barril. Desta vez por culpa da Líbia do senhor coronel. Ora se o preço dos nossos combustíveis já era muito alto e os nossos vencimentos muito baixos, agora com os nossos vencimentos a baixar cinco, dez e mais por cento, lá vão eles voltar a subir o preço da gasolina e a do gasóleo. Que vai ser de nós? [Read more…]

Libiartação à vista?

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Com centenas de mortos, começou a guerra civil que levará à Libiartação. O povo está quase a triunfar onde Reagan falhou: derrubar Gaddafi.

Quando o ditador cair, e não vai ser fácil, aguarda-se a intervenção de Sócrates, congratulando-se pelo papel que os magalhães que vendeu à Líbia tiveram na eclosão das revoltas. Aposto.

O comentador Pinguim sobre a boa educação e o golpe

o comentador pinguim - não basta ser rico para ser educado

As notícias: a boa-educação e o golpe.

a camaradagem masculina

a amizade masculina é camaradagem

Falar de camaradagem masculina, é um risco. O mundo latino pensa, de imediato, que a linguagem amorosa é de uso exclusivo do universo feminino, ou, quanto muito, do foro íntimo de um casal (homem-mulher).

Na actualidade há homens que rompem as barreiras classificatórias dos sentimentos, recorrendo ao uso das palavras que, até há pouco tempo, eram identificadas com a fragilidade do mundo feminino.

Na minha opinião, o engano é duplo: será que a mulher é tão frágil como se pensa e o homem tão masculino, que não saibe brincar com palavras atribuídas ao casal? Nestes dias, falar de camaradagem masculina, pode levar a enganos, sobretudo a partir das novas leis. Quanto à fragilidade feminina, com o mundo em crise financeira, é um facto quase impossível. Facto que faz a mulher mais masculina que feminina: deve trabalhar com todos os seus músculos e todo o seu corpo, caso se empregue como mestre-de-obras. As palavras podem enganar sobre a pessoa da qual falamos.   [Read more…]

A Utilidade d'um Submarino

Com o alto (90 metros) patrocínio da EDP.

Eles vão. E vocês?

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