O desnorte do PCP

A notícia é da CNN. A realidade é o desnorte total do PCP. Um desnorte que começou a ser visível quando alguns autarcas do partido começaram a contrariar a narrativa oficial do Comité Central no que concerne à invasão da Ucrânia e que agora se materializa no facto de Jerónimo dizer uma coisa e o seu autarca outra.

Depois do desastre nas últimas legislativas, a hecatombe com a Guerra na Ucrânia. O Livre e o Bloco esfregam as mãos de contentes esperando pelos votos deste eleitorado. Não sei porquê mas só me lembro de citar Cunhal: “Olhe que não, olhe que não”….

Podemos ou Vã Glória de Mandar

Podemos no es en estos momentos una organización ni democrática ni mucho menos plurinacional – Meri Pita, deputada eleita pelo Unidas Podemos na hora em que abandonou a militância, El País, 24 de Março

Agora que temos um novo governo em Portugal e que António Costa, um político com MUITA sorte se livrou do seu Podemos (o Bloco), Sánchez começa o seu caminho das pedras que vai levar Espanha, não tarda nada, a eleições antecipadas.

São constantes as quezílias entre ministros(as) do PSOE e do Podemos. Constantes. As duas últimas bastante graves. Uma profunda divisão sobre a invasão da Ucrânia (o Podemos começou por ter uma posição parecida com a do PCP em Portugal e reafirmou a sua oposição à NATO) e agora sobre a questão do Saara Ocidental (neste caso o PSOE esteve mal, muito mal e apanhou tudo e todos de surpresa). Ora, o Podemos não percebeu o que aconteceu ao PCP e ao Bloco em Portugal e está a empurrar Sánchez e o PSOE para uma tomada de posição similar a que Costa e o PS tomaram em Portugal. E umas eleições antecipadas agora apenas servem ao PSOE e ao VoX. Com o PP em processo de renovação e o Podemos desacreditado (e cada vez mais odiado, diga-se) pode o PSOE conseguir um milagre idêntico ao de Costa e o VoX reforçar, ainda mais, a sua posição de terceira força espanhola com possibilidade de até, pasme-se, chegar a segundo partido mais votado. Uma verdadeira tragédia.

 

O PCP…..espera, olha aqui o Bloco com o rabo de fora…

….mas não digam nada a ninguém, xiuuuuu.

Há 2 semanas, o Parlamento Europeu aprovou um pacote de ajuda à Ucrânia 1,2 mil milhões de euros. Os Deputados Marisa Matias e José Gusmão (este esteve numa manifestação a proclamar solidariedade total com a Ucrânia) não votaram favoravelmente esta ajuda de emergência. (Rui Rocha, Twitter)

Comunicação Social: Esquerda? Direita? Volver…

se o twitter fosse uma mesa de voto em legislativas, a discussão pelo primeiro lugar seria renhida entre o Bloco e a IL mas se fosse colocada uma mesa de voto só para as redações, a disputa pelo lugar cimeiro seria entre o PCP e o Bloco? Mas é mesmo assim?

 

Nas redes muito se discute quem é que domina a comunicação social. Para uns, com o nosso João Mendes à cabeça, é a direita. Para outros, não senhor, é a esquerda até porque domina as redações – se o twitter fosse uma mesa de voto em legislativas, a discussão pelo primeiro lugar seria renhida entre o Bloco e a IL mas se fosse colocada uma mesa de voto só para as redações, a disputa pelo lugar cimeiro seria entre o PCP e o Bloco? Mas é mesmo assim?

Recentemente, Pedro Guerreiro (jornalista do Público) e João Zamith discutiam esta dicotomia “esquerda VS direita” sobre os artigos de opinião do Público. Zamith atirava que a opinião no Público estava dominada pela direita (João Miguel Tavares, F. Bonifácio, MJMarques, Paula Teixeira da Cruz, Francisco Mendes da Silva, etc) ao que Pedro Guerreiro recorda outros opinadores de esquerda (Mamadou Ba, Domingos Lopes, RT, JPP, Loff, etc). Estou a resumir o “bate papo” entre eles e não a transcrever ipsis verbis, só para avisar.

Já João Mendes tanto nos seus escritos no Aventar como nas suas intervenções nas Conversas Vadias como em tweets na sua página do Twitter, segue a opinião de que a comunicação social em Portugal é dominada pela direita e, mais recentemente, que o PCP está em desvantagem total nesta matéria por falta de comentadores nas televisões e jornais. Será que é mesmo assim?

Não é alheia a esta choradeira da direita e da esquerda sobre a comunicação social o mais recente deboche com o Chega. Ou seja, desde a noite eleitoral das legislativas temos assistido a um corrupio de eleitos do Chega nas televisões a opinar. A coisa dá audiências e as televisões não se fazem rogadas. 

Posto isto, a direita domina a comunicação social? Ou é a esquerda que interpreta esse papel na perfeição?

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Dame menos impuestos, yo necesito Gasolina!

 

Os socialistas são sempre capazes de nos surpreender pela negativa, mas desta vez tenho de lhes tirar o chapéu. Nunca pensei que me permitissem criar uma ligação entre a imortal música de Daddy Yankee e a política portuguesa. Ao contrário desta música que anima qualquer noite a partir das 2h30, as decisões do atual Governo já enjoam. Continuam a sobrecarregar os contribuintes nos bens que têm a garantia de que estes irão necessitar, num tique elitista de quem acredita que Portugal se resume a Lisboa, Porto e mais umas poucas cidades. É impossível a desculpa ser a redistribuição e todos aqueles chavões da esquerda para justificar este saque. Medidas como esta prejudicam exatamente os mais pobres e desfavorecidos, que se verão obrigados a pagar pelo que consomem e pelo que o Governo decide. Pior é a propaganda de que poderão devolver até alguns cêntimos, como se estivessem com o pão na mão a meter pobres felizes por discutirem migalhas.

Obviamente, a extrema-esquerda pela mão do Bloco veio com uma proposta a la Venezuela defendendo a limitação dos preços. Não basta todos os trabalhadores no processo estarem a ser prejudicados, que ainda querem aplicar uma medida que nunca beneficia a economia. O tabelamento de preços é meio caminho andado para a gasolina passar a ser um bem escasso em Portugal. Felizmente, também para o BE, a sua própria medida foi rejeitada… Mas também fico feliz de ver que esta gente que não descansa sem se meter na vida e nos negócios dos outros acaba por ser toda igual, à esquerda e à direita. Há uns meses, já o CHEGA tinha falado em limites de preços à gasolina. Chega a hora H e estatistas de todas as cores revelam a sua aversão à liberdade. Também se nota mais uma vez que a esquerda é contra monopólios, menos se este for do Estado. O que move a esquerda não são as pessoas, mas sim o ódio ao lucro dos outros. [Read more…]

Quando a ideologia é a mentira

No dia das mentiras, no esquerda.net foi lançado um artigo fiel à identidade do Bloco. O texto é de Bruno Maia, médico neurologista. Também é ativista, claro está. O que podemos ler neste texto é mais uma mentira e uma tentativa de colar os liberais a regimes ditatoriais. Como o Bloco padece de uma qualidade argumentativa terrível repleta de lugares comuns e bandeiras fáceis como se fossem influenciadores de Instagram, tem de recorrer aos fantasmas que cria para tentar atacar o maior adversário do coletivismo que alimenta o Bloco há mais de 20 anos: o liberalismo.

Uma semana torna-se invulgar se não aparecer alguém desta esquerda a repetir as mentiras de sempre sobre liberais, beneficiando da memória curta das pessoas. Os liberais começaram por explicar a sua ideia para a saúde de uma forma pouco clara, pelo menos para o Bloco, mas a cada vez que isto acontece, os liberais tornam-se mais claros. Mais meia dúzia de meses e vemos liberais a explicar a sua ideia para a saúde com bonecos da Playmobil. [Read more…]

Mário Centeno e a Geringonça: Cavaco tem razão

Aníbal Cavaco Silva, provavelmente o mais nocivo político português do pós-25 de Abril. Um tumor maligno que, ao longo de 30 anos, medrou sem parar por todo o país, com efeitos que ainda hoje se fazem sentir.
Acredito que nunca tenha tido dúvidas, mas também é verdade que raramente acertou. Daí o meu espanto ao ouvi-lo dizer recentemente, na TSF, duas frases muito acertadas:
– Mário Centeno poderia ser ministro das Finanças em qualquer Governo de Direita.
– É espantosa a facilidade com que PCP e Bloco de Esquerda se vergaram às políticas do PS.
Um Governo que até começou bem, acabando com a vergonha dos contratos de associação no ensino, mas que em termos de políticas de Esquerda a sério se ficou por aí. Se alguém pensava que doravante os poderosos seriam o alvo do PS, enganou-se redondamente.
Estando o PCP e o Bloco reféns do apoio que deram ao Governo, compreende-se até certo ponto que os sucessivos Orçamentos tenham sido viabilizados. Mas aceitar continuadamente o perdão de milhões à Banca e à Energia, que não tem parado de aumentar ao longo da Legislatura, é mais difícil de engolir.
Entre as ajudas aos Bancos e as rendas e rendinhas à EDP, já se foram mais de 40 mil milhões. Só para dar um exemplo, dava para pagar o Rendimento Mínimo durante mais de 130 anos.
E isso transforma a Esquerda em conivente, desde 2015, das políticas neo-liberais do Bloco Central que nos governam há 40 anos.

António Costa ou a cobardia na luta contra os poderosos

Não me custa admitir que António Costa nasceu para governar. Ali é que ele se sente bem. Todos nos lembramos quão desastrosa foi a sua prestação como líder da Oposição, ao ponto de conseguir perder as eleições para um Governo miserável que vinha de 4 anos de Troika.
A constatação deste facto não me leva a sentir maior simpatia por ele. Pelo contrário. Não gosto de António Costa e gosto ainda menos do PS, um Partido que desde o início traiu a sua matriz ideológica. O facto de estar neste momento aliado à Esquerda é puramente circunstancial. Era a única forma que o primeiro-ministro tinha de chegar ao poder e salvar a sua carreira política. Da próxima vez, se necessário for, aliar-se-á ao CDS com o mesmo à-vontade e com o mesmo sorriso cínico de sempre.
Apesar de tudo, ao votar no Bloco, contribuí para a actual solução governativa. Não me arrependo porque, no fim de contas, a alternativa passista seria bem pior. Mas não escondo que esperava muito mais de um Governo que se ancora nos Partidos de Esquerda e que precisa deles para desenvolver as suas políticas.
A política energética e as rendas excessivas da EDP são um bom exemplo. Como é que não se consegue cortar um cêntimo que seja nestas rendas escandalosas? Foi o PS que as criou, é o PS que tem rectificar o erro e acabar com elas. Ou a coragem de lutar contra os poderosos e os grandes grupos económicos esgotou-se toda com a questão dos colégios privados? [Read more…]

Crónicas do Rochedo XV – De uma decisão há muito tomada…

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Rui Moreira não precisou do PS para ganhar as eleições autárquicas no Porto em 2013. Só precisou no dia seguinte. Para ter uma maioria estável e governar na paz do Senhor durante os quatro anos do seu mandato. Será que precisa para ganhar as eleições deste ano?

Obviamente que não. Nem do PS nem do PSD e muito menos do Bloco ou da CDU. Para ganhar não precisa. Mesmo para governar tenho dúvidas pois estou convencido que, sozinho, consegue os 44% mínimos para ter maioria absoluta. Mas já estive mais convencido disso há uns meses do que hoje por um motivo muito simples: a abstenção fruto do “já ganhou”.

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A Esquerda refém do PS

Parece-me óbvio que os Partidos de Esquerda que suportam o Governo, PCP e Bloco (os Verdes só lá estão para fazer número e para a Heloísa Apolónia descansar a garganta), estão reféns do PS e do compromisso a que chegaram para a Legislatura. Tanto um como o outro sabem perfeitamente que, se tirarem o tapete a António Costa, os votos futuros vão direitinhos para ele. E lá se vai a Geringonça e o condicionamento das opções do Governo.
É por isso que, muito provavelmente, vamos ver até 2019 sucessivos Orçamentos que não são mesmo de Esquerda a serem viabilizados pela Esquerda mesmo. Só espero que António Costa não caia na tentação de, lá mais para a frente, armadilhar o caminho ao PCP e Bloco para se vitimizar, indo a eleições antecipadas e ganhando com maioria.
Como é óbvio, não vou ser injusto ao ponto de esquecer as limitações que continuam a ser impostas ao Governo por Bruxelas. E também não vou comparar com os Orçamentos de Passos / Portas, porque não há comparação possível. Só os comentadores de Direita é que acham que subir o IRS ou baixar as pensões é a mesma coisa que subir o imposto do álcool ou do tabaco.
Mas apesar dos progressos registados com a reversão das anteriores medidas de austeridade, dava para ir muito mais longe e para fazer um Orçamento realmente de Esquerda. A medida que parecia indicar o trilho que ia ser seguido – o fim dos contratos de associação – não teve afinal qualquer continuidade. Foi uma vez sem exemplo. [Read more…]

Pedido de ajuda

E, caro leitor, é mesmo um pedido sério porque me parece que o mais alto cargo da nação merece a nossa atenção. Repare, por um lado, diz:

A última palavra cabe à Assembleia da República ou, mais precisamente, aos Deputados à Assembleia da República.

Mas, no mesmo discurso, diz:

Considero serem muito mais graves as consequências financeiras, económicas e sociais de uma alternativa claramente inconsistente sugerida por outras forças políticas.

Aliás, é significativo que não tenham sido apresentadas, por essas forças políticas, garantias de uma solução alternativa estável, duradoura e credível.

O maior defensor da Constituição sublinha que há uns deputados com cotação diversa, em função do  seu lugar no Paralento. Trata-se de uma interpretação absolutamente insólita do documento fundador. Por um lado, os Deputados têm a responsabilidade de decidir, mas se for para escolher como ele quer. Se a Democracia parlamentar escolher um Governo de Esquerda, então, ai Jesus! Nem pensar. O senhor não quer. Os mercados não deixam.

Só uma atenção da área clínica poderá ajudar a resolver tantas contradições, já que, ao nível político não há nada mais para dizer, ou se calhar até há: nunca mais chega o dia de Portugal se ver livre de Cavaco Silva.

 

A saída de Belém III

Cavaco terá que ser, finalmente, Presidente, nem que seja por um só dia. O mercado das destruidoras de papel está em alta no Terreiro do Paço.

À saída de Belém II

António Costa:esquerda

Meia-dúzia de cambalhotas e tudo pior

A CGTP reuniu hoje o seu Conselho nacional e não descarta o agendamento de uma nova Greve Geral, a par de outras formas de luta. Obviamente que, com o circo que o país viveu durante 21 dias, com o morto em passeio com as cagarras, coitadinhas, exige-se uma resposta dos trabalhadores e do povo. Depois de 21 dias, duas demissões, uma irrevogável, mais duas que estavam prontas a ser entregues e ficaram na gaveta, um Portas sem espinha e um Passos invertebrado, é imprescindível que o povo volte a ter a palavra. O morto não nos dá as urnas, nós damos-lhe com as ruas. [Read more…]

Catarina Martins e João Semedo à frente do Bloco

Pelo menos é o que se diz na comunicação social.

No texto do Francisco Louça podemos ler

“Para pensar esse novo modelo de direção fiz uma única sugestão: que a nova representação do Bloco seja assegurada por um homem e uma mulher. Sei que aparecerá o argumento de que isto não é tradicional e que este modelo, que entre nós foi proposto pelo Miguel Portas, é demasiado inovador. Penso o contrário: a renovação de estilos de liderança com a representação de homens e mulheres – já estamos no século XXI -, é o caminho normal da esquerda. Temos quem assegure esta capacidade de liderança. Como noutros partidos europeus, este modelo acentua o trabalho coletivo na direção e no movimento e é assim que nos fazemos mais fortes.”

No Expresso e no Público não há dúvidas: Catarina Martins e João Semedo são os eleitos, pelo menos no que ao Louça diz respeito porque me parece que haverá um Congresso para os eleger, certo?

Mas como primeira ideia subscrever por inteiro a proposta, sendo que me agradaria mais a Ana Drago e o João, mas mais importante do que discutir as pessoas importa perceber o que é que o BE quer fazer com a força que tem: ser apenas parte da análise ou também parte da solução? Quer ser só oposição ou também quer ser governo?

A carta de Louça aos Bloquistas

Francisco Louça publicou, no Facebook, uma carta onde deixa clara a intenção de se afastar da liderança do Bloco:

Carta aos ativistas e ao povo do Bloco

Decidi que na próxima Convenção, no termo do meu mandato como porta-voz do Bloco, não me recandidatarei a essa função. Devo esta explicação em primeiro lugar aos ativistas e ao povo do Bloco, e é por isso que te escrevo para que a leias antes de qualquer outra pessoa.

Cumpri estas funções durante dois mandatos e dei a cara pelo Bloco desde a sua fundação. Julgo que é tempo de uma renovação da representação pública do nosso movimento. Determina-me a minha conceção pessoal do princípio republicano: na vida política, é preciso saber que o exercício de uma responsabilidade mais intensa tem sempre um tempo e que, numa luta coletiva, dar lugar aos outros é das decisões mais dignas a que somos chamados. A renovação da direção faz o Bloco mais forte.

Durante treze anos, dei tudo o que podia e sabia ao nosso movimento. [Read more…]

Jotinhas que nunca trabalharam

O colega aqui do quarto direito, atirou-se, no Forte Apache a um sindicalista que, segundo ele não trabalha desde 1979. Como li o texto um bocadinho depois da hora, ainda pensei que se tratava de um trocadilho sobre o espantoso currículo do Pedro Passos Coelho nas empresas dos amigos, isto é, na Jota do Ângelo Correia.

Li, depois, com mais atenção e percebi, com umas trocas de comentários, que a sátira era sobre uma questão bem mais delicada – a dificuldade de renovação do movimento sindical, algo comum a todas as estruturas coletivas da nossa sociedade.

O que me dizem os responsáveis da igreja, não é diferente do que se passa nas associações de pais, nos clubes, nos partidos e, claro, nos sindicatos.

As jotinhas dos Partidos (PS, PSD e CDS) são um fantástico mecanismo de promoção social – todos o sabem. Também sabemos todos e eu já o escrevi no Aventar, o que significa o movimento sindical para o PCP.

Mas, estas são duas dimensões apenas duma realidade bem mais complexa. Tem havido baixa rotatividade no mundo sindical? Se calhar.

Mas, nas outras organizações tem sido diferente? Ao nível local, quem manda no PS e no PSD não têm sido os mesmos desde sempre?

Respondem-me que, então estão bem uns para os outros, ou antes, estão mal uns para nós! Sim. Claro. E daí o problema!

A questão central é mesmo esta, porque é que as dimensões coletivas da nossa sociedade estão a falhar? E como é que se consegue dar a volta a isto?