André Almeida e Cédric vão jogar na selecção brasileira

seleção

Segundo estes títulos do jornal A Bola, André Almeida e Cédric terão sido convocados para a ‘seleção’. Assim sendo, Felipão está de parabéns: trata-se de dois jovens muito promissores e que, obviamente, não podendo jogar na selecção, merecem uma oportunidade alhures. 

Desconhece-se o que terá levado A Bola a abandonar a excelente prática de pôr entre aspas palavras criadas pelo AO90.

dececionado

Aliás, para quem andar distraído, talvez valha a pena indicar que ‘dececionado’ não existe em português do Brasil.

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Bem-vindos ao fabuloso mundo da “unidade essencial da língua portuguesa“.

Desejo-vos um óptimo fim-de-semana.

Novos cortes: “É na Educação

que é feita a maior poupança.” Bem digo que as palavras da política não prestam para nada.

RIP, Vo Nguyen Giap

giap times

Faleceu o  professor de História que derrotou os generais de West Point. Adeus, caro colega.

Triunfo de Eros

O 24 de Abril católicocastrado, hipócrita e assexuado, chumbou no Supremo Tribunal Administrativo. A luta continua.

Bravo António Costa

A linguagem da política já não serve. As palavras da política não prestam. Não basta dizer transparência a torto e a direito para que tudo fique visível – muito pelo contrário, pois a palavra transparência, que significa a verdade límpida, é um manto grosso de opacidade lançado sobre tudo o que a acção política esconde, ou aquilo em que é omissa. Não chega escrever transparência, ou honestidade, ou competência nos cartazes para sê-lo. É que já não basta parecê-lo. Talvez a palavra mais urgente seja clareza, a palavra clareza tornada claríssima por quem a pratica por intermédio de enunciados e acções claras. Nos cartazes que mandou imprimir para a campanha autárquica, António Costa foi bastante claro: “Preciso do seu voto”, disse sem mais rodeios nem transparências. [Read more…]

Apagar o BPN

a ver se pega. Mais um caso, embora o assessor de Passos Coelho tenha trabalhado doze (12) anos para o banco dirigido por Oliveira e Costa.

Taxas Apeiam-se

Verifica-se uma descida generalizada nas taxas de juro dos títulos de dívida pública portuguesa.

Portuenses Desterrados e Descartados

Não votaram, no passado dia 29, pelo menos os 9,7% da população portuense autóctone perdida para os concelhos limítrofes ao longo dos últimos dez anos. Também duvido que o reumatismo do envelhecimento portuense, cujo índice é de 189,9 face à Região Norte, pudesse exercer plenamente o seu direito, entre queixas de artrite, falta de ar, e sobretudo a maldita solidão. 9,7% de exilados mais uma escandalosa abstenção de 47,4%, mais os votos nulos 1,9%, somados aos votos em branco 2,5%, determinam uma vergonhosa e questionadora maioria de não exercentes do direito de votar, no Porto: 61,5%. Perante isto, não pode haver triunfos de pacotilha nem regozijos parolos. Humildade. Somente humildade.

É este, só pode ser este, o grande ponto de partida para Moreira cumprir bem o seu desígnio, inicialmente a contragosto, mais empurrado que voluntário, o que não tem mal nenhum se pensarmos no Mestre de Avis, o qual parece não estava lá muito pelos ajustes para assumir o fardo de liderar aquela etapa capital rumo à nossa admirável emancipação ibérica. Atiraram-no em frente e deu plena conta do recado.

Não espero outra coisa de Rui Moreira.

PSD, Purgas e Caça às Bruxas

Sou formal e explicitamente contra a qualquer espécie de punição sobre militantes que não foram seguidistas quanto às escolhas para estas Autárquicas 2013. Rui Rio pode ter muitos defeitos, inclusive a falta de agilidade e visão integrada para potenciar os milhões de turistas que a Ryanair deposita no Porto, mês após mês, mas jamais deverá ser sancionado, irradiado, punido pelas posições que assumiu. Nem ele, nem Pacheco Pereira, nem Capucho, nem ninguém. Ninguém de valor, no PSD, se é que o PSD merece regenerar-se, aprender e progredir, pode ser punido apenas por conceber um PSD diferente deste apascentado por Passos, por discordar frontalmente desta liderança e criticá-la, pondo em causa o chamado PSD Sistémico. Criticar é ajudar. Dou graças a Deus pelos que me criticam, mesmo quando se apressam nos seus julgamentos aos meus posts. Com isso, tal como com a indiferença, só me impulsionam para diante.

Pessoalmente, nem sempre gosto de Pacheco, nem sempre suporto Rio, mas estou muito longe de deixar de reconhecer a um e a outro, por exemplo, qualidades úteis ao PSD, necessárias ao País, bem como ideias incómodas sempre urgentes ao debate de ideias. Há muitos caminhos para se alcançar um País mais arejado de vícios políticos e mais regenerado de hábitos caducos. Goste-se ou não, quer Rio, quer Pacheco têm ajudado a essa missa. Já no que toca a Capucho tenho dificuldade em vislumbrar algo mais fecundo que um mero ressabiamento prebendista, ou não tivesse falhado clamorosamente o seu tirocínio à presidência do Parlamento. Ele e o Criador lá saberão.

Espanha: um exemplo para o Mundo, diz Rajoy

Milhões de postos de trabalho destruídos e a correspondente queda nas cotizações para a Segurança Social espanhola desde a sua subida ao poder: eram 19,4 milhões de contribuintes em 2008, desceram aos 16,2 já em 2013. Olé!

Germinal

ficha IMDb

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Sobre os contrastes e antagonismos sociais provocados pelo advento da industrialização, um grande filme hoje na net: Germinal, longa metragem de 1993 dirigida por Claude Berri a partir do romance oitocentista de Émile Zola. Com Gérard Depardieu no papel principal, o filme retrata as duras condições de trabalho dos mineiros em França e a exploração de que eram alvo. As condições nas minas – a humidade, o calor – os baixos salários, as primeiras greves e a formação dos movimentos sindicais. Vale a pena ver o filme todo.
Quanto à obra Germinal, fielmente transposta para o cinema, de notar que Zola viveu junto dos mineiros durante alguns meses para melhor compor o seu romance. O livro é hoje do domínio público e algumas das suas passagens são de leitura obrigatória nas aulas de História. [Read more…]

O combate

combate“É grande expectativa para o confronto de amanhã entre os líderes do PS e do PSD!!”- afirmou, ansioso, o telejornalista. E eu antecipei esse momento grande entre os grandes. Estou a ver tudo: no canto laranja Paaaaassos Coelho, 80 kilos, vencedor de um dos combates que travou, perdendo o outro! No canto rosa Antóóóóónio José Seguro, 56 kilos, vencedor do único combate que travou. Começa Passos! Levanta as mãos até ao peito, inclina-se obsequiosamente para esquerda; faz o mesmo para a direita, enquanto começa o seu discurso. A assistência está excitada! E Passos fala, atacando pela direita; e fala, fala, faaalaaaaaa…faaaa..ZZZZZZZZZZZZ.

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