Ora vamos ver se percebi a notícia do Expresso:
O Jorge Silva Carvalho enviou umas mensagens de telemóvel e uns mails a várias pessoas. Entre elas Miguel Relvas e Marco António Costa. Nas referidas mensagens/mails deu palpites sobre o futuro do SIED, do SIS e, quem sabe, prognósticos sobre o Porto-Benfica.
Tanto Marco António Costa como Miguel Relvas, segundo o mesmo Expresso, não responderam. Mais, nenhum dos palpites foi seguido. Foi isto, não foi? Então, qual é a notícia? Onde está o problema só para eu perceber a chamada principal de capa.
Agora pergunto aos leitores: quem nunca recebeu uma SMS ou um mail ou os dois por junto e atacado de amigos, conhecidos e outros bitaiteiros sobre: a escolha da namorada, a cor da gravata, o melhor automóvel a comprar, aquele terreno que é uma pechincha ou mais sei lá o quê? Olhem, falo por mim: já recebi vários tipos de palpites por SMS/mail e já dei outros tantos. Sobre questões profissionais, sobre bola, música, blogues, etc.
Parece que já estou a ouvir alguns leitores a dizer: pois, mas tu não és ministro. Pois não. Mas todos nós, em determinados momentos da nossa vida, pelas funções que temos, seja no público ou no privado, já fomos “alvo” de inúmeros palpites e outras tantas “pressões” ou “cunhas”. Eu volto a perguntar: é crime uma pessoa receber um SMS/mail com conteúdo do género? Pior, afirmando o Expresso que os dois políticos em causa nem responderam e sabendo todos nós que os palpites não foram tidos em conta, a que se deve semelhante destaque? Como diz o Nuno, uma não notícia…
Quem atira a primeira pedra?
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