Em 2005 quando entrei no ensino superior, a DG\AAC então presidida por Fernando Gonçalves lutava com afinco pelo aumento do numero de bolseiros na UC. Eu, na altura um jovem caloiro bolseiro, tomei a luta como minha e avancei com a Direcção Geral para Lisboa, chegando inclusive nessa manif a levar uma lapada de uma amiga afecta ao Bloco quando a manifestação se dividiu em duas com agendas distintas.
Anos mais tarde quando o Governo Sócrates decidiu fazer modificações ao Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo em 2010 com o famigerado Decreto-Lei 70\2010, na condição de não-bolseiro, alinhei mais uma vez na luta e pressionei muito a DG de Miguel Portugal a avançar para formas de protesto não convencionais. A nova ponderação dos elementos do agregado familiar para e feitos de cálculo do valor a atribuir excluiu o acesso a milhares e levou pela primeira vez no Ensino Superior a uma debandada em massa de estudantes por indeferimento das suas bolsas e consequentemente por falta de recursos financeiros. Esse DL previa na altura a passagem de todos os membros do agregado familiar para uma capitação inferior a 1, algo completamente ridículo que obviamente se reflectia nas fórmulas de cálculo. O agregado que auferia a título de exemplo 13000 euros por ano a dividir por 4 elementos, via na nova fórmula uma divisão do valor por 2.7 pessoas. O candidato valia 1 pessoa, pai e mãe 0.5 e o irmão 0.7. O rendimento per capita subia, portanto. [Read more…]
Comentários Recentes