A catástrofe da Madeira já foi há pouco mais de 2 meses. Desde essa altura temos tido alguns espasmos económicos, o benfica foi campeão e pelos vistos os impostos vão voltar a subir.
Até já tivemos galas a favor da Madeira e continuamos a poder arredondar as nossas compras para aos poucos ajudarmos a 2ª região mais rica do país (com um pib que representa 96,3% da média europeia).
Há por isso a tendência para se esquecer alertas antigos sobre como deve ser feita a ocupação do território, na Madeira e no resto do país.
Provavelmente para evitar isso realizou-se no passado dia 26 de Abril, na sede da Sociedade de Geografia de Lisboa, um Encontro e Debate organizado pela Associação Portuguesa de Arquitectos Paisagistas e a Sociedade de Geografia de Lisboa sobre “A Catástrofe da Madeira. Uma Visão do Ordenamento Biofísico”.
Reproduzo uma parte do press-release:
“Foi recordada a regularidade com que ao longo dos anos (e dos séculos) na ilha da Madeira têm ocorrido enxurradas e catástrofes – o que alerta para a necessidade de um novo paradigma no ordenamento biofísico do território.
Ficou demonstrado que os avisos de chuvas torrenciais podem ser feitos antecipadamente, num mínimo de 72 horas.
O leito de cheia dos 100 anos não pode ser de novo ocupado.”
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