Diogo e as carpideiras do botas

Andam por aí umas quantas carpideiras, a rasgar as vestes da Mocidade Portuguesa que estavam no baú com as traças, porque a esquerda poderá não votar favoravelmente a eleição de um deputado eleito pelo CH para o cargo de vice-presidente da AR. Segundo estas pessoas, isto é pouco democrático. Democrático seria votar como as carpideiras pretendem. Percebe-se: são saudosistas de um tempo em que a União Nacional decidia como se votava e o votante não tinha voto na matéria. Faz sentido.

Ora, o indivíduo proposto pela Unipessoal do Ventura é nada menos que Diogo Pacheco de Amorim. Dos 12 deputados, o CH decidiu-se precisamente pelo mais extremista de todos, aquele que tem provas dadas. Pacheco de Amorim foi militante do MDLP, organização terrorista de extrema-direita que levou a cabo centenas de atentados em solo nacional, na década de 70, incluindo ataques bombistas que mataram vários inocentes. A escolha não é inocente. É uma provocação e um insulto a todos os que sofreram às mãos do Estado Novo e do MDLP.

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Assim vai o país…

Foi possível assistir a espectáculos ao vivo na praça de toiros do Campo Pequeno, mas até ao momento não foi autorizado um único evento tauromáquico. Ao que parece e cedendo à pressão do sector, passará a ser possível a realização de corridas de toiros, desde que os promotores garantam que a lotação das praças não exceda os 50 por cento. Já o futebol, cujos estádios também são ao livre, continua a ter os jogos disputados sem público. Isto nas competições que interessam, as que envolvem muito dinheiro em contratos televisivos e patrocínios, porque os amadores, esses nem podem treinar. Para não causar mais falências permitiu-se a abertura de ginásios, mas os atletas das modalidades amadoras continuam impedidos de entrar em competição. [Read more…]

O debate na AR está extraordinário

Só a Oposição é que faz uma discussão interna do programa do governo! As bancadas da direita não fazem mais que gritar impropérios e debitar ódios antigos. Muito educativo.

Assembleia da República anti-Bolonha

Boys

Foto@Público

Portanto sucede que a nossa estimada Assembleia da República pretende contratar 23 assessores para diferentes áreas, das Finanças às Relações Públicas. Até aqui nada de novo, assessores é o que mais há por aqueles lados e a crise não parece afectar este sector habitualmente controlado pelos partidos do bloco central. Aliás, ser jota do(s) partido(s) no poder tem sido factor preferencial no que ao recrutamento deste tipo de “profissionais” diz respeito. Algo que no fundo é um espelho da bandalheira que tomou conta deste país. Ser habilitado para abanar uma bandeira ou fazer recados a caciques locais não habilita ninguém a ser assessor de responsáveis públicos de topo. Mas as elites insistem no método e nós parecemos viver bem com isso.

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Contrastes

Ser membro de ‘força de segurança’ ou civil não é bem a mesma coisa. É dos livros e acabámos de ter flagrante exemplo. O que, todavia, não valida a abjecta desigualdade da reacção institucional ao exercício idêntico de direitos de cidadania; sobretudo, com recurso aos mesmos formatos e no mesmo local (AR) – manifestações de contestação de políticas do governo.

Participei na manifestação da CGTP a que se referem as imagens seguintes. No final, em período de desmobilização do vasto número de participantes, um grupo, digamos inorgânico, de jovens ‘radicais’ desempedrou os paralelepípedos em frente à escadaria da AR.

Assisti com surpresa que o fazia nas barbas e perante arrastada passividade do pelotão do Corpo de Intervenção (CI), a quem as pedras eram arremessadas. De súbito, certamente por táctica ou estratégia na escolha da oportunidade, os elementos da CI agiram assim:

Mesmo transeuntes sem a mínima ligação com os acontecimentos não se livraram de bastonadas.

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Maturidade política, finalmente.

Num dos jantares com bloggers enquanto candidato, Pedro Passos Coelho falou sobre a questão da adopção por casais do mesmo sexo. Já não tenho a certeza se a pergunta foi feita pela Ana Matos Pires se por outro blogger. Tenho ideia que terá sido a AMP. Na altura, PPC, para surpresa geral, em vez de fugir à pergunta como é natural nos políticos nestas alturas e neste tipo de questões, deu a sua opinião (julgo que a mesma apareceu, na altura, na revista Sábado) que foi algo do género: “entendo que neste tipo de questões deve existir liberdade de voto dentro dos partidos” e mostrou não ser contra se cumpridos todo um conjunto de medidas de defesa dos interesses da criança. Não me esqueço da polémica que deu uma das suas frases: “a questão não é se o casal é do mesmo ou de diferente sexo, a questão deve ser sempre o superior interesse da criança, por isso, em tese, não me oponho”. Quando os deputados forem votar esta matéria, independentemente da decisão que tomarem, espero que a blogosfera de esquerda e defensora da proposta do PS, se recorde destas palavras de PPC.

 

Hoje, na AR, os deputados vão votar duas propostas nesta matéria. Uma do PS e outra do BE. Aos deputados do PSD foi dada liberdade de voto. A forma como esta matéria está a ser discutida com tranquilidade, sem dramas e sem se entrar numa discussão estilo “Porto-Benfica”, é um enorme sinal de maturidade. E um exemplo tendo em conta o passado recente em matérias ditas “fracturantes”. Ainda bem!

 

Hoje, como ontem, faço minhas as suas palavras: salvaguardado o superior interesse da criança e tendo presente que é sempre melhor adoptar uma criança e lhe dar a oportunidade de ter uma família do que o contrário, não me oponho.

Os Controladores do Ar Fazem Greve Geral à Portuguesa

Tenho de começar por dizer que não faço greve, nunca fiz e de certeza que nunca farei.

Não concordo com greves e não acho que resolvam seja o que for, ainda para mais em Portugal e numa altura em que é preciso produzir e gerar riqueza.

A greve, direito inalienável dos trabalhadores, nunca resolveu nada em Portugal, desde que após a revolução, a implementaram.

Tinha prometido a mim mesmo e a alguns dos meus próximos, que sobre este assunto iria escrever nada, mas voltei atrás com o que disse, e isto porque a Ryanair, decidiu cancelar vários voos, entre os quais um de Paris para o Porto, no dia 23 p.f. pelas 22h, hora local, e chegada às 23h50, hora do Porto, com a desculpa da greve dos Controladoresd Aéreos Portugueses.

Mas a greve anunciada é só no dia 24 de Novembro, GREVE GERAL EM PORTUGAL, pensei eu, e o voo efectuar-se -ia no dia 23.
Não entendi e dirigi-me ao Aeroporto de Pedras Rubras, ao balcão da Ryanair.

Aí, a muito simpática, e diga-se em abono da verdade, quase bonita funcionária, informou-me que a Companhia de Aviação, não poderia fazer de outra forma já que, a  

Greve dos Controladores Aéreos Portugueses marcada para o dia 24 de Novembro,

o dia da Greve Geral em Portugal, jornada de luta dos trabalhadores contra este Governo que os oprime,

começa às 22h do dia 23.

E assim se luta pela saída da crise em Portugal.

Fernando Nobre chumbado duas vezes para Presidente da AR

Há sempre uma primeira vez para tudo e Fernando Nobre é o primeiro nome a ser chumbado duas vezes consecutivas para Presidente da Assembleia da República.

Neste momento em que escrevo ainda não se sabe como irá o PSD descalçar esta bota, ou Nobre retira a candidatura e o PSD apresenta outro nome, ou a humilhação pode agravar-se.

Duas teimosias juntas – a da posição e a da oposição – em torno de um assunto que costuma ser relativamente consensual. Ou, como dizia um ex-político de pouco saudosa memória, quem se mete com o PS, leva (onde diz PS leia-se o nome de cada partido). E Nobre “meteu-se”, nas presidenciais. Agora leva. Dois chumbos, para começar.

ADENDA: o PSD acaba de retirar a candidatura de Fernando Nobre. Nova votação será efectuada amanhã desconhecendo-se, ainda, qual o candidato a ser apresentado. Decididamente, e depois de mais esta derrota, Fernando Nobre é politicamente muito inábil. A dita “sociedade civil”, da qual Nobre se afirma originário, merecia melhor.

Os boys de cócoras

“Manda quem pode, obedece quem deve!” aqui está como um dos génios da PT (este aqui ao lado) sacudiu a água do capote para cima do outro boy…

São estas sumidades que atingem lugares principescamente pagos aos trinta e tal anos tendo como credenciais serem filhos e amigos de quem são. É claro que isto acontece em empresas que à partida têm todas as vantagens sobre as outras e podem dar-se ao luxo de desperdiçar milhões a granel.

O outro boy ( este aqui ao lado) saiu do Assembleia com uma queixa crime às costas não sem antes mostrar bem ao que vinha “Peço desculpa a Sócrates por ter utilizado o seu nome indevidamente” e mais não disse, remetendo-se ao silêncio na sua condição de arguido que no caso não cola, pois o processo não é o mesmo.

É esta gente sem coluna vertebral que está à frente das nossas grandes empresas públicas, mercê de compadrios humilhantes, sem estatuto e sem curriculum, atingem lugares e remunerações que são um vómito num país tão desigual e tão pobre como o nosso.

Entretanto, PS e ministros afadigam-se a defender a posição do boy atentando contra a nossa inteligência como podem ver nestas declarações , nada disto tem a ver com o PS nem com Sócrates. Hoje no Expresso, vem a cronologia dos acontecimentos que o primeiro ministro não conhecia e os gestores negam, com contrato assinado por Zanal e Pacheco, CEO e administrador financeiro da PT.

O país anda nas bocas do mundo, à beira da bancarrota, e nós descobrimos que o nosso destino está nas mãos destes “meninos” utilizados sem dignidade e pagos a preço de ouro.

Tem a certeza que tem direito ao ar que respira?

Porque já faltou mais para que até o ar seja privatizado.

Faltam 423 dias para o Fim do Mundo…

Os amigos são para as ocasiões e Constâncio sabe disso. E adivinhem lá, adivinhem: quem vai pagar a crise, quem é??? Entretanto, um português foi raptado por piratas somalis! São burros estes piratas, então não sabem que nós ainda estamos economicamente piores do que eles?

Joaquim Oliveira trata a AR como se fosse a Liga dos Clubes. E nada como ver e rever as gaffes da nossa classe política, nada como rir para alegrar a classe média.

Assim vão os nossos dias…

ADENDA: Absolutamente notável é esta posta do Gabriel no Blasfémias:

E a responsabilidade é da senhora que ainda dirige o partido, que há muito deveria ter criado condições, retirando-se atempadamente, para que tal partido estivesse  neste momento pronto a dar plenamente o seu contributo, com projecto claro para o eleitor. Mas por razões pouco claras, tal não era do seu interesse, pagando o país por isso uma factura muito cara.

Os Políticos de Ontem e de Hoje – “Ficou capado o Morgado”

Tive um despertar tranquilo. Todavia, a meio do pequeno-almoço, fui assaltado por súbito turbilhão de pensamentos acerca da comparação do desempenho de políticos, do período pós 25 de Abril. Revivi as diferenças ao longo do tempo com perturbadora turbulência, o que me deixou confuso entre ‘o como e quem está no presente’ e ‘o como e quem esteve no passado’.

Nos dias de hoje, o espectáculo político oferece-me o Sócrates e as suas coléricas crispações, o Pereira de insinuação ligeira, o Assis que aos chefes diz sempre ‘sim’, o Branco a guiar mesmo manco, o Rangel da ruptura no papel, o Passos do coelho sem cansaços, o Portas das caminhadas tortas, o Louçã que dá aulas de manhã, e o tio Jerónimo cujo apelido Sousa completa o ortónimo. Os traços do espectáculo, porém, não se ficam por aqui. Há ‘chats’ em ‘real-time’ de deputados com cidadãos, como paradigma da acção política dos tempos actuais; os deputados atendem telemóveis e teclam de vez em quando. No fundo, todos eles vivem a era das tecnologias, das telecomunicações, dos formatos e dos conteúdos – conteúdos vazios, acrescento, porque na hora de votar é obrigatório seguir as orientações dos líderes. E aqueles que transgridem esta última regra lixam-se, a menos que se trate de gente alegre, muito alegre. [Read more…]

PJ na PT procura financiamentos partidários

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Enquanto o CEO Zeinal Bava explicava na RTP os méritos da operação, o chairman Henrique Granadeiro, num jantar em casa de Manuel Pinho, informava o Primeiro Ministro que a operadora tinha negociado a entrada na Media Capital mas que o negócio não se iria concretizar.

O próprio Presidente Cavaco Silva havia pedido explicações sobre o negócio com a Prisa, dizendo tratar-se de uma questão de transparência, isto à hora do almoço. Foi neste contexto que o CEO, com mandato da administração, foi à RTP defender com unhas e dentes o mérito da operação que, o chairman, Henrique Granadeiro, à mesma hora sabia já ter abortado.

Tudo na noite de 25 de Junho de 2009.

A ideia era mostrar ao mercado que a operação não se tinha concretizado mas que fazia todo o sentido para a PT e para os seus accionistas. Para isso, a empresa no dia 23 de Junho tinha enviado um comunicado à CMVM, onde assumia os contactos  com a Prisa e informava que não tinha sido concretizado qualquer acordo.

O tal negócio que Sócrates não conhecia como disse na AR!

Entretanto, a presença dos boys e girls nas empresas públicas é cada vez mais evidente, só quem não quer ver, um jovem de 33 anos (entrou em 2007, tem agora 36 anos) sem qualificações académicas e/ou profissionais chegar a administrador de uma grande empresa como a PT deve ter uma explicação para além de não dizer “não” a Sócrates, há muito quem não tenha essa coragem.

A PJ esteve hoje nas instalações da empresa à procura de evidências de financiamento partidário, contratos, apoios publicitários a determinados grupos, milionários vencimentos, tudo formas de “mamar” nas empresas o que levou ao pedido de demissão do Rui Pedro Soares, que no entanto, não saiu dos quadros da empresa.

Tudo feito a tempo e horas, o desemprego, que não cessa de crescer, não é para boys e girls…

E agora que as escutas foram escutadas?

Todos tínhamos uma ideia acerca das escutas. Os juízes de Aveiro não podem ser uns atrasados dando-se ao rídiculo, diziam uns, não há nada, ou são ilegais, diziam outros.

E agora que sabemos? As escutas podem ser queimadas? O PGR e o Presidente do Supremo não têm que vir explicar o que não ouviram? Não ouviram as vozes a urdir um plano para “desactivar” informação jornalística incómoda? Vamos todos fazer de conta que não há nada? Que já houve um ministro da propaganda que fazia a “linhagem” do telejornal da RTP e, por isso, há que relativizar mais este tropeção democrático?

E o que acontece à imagem do primeiro ministro? E à sua credibilidade? São coisas sem importância para o país, para a credibilidade junto das instituições internacionais que nos podem ajudar a sair desta situação aflitiva?

Sócrates pode continuar como primeiro ministro? O Presidente não tem uma palavra a dizer? A Assembleia da República não pode propor a substituição de José Sócrates, por outro socialista? Tem a maioria oposicionista para o fazer!

O país, mesmo quem o defende, acredita em José Sócrates?

Após a publicação das escutas nada será como dantes, agora a questão passa a ser, quando?

Cavaco Silva, não tem nada a dizer ?

Face à situação economico-financeira do país, maior preocupação devemos ter com a situação política que ameaça tornar-se parte do problema.

 

O que se espera é que em vez de uma guerrilha os partidos, governo e oposição, encontrem soluções em conjunto para fazer face aos graves problemas que já estão aí e para os que se adivinham.

 

O FMI, apesar da sua "cartilha" que levada à letra configurava problemas sociais a curto prazo, não pode nem deve ser ignorado. A verdade, é que só saímos deste atoleiro onde governo após governo nos enterraram, se criarmos riqueza, sem isso só podemos empobrecer, e as medidas a tomar vão "varrer para debaixo do tapete" os problemas estruturais que há muito nos ensombram.

 

É uma "ideia" para o país que é necessária e que não se conhece, e não existe. o Presidente da República não pode olhar para este momento muito grave da vida nacional, sem usar todos os meios constitucionalmente reconhecidos, para conseguir juntar as condições necessárias às melhores soluções para o país.

 

Muito antes da "bomba atómica" da dissolução, o Presidente tem outros meios para influenciar decisões, quer ao nível da Assembleia da República quer ao nível do governo.

 

O país não pode ser governado "à vista" pelas sondagens!

As certidões a fechar o círculo

Diz o Sol que há conversas de Sócrates com Vara a pedir dinheiro para a campanha socialista das últimas eleições.

 

É para isto que servem as empresas públicas e os boys, que vão pagando as nomeações políticas com estas comissões de negócios "à sucata", desculpem, à socapa.

 

Sócrates vai dizendo que não sabe de nada, e quando sabe, é campanha negra. Esta teia fecha-se ferozmente quando é apanhada,  há cumplicidades perigosas e o poder dá poder, passe a evidência,  veja-se a embrulhada em que estão metidos o PGR e o Presidente do Tribunal Superior de Justiça, a ver qual dos dois dá o passo para o pântano em que se transformou a Justiça.

 

Levanta-se uma certidão e lá está Sócrates, em todas, e se não é ele são os amigos, ou os familiares e ele de nada sabe, escolhe as palavras "oficialmente", mente à Assembleia da República e os outros é que estão a "politizar" um assunto que é da Justiça.

 

Deixem a Justiça funcionar, a tal que o PS e o PSD ataram de pés e mãos, para não a deixarem ir a lado nenhum, só faltava a sociedade civil não ter opinião, já tivemos isso durante 40 anos sabemos "ler a partitura".

 

É possível este homem continuar como Primeiro Ministro? Felizmente as  escutas vão todas ser escarrapachadas nos jornais.

 

E não tenham pena, o PS fez isto a muita gente !

Histórico ! PS convida PCP para coligação

A verdade é que esta reunião entre o PS e o PCP é um acontecimento histórico na Democracia Portuguesa. Os que viveram o 25 de Abril conhecem, os obstáculos que uma proposta destas enfrentaria se alguma vez até agora, o PCP fosse convidado para uma coligação de incidência governamental.

 

Aconteceu e não morreu ninguem, nem o céu escureceu, até passou como natural jogo democrático, o que diga-se, é uma enorme vitória da Democracia. Os fantasmas estão afastados, nem os comunistas comem criancinhas nem o PS tem medo de perder votos por fazer o convite ao PCP.

 

Claro que o PCP, não está interessado na coligação, porque não líderaria a coligação, os anos de governo não são para brincadeiras e o famoso "abraço de urso" que destruíria o PCP, como destruiu todos os partidos irmãos comunistas que tiveram a coragem de serem governo.

 

Não tenho dificuldade em perceber que foi mais uma manobra de propaganda do "Dialogador-Mor" José Sócrates. Oferecer coligação ao PCP nos mesmos termos que ofereceu ao CDS é pura demagogia. No fundo, foi perguntar se o PCP estaria interessado em ajudar a pôr em prática o programa do PS, que está em minoria na Assembleia da República.

 

Mas este momento histórico, tambem mostra que os 64,3% que a oposição tem no hermeciclo, não constitui nenhuma maioria, porque lhe falta o essencial. Um programa comum para o país!