ARTUR: Exposição de Arte Urbana em Coimbra

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Inaugura amanhã, 3 de Fevereiro, a exposição de arte urbana ARTUR, pelas 21.30h, na Casa da Esquina em Coimbra.

Entre Maio e Junho de 2011 decorreu na cidade de Lagos uma residência artística de street art e arte urbana que reuniu nomes destacados da cena nacional e internacional nas instalações de uma antiga cadeia, a sede do Laboratório de Actividades Criativas – LAC.

Dessa residência resultaram trabalhos em muros de rua (entre eles uma das melhores cinco paredes em Portugal de 2011 segundo o jornal Público) e uma exposição que, após ter estado patente em Lagos, se apresenta agora em Coimbra, adaptada ao espaço da Casa da Esquina.

Trata-se de uma oportunidade única para ver obras de Alexandros Vasmoulakis (Grécia), Antonio Bokel (Brasil), ±MAISMENOS±, Paulo Arraiano, Fidel Évora e Jorge Pereira (Portugal).   ±MAISMENOS± e Jorge Pereira, presentes na inauguração, apresentam algumas obras inéditas nesta mostra.

De 3 de Fevereiro a 16 de Março de 2012, de 3ª a 6ª entre as 15 e as 18h. Entrada grátis, oferta de catálogo durante a inauguração.

Aventar, um Blogue Plural

Tem-me acontecido, aqui e ali, ouvir dizer que o Aventar é um blogue de esquerda. Quando respondo que não, que o Aventar foi criado para ser um blogue pluralista onde cabem diferenças ideológicas, de regime, religiosas, raciais e etc., acabo por ouvir dizer: se não é, parece.

Parece quando parece, digo eu, depende da vontade dos aventadores escreverem ou não, sobre o que acharem, quando acharem. A casa tem algumas regras, claro, mas são poucas, o resto depende da liberdade e iniciativa de quem cá mora.

Os últimos dias têm, de resto, ilustrado bem o pluralismo do Aventar: o Carlos Garcês Osório acha que o direito à greve não faz sentido nos dias de hoje, o João Paulo acha que faz. O Fernando Moreira de Sá pensa que a história de Pedro Rosa Mendes está mal contada, o João José Cardoso pensa o contrário. O José Magalhães pede um rei, o João José Cardoso recorda os regicidas. O Ricardo Santos Pinto ataca a política de betão do plano nacional de barragens e atira-se a Francisco José Viegas, o José Magalhães defende a política de betão na Madeira e louva Alberto João Jardim. [Read more…]

Os árbitros azuis e verdes

Quando a conversa foi verde, os árbitros pararam.

Estou curioso para perceber como vão reagir à conversa azul!

Subsídio-nomeados pelo governo

O ministro Álvaro Santos Pereira, ao anunciar as alterações ao Código Laboral, entre o café e o pastel de nata, declarou:

Não é suposto o Estado criar emprego mas sim condições para que as empresas o possam fazer.

Trata-se de mais uma denúncia contra o “monstro”. Rebelam-se contra o Estado, o Senhor Ministro Álvaro – oh Crespo, não lhe chamei apenas Álvaro – e mais um rol de outros ministros, secretários e subsecretários de estado, deputados e gestores públicos, ex e actuais, afinados pelo diapasão de sonoridades do actual governo.

Há, de facto, uma caterva de gente, sobretudo do PSD e do CDS, a condenar sistemática e contundentemente o Estado, a despeito de, anos a fio, trem vivido sob o tecto confortável e generoso desse mesmo Estado – do poder central ao local, a lista de quem, de pelintra a remediado, beneficiou da protecção e se catapultou para um estatuto socioeconómico de casta é imensa.

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Um dia de greve são 150 milhões de euros… na Mota Engil?

Ter razão antes do tempo é uma coisa que acontece com frequência no Aventar. Desta vez o JJC teve a lucidez de sugerir que Sérgio Monteiro deveria ser levado em conta…

Na altura, confesso, não lhe dei a devida atenção, mas nos últimos dias fiquei com pena do professor de matemática do senhor secretário de estado, que em tempos terá andado pela Mota Engil.

Diz ele que o dia de greve custa ao país 150 milhões de euros.

Vejamos: com 22 dias úteis por mês, temos 264 dias no ano. Isto a multiplicar por 150 milhões dá qualquer coisa como 39600 milhões de euros. Atentendo a que o nosso PIB é o que é, há aqui algo que não bate certo nas contas do governo… [Read more…]

O “Direito” à Greve

Eu sei que esta opinião vai deixar os “saudosos” do “couraçado potemkin” a pedir a minha rápida deportação para um “gulag” (espécie de resort de férias que era muito apreciado e procurado). Mas mesmo assim, aqui vai:

Não acho que o denominado “direito” à greve faça sentido nos dias de hoje! No mínimo, seguramente que não faz sentido tal como está, presentemente, tipificado.

Em primeiro lugar, nunca achei que o reconhecimento do “direito” à greve fosse, tal como apregoaram, um avanço civilizacional (aliás, esta coisa dos avanços civilizacionais tem muito que se lhe diga e dava “pano para mangas”). Alguns destes “passos em frente” da civilização (obviamente que não todos) são facciosamente entendidos à luz de concepções transitórias e, normalmente, não subsistem à passagem das gerações.

Mais, e porque na sua grande maioria, as greves destinam-se a pedir aumentos de salários ou aumento de contrapartidas económicas, não tem qualquer lógica exigir-se mais dinheiro através de uma ferramenta que elimina, pelo menos momentaneamente, fontes de receitas. [Read more…]

Passos Coelho acusa excesso de testosterona

Depois de discursar perante uma plateia constituída por militantes do PSD, Passos Coelho terá acusado uma dose de testosterona excessiva, o que o levou a confessar, corajosamente, que fará tudo o que as instâncias internacionais mandarem. Segundo amigos de infância, era habitual, nas brincadeiras de rua, revelar uma coragem fora do comum, chegando a meter golos na própria baliza, sempre que era ameaçado pelos adversários. Na sua relação com Angela Merkel, continua a revelar o mesmo carácter indómito, não hesitando em prometer obediência ainda antes de lhe ser dada alguma ordem. [Read more…]

Regresso ao passado

Parece que ontem uns assinaram pela energia nuclear e outros pela monarquia. O nuclear após Fukushima e a monarquia com aquele patusco que faz filhos e tem um bigode castiço mas não vai ao concurso do bigode do ano.

Aguardo ansiosamente um manifesto que exija às escolas a reposição da terra no seu lugar aristotélico. Quem anda é o sol, carago.

Hoje dá na Net: Food, inc.

Food, Inc. é um documentário que chegou a ser nomeado para os oscares em 2010 e que retrata a realidade americana da indústria da alimentação.

Desde a concentração num pequeno número de empresas da quase totalidade da produção alimentar, ao impacto das cadeias de fast-food, passando pela produção verdadeiramente industrializada do que comemos (seja animal ou vegetal) e não esquecendo os lobbies e as relações perigosas entre regulamentadores e empresas regulamentadas este documentário deixa-nos um cenário bastante sombrio dessa indústria.

“A indústria (da alimentação) não quer que saiba o que está a comer, porque se soubesse talvez não a quisesse comer.”

O que vale é que na europa é tudo diferente…. ou não?

Página do IMDB.Legendado em português


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