Obrigado

Jorge Nuno Pinto da Costa, 1982-2024

FC Porto: o aviso está dado

Ontem foi uma vitória esmagadora do Portismo. Porque esmagadora era a vontade de acabar com a impunidade visto na famigerada Assembleia Geral. Porque esmagador era o sentimento de revolta com o desnorte financeiro (e não só) dos últimos anos. Foi a vitória dos sócios.

Os mesmos sócios que não esquecem Jorge Nuno Pinto da Costa, o seu legado, a sua dedicação mas que sabem que o clube é dos sócios. Todos.

Agora é deixar os vencedores trabalhar e lembrar-lhes que a exigência demonstrada ontem estará sempre presente. Não se enganem, ontem não foi dado um cheque em branco. Foi dado um aviso à navegação. Foi o Portismo em todo o seu esplendor. Um Portismo que vai do Minho a Timor e onde quer que viva um(a) Portista💙.

FC Porto: André Villas Boas ganhou

André Villas Boas é o novo Presidente do FC Porto

FC Porto: A Hora é de mudança

Sou o sócio número 8860 do FC Porto e mantive um certo distanciamento nas eleições. Já criticava a actual direcção quando outros que hoje a criticam estavam em silêncio ou a usufruir do camarote presidencial. Escrevi aqui, no Aventar, sobre as contas e não foram simpáticas as palavras que me dirigiram.

O FC Porto é mais do que uma paixão, muitas vezes irracional. Para mim, como já antes o escrevi no Aventar, é muito mais do que um mero clube de futebol. Uma paixão que herdei do meu Pai e natural para quem nasceu e viveu na Areosa onde, como se sabe, se localiza a rua com maior número de portistas por metro quadrado, a Rua D. Afonso Henriques. Cresci com Jorge Nuno Pinto da Costa a presidente do meu clube e tanto que lhe devemos. Tanto. A hegemonia no futebol português pós 25 de Abril, o clube português mais titulado internacionalmente, infraestruturas como o Estádio do Dragão ou o Centro do Olival ou o Pavilhão (Dragão Arena). Tanto. E não me esqueço quando o Norte se demitiu de salvar o Porto Canal foi o FC Porto que o fez. Quando não era sua obrigação.

Porém, como quase sempre nas mais diversas actividades sociais, Jorge Nuno Pinto da Costa não soube sair. Pelo seu pé. No momento certo. Pela porta grande. Pior, deixou-se enredar numa teia perigosa com gente pouco recomendável. Até ao fatídico dia da Assembleia Geral de Sócios onde muitas dessas pessoas pouco recomendáveis fizeram a única coisa que sabem fazer: merda. E JNPC pactuou com tudo. Para muitos sócios foi o ponto final.

Não sei se, amanhã, nas eleições André Villas Boas vai ganhar mas, pelo menos, teve o mérito de agitar as águas. O que não é pouco. Enquanto sócio e apaixonado pelo FC Porto espero, sinceramente, que AVB vença e possa responder às minhas preocupações sobre o futuro do clube: Dragon Force, Internacionalização da Marca, Porto Canal e toda a vertente comercial do clube e da marca. O que sei é que a hora é de mudança.

Neemias Queta

Onde estava Moniz em 2019? No Vietname?

Operação Pretoriano: o Polígrafo estará a exagerar um bocadinho e a massacrar em demasia?

Sabe-se que

#Recorde Em muitos “tweets” há quem recorde a polémica da Tese de Mestrado do líder dos “Super Dragões” que supostamente padece de várias falhas. O Polígrafo pediu uma análise gramatical do texto a Manuela Gonzaga, consultora linguística.

Como?

Porque o Facebook do Polígrafo o disse:

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Todas as faces de uma grande participação

                 HÓQUEI INDOOR GARANTE ELITE

A Federação Europeia de Hóquei (EHF), tendo em consideração a candidatura de Portugal à organização do Eurohockey Indoor Championship II, competição em que o nosso país iria participar, concedeu esse privilégio à FPH que, oportunamente, havia negociado com o município de Paredes a sede da prova.
Tratando-se da segunda divisão europeia, Portugal, no entanto, era o país com melhor ranking (11.º) para um eventual wild-card se alguma das selecções apuradas para a divisão A viesse a desistir da prova. Foi o que aconteceu com a recente desistência dos Países Baixos, selecção classificada em 3.º lugar no ranking absoluto, que, em boa hora, abriu as portas do principal campeonato aos nossos Linces.
Manteve-se a prova em Paredes, sem Portugal, e seria ganha pela Irlanda.
Com um grupo de muita qualidade, alicerçado em atletas dos melhores clubes nacionais, atletas que jogam actualmente nos melhores campeonatos da Europa (Holanda, Bélgica, Alemanha…) e ainda com a presença dos dois irmãos luso-belgas, Laurens Halfmann e Quentin Halfmann, Portugal partiu para Lovaina, na Bélgica, com algumas fundadas expectativas. Como objectivo primeiro, a manutenção no principal escalão da Europa (uma espécie de purgatório a permitir o sonho de chegar ao paraíso, que seria uma classificação até ao 4.º lugar, que garantiria a presença no próximo Campeonato do Mundo. [Read more…]

O equívoco de Pinto da Costa

Os amigos são para as ocasiões mas ser Presidente do FC Porto é para todas as situações. E se um amigo de Jorge Nuno Pinto da Costa ameaça/agride sócios do clube numa assembleia do mesmo e, alegadamente, faz candonga com bilhetes do FC Porto, então o Presidente do FC Porto, o máximo representante de todos os sócios não percebe a importância e a razão do cargo que ocupa.

Vamos falar de memória?! De traição?! A sério?!

A história não é benevolente com quem não reconhece
a sua evolução e se mantém refém do passado” (José Maria Pedroto)

Créditos: sapo.desporto.pt

Começo a estar farto dos Alvarinho, dos Koehler, dos Lobo, dos avençados haters do Facebook, ou à espera dos Rio e dos Pinto da Costa, pai ou filho, para não ir mais longe. Apadrinhar um demarcado candidato da oposição tornou-se, no meu clube de paixão, um crime de lesa memória ou de injuriosa traição. Vamos falar de memória?! De traição?! A sério?!
As redes sociais, patrocinadas e protegidas por obstinados, chegaram também às eleições do FC Porto. Do mais soez ao mais escabroso, tudo é possível dizer. E escreve-se! Estranhamente, contra um único candidato, André Villas Boas. Este tornou-se o superlativo inimigo público a combater e derrubar. Todos, entre já assumidos ou porventura prestes a assumirem, preparam o festim se ele não vencer as eleições de Abril. Porquê? Porque partiu à conquista final da verdadeira cadeira de sonho, contra o sistema (de que fazem parte os actuais detentores do poder no Dragão, mas também aqueles que se perfilam, por interesses inconfessáveis, numa tácita aliança com JNPC, à boa maneira de outros palcos alegadamente menos asseados que o desporto, contudo criadores de mimetismos peregrinos no santuário desportivo).
Chega-se ao ponto de insultarem quem, ao sabor da sua forma enviesada de ver a coisa, terá estado no Dragão, contra o Moreirense, unicamente “para apoiar os clubes da capital, ver o Porto perder para poderem dividir”.
Surreal!

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F. C. Porto: Sem medo!

Acabei de ver em directo, na SIC Notícias, a apresentação da candidatura de André Villas Boas à presidência do meu clube, o FC Porto.

Não vou, aqui e agora, referir o facto de ter tido de ver na SIC Notícias e não no canal do meu clube. Ficará para outro dia. Nem vou, agora, desenvolver o que foi o seu discurso. Prefiro, nesta hora, sublinhar algo que é fundamental retirar deste momento: uma candidatura sem medo.

A filosofia do medo que se instalou no FC Porto está, finalmente, em vias de extinção. Assim seja. O FC do Porto é dos sócios e não de uma qualquer claque.

Porquê RTP?

Ontem o Benfica jogou no seu estádio contra o Braga. Um bom jogo, disputado e sem grandes polémicas. Este foi o jogo que eu vi na RTP. Hoje, nas redes sociais e na concorrência da RTP, descobri que o canal público de televisão não me mostrou uma parte essencial do jogo. Censurou. Em directo e a cores.

Um jogador da equipa da casa, um veterano nestas coisas da bola, avançou para o fiscal de linha e agrediu-o. Sim, é uma agressão. Como outras do mesmo género que, infelizmente, se vê nos estádios de futebol em Portugal (e não só). E que, quando perante uma arbitragem que se dá ao respeito, termina na expulsão do jogador. Não foi o caso. O jogador Di Maria continuou impávido e sereno nas quatro linhas.

A RTP decidiu não mostrar o sucedido. Preferiu ignorar. A exemplo da equipa de arbitragem. Se esta não se dá ao respeito, a outra, a RTP, sempre tão lesta (e bem) a denunciar estas situações noutros estádios, preferiu não respeitar os seus telespectadores. São opções. Que dizem tudo. Que explicam muita coisa.

Alguns dirão que a Benfica TV, o Porto Canal ou a Sporting TV também o fazem. Não duvido. Só não são pagas pelo erário público. Só não são estações públicas de televisão. E não me venham com clubites, o que o Di Maria fez não é caso único. Nem será a última vez que vamos ver uma coisa destas. O que é caso único, que me lembre, é a censura da RTP. Porquê?

FC Porto: O milagre da dívida

Em entrevista na SIC a 21 de Novembro, Jorge Nuno Pinto da Costa anunciou que até ao final de 2023 a dívida do clube iria descer significativamente, ao ponto de os capitais próprios passarem a positivos.

Estamos em Janeiro de 2024, alguém sabe de alguma novidade quanto a esta matéria? A SIC já lhe foi perguntar? O Polígrafo já entrou em acção?

Repressão Policial? Terrorismo Oficial!

Segunda-feira, foi dia de Sporting vs FC Porto. Como sabem, eu sou portista. É um jogo quentinho, é um jogo que nos coloca a semana toda com uns sentimentos estranhos que vão do “é desta que goleamos os gajos” ao “vamos perder o campeonato aqui”. Coisas de adepto da bola que deixa a emoção sobrepôr-se à razão, mesmo reconhecendo por vezes.

Levo quase 10 anos de jogos de futebol. São muitos anos a levar com uma indústria altamente minada, com estádios sem condições para visitantes, com revistas abusivas, com policias desejosos por ter um alvo fácil. Tanto me cansei, que apesar de ter ido a Alvalade, aproveitei o facto de estar a viver em Lisboa para falar com um grande amigo meu sportinguista. Em vez de ir para aquele cortejo em que somos tratados como ovelhas, fui para as rulotes que estavam repletas de adeptos do Sporting. Fui tratado de uma forma irrepreensível. O ambiente estava incrível, típico de clássico. Umas tochas se abriam de vez em quando, muitos telemóveis a filmar, muita gente orgulhosa do ambiente que se vivia ali. Se me custou? Não, porque tenho mais de 15 anos e percebo o que vai naqueles corações. O amor ao clube pode ter cores diferentes, mas é entendido por quem partilha desta doença.

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Notícias do fim-de-semana

In the magic the Homer dusk
past the red spire of sanctuary
I null she royal hulk
hasten to the violet lamp to the thin K’in music of the bawd.
Samuel Beckett

***

John Frusciante partiu um dedo e a acção do primeiro acto da Tosca, do meu vizinho Puccini, decorre na Basílica de Santo André do Vale.

Ah! O riff do Black Sabbath, dos Black Sabbath, é uma cópia do Marte, o que traz a Guerra (Os Planetas, op. 32), do Holst — vai já para aquela lista — e, falando em brummies, o grande Aston Villa ganhou ao Arsenal.

***

F.C. Porto: Uma réstia de fé

Uma das coisas que mais temia, porque altamente prejudicial para o clube e o seu futuro, era o dia em que o ódio entre adeptos do Porto imperasse sobre qualquer outra coisa. E que esse fosse o legado final do mais titulado presidente do clube de todos os tempos.

Esse dia chegou e atingiu o seu ponto de não retorno na última Assembleia Geral Extraordinária. Não ficará pedra sobre pedra. A não ser…

A não ser que Jorge Nuno Pinto da Costa queira, num último gesto de grandeza, mudar o rumo desta potencial trágica história. Ainda vai a tempo. Será que terá esse golpe de asa?

A benfiquização do Futebol Clube do Porto

Francisco J. Marques considerou que o sucedido na última Assembleia Geral do Futebol Clube do Porto (FCP) é um sinal da benfiquização do seu clube. Ou do clube em que exerce as funções de director de comunicação.

No mundo da futebolândia, os defeitos nunca são nossos, porque são exclusivos dos adversários. O nosso clube é sempre uma agremiação exemplar, séria, democrática. Quando nos portamos mal, não fomos iguais a nós, agimos tal e qual como agem os outros, os defeituosos.

Recentemente, alguns portistas devem ter comido qualquer coisa estragada e ficaram benfiquizados. Ora, uma intoxicação desta gravidade até pode levar uma pessoa a agredir ou a intimidar um adepto do mesmo clube, algo completamente inédito no universo azul e branco. É preciso intervir rapidamente, de modo a extrair qualquer tumor benfiquista dos pobres portistas infectados. Não se pense que isso transformará os adeptos do grande Porto em cordeiros mansos, porque, aqui, cordeiro, talvez no prato, e mansos serão os pais dos benfiquistas que andam a pastar à beira do Tejo.

Alcatrão e penas!

Todos sabemos o que se passou ontem na Assembleia Geral do F.C.P. (dentro e fora do pavilhão). Para além da rábula do local da mesma, não posso deixar de referir dois factos que me parecem relevantes.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral não a devia ter iniciado sem que os sócios, que estavam pacientemente cá fora à espera dos procedimentos para entrarem, estivessem todos no pavilhão. Uma coisa são os sócios que não foram outra são os que foram e não conseguiram entrar.

O Presidente do clube não deveria ter discursado sem que os referidos sócios estivessem na AG.

Os dois são directamente responsáveis por tudo o que se passou.

 

Porto Canal: A Lei da Rolha?

No momento em que escrevo estas linhas, 21h59, está uma multidão nunca vista de sócios do FC Porto a pretender participar na Assembleia Geral do clube. Um momento de afirmação do sentimento Portista, do ser Portista. O meu clube é detentor de um canal de televisão, o Porto Canal. Uma casa onde tenho amigos, por onde passei e  que sempre tive muito orgulho, antes mesmo do canal pertencer ao clube.

Por isso é com vergonha que escrevo estas palavras. A esta hora, neste momento importante da vida do clube, o Porto Canal está em silêncio. Estavam a dar notícias, as mesmas de qualquer outro canal de notícias, como se fossem um outro qualquer canal. Não são! São o Porto Canal e se o canal do clube não considera importante este momento, quem o vai achar? A Benfica TV? A Sporting TV? E no site do canal, nem uma palavra (conforme foto). Nada.

Fica a pergunta a quem de direito: Porquê? Está instaurada a lei da rolha?

FC Porto: Limpar a(s) causa(s) do fedor

O jornalista Miguel Carvalho escreveu, na sua página de Facebook, o texto que a seguir transcrevo. Porque partilho com ele quase a 100% o conteúdo e porque esta não é hora para silêncios!

PAIXÃO E LIBERDADE
A paixão por um clube nada deve a quem o dirige. É paixão simplesmente. Quando é paixão, a grandeza e a pequenez não contam. Haverá sempre quem escolha os vencedores, os poderosos e o lado para onde sopra o vento. Eu não escolhi ser portista numa adorável família de muitos benfiquistas (de onde saiu um outro tio adorável, portista de camarote e alma grande). Aconteceu. Foi um arrebatamento. Uma mistura de afetos e circunstâncias.


O meu clube não é o do Pinto, do Sérgio, do André ou do Zé das Iscas. Quando o amo ou com ele me irrito para lá das fronteiras da racionalidade faço-o em nome de muitas memórias e cumplicidades, não a partir de uma trincheira ou da cegueira. Amar é transbordar, é uma torrente. E eu não me espremo para caber nas molduras.
Não sou Norte contra Sul, não sou Porto contra Lisboa, por muito que ache que o centralismo mora em todas as casas, afeta cérebros instalados e, sobretudo, o pensamento de alguns reciclados de província (Eça e Camilo explicam).


Pois bem: o meu Porto perdeu com o último. Nada de novo.
Mas acontece num dos tempos mais traumáticos do clube, quando o seu símbolo e as suas cores estão ligados – mais uma vez – a uma desgovernada e desavergonhada gestão financeira e às criminosas e insanas práticas de gangsters de bancada contra o antigo treinador André Villas-Boas (não se iludam: há-os por todo lado e de todas as cores).
Acresce que este é ainda um período em que, pelos vistos, a liberdade tem um preço alto para quem ousa dizer que os trapos não tapam uma certa miséria titulada (e as suas práticas). Mas é preciso avisar toda a gente: o meu clube vai nu. Segue em contramão a manchar o que há de mais devoto, popular e íntegro na sua história (e não é a primeira vez nem será a última). Sérgio Conceição e Villas-Boas não são, pois, o problema.

O problema é ter, do topo à bancada, um lastro que fede. E cheira a léguas.
Não se troca a liberdade pela servidão.
Disse quem sabe e são palavras que vestem esta cidade por dentro da sua História. Uso-as agora, como portista que também sou, para dizer: não em meu nome. A minha paixão não precisa de patentes, de cartões ou atestados de militância (já os teve, mas livrei-me deles). Bastam-me “as certezas do meu mais brilhante amor”. Também sou povo e ilusão. E com eles também se faz uma revolução. Querendo.

André Villas-Boas, a real ameaça aos poderes instituídos

André Villas-Boas é mais portista do que os macacos que batem no peito com muita força. Fotografia retirada do Facebook.

Os tempos do reinado de Jorge Nuno Pinto da Costa no FC Porto estão a acabar. Aliás, corrijo: os tempos do reinado de Pinto da Costa já acabaram. E já acabaram porque já não é ele quem manda.

Ser presidente do FC Porto é, actualmente, um cargo figurativo. Pinto da Costa está naquela fase em que esteve Salazar, já meio tan-tan, quando achava que mandava enquanto Marcello Caetano já era presidente do conselho. Dão-lhe umas folhas para assinar, tiram-lhe umas fotografias ao lado de novas contratações e reservam-lhe um cantinho nos órgãos oficiais e oficiosos do clube, assim como um editorial (que, duvido, seja ele a escrever hoje em dia) na revista Dragões. Nada mais. Enquanto isso, tentam cristalizar a sua imagem, já polida pelas atrocidades da História, para continuarem a viver do passado de glórias e do presente de mordomias.

Aferido isto, é natural que alguns se vejam desesperados com a potencial candidatura de André Villas-Boas. O antigo treinador do FC Porto tem posto o dedo na ferida. E a sua potencial candidatura incomoda muito mais sabendo que, durante vários anos, Villas-Boas viu o cenário a partir de dentro. E quando digo “alguns”, digo aqueles que ainda hoje se vêem amarrados às vantagens de fazer parte do “núcleo” do ainda presidente. Mas indo ao que interessa… [Read more…]

Os Lobos!

O vídeo.

O sketch humorístico de Pedro Marques Lopes

No Eixo do Mal, Pedro Marques Lopes afirmou que o futebol é uma indústria onde há rigor.

A corrupção, os negócios manhosos e ruinosos, os clubes maioritariamente em falência técnica e a promiscuidade com a política e a justiça serão, em princípio, fruto da nossa imaginação.

Rigor é, de facto, a palavra certa.

Se foi sketch humorístico – fiquei com essa sensação – teve a sua piada.

Mundial 2030 será jogado em Portugal, Espanha, Marrocos, Uruguai, Paraguai e Argentina. E na tua carteira

Acaba de ser anunciado que o Mundial de 2030 será organizado por Portugal, Espanha e Marrocos.

Pese embora os jogos inaugurais tenham lugar na Argentina, Uruguai e Paraguai. O que me parece estúpido, mas isso sou eu que sou um gajo do contra, ou lá o que é.

De maneira que, minhas amigas e meus amigos, preparem as carteiras. Vai ser um fartote de palcos e ajustes directos. E ainda temos que ir a Madrid ver a final.

Campeonato inquinado

Foto: TSF, © Igor Martins / Global Imagens

Há uns anos mais por acaso que propriamente por influência, soube antecipadamente do que estava a ser preparado com o material (emails) que tinham chegado às mãos de pessoas do FC Porto. Asseguraram-me que havia uma estratégia para acautelar todas as vertentes relevantes: jurídica, comunicacional, ética, etc. Pois, foi o que se viu. Anos depois, as condenações alcançadas só foram as que não queríamos, as nossas. Os verdadeiros criminosos, os reais trafulhas, escaparam incólumes.

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O Porto Canal, sempre pronto a dar notícias sobre o FC Porto

(porque é um canal de fretes, apesar de o FC Porto não ser o clube da cidade do Porto), não transmite esta notícia. Porquê?

Um País dominado pela comunicação da “capital”

Ontem por amizade e generosidade de Siramana Dembelé (vénia, enorme vénia), fui ao Dragão. Quando, a seguir, tive acesso às imagens e respectivos comentários, fiquei com a impressão que não tinha visto o mesmo jogo.

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Varela: que esconde a SAD do FCP?

O FC Porto, clube que conheci como pessoa colectiva de bem há mais de sessenta anos, para o qual contribuí de forma desinteressada, ou seja pro bono, durante vários anos, no regresso de Moçambique, onde cumpri serviço militar, criou recentemente um espaço oficial de adeptos, o “maisfcporto“, o qual, pelo facto de ser oficial, pressupõe que aquilo que publica corresponde à verdade; o que não pode ou não deve sair da noite do silêncio manter-se-á aí, sem menção.

Ora, hoje, a meio da manhã, deparei-me com esta publicação no dito espaço:
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De imediato, muitos adeptos, tão revoltados quanto eu, começaram a comentar, protestando com a mentira do post: o nome de Varela, pasme-se, figura no site da Liga como devidamente inscrito…

Tentei também comentar, mas já não fui a tempo, a publicação tinha sido retirada.

Entretanto, alguns pasquins online, páginas brancas de não sei quem nesta coisa dos futebóis, citando OCS, multiplicaram-se a propalar, não sei a mando de quem, que terá havido um problema com o pagamento ao clube argentino donde provém o atleta, razão por que este não enviou atempadamente a documentação necessária à sua inscrição. Inscrição que, como podem ver, continua activa no site da LPFP:
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Para que não restem dúvidas, e para que a SAD possa sair o menos ferida possível de mais este tiro no pé, um desporto em que parece apostada para ser campeã nacional, seria bom um esclarecimento. Exijo-o como portista que, pela sua história, conquistou esse direito.

O Sérgio

Fotografia retirada do site https://observador.pt

O Sérgio veio de um lar humilde e pobre. O Sérgio aprendeu, desde cedo, que quem nasce no berço de vime tem de trabalhar a partir do berço. O Sérgio foi feirante, depois jogador de futebol.

O Sérgio começou na Académica de Coimbra, de onde é natural. Aos dezasseis anos, o Sérgio foi para o Porto para jogar no FC Porto. No dia seguinte, morreu-lhe o pai. Poucos meses depois, morreu-lhe a mãe. Ainda nem tinha completado a maioridade e o Sérgio já se via sozinho no mundo. Singrou no FC Porto, depois de um empréstimo bem sucedido a um Felgueiras treinado por Jorge Jesus.

Depois, foi para Itália. Naquela altura, o Sérgio era um dos melhores jogadores da Serie A, o melhor campeonato do mundo nos anos 80 e 90. Voltou ao FC Porto já na fase descendente da carreira, passou pelo Standard Liège na Bélgica e acabou na Grécia, no PAOK. Na memória ficarão, para sempre, os três golos marcados à Alemanha no Europeu de 2000. E a sua postura aguerrida e intempestiva.

O Sérgio fez-se, depois, treinador. Começou no Algarve, em Olhão, e foi escalando muros. Voltou à terra-mãe para treinar a Académica, esteve no SC Braga e no Vitória SC e emigrou para França onde fez uma excelente temporada no modesto Nantes. E é então que surge, novamente, o FC Porto. Em 2017 volta à cidade Invicta e ao clube do coração, o que nunca escondeu.

E, quem segue mais vezes o coração do que a razão, não sabendo encontrar o balanço, acaba vítima da sua própria paixão. É o caso do Sérgio.

O Sérgio é um excelente treinador. É, aliás, o melhor treinador português da actualidade. É o único treinador que, no FC Porto do Papa Pinto, conseguiu manter-se mais do que três anos no cargo. E, ao contrário do que transparece dentro das quatro linhas e da opinião generalizada dos rivais, o Sérgio não é um arruaceiro ou mau Ser Humano. Pelo contrário, o Sérgio tem mostrado, fora dos estádios, ser uma pessoa com bom coração, acudindo a diversas causas sem pedir nada em troca. [Read more…]

Eu sou SÉRGIO CONCEIÇÃO

Não, não é nenhuma derivação do “je suis” qualquer coisa. Quando digo que sou Sérgio Conceição, digo-o porque me identifico avassaladoramente com o seu carácter, com a sua determinação, com a sua honorabilidade, com a sua empatia pelos outros, etc. E acima de tudo com a sua Educação. Sim, com a sua Educação.

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