Quando me lembre….

Era no noticiário de ontem. Os jornalistas, sempre curiosos dos vaivéns do PM, perguntaram: quando vai anunciar ao povo de alça dos impostos?
O PM, sempre a correr, tem agalhas para isso e muita juventude, ripostou: quando me lembre
Quando se lembre do que Senhor PM? De anunciar as alças ou de que já decidiu amortalhar ao povo com mais vendas de múmia para nós matar de fome? Ou quando se lembre de que houve uma alça nos impostos?

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Os espelhos da Nação

Por A. Coelho de Carvalho

Futebol, corrosão da Democracia

Recordando um escrito meu, que ninguém quis publicar desde há uns 6 anos, volto a perguntar:

Não será já tempo de reflectirmos a sério sobre o impacto corrosivo do futebol, não só no Desporto como na nossa vida de cidadãos de um país por nossa culpa adiado?

Desde há milhares de anos, em todo o mundo, brincar com objectos que saltem é das primeiras brincadeiras das crianças. Esta naturalidade está na base da popularidade do futebol. Como também há uma latente semelhança entre o futebol e os desafios de amor (as jogadas entendidas como carícias e os golos como orgasmos…) todos passámos a adorar o jogo, a jogar ou a ver jogar…
Foi então que houve quem se aproveitasse da nossa paixão. Primeiro directores dos clubes, depois comerciantes, políticos e, por osmose, donos dos jornais, das rádios e das televisões, construtores civis e negociantes mafiosos.

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Ensino vocacional: pôr portaria na ventoinha

O ministério da Educação criou o projecto-piloto do agora chamado ensino vocacional. Como poderão ler no portal do governo ou na portaria, se tiverem paciência, o projecto é dirigido, segundo parece, a alunos que “queiram optar por uma vertente de ensino mais prática.” Para isso, os referidos alunos – que já queriam optar pela referida vertente de ensino – serão sujeitos a “um processo de avaliação vocacional que demonstre ser nesse momento a via mais adequada às necessidades de formação dos alunos.” Faz-me um bocado de confusão que os alunos queiram optar por uma via e que, para poderem optar por essa via, tenham de ser sujeitos a um processo que poderá permitir-lhes enveredar pela via que… tinham escolhido. [Read more…]

A censura na Net

Não é apenas a versão soft apresentada pelo Público: Estados europeus sugerem botão para denunciar conteúdos terroristas na Internet.

Vai muito para além disso. O Público, em vez de citar o El País, podia ter lido o documento (PDF)…

Li mal

«Governo estuda corte na duração do desemprego».

Eu li mal.

Vão morrer e vão, por isso que se fodam

Governo estuda cortes em tratamentos para o cancro e a SIDA

Não há dinheiro! Não há dinheiro.

O Estado português concedeu em 2011 benefícios fiscais de quase mil milhões de euros a 40 empresas

Profissão mai´linda

O blasfemo e o herege

Vamos lá ver se eu percebo isto…

No próximo dia 30, pelos vistos, alguns ou muitos irão reclamar o direito à blasfémia.

Um deles é, seguramente, Salman Rushdie, “homem sem fé, blasfemo aos olhos do Islão, reclama para si o «direito à blasfémia»”. Volta a entrar em cena com o lançamento do seu novo livro, autobiográfico, Joseph Anton.

O blasfemo diz blasfémias. A blasfémia, por seu turno, é “toda a palavra ou atitude injuriosa contra Deus, a Santíssima Trindade ou os Santos; atribuição de defeitos a Deus ou negação de qualquer dos Seus atributos”.

Algumas blasfémias para o Islão: representar o profeta, associar o profeta ao demónio, tornando-o seu emissário, “como acontece em Os Versículos Satânicos“, entre outras.

Ora o herege é “o cristão baptizado que, de modo pertinaz, nega ou põe em dúvida algumas das verdades da fé católica”.

Ora o meu dicionário de Sinónimos diz que blasfemo e herege são sinónimos… Estou a ficar confusa.

Na minha humilde opinião, o herege – teimoso, obstinado, tenaz – parece-me (parece-me) mais confiável. Digo isto pensando em Nicolau Copérnico, por exemplo. [Read more…]

É amanhã

Sábado, 29 Setembro 2012, às 15H na Rua do Ferraz 22 – Porto, pelo José Magalhães

Grande lata

Colocado perante a possibilidade de os portugueses terem de pagar mais impostos, Mário Soares considerou que “agora é que o país está de tanga” e não quando Durão Barroso o afirmou “há alguns anos”. “As pessoas não ganham dinheiro nenhum e estão em grande dificuldade”, considerou.

(Público)

É preciso ter muita lata para chapar isso na cara dos portugueses. O homem que disse ter convencido Sócrates a ceder à troika, o patrono do partido que governou o país desde que o cherne do discurso da tanga fugiu até nos ter conduzido à bancarrota deve achar que somos de memória curta. Que tenha vergonha na cara.

D. Filipe I

O primeiro rei da dinastia filipina. O documentário pode ser visto aqui.

Da série Filmes para o 8.º ano de História
Tema 6 – Portugal no contexto europeu dos séculos XVII e XVIII
Unidade 6.1. – O Império Português e a concorrência internacional

Fotógrafos portugueses

Mário Príncipe  [Sugira outros nos comentários]

Uma coisa é certa:

Cortes, sim, desde que para os outros.

Foi hoje de manhã, no programa «Querida Júlia»

Marinho e Pinto pede demissão da Ministra da Justiça