
É um partido que é contra falcatruas, excepto as do Vieira.
Contra familiares na política, excepto os dele.
Contra pedófilos, excepto os da Igreja.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
É um partido que é contra falcatruas, excepto as do Vieira.
Contra familiares na política, excepto os dele.
Contra pedófilos, excepto os da Igreja.
Hoje senti-me profundamente representado na Assembleia da República pelo deputado Carlos Guimarães Pinto. Obrigado, @carlosgpinto por esta magistral intervenção. pic.twitter.com/iUCS0b39xO
— Tiago Matos Gomes (@TiagoMatosGomes) April 13, 2022
Há todo um oceano que me separa de Guimarães Pinto e da IL em matéria de relações laborais, Estado Social e opções macroeconomicas. Mas irrita-me, profundamente, quando se mete a IL no saco do CH, algo que de resto apenas contribui para normalizar a extrema-direita. Neste curto extracto de uma recente sessão parlamentar, está a prova de que, nas questões essenciais, como o são os direitos humanos e a decência em geral, a IL está na trincheira da democracia. E isso, nos tempos que correm, parece-me fundamental. Expor a xenofobia, o racismo, a manipulação, a demagogia e o extremismo putinista da extrema-direita portuguesa é, inequivocamente, um serviço ao país, no qual me sinto sempre representado.
Não é novidade para ninguém que BE e PCP são contra a presença de Portugal na NATO. São-no desde sempre. E, convenhamos, trata-se de uma opção ideológica e programática perfeitamente legitima, que diz respeito a cada partido. Há quem já não se lembre, mas o CDS também era eurocéptico. O próprio Cavaco Silva chegou a afirmar que a UE não era para toda a vida.
Sou a favor da presença de Portugal na NATO, até pela nossa dimensão e vulnerabilidade, o que não invalida que tenha críticas ao funcionamento da organização, que, na prática, é um instrumento de política externa dos EUA, no interior do qual todos os outros são Estados-clientes do Pentágono.
[Read more…]Ninguém ganha um debate contra André Ventura. Nem perde. Porque, na realidade, ninguém debate com André Ventura. Não é possível. Ventura não quer debater com ninguém. Ventura é o Gajo de Alfama antes de se levantar para andar à porrada. É uma criatura bannonizada que deseja o caos para emergir dele. É um incendiário que quer enervar os opositores, com vista a puxá-los para baixo, para o seu lamaçal ideológico, onde serão derrotados, todos sem excepção, pela experiência de quem chafurda como nunca neste país alguém chafurdou.
[Read more…]Depois dos debates com Catarina Martins e Rui Rio, ficou claro que a estratégia de André Ventura passará – sem grandes surpresas – por uma narrativa estruturalmente desonesta, pela manipulação grosseira dos factos e por provocações constantes, com vista a irritar os adversários, interromper as suas intervenções e raciocínios, e arrastar a discussão para o seu habitat natural, a lama, para de seguida tomar conta do debate, como aconteceu hoje com Rui Rio, perante uma Clara de Sousa que não soube moderar nem esconder o seu desprezo por André Ventura, acabando por prejudicar o líder do PSD.
Quando diz, a propósito do RSI, que nos Açores anda metade do arquipélago a viver à conta de quem trabalha, Ventura sabe que mente, como sabe que ele mente qualquer pessoa minimamente informada. Existe, contudo, uma indústria de propaganda por trás da desonestidade política e ideológica de André Ventura, que passa, essencialmente, pela criação de memes e conteúdos para as redes sociais, onde, sem necessidade de contextualizar, são despejadas todo o tipo de manipulações para consumo imediato daqueles que se revêm na agenda extremista do CH. É isso que acontece quando Ventura interpela os seus oponentes com prints que o tempo limitado do debate não permite desconstruir, ou quando lança uma bojarda que parece espontânea e genuína, mas que foi devidamente calculada e ajustada pelo gabinete de marketing e comunicação do CH, posteriormente transformada em “André Ventura esmaga” ou “André Ventura destrói”.
[Read more…]Imagem retirada do Facebook de Alexandre Martins
Rui Rio diz que quer voltar a tornar “Portugal grande”.
Grande? Mas fomos grandes quando? Na altura do tráfico negreiro? Deixe-se de nacionalismos. Sabe bem que não precisa disso para se igualar ao CHEGA, até porque já poucas diferenças existem.
Sr. Rio, Portugal não vai “ser grande outra vez”. Portugal é grande e continuará a sê-lo, e são as pessoas quem o levantam do chão, não é nenhum sentimento de pertença bacoco do tempo da Outra Senhora. E isto, de preferência, sem o senhor por perto.
Ele é tweets populistas sobre a actuação da PJ, ele é opiniões sobre educação depois de já ter dito que “Portugal tem professores a mais”, ele é slogans roubados à extrema-direita norte-americana… E que tal parar de ser demagogo e começar a apresentar o seu programa concreto para o País? Assim não vai lá, Tweety.
A Direita não tem programa? Tem. Mas esconde-o. Porquê? Do que têm medo?
Na célebre entrevista, Manuel Luís Goucha perguntou:
– O seu discurso não cria clivagens?
Suzana Garcia respondeu:
– O meu discurso é o antídoto. Eu sou a expressão do povo.
Os políticos arvorados no messianismo são sempre a expressão de um povo que não consultaram antes de o ser. Seja Garcia, Ventura ou Bolsonaro, cuja taxa de aprovação parece ter batido o recorde mínimo, que ontem exigiu a deposição de um juíz do Supremo, perante um ruidoso coro de adeptos a exigir assassinatos e um golpe de Estado:
– Qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, este presidente não mais cumprirá. A paciência do nosso povo já se esgotou.
Ontem foi Bolsonaro, amanhã será Ventura e, mais dia, menos dia, irá a jogo o juiz negacionista. O populismo é o novo mainstream.
Na primeira imagem, publicação do BE do dia 26-07-2021; na segunda, publicação da JS de hoje. A imitação não é de hoje, basta seguir as publicações.
A Juventude Socialista sente necessidade de imitar as abordagens do Bloco de Esquerda, porquê?
Será por albergarmos mais jovens como partido, sem precisarmos de “jotas”? Ou será uma forma de travestismo político, meramente para captar jovens para a agremiação e eleitores para o PS?
Como se sentem os jovens da JS quando percebem que o PS é radicalmente diferente da sua “jota”? É que a social-democracia da JS passa, rapidamente, a social-liberalismo no PS. Se calhar, é por etapas e passar de um para o outro é evolução.
No Bloco não precisamos de ter uma “jota” a defender X perante uma parte do eleitorado, enquanto o partido age e governa de forma Y. Não é congruente que a JS seja, e cito, “pela soberania e libertação do povo palestiniano” e que o PS, em plena Assembleia, vote contra uma proposta do Bloco que propunha que o governo… do PS… reconhecesse o Estado da Palestina (ver imagem abaixo). [Read more…]
André Ventura, como Trump e Bolsonaro, é exímio na arte da mentira, da deturpação de factos e da instigação do ódio, do medo e da divisão. E, como bom demagogo que é, contradiz-se quase todos os dias. O que verão os seus eleitores neste político, que tem todos os defeitos dos restantes, não acrescenta nada de novo e ainda vem acompanhado por uma horda de neo-nazis, determinados em derrubar a democracia?
Isenção de IRS das horas extraordinárias para premiar o mérito? O que é que o cu tem a ver com as calças? Até porque é mesmo ao contrário. A necessidade de horas extraordinárias revela mau planeamento, o que equivale a dizer ausência de mérito.
Oposição responsável? Não, demagogia barata e em conta-corrente com a senda austeritária de quando Cristas foi ministra.
A JSD – e muita dessa nova direita radical que saiu recentemente do armário – tem, indubitavelmente, um fetiche com a União Soviética. Um fetiche que faz emergir o que de mais demagogo e idiota existe entre as camadas jovens de um partido outrora posicionado no centro-esquerda, hoje acantonado no sector mais radical da direita, imediatamente antes do PNR.
Em Novembro foi engraçado vê-los meter os pés pelas mãos com um cartaz que retratava a tomada de Berlim pelas tropas soviéticas, que só por acaso até combatiam ao lado dos EUA e do Reino Unido contra a Alemanha nazi, a qual era apresentada pelos doutos jotinhas com uma conotação negativa, numa tentativa falhada de atacar o acordo de esquerda e cujo resultado foi uma humilhação pública. Durante alguns dias, a JSD voltou a ser anedota nacional. Hitleriante. [Read more…]
Manfred Weber, líder da bancada parlamentar do Partido Popular Europeu (PPE), fez o frete a Pedro Passos Coelho e juntou-se ao coro da demagogia que à direita rejeita, de forma cada vez mais aberta, a democracia representativa. Segundo Weber, que acusa a esquerda portuguesa de “populista” e “radical“, o PPE “combate diariamente no Parlamento Europeu as forças extremistas e populistas“, afirmação que não deixa de ser curiosa se considerarmos que um dos baluartes do extremismo e do populismo representados no Parlamento Europeu integra precisamente o PPE e é liderado por Viktor Órban, o ditador húngaro que surge na foto num momento de cumplicidade com Manfred Weber e que até já foi vice-presidente do PPE. Caso para dizer que o combate do PPE está a correr tão bem que alguns dos seus alvos chegam mesmo a cargos de topo no partido. Um notável fenómeno de reintegração social. Para quando a Frente Nacional? [Read more…]
«Isto não é uma eleição para este ou para aquele partido, é uma eleição para o futuro de Portugal» Pedro Passos Coelho, 24 de Setembro de 2015
Os dirigentes do PAF ‘indignaram-se’ no último fim-de-semana com o facto de António Costa ter anunciado que, caso perca as eleições, não viabilizará o próximo orçamento de estado.
Segundo Passos Coelho, é inaceitável que um partido que pede estabilidade não aceite viabilizar o ‘seu’ orçamento, caso ganhe. Acrescenta Paulo Portas que, ainda por cima, se recusa a viabilizar um orçamento que não conhece.
Vamos lá por partes, como dizia o meu falecido primo Delfim, quando começava a ficar com um copito a mais. O PAF apresentou-se a este acto eleitoral sem programa. Ao contrário do que aconteceu há quatro anos, o PAF já nem sequer faz promessas. Limita-se a dar ‘garantias’. A mais importante de todas é a de que prosseguirá, caso ganhe as eleições, a mesma linha de governação. [Read more…]
Ganhar 10.000 por mês para fazer na tv a sua própria campanha eleitoral e a da direita, rezar pela bipolarização – a bem ou a mal, se necessário – do país, queimar em lume brando adversários políticos, promover a proliferação de candidatos – da esquerda e da direita – à presidência da República para que o seu nome vá inchando, é obra só ao alcance de um marau espertalhão. Tem impacto popular? Tem. Como os programas da tarde, os anúncios de calcitrim, as telenovelas, a música pimba (não estou a fazer juízos de valor, estou a comparar estatísticas). Marcelo, repimpado e bem pago, vai fazendo pela vida. Cada vez mais rasteiro, é verdade, cada vez mais demagogo, é verdade, mas fazendo o seu caminho – movido a combustível caro – para Belém com a diligência de uma formiguinha e a elevação moral de uma minhoca.
“Não podermos continuar a ter um Governo que fomenta a luta, a guerra e conflito entre tudo e todos”. Pois não Costa, nós precisamos é de demagogia da boa e malta porreira para fazer concorrência aos Gato Fedorento com hinos de apoio ao amigo Sócrates.
Esta invenção do VEM é escandalosa. Primeiro, Passos Coelho convidou (na verdade, obrigadou, face ao clima económico agravado pelo seu ir mais além do que a troika), dizia, “convidou” os portugueses a emigrarem e era se queriam ter emprego. Fizeram-no em 4 anos quase meio milhão de eleitores, perdão, portugueses. Ao saírem, contribuíram activamente para que as estatísticas de desemprego não fossem ainda piores e o governo, na malandrice, sempre fez as contas ao desemprego como se estas pessoas não existissem.
Até agora. Com a proximidade das eleições, o governo quer aliciar mais uns poucos e, simultaneamente, fazer passar a mensagem que estamos melhor, já que até tem condições para que voltem ao país. Propaganda, claro. Basta estar-se atento, por exemplo, ao que diz o INE.
Agora é esperar que a oposição faça o seu trabalho e desmonte a demagogia, já que, é sabido, os observadores-insurgente-blasfémos, só para citar os mais óbvios mas sem esquecer os opinadores da situação espalhados pela comunicação social, não se farão rogados ao seu habitual papel de caixa de ressonância. Por exemplo, é só adaptar um qualquer eco: “Com pequenas ajudas pecuniárias dadas a um grande número de pessoas, aqueles que necessitam mais, recebem menos, mas o PS[D] atinge o seu objectivo: comprar votos.”
No meio disto tudo, tem razão Cavaco Silva (alguma vez teria que ser). Cheira a eleições e o governo, esse mesmo que se estava nas tintas para elas, tresanda a eleitoralismo.
Vai um homem desprevenido ler certas coisas e queda-se a pensar que entre um pseudo-suposto economista e um aprendiz de amestrador de gambuzinos não há diferença. Não pode haver. Há mistificadores para todos os gostos, mas nada se compara ao mistificador demagógico socialista. O mistificador demagógico vive preocupado com a opinião dominante, hoje arrasadora da gestão demagógica do País, entre 2005 e 2011. O mistificador demagógico anda aterrorizado com o alastrar das evidências, provas, números da dolosa incompetência e malignidade de um Estado Socialista Gastador e completamente desenfreado a comissionar, por exemplo, PPP rodoviárias dispensáveis, sob o estímulo igualmente pernicioso e parasitário do banqueiro Salgado.
O mistificador demagógico socialista vive apavorado com a rejeição liminar por parte de milhões de eleitores portugueses da demagogia socialista que promete o céu, se tivermos eleições antecipadas, e promete a suavidade do dinheiro abundante em qualquer circunstância, se se remover o actual Governo e o actual Presidente, hereges blasfemos da sacral casa socialista dos soares, dos alegres e do diabo que os carregue. O mistificador demagógico socialista cai no descrédito nas televisões, rádios, jornais, nos cafés, nos transportes públicos, quando insiste na folga e na possibilidade de folga para parar com a austeridade ou na capacidade de unilateralmente a parte portuguesa obter mudanças na parte troykiana. Todavia, insiste. [Read more…]
François Hollande estará maluquinho ou é mesmo só demagogia? Diz que a França saiu da recessão e que o crescimento chegará antes de 2014.
Sim, o governo detesta os portugueses, que retribuem o desamor desde há muito. Mas os divórcios, creio eu, não dependem regra-geral dessas paixões, bastando que uma da partes tenha interesses importantes para si a defender para que a outra fique amarrada. Havendo comunhão de bens e terceiros interessados, então é um problema do diacho. Entretanto, António José Seguro é aplaudido freneticamente pelas bases do PS, glorificado por Deus sabe o quê, enquanto discursa em pose de guerreiro. Se ainda fosse Quixote… De um lado o regresso aos mercados, do outro a demagogia mentirosa e ainda por cima socialista. A propaganda partidária na sua versão decadente, no Portugal imortal sempre anacrónico, no exacto momento em que a democracia participativa entra nas agendas, por não mais ser possível nalguns outros países da UE ignorar a força transformadora da participação cidadã e da decisão política esclarecida. Estamos lixados. Sai-nos realmente caro tanto subdesenvolvimento. Sai-nos ao preço do sangue e da fome. É preciso desenvolver a partir de baixo, a partir do começo de cada vida humana – a partir da Educação e da Cultura, a partir do valores que verdadeiramente fazem evoluir as sociedades, com verdade, e coração, com homens e mulheres rectos, livres, íntegros, capazes de representar os outros, ambicionando conquistas duradouras que servirão outros que não eles, e não casas, carros, reformas douradas e outras glórias ridículas que lhes sobreviverão, eternizando as injustiças.
A demagogia tem um preço e, mais cedo do que tarde, chegará a factura para pagar – Será necessário voltar aos livros de história para ver o que aconteceu com a Iª República?
O parlamento português tem 230 deputados eleitos por 9621076 eleitores, ou seja, cada 41830, 77 eleitores faz eleger um deputado. No entanto, este ratio é muito desigual na sua distribuição geográfica: em Lisboa menos de 40 mil eleitores fazem eleger um deputado, enquanto em Bragança são necessários mais de 51 mil, enquanto no círculo fora da Europa só mais de 60 mil eleitores garantem a eleição de um representante.
Um exercício simples seria tentar perceber o que aconteceria com uma redução do nosso parlamento para, por exemplo, cem deputados.
Obviamente o ratio entre eleitos e eleitores vai aumentar – cada deputado seria eleito, em média por 96210, 8 eleitores.
E os números também mostram que os distritos menos povoados seriam os mais afectados pela diminuição de lugares na casa da democracia: [Read more…]
O primeiro-ministro é pródigo no uso da mentira e da demagogia. As nomeações políticas constituem dos capítulos mais obscuros da governação a que preside. O recurso à demagogia é outro inaceitável instrumento de comunicação – e propaganda – do actual governo. Vamos por partes.
Nomeações políticas
Há notícias a divulgar a nomeação de Vasco Graça Moura como novo presidente do CCB, sucedendo ao seu amigo e igualmente nomeado na lógica ‘tachista’ do ‘centrão’, António Mega Ferreira. Trata-se, pois, de mais uma nomeação política, ao que se percebe feita sob proposta do Secretário de Estado da Cultura, o putativo Francisco José Viegas; a somar a outras, como esta aqui denunciada.
Na trôpega encenação de há dias, na iniciativa “Made in Portugal” do DN, Passos Coelho exibiu quadros e números ilusórios. Os nomeados pelo seu governo, com base em critérios de filiação partidária no PSD ou CDS, já constituem um conjunto de várias centenas. E, porém, a coisa não vai ficar por aqui. Espere-se até 31 de Março pelas assembleias-gerais e finais de mandato de gestores públicos e, então, será o tempo de conferir os saldos e reconfirmar que Coelho mente e de que maneira.
A demagogia do discurso perante os cidadãos e a AR
Com o discurso inspirado nos “amanhãs que cantam”, Passos Coelho, diz-se aqui, terá deixado aos parlamentares a mensagem:
2012 pode marcar primeiro excedente comercial em anos
Da saída da refinaria até à bomba, os impostos fazem os preços da gasolina e do gasóleo aumentarem, respectivamente, 87% e 135%
Alguns deputados do PS estão muito preocupados com a concorrência no que toca a questão dos combustíveis. Em 2008 a preocupação foi de tal forma forte que até acabou por haver um extenso estudo por parte da Autoridade da Concorrência para se saber se as dúvidas repetidamente expressas pelo governo eram ou não fundamentadas. Suspeitava-se então que os preços dos combustíveis estavam inflacionados pela situação de monopólio que existe na refinação de combustíveis. Meses de investigações levaram a uma conclusão que se antecipava: os preços dos combustíveis, antes dos impostos, seguem o que se passa nos outros países.
Agora que estamos numa nova crise de preços, eis que, outra vez, as hostes socialistas se incomodam com os preços que andamos a pagar. Desta vez a ira não vai para os preços à saída da refinaria mas sim para o facto de não haver combustíveis low-cost em todas as esquinas. Bem, pode-se sempre fazer uma lei para isso. Para quem já não não tem mercado a funcionar sem o aval do governo, mais uma já pouco importa.
A extrema-direita, querendo apresentar-se como antissistema, teima em ser o seu pior reflexo. Basta ver o caso de André Ventura, que passa a vida com o sistema na boca, mas também no bolso. Ou no bolso dele, do sistema. Do SL Benfica à CMTV, passando pela elite de milionários com quem se reúne e junto […]
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Vai-se a ver o Rendeiro foi morto numa “operação militar”.
Morrer num 13 de Maio é prenúncio de santidade. O meu oligarca é melhor que o teu!
Se abortar e fumar são direitos equiparáveis, então vou já à estação de serviço comprar três volumes de aborto.
Sérgio Conceição não quer *distrações. Contra tudo e contra todos.
Premiar a música portuguesa no Dia da Língua Portuguesa é ‘Top’
Disse alguém nos Prémios da Música Portuguesa.
Mais um oligarca russo que morreu. Andrei Krukovsky, diretor-geral do resort de ski de Krasnaya Polyana gerido pela Gazprom, morreu aos 37 anos após cair de um penhasco em Sochi. Circunstâncias do acidente ainda não são conhecidas.
Quem foi o comandante que abandonou o barco do Governo no mar das autárquicas?
implica a ilegitimidade do projeto. O Acordo Ortográfico de 1990, efectivamente, não existe.
Pode assistir em directo aqui à intervenção do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky via ARTV, o canal do Parlamento.
O respeitinho é muito bonito.
Paulo Núncio acha que o novo imposto sobre empresas com lucros “aleatórios e inesperados” corresponderá ao primeiro grande erro da nova governação socialista. Arre, Núncio, já ouviste falar da função de distribuição?
São a favor do cheque-ensino, querem introduzir o cheque-saúde, mas dizem que são contra a ideia liberal que o PS teve: o cheque-combustível. “Muita burocracia”, dizem.
Na verdade, não são contra. A Iniciativa Liberal só ficou chateada porque o Partido Socialista teve uma ideia liberal muito mais rápido que eles. Mas há que ver pelo lado racional: antes de existir IL, já o PS se tinha rendido ao neo-liberalismo.
A crónica de Daniel Oliveira na TSF é um excelente exercício que merece ser lido ou ouvido. Não estamos imunes a igual desfecho.
“Vladimir Putin terá de ser julgado por crimes de guerra, é inequívoco. Mas se quisermos fazer uma análise independente, realmente independente, então teremos de dizer que também George W. Bush terá de ser julgado por crimes de guerra, Tony Blair, etc, por causa da guerra no Iraque… e até em Portugal haverá quem possa ser julgado, por colaboração com os EUA.”
Anabela Alves, especialista em Direito Internacional, foi a primeira advogada a participar em julgamentos de crime de guerra no TPI, em entrevista ao Jornal de Notícias.
Então o Ventura leva um puxão de orelhas na Assembleia da República, e Rui Rio não teve o cuidado de suavizar a coisa?!
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