Todos os dias, sem excepção, ouço o Extremamente Desagradável.
E raro é o dia que, terminadas as gargalhadas, não fico perplexo com o país em que vivo.
Um país onde charlatões declarados são tratados como autoridades em programas da manhã, onde gold diggers se apresentam como empreendedores de sucesso e onde milhares de pessoas são diariamente aldrabadas com bolas de cristal, amigos imaginários e pirâmides de autoajuda.
Se esta corja de trafulhas fosse sujeita a um décimo do escrutínio a que estão sujeitos os políticos, metade já estaria na cadeia. Ao invés disso, são credibilizados por estações de televisão, alegadamente sérias. [Read more…]








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Confesso que tenho um estranho fascínio pelo popularucho. Fico mesmerizado diante do ridículo das letras de músicas pimba, rebolo-me de gozo sempre que vejo populares a ser entrevistados sobre qualquer assunto (adivinhar resultados de futebol ou mandar beijinhos para todos os primos e amigos espalhados pelo mundo), sustenho as gargalhadas para poder ouvir sem ruído as conversas inenarráveis entre os pastores e os fiéis da IURD, guincho a ouvir rádios locais enquanto viajo e pasmo diante das astrólogas/tarólogas/cartomantes que têm programas televisivos à disposição. 





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