A propósito da luta dos professores, aqui ficam três ligações com vídeos de intervenções do Paulo Prudêncio, do Paulo Guinote e do Ricardo Silva. Em comum, têm a clareza e a informação. Quem vir e ouvir, não poderá ignorar. É de lamentar, no caso do vídeo do Ricardo, a intervenção de um jurista que não apresentou argumentos jurídicos, e que, para cúmulo, acredita ou parece acreditar que é indiferente ser-se professor universitário ou do básico e do secundário.
Sem querer desvalorizar, de maneira nenhuma, outras vozes, é de louvar que as televisões dêem também visibilidade a professores a tempo inteiro. A surpreendente tenacidade da classe docente terá levado a que as televisões sentissem que não era possível ignorar estes contributos, em vez da redundância vazia de outros actores.
O governo, entretanto, continua na senda de fingir que está a negociar, prosseguindo, ao mesmo tempo, um caminho de destruição do sistema educativo. Tudo começou em 2005, no triste consulado de Maria de Lurdes Rodrigues. A perda da maioria absoluta do PS, em 2009, foi fraca consolação, uma vez que o rolo compressor não parou com Passos Coelho e António Costa, sendo indiferente o nome dos ministros da Educação, simples tarefeiros que se limitam a demolir, cumprindo ordens.
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