Os ‘Réveillons’ da minha juventude

A qualidade dos ‘Réveillons’ que gozei na minha adolescência variava de local, música e género de miúdas, em função do material sonante que o meu grupo juntava nos bolsos – eramos solidários sólidos, desde o pagamento do café (‘bica’ aqui, ‘cimbalino’ aí) à comparticipação no custo das entradas para o baile.

E, então, no baile de fim-de-ano, estávamos em sintonia com a massa monetária disponível. Se os meios abundassem, escolhíamos lugar mais refinado: ‘Espelho de Água’ em Belém ou em ‘Belas Artes’ onde dancei ao som do ‘1111’ do José Cid, Mike Sergeant e outros – o baterista seria o Daniel Proença de Carvalho? Sinceramente não estou certo.

Nos anos de ‘tesura’, do mesmo tipo dos tempos actuais, seria obrigatório contentar-nos com os bailes de colectividade. O mais famoso dos conjuntos musicais dos bailaricos designava-se ‘Os 6 Latinos’. Onde eles tocavam, além das miúdas do bairro sob controlo materno, lá estavam os dançarinos de estilo profissional, elas e eles, mulheres e homens da noite lisboeta.

À distância, reflectindo sobre as alternativas decretadas por mais ou menos moeda no bolso, sinto saudades mais apertadas dos ‘Réveillons’ populares, do COL (O ‘Oriental’ do futebol) ou do Ginásio do Alto-Pina que ainda lá está, na Rua Barão de Sabrosa, a organizar anualmente a marcha do ‘Alto Pina’ e muito provavelmente as tradicionais sessões de dança. [Read more…]

2014 mundo fora

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Celebração do ano novo, onde e quando. Legenda

As minhas escolhas 2013 – Sons do Aventar

Mantendo uma velha tradição (desde 2005 que o faço), aqui ficam as minhas escolhas do ano de 2013 no mundo da música (de forma aleatória):

Agnes Obel – Aventine; The National – Trouble will find me; Austra – Olympia; Sigur Rós – Kveikur; Foals – Holy Fire; Editors – The weight of your love; Kodaline – In a perfect world; Laura Marling – Once I Was an Eagle; Daughter – If you leave; Pedro Abrunhosa – Contramão; Spain – The morning becomes eclectic session; Peixe:Avião – Peixe:avião; Fenech Soler – Rituals; Tom Odell – Long way Down; Vetusta Morla – Un día en el mundo

 

Uma referência especial aos Vetusta Morla: para quem ainda não conhece aconselho o seu último trabalho, um concerto ao vivo com a Orquestra Sinfónica de Murcia. Absolutamente espectacular.

Um fantástico 2014 para todos/as!

Tendência porn móvel

As segundas-feiras  são dias duros? Nada como as aliviar um pouco, é o que diz o relatório de 2013 do agregador de conteúdos PornHub. Ao que parece, os 14.7 mil milhões de visitantes  deste site, que realizam 1.68 milhões de visitas por hora, visitam-no maioritariamente à segunda-feira, talvez para descontraírem de um fim-de-semana excitante, excepto se esses visitantes forem japoneses. Estes preferem os sábados, assim se confirmando a sua fama de workaoolichs mas revelando-se que não têm prazer no trabalho.
pornhub2013

Tirando o lado lúdico da questão, não deixa de ser curiosa a penetração dos dispositivos móveis (tablet e smartphone) no mercado computacional, levando a crer que, em 2014, já assistiremos à redefinição do conceito de computador para a maioria da população (post relacionado: Apenas um tablet… ou o Cavalo de Tróia da Internet). É certo que estes números são de apenas um site, mesmo com o impressionante tráfego que gera. Mas é de recordar que, desde a mundialização da Internet, a indústria do porn tem sido um bom indicador das tendências tecnológicas da rede.

post via readwrite: The Majority Of Porn In The United States Is Viewed On Smartphones
tabela e gráfico compostos a partir do artigo Pornhub 2013 Year in Review

O finar da Loja do Cidadão dos Restauradores (Lisboa)

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Esta mastodôntica figura é o secretário de estado da Modernização Administrativa. Tem uma carreira cheia e anafada como ele próprio. Sempre exercida em círculos do poder.

Impulsionado por obesa ambição, em 2008 fundou e foi vice-presidente do partido ‘Movimento Esperança Portugal’, onde permaneceu sempre a mover-se, em louco dinamismo, até provocar o desmoronamento em 2011/início de 2012 do inócuo partido.

Com a agilidade que o move nos meios político-sociais, e de que a imagem da cabeça, pescoço e tronco dilatado é elucidativa prova, chegou ao citado o cargo de secretário de estado da Modernização Administrativa.

Truculento quanto basta, foi a figura escolhida pelo governo de Passos e Portas para extinguir a Loja do Cidadão, no centro de Lisboa, mais precisamente nos Restauradores.

A ‘Loja do Cidadão, agora em extinção, atendia uma média de 3.000 pessoas por dia, ou seja, cerca de 780.000 / ano, com o custo de uma renda de 600.000 euros/ano, equivalente, portanto, a menos de 0,77 euros por atendido.

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Radicais instigações à agitação social

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A conceituada revista The Economist está a passar das marcas. Depois de considerar o Uruguai do perigoso José “Pepe” Mujica como país do ano, eis que surge um estudo que dá conta da entrada de Portugal (em conjunto com o Chipre e a vizinha Espanha) no grupo dos países com “elevado” risco de agitação social em 2014 – o quarto patamar em cinco possíveis.

É interessante perceber que integramos um grupo que conta também com as presenças de democracias tão distintas como o Haiti, a Etiópia ou o Paquistão. Mais interessante ainda é ver que a Portugal é atribuído um risco superior ao de países como o Ruanda, o Uganda, a Eritreia ou, imaginem, Angola. Toma lá um editorial para o edição de amanhã Jornal de Angola!

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São flores aos milhões entre ruínas

Não sei se gostei de 2013. Há anos que se fazem difíceis de gostar, é preciso peneirá-los bem para descobrir-lhes o brilho que a areia e a lama tentam encobrir. Não, não foi um ano fácil. Houve quem, de entre os meus mais próximos, tivesse a vida por um fio e eu nada podia fazer. Perdi coisas muito importantes, coisas que foram durante anos pilares na minha vida e sem as quais pensava que não podia viver. E afinal posso. Passei muitos dias de angústia, dois ou três de desespero. Também tive dias luminosos, horas felizes, por vezes arrancadas da lama. Fiz umas quantas asneiras, passos em falso, opções erradas, podia fazer um mea culpa de muitas coisas mas deixemo-lo para outro lugar. Vivi uma sucessão de acidentes, azares, moléstias, que me pareceu interminável e ainda não chegou ao fim. Quando pensei que nada poderia correr pior, correu mesmo. Aprendi que se pode viver com a tristeza, deixá-la ocupar um quarto permanentemente, mas nunca toda a casa. [Read more…]

Saudades de 2013

E de todos os anos que passo à beira das minhas 3 miúdas…

Bom 2014

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Bom Ano. Preparem-se.

Barba – Consequência da austeridade?

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Eu penso que sim.

Tenho visto cada vez mais jovens e jovens adultos com barba. Não daquelas barbas sexy de 3 dias, tipo José Mourinho, que só ficam bem a alguns. Não a barbinha de uma semana de quem não tem pachorra ou tempo para se escanhoar cuidadosamente todos os dias. Mas antes aquelas barbas rijas, de meses. Barbas escuras, barbas claras, mais curtas ou compridas, mas todas elas hirsutas e com ar de quem veio para ficar.

Quando comecei a reparar no número cada vez maior de rapazes e jovens homens que orgulhosamente ostentavam barba, pensei que se trataria de uma nova tendência da moda, mas entretanto, depois de muito reflectir sobre tão importante e incontornável assunto, concluí que tanto pêlo na venta só pode ser o resultado das políticas de austeridade deste desgoverno que tomou conta do país.

Perguntarão por que motivo cheguei eu a tal conclusão. Se me derem algum tempo, passarei a explicar o meu raciocínio:  [Read more…]

Para além da Cimeira das Lajes

Portugal continua a combater o “terrorismo”.

As fermentações e destilações de Pulido Valente

Vasco Correia Guedes (Pulido Valente apenas aos 17 anos, pouco antes de idade para assistir a filmes para adultos e à ´Revista Portuguesa’) escreve normalmente a dois tons: ‘fermentação e destilação’, vitalizando abundantes microorganismos à volta da matéria orgânica que, mais do que menos vezes, preenche os textos que publica.

No ‘Público’, e a propósito do agora famoso – e incomodativo para o governo e acólitos – desenho do visado (PP) na ‘Quadratura do Círculo’, SICN, o Correia Guedes fermentou e destilou uma composição, dedicada a Pacheco Pereira, iniciada com o seguinte parágrafo:

O regresso à infância do dr. Pacheco Pereira impeliu esse erudito e estudioso cavalheiro a fazer um desenho, que a televisão mostrou e, ao que parece, foi um “sucesso”.

Ao artigo deu o título ‘ As 200 famílias (nova edição) ‘, inspirada no facto de um político francês, Daladier da Frente Popular, ter denunciado em 1936 que 200 famílias controlavam o Banco de França, então privado.

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Aprender com a Suécia

As virtudes de um ensino descentralizado e privado, o paraíso de Nuno Crato.

Publicidade subliminar na Antena 1

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Ao passar pelo Der Terrorist dou com a imagem quem me preparava para procurar: o clip de promoção da Antena 1 onde é mostrada, durante um breve momento, uma notícia com a particularidade de, por completo mero acaso, constar o laranjinha Arnault a fazer propaganda ao governo.

Parece uma daquelas experiências nas quais se recorre a estímulos subliminares. Uma frame com uma bebida refrescante, espetada no meio de um filme, imperceptível no consciente, mas suficiente para deixar a audiência a salivar pelo refresco.

Básico, muito básico, numa rádio que até dá gosto ouvir quando não está a passar música de arrepiar o pêlo. Que ao menos tenha dado sede a algum boy do momento.

Vamos falar do custo da decisão do TC?

As saídas do irrevogável e do tio patinhas custaram ao país 2,3 mil milhões de euros em 20 dias. Estamos falados sobre onde estão as batatas podres.

Os números do défice, a dívida e os cidadãos

A comunicação social em geral, ‘Jornal de Negócios’, ‘Diário Económico’, DN e ‘Público’, seleccionou hoje como manchete a notícia de que em Setembro, final do 3.º T, Portugal tinha registado o défice de 5,9% do PIB, números do INE, e melhorado em 0,2% o resultado do período homólogo de 2012 (- 6,1%) – uma melhoria de 3,28%, se o PIB este ano fosse igual ao do ano precedente, mas não é.

Ainda prosseguindo a saga dos números, temos de considerar a recapitalização do Banif – número que os títulos dos jornais omitem – e a ‘engenharia financeira’ que rendeu mais de 700 milhões de euros da operação fiscal, com perdão de juros e coimas.

Com números e dados expressivos das ‘contas públicas’, gostaríamos de encerrar este capítulo da nossa reflexão. Passos Coelho inviabilizou tal objectivo. Na comunicação de Natal, do anúncio da redução da dívida pública, esqueceu-se de referir o valor actualizado dessa dívida – sei pelo Eurostat, isso sim, que em Set.º – 2013 o nosso débito público se fixava em 131,3% do PIB. Mas, agora, perto do final do ano, a informação é ocultada pelo PM.

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Massagem de Natal

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Ora, é fazer as contas

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Irrevogável” custou… 2,3 mil milhões. A palavra mais cara do ano. Quer dizer, da década.

Estado deixou prescrever mais de mil milhões em dívidas fiscais

Só aqui temos mais de 3 mil milhões. Se pensarmos que o chumbo do Tribunal Constitucional impediu o roubo de 338 milhões, já dá para ver a escumalha que temos no “governo”. É a ideologia, estúpido!

Camarada Durão

No dia em que a China celebra os 120 anos do nascimento de Mao Tsé-Tung, vale a pena recordar esse ícone da luta revolucionária maoista que foi o camarada Durão:

medida essa que não é mais do que o reflexo da crise do sistema de ensino burguês, e medida essa que é inteiramente incorrecta, anti-operária e anti-popular

E era este o discurso do camarada Barroso há 37 anos atrás. Mao estará certamente orgulhoso dele.

Bárbaros à civil

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Quando pedimos a alguém um bom exemplo de um Estado organizado, justo e solidário nunca ouvimos como resposta um país africano ou um país subdesenvolvido. No entanto, é aqui que encontramos as maiores percentagens de “empreendedorismo” (por todos os santinhos, leiam e memorizem este artigo). Ou seja, quando um governo assume como política o “cada um por si” (ou na novilíngua, “empreendedorismo), sabemos que vivemos na selva. Sabemos que o Estado foi destruído, foi desmantelado.

Como estamos a uns dias de 2014, recupero este texto que escrevi em Janeiro de 2012.

Contaram-me que este episódio se passou durante o período da recruta com alguém que cumpria o Serviço Militar Obrigatório. Decorria a tradicional semana de campo, actividade habitual neste tipo de obrigatoriedades. Farto de obedecer às constantes ordens do instrutor e dos exercícios propostos – o mais famoso era o “queda na máscara” que consistia em atirar-se rapidamente para o chão à dita ordem -, um recruta, num momento de pura inspiração, levanta-se após o tal repentino mergulho para o matagal, atira a arma violentamente para o chão e diz: [Read more…]

O homem que não usava teleponto

Passos Coelho encenou a sua oposição a Sócrates afirmando-se como alguém que nunca usara teleponto, tentando “passar a imagem de um político espontâneo que não necessita de preparar a sua forma de comunicar“.

Acabo de o ver no tempo de antena natalício do governo olhando o telespectador de frente, não sendo crível que o sarteano leitor da Fenomenologia do Ser tenha decorado o que disse. Deixando de lado o conteúdo, em Massamá ou onde quer que viva o idiota que lhe escreveu a mensagem alguém terá tido a visão de um país regressando à tona enquanto ele o empurra ainda mais para o fundo, fico-me por este detalhe: o homem que acabou de destruir a economia portuguesa rendeu-se à tecnologia promotora de um improvisador onde existe um mero leitor.

Um logro nem por isso muito relevante, mas com riscos: ainda lhe acontece o mesmo que a Sócrates, parte-se um vidro do teleponto e fica condenado a falar só para um lado. Espero que se lhe avarie o teleponto das traseiras, é pelas costas que melhor o veremos.

humoral

Feliz Natal!

Pré-Ceia de Natal

pre-ceia-natal-couto-cambesesJavali da Córsega, vinho cheio, batatas a murro em folha de alumínio, arroz, café, espirituosas e lareira.
Couto de Cambeses, Barcelos.

In The Mood

Conselho da diáspora

conselho diaspora

Olhem para eles. Alguns já estão lá fora (os de maior merecimento, diga-se, onde não se inclui o traste do Durão). Muitos ainda estão cá dentro (embora merecessem estar dentro em sentido mais…prisional). Ora, se isto é a instituição do conselho da Diáspora – cujo objectivo é, parece, tornar Portugal tão famoso pelo mundo fora como o Cristiano Ronaldo, figura, de resto, surpreendentemente ausente deste conselho – então, oh dia esperançoso, pode ser que todos os da foto se integrem também na Diáspora! Se dispersem. Para longe. Longe da vista, que longe do coração já eles estão há muito.

Feliz Natal

A todos visitantes e autores do Aventar.

As prioridades de um académico tropical

Macedos

No passado dia 18, foi publicada no DN uma entrevista a Jorge Braga de Macedo, conduzida pela “insuspeita” Fernanda Câncio. Esta entrevista surge na sequência de declarações polémicas do ex-ministro de Cavaco Silva, a propósito do chumbo do TC aos cortes de 10% nas pensões dos funcionários públicos, numa conferência na Universidade de Austin, Texas, na qual para além de acusar os juízes do TC de terem pouco juízo (na versão DN/Fernanda Câncio. A tradução da palavra usada por JBM – (not) wise – poderia ser facilmente interpretada como “imprudente” ou “insensato”, o que vai quase dar ao mesmo mas não tem aquela conotação infantil de puxão de orelhas à canalhada), JBM terá afirmado que os 13 juízes do TC – cuja função tenho ideia ser “garantir e defender” a Constituição da República Portuguesa – deviam dar prioridade ao memorando de entendimento em prejuízo da própria Constituição.

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God bless the Dollar

dolar

Acabei de ler o seguinte num blog dedicado à propaganda liberal:

“[…] o dólar é um caso de sucesso. Reflexo disso é o facto de ser usada voluntariamente por cidadãos, empresas e países fora dos EUA. Estes escolhem usar o dólar para as suas transaçõees comerciais e contratos, não por serem coagidos a fazê-lo, mas por reconhecerem na moeda as qualidades necessárias para tal.”

O dólar, como qualquer moeda, é usado de forma voluntaria por quem dele faz uso. O facto dos Acordos de Bretton Woods terem obrigado cada subscritor a adoptar uma política monetária que mantivesse a taxa da câmbio da sua divisa dentro de um determinado valor indexado ao dólar nada tem a ver com esta tendência. Da mesma forma, a assinatura deste acordo, firmado na recta final da Segunda Guerra Mundial, com os europeus de calças na mão e os americanos a instalarem-se na cadeira do imperador, é apenas outro detalhe sem grande relevância.

In Dollar we trust!

D. Manuel (In)Clemente e o Papa Francisco

Tenho-o dito e escrito amiudadas vezes: sou agnóstico. Esta opção, a meu ver, não impede a observação e juízo das realidades e comportamentos dos homens da ICAR; e ainda menos nega o direito à expressão da opinião a respeito daquilo que altos responsáveis da igreja, do Papa Francisco ao reaccionário cardeal patriarca, afirmem publicamente. Sobretudo, quando as matérias entendidas como capítulos de teorias eclesiásticas e à vida concreta de milhões que, por esse mundo fora, são dizimados por poderosos – homens dos sectores políticos, económicos, sociais, das nomenclaturas clericais e outras.

Do ‘Diário Económico’, e não é por mero acaso que jornais que tratam e dissecam negócios se intrometem na questão, retirei a seguinte pergunta e resposta de D. Manuel Clemente:

Pergunta do jornalista:

O Papa Francisco tem sido anunciado como uma lufada de ar fresco pela sua proximidade, ao contrário do Papa Bento XVI. Podem criar-se falsas esperanças de uma abertura da Igreja, que depois não se concretizam? Se quiser, um efeito Obama: quando chegou, pensou-se que mudaria tudo nos EUA e já vimos que isso não acontecerá. O Papa Francisco pode ficar marcado por um efeito Obama?

Resposta do cardeal patriarca, Clemente:

Isso é inevitável. Quando lançamos uma proposta, criamos sempre o risco de alimentar expectativas que depois não se realizam. Não é por causa disso que nós não devemos propor. O Papa Francisco achou que devia fazer uma consulta – que é a palavra que ele utiliza – aos cristãos em geral acerca da temática do próximo sínodo. Ele acha isso importante, portanto, é expectável que as pessoas pensem que será quase como um recomeço da Igreja. Mas não vai ser. Quem avança levanta uma certa poeira, que depois assenta e continua a estrada.

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Natal

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