Padronizados e Pobres

Standard & Poor`s sobe `rating` de Portugal que alcança nível `A` em todas as principais agências

Bem sei que esta coisa dos ratings não passa de velhos e novos-ricos, muito bem engravatados, a medirem pilinhas, mas estou a estranhar que quem tanto admira ratings ou rankings não esteja a festejar peremptoriamente esta tão magnífica vitória económica para Portugal.

Sei lá, se era para trazer os Passos, as Assunções e os Durões, ao menos que mantivessem a mesma tesão por números que mostravam ter quando governavam o país. Nem precisavam de inventar novos discursos; bastava dizerem, por exemplo, o que já disseram: as pessoas não estão bem, mas o país está melhor.

3 factos sobre a subida do rating de Portugal pela Moody’s

Facto 1: as notas atribuídas pelas agências de notação valem perto de nada, condição para sempre comprovada pelo triplo A do Lehman Brothers, dias antes do colapso.

Facto 2: se isto tivesse acontecido com um governo de direita, teria sido vendido como um milagre do liberalismo económico, só possível por estarmos livres do socialismo.

Facto 3: isto acontecer quando a oposição à direita garante que a crise política destruiu a credibilidade do país no plano internacional é uma das mais belas ironias dos últimos dias.

A farsa do rating

O jornal Expresso avançou ontem que o Estado português paga a um consultor francês para fazer lóbi junto das agências de rating. Os plebeus convencidos que a economia e os mercados, acima das paixões e defeitos do comum dos mortais, funcionam sem necessidade de intervenção humana, e, vai-se a ver, é preciso sustentar um antigo economista-chefe da Moody’s para interceder pelo país junto dos terroristas de colarinho branco que comandam as agências de rating.

Belzebu no comando

Standard & Poor’s subiu o rating da dívida portuguesa, que fica agora dois degraus acima do caixote do lixo. Continua fraquinho, portanto.

Leituras

Sinceramente, não compreeendo como é que se pode andar por aí a saudar as decisões das agências de notação, mesmo que seja por oportunismo. O movimento recente de melhoria da notação da República dá jeito, eu bem sei. Note-se, no entanto,  que quem não tem memória e quem aceita as estruturas financeiras por reformar, até pode ganhar alguma coisa no curto prazo, mas perde também sempre qualquer coisa no curto prazo e tudo no médio e no longo.

Note-se que estamos a falar de instituições que tiveram responsabilidades pela crise financeira, iniciada em 2007-2008, validando todo o lixo financeiro que a ganância sem trelas regulatórias relevantes conseguiu inventar até aí. Esta crise tramsmutou-se na zona euro em crise da dívida que não era, e que continua a não ser, soberana, dado que está denominada em moeda estrangeira. Neste caso, as agências validaram toda a especulação contra os elos periféricos mais fracos. [João Rodrigues;  continua no Ladrões de Bicicletas]

Os ventos nos últimos 3 anos têm-nos sido favoráveis. Juros baixos, melhorias de notação financeira e melhoria dos indicadores que a UE tem usado para nos apertar. Mas olhemos para nós mesmos e constate-se que o país continua essencialmente igual. Não houve transformação alguma que justifique a mudança, sendo o actual estado das coisas circunstancial.

Bom, mudou num aspecto, mas para nos fragilizar mais. O trabalho passou a ser mais precário e a malha do Estado está quebrada, mergulhada num mar de falta de meios, à mistura com ineficiência e desorganização. Mas estas agências  dizem que agora estamos melhor. Não estamos. Apenas vivemos um desafogo, graças ao garrote menos apertado. Dão-nos melhor nota depois da destruição causada pelo sector financeiro, esse mesmo no qual essas agências de notação validaram todo o lixo como se se tratasse de ouro.

Suicídio colectivo

Segundo o Jornal de Negócios, a agência de notação norte-americana Fitch deverá pronunciar-se hoje sobre o rating do Estado português. Analistas citados pelo matutino esperam uma revisão em alta, que retire a divida pública portuguesa do famoso “lixo”, abrindo portas a novos investidores e oportunidades, até aqui vedadas ao nosso país.

Posto isto, a pergunta para um milhão de euros: alguém me sabe dizer onde terá lugar o suicídio colectivo dos profetas do apocalipse e da imprensa e respectivos comentadores ao serviço da elite ressabiada que patrocinou a lenga-lenga dos resgates e da Venezuela? Quem souber que me mande a morada, que eu vou só ali fazer pipocas e já venho.

A grande anedota nacional

Imagem encontrada no Facebook/autor desconhecido

É claro que a decisão dos terroristas da Standard & Poor’s não se deveu em exclusivo à acção deste governo. Nem deste nem de governo nenhum, que agências de rating são empresas privadas que tomam decisões em função dos seus interesses momentâneos, sejam eles quais forem. Que o diga o Lehman Brothers, cujo triplo A cintilava na constelação financeira no dia imediatamente anterior ao pontapé de saída do crash de 2008. [Read more…]

Aí está o Diabo

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Chegou para apoquentar Cristas e Passos – sobretudo este último.

Malditos esquerdalhos, até o capital controlam.

Pst! Aqui que ninguém nos ouve, estas notas especulativas das agências de rating valem zero, no sentido de não terem uma relação real com o estado do país. Não tiveram no passado, como não têm agora. Mas, politicamente, valem muito, ou não tivessem sido armas de arremesso dos ressabiados Cavaco, Passos, Portas, Cristas e demais fandangos.

Portugal e o rating da Fitch: dating with ratings

Na passada sexta-feira António Costa mostrou-se satisfeito com uma decisão da Fitch, ao mesmo tempo que Passos Coelho a desvalorizava, afirmando que não era a primeira vez que a agência dava uma visão positiva sobre a dívida portuguesa.

Com efeito, depois da derrocada de 2011, foi preciso esperar até Abril de 2014 para a Fitch atribuir-nos um “BB+; Outlook Positive”. Esta revisão manteve-se sem alteração até Março de 2016, altura em que foi revista em baixa para “BB+”, tendo assim ficado durante um ano, até ao passado dia 16.

Este relato é factual. Passemos agora à análise.

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Bandeira à meia-haste na sede do PSD

Os terroristas da Fitch decidiram que a perspectiva do rating da nação já não é tão má e as carpideiras já começaram a chegar à São Caeteno à Lapa.

Isto está de tal forma descontrolado

que já existem agências de notação financeira a rever em alta o rating da União Soviética Tuga. Tudo comunas.

Da Fitch, com amor

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Mercenários norte-americanos mantêm rating da dívida portuguesa, naquele nível “lixo” a que já estávamos habituados no tempo do Passos. Nem nisto a Caranguejola conseguiu ser melhor que a Geringonça. É preciso ter azar!

Impunidade

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A Moody’s pronunciou-se sobre o rating da República. Meses após a última avaliação, o rating da dívida portuguesa mantém-se no nível Ba1. Lixo, portanto. Significa isto que continuamos a não ser dignos da confiança da notável agência de notação. E tudo isto é dramático, não tanto pela decisão, mas antes pela dependência umbilical em que nos encontramos face a este poder privado e não escrutinado que continua a decidir por nós. [Read more…]

E o Diabo não veio, confirma a DBRS

Falhanço em toda a linha para os esganiçados que asseguravam, não necessariamente por esta ordem, que a execução orçamental iria falhar, que um novo resgate estava a caminho, que a DBRS iria meter Portugal no lixo, que não seria possível aprovar os orçamentos para 2016 e, muito menos, para 2017, que o objectivo do défice iria falhar e que o Diabo chegava em Setembro.

Uns derrotistas, com amplo palco na comunicação social, que tiveram como única aposta a desgraça de todos para regressarem ao poder.

Afinal, foi possível não cortar nos salários e nas pensões, aumentando-os até, pouco, sim, mas não os cortando, como fizeram os pafiosos, o que passa a ser muito. E sem trazer o Diabo, ao mesmo tempo que se acabou com o discurso bafiento do sair da zona de conforto, do desemprego que era oportunidade e do viveram acima das possibilidades. A quem não chegar, olhem, que emigrem.

É tempo de engolirem sapos e que o PAN os perdoe.

Nota-se um frenesim de esperança

DBRS preocupada com fraco crescimento e subida dos juros da dívida de Portugal“. É de registar o tom dos comentários na notícia. Haja esperança, ainda poderá haver um resgate que ponha fim a este governo usurpador e que permita ao ex-primeiro-ministro no exílio regressar ao poder. Será uma oportunidade de repetir a anterior receita de sucesso, equilibrando as contas públicas pelo combate às gorduras do Estado e sem aumento de impostos.

Haja esperança e ainda voltaremos ao desempenho económico sem par de 2015. Tudo pode acontecer e o diabo ainda poderá chegar a 21 de Outubro. Por isso, caros patriotas, vamos lá enaltecer a desgraça em que o país está e fazer como a Cristas quando há fogos: rezar.

É hoje

que a DBRS, uma pequena agência de rating canadiana, dá a notação decisiva para Portugal. O Observador está a torcer para que seja de “lixo”, e pergunta: “E, acima de tudo, porque é que os seus cálculos dão um resultado diferente dos das outras agências? Ou não será uma questão de cálculos?” Porque essa é, realmente a questão que lhes  interessa, para poderem dizer “bem feita, ora toma que já almoçaram, ó seus esquerdolas!”

A culpa é do acordo de esquerda III

Standard & Poor’s tranquila com o impacto da instabilidade política em Portugal” [Jornal de Negócios]

Perigo iminente de atentado terrorista em Portugal

Elevem o risco de alerta! Os jihadistas da Fitch já começaram a enviar recados. Cedam à chantagem ou o corte do rating é já a seguir.

Não é lixo, é a porcaria imediatamente antes

O regime lá arranjou uma agência que tirou o rating do balde e nos informou que sem bloco central não existe estabilidade. No mundo real, o rating – da dívida e do governo – mantêm-se no lixo.

Rating eleitoral: lixo

Passos

A organização terrorista financeira Fitch anunciou ontem a manutenção da classificação da dívida pública da portuguesa em BB+ (“lixo”), reiterando assim as avaliações de Abril e Outubro passadas. A agência norte-americana aponta baterias ao Tribunal Constitucional, ao desaceleramento da consolidação orçamental e ao incumprimento das metas do défice a que o governo se propôs. Por muito que insista no milagre económico português, invisível para o português comum que continua a emigrar, a não encontrar emprego e a suportar uma carga fiscal brutal, o governo não consegue obter a benção das instituições que tanto venera e estima, apesar da clara articulação com as mesmas.

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Ofensiva terrorista em Moscovo

Hezborating S&P faz rebentar engenho explosivo no MICEX-RTS. Já não se fazem triplos A como em 2008…

Bonjour la France

A Moody’s começou a morder a França.

Agora fiem-se na linha Maginot e não corram, vão ver o trambolhão que levam.

A profanação do euro pela S&P

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Fonte: Presseurope

Inspirado nas imagens, essas a meu ver humanamente condenáveis, de um acto de soldados norte-americanos, um cartoonista ilustrou assim a decisão da Standard & Poor’s, anunciada 6.ª feira, de baixar as taxas de notação financeira – os célebres “ratings” – de vários países europeus.

Trata-se, de facto, de uma alegoria bem humorada. Em especial, também agradou aos mercados, beneficiando de mão beijada da oportunidade de fazer disparar as taxas de juro de dívidas soberanas e de outras que lhes estão associadas. Segundo o ‘Jornal de Negócios’, o aumento da taxa da dívida portuguesa já atingiu 100 pontos (+1% em linguagem clara).

A Comissão Europeia continua a reclamar que os cortes da Standard & Poor’s são injustificados. Barroso & Cia. têm sempre de dizer algo, para demonstrar que ainda existem. Se não tem poder perante o casal Merkozy, menos ainda é possível que a S&P leve a sério o que diz a Comissão Europeia.

Em síntese, há um conjunto de vítimas de profanação. O euro, a Zona Euro, a Comissão Europeia; acima de tudo, nós cidadãos estamos profanados e bem profanados!

Rating da burrice: Moody’s, number one!

O gabinete de parasitas que dá pelo auspicioso nome de Moody’s, decidiu baixar o rating da… “República Espanhola”! Esta defunta já está enterrada há quase oitenta anos e agora chegam estes profissionais da desgraça e vai daí, “cavaquizam” o país vizinho. USA no seu já costumeiro “the bigger the better” (foul).

Os casos aos quais o Ministério Público decide abrir inquérito

 

Pinto Monteiro resolveu abrir um inquérito a três agências de rating internacionais. Se os inquéritos feitos dentro de portas demoram eternidades e acabam habitualmente por ser inconclusivos, nada leva a crer que este inquérito feito num âmbito internacional seja diferente – muito pelo contrário. Mas pronto, dá muito jeito à tese da crise vinda de fora, agora que se caminha para a campanha eleitoral.

Agora o que estou para ver é se o MP também também vai abrir um inquérito ao caso em que «os juízes do Tribunal de Contas se queixam de ter sido induzidos em erro para aprovar cinco auto-estradas, no valor de dez mil milhões de euros». Uma história rocambolesca a ler no TVI24.

Nas mãos dos ‘filhos das jotas’, é bué Fitch!

A pedagogia é um bem precioso. No meu caso, aprendi e viciei-me na metáfora (ou metonímia?) ‘partidos do arco do poder’. Não a dispenso. De uma assentada, refiro-me ao CDS, PS e PSD e toda a gente entende.

Aplicada a demais componentes dos aparelhos partidários, a metáfora é muito útil. Um outro exemplo é a expressão ‘os filhos das jotas’ – José Sócrates, Paulo Portas e Pedro Passos Coelho, uma vez que passaram os três pela JSD, até poderiam ser designados por ‘filhos da jota’. Mas apenas o último permaneceu fiel às origens e optemos pelo plural.

Nas ‘jotas’, os mais destemidos e arrasadores da concorrência vencem. Não é por mero acaso que  os três dirigem os famigerados ‘partidos do arco de poder’ e, mais precisamente, um deles (des)governa o País da maneira que sentimos; os outros dois preparam-se para lhe suceder em próximas eleições, sem sabermos o que (nos) farão.

Em síntese, como os partidos do poder arqueado, Portugal está nas mãos dos ditos ‘filhos das jotas’. Bué Fitch! Então não é? Caíram para níveis muito baixos as notações de ‘rating’ a seis bancos portugueses, três deles com ‘BB’ equivalente a “lixo”. Bué Fitch mesmo pá!

Como nem sequer lhes interessa saber o que dizia Nouriel Roubini (e outros) há meses, concentram-se em debates, entrevistas e falatórios. Os pífios discursos também abundam. Entretanto, o País vai-se degradando às mãos de um obstinado prepotente e no vácuo das tiradas inconsequentes dos outros dois “jota-descendentes”.

Com a anunciada subida da taxa de juro de referência do BCE, a Irlanda já teme ficar mais debilitada. Os nossos jovens políticos  do arco desvalorizam  essas coisas – carreirismo é a força propulsora dos ‘loopings’ que vão executando nesse maldito arco, o arco do poder.

Não se queixem srs. políticos – presentes, passados e já a seguir -,

srs. neoliberais, srs. “o mercado é que manda”, srs. “o mercado é que regula”, srs. cidadãos “estou-me a cagar para a política”, srs. “arranja-me aí um empréstimo a três meses para ir jantar fora”, doce público em geral

Fitch avisa que cortará rating de Portugal se FMI não intervier

(trocando em míúdos: que se lixe a europa, que se lixe o fundo de ajuda europeu, que se lixe a cimeira europeia, que se trambique o tal projecto europeu, que vão todos passear, que se foda o doce público em geral e o cidadão comum em particular. A gente manda e eles baixam a bolinha.)

O sobe e desce do rating e os comentários pornográficos

Já me tinham dito para não me irritar. Faz mal ao coração, informam-me. Que sim, vou fazer por isso. Por levar as coisas numa perspectiva positiva, para manter o sentido de humor, para relativizar tudo aquilo que não é a morte. Por só isso não tem remédio. Agora começo a achar que também o país não tem remédio.

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Por isso, admito que não sei porque é que ainda me indigno com coisas de lana caprina. É sempre assim. Analisamos tudo mediante as circuntâncias em que estamos e as conveniências do que queremos. Valorizamos quando nos interessa, desvalorizamos quando não interessa.

Até ontem, o rating da dívida portuguesa era cortado pelas famosas agências financeiras e o governo desvalorizava. O chefe do Governo e os ministros mais influentes fugiam a comentar esses cortes. Quando não havia possibilidade de fuga, juravam que não era assim tão importante.

Hoje, novo corte e o Governo valoriza! Que é fruto da crise política, que a culpa é toda da oposição, esses malvados que não mediram as consequências do chumbo do PEC IV, que levou à queda do Governo, etc e tal.

Sim, eu sei que começou a campanha e que em campanha vale-tudo-menos-tirar-olhos-e-se-calhar-nesta-até-tirar-olhos-vai-valer mas é assim que esta cambada incoerente quer que o povo tenha pachorra para os aturar?

A bancarrota do milagre socrático

O animal feroz com o rabinho entre as pernas

O PEC – Programa de Empobrecimento Comum, foi aprovado com uma série de avisos mais que suficientes para preocupar alguem responsável. Mas os nossos estadistas, preferiram contar mentiras que é o seu habitat natural, ou mentem mesmo ou não dizem a verdade toda que é o mesmo numa situação tão delicada como a que levaram o país.

Em primeiro lugar, grande parte das medida vêm pela parte das receitas, a partir duma mentira em que só eles acreditam. Que o PIB vai crescer mais que 0.4%. Não cresce e, por isso, as receitas não atingem o valor calculado. Nas despesas, para além do aumento do IRS e do congelamento dos salários, não toca no que é fundamental e que tem influência decisiva. Os megaprojectos, que não são necessários, para os quais não temos dinheiro e que a fazerem-se vão ser pagos com empréstimos a taxas proíbitivas a acrescer à tragédia que já é a nossa dívida pública global que já vai nos 130% do PIB! ( a EDP do suprasumo Mexia contribui e de que maneira…)

Grécia e Portugal, os países mais pobres da UE, estão agora nas mãos de terceiros, da Alemanha que não ajuda enquanto estiver em eleições internas e dos especuladores que atacam sem piedade o milagre socrático. As empresas de “rating” fazem o trabalhinho de sapa, como se nada tivesse acontecido nos dois últimos anos.

O TGV , o Aeroporto, as Autoestradas, as dez Barragens vão já a seguir…

Como é que este homem chegou a primeiro ministro?