Ser Anti é proibido?

Aqui há tempos a propósito das minhas dúvidas sobre o trabalho da FENPROF nos últimos anos, era “apontado” como radical. Hoje vimos o sr. da TAP a dizer que as Greves são coisas do Século passado. Nesta área como na bola, parece que ser moderno é dizer que sim e alinhar sempre numa linha de discursos simpáticos, independentemente do que REALMENTE se pensa.
Nas caixas de comentários do Aventar tenho sido de forma, mais ou menos directa, de ser anti-portista. E, isso, é visto quase como se fosse um crime.
Eu, sinceramente, acho que não é crime e é um direito que eu tenho, assumido como qualquer outro – as derrotas do Sporting, do Porto e, agora do Braga, são coisas que desejo. Quer seja nas nossas competições, quer seja ao nível internacional – se depender de mim, perdem SEMPRE e é com as derrotas do Sporting e do Porto que me sinto bem, quase tanto como com as vitórias do BENFICA!
Mas, há algum drama nisto?
Não me parece. Ou ser anti alguma coisa agora é proibido?

A entrevista de Cavaco

Cavaco, como de costume, nada disse de interessante – não sabe nada, não é nada com ele, não tem poderes para isso, não quer ser mal interpretado, não manda nada.
É cego e é surdo. Só não é mudo. Mas se fosse, não fazia qualquer diferença.

o pecado de masculinizar a mulher

a mulher pensada por vários homens

Grande surpresa a minha! Os meus colegas ensaístas tinham reservado um dia especial para comemorar o Dia Internacional da Mulher. Solicitaram-me que não escrevesse a 8 de Março porque a escrita, nesse dia, era apenas para senhoras. No entanto, tornei a ver o texto escrito a 7 de Março, reproduzido no dia proibido.

No entanto, muitas mulheres escreveram nesse dia, as do nosso grupo e outras convidadas. E vários de nós, homens, que tínhamos escrito, no dia prévio, sobre a mulher. A frase desse dia, o slogan ou estandarte por falar assim, é retirada de uma Canção dos Beattle You can work it out. Por outras palavras, podes fazer crescer ou podes conseguir. A intenção do slogan desse dia, que nem devia existir, porque somos todos iguais, é humilhar a mulher ao dizer que ela também pode crescer, também pode trabalhar, também tem forças para conseguir ser um outro ser como os homens. O mais irónico é a palavra blog, um caderno de rascunhos, de ideias novas de apontamentos para não esquecer. Mas a palavra blog numa frase como esta, refere a capacidade adquirida pelo sexo feminino de ser capaz de desenvolver as suas qualidades como os outros fazem. Aliás, a frase foi colocada por um grupo de homens que deu licença às mulheres para, nesse dia especial, poderem demonstrar que eram pessoas de poder, como os homens pensam que são. Salientem-se ainda, que o sítio em que a frase foi escrita, é denominado blog e é gerido ou administrado por homens. Há uma ou duas mulheres que, timidamente, acompanham essa gestão, excepto duas de apelido semelhante, mas que são convidadas a participar na escrita desde outro blog.

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As Directas PSD #1:

Que me desculpem mas não vou discutir currículos. Qualquer um dos três candidatos a presidente do PSD é senhor de um excelente currículo. Os militantes do PSD, neste momento, e os portugueses em momento posterior, precisam que o PSD tenha um verdadeiro líder. Alguém que se apresente como uma verdadeira alternativa para Portugal.

Os militantes do PSD terão de analisar, daquilo que conhecem de qualquer um deles e dos seus programas, qual dos três está melhor preparado para conduzir o país rumo a um desenvolvimento equilibrado e com políticas geradoras de riqueza e postos de trabalho. Mais, qual deles é merecedor da confiança da maioria do eleitorado, quem consegue transmitir uma mensagem de esperança e de mudança para melhor. Não é, entendo, o currículo académico ou profissional que o dita. É, sobretudo, a forma como sabe escolher e rodear-se dos melhores, em cada área, de molde a criar uma alternativa construtiva e uma mudança necessária. Quer sejam militantes, quer sejam independentes.

Uma candidatura vencedora numas eleições internas num partido implica, necessariamente, que o candidato se rodeie de militantes. Mas quem pensar que é única ou condição sine qua non, então não percebeu algo fundamental: o país está a ver, espera que o PSD resolva as suas questões internas e que saiba eleger um líder sinónimo de esperança para o eleitorado. É preciso analisar, com o devido cuidado e atenção, qual dos candidatos se está a rodear dos melhores na sociedade civil, de especialistas nas diferentes matérias, de homens e mulheres com provas dadas nas suas diversas actividades, em suma, de mais-valias. Espero, sinceramente, que o PSD saiba ouvir o país. Creio, com toda a sinceridade, que em breve os portugueses nos vão dar um sinal.

Ouvir os portugueses, saber interpretar os sinais da sociedade civil, chamar até nós os melhores, independentemente de qualquer filiação partidária, eis o caminho para todos e cada um dos militantes do Partido Social-democrata. O caminho da mudança.

Freeport : há depósitos, cartas, mails, pagamentos…

Na Assembleia da República José Eduardo Moniz não só afirmou a sua convicção que Sócrates não poderia deixar de conhecer o negócio PT/TVI, como confirmou as constantes pressões políticas que sofreu enquanto Director-Geral da estação televisa e nisso envolveu Morais Sarmento do PSD.

Indicou mesmo o nome de vários jornalistas que teriam sofrido tais pressões e que ele, Moniz, foi pressionado para afastar vários jornalistas. Quando rebentou o escândalo Freeport tudo se tornou mais dificil, com as pressões a subirem de tom e as exigências de afastamento do “Jornal Nacional” das sextas feiras.

Ouvido durante mais de três horas na mais longa inquirição, Moniz não deixou os seus créditos por mãos alheias reafirmando o envolvimento do governo numa operação de controlo da comunicação social através do seu parceiro preferencial, os espanhóis da Prisa, que muito necessitados de dinheiro, se colocavam a jeito para prestarem favores políticos. Sócrates não se fez rogado!

José Eduardo Moniz reafirma o que Manuela Moura Guedes já tinha dito, há documentação na posse da TVI sobre o Freeport que não é publicado, exemplificando com cartas e mails entre os intervenientes, depósitos e a “pirâmide” dos pagamentos!

Os velhos de Cedofeita

Nestes dias de sol, quando o inverno dá os primeiros sinais de fraqueza, os velhos de Cedofeita vêm morrer para a varanda. Trazem a gaiola do periquito e a rafeira Pantufa, trazem o rádio de pilhas, e o iogurte do meio da tarde, para empurrar o comprimido, sentam-se num banquinho e ficam ali a olhar-nos, da tribuna dos que só têm passado.

Não sabemos que pensarão das nossas andanças, que lhes parecerá, visto de cima, o alvoroço dos vivos, quanto se rirão da nossa pressa. Não lhes conhecemos o nome, nem a história nem o timbre da voz. A casa que lhes entrevemos pela cortina está sempre escura e silenciosa, uma tumba na qual se depositam quando começa a arrefecer e de onde não saem nos dias de chuva.

Ali estão, emoldurados pelos arabescos de ferrugem das varandas e a corda do estendal de onde pendem um pano de cozinha e um par de peúgas. Seguem-nos com o olhar mas não sei se nos vêem ou se apenas buscam, no movimento dos nossos corpos, o que restou de um tempo gasto.

A realizadora é melhor que o Óscar !

Sim, só ao fim de 85 anos de óscares é que as mulheres que sairam da frente da máquina de filmar e passaram para trás dela, conseguiram ganhar um Óscar de melhor realizadora!

Não se pode mais dizer que é só por ter um palminho de cara ou um belo corpo, embora há muito que muitas nos surpreenderam com o seu talento, que as mulheres ganham prémios no cinema. Kathryn Bigelow, aos 58 anos ( bela mulher ) ganhou um prémio de melhor realizadora. Mais um degrau na infinita viagem que o ser humano vai traçando para a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres. Com um pequeno filme e ainda mais barato, filmado e produzido à margem de Hollywood, a realizadora conseguiu um feito notável com o seu “Estado de Guerra”! Este filme arrecadou seis prémios.

Antes de Katryn Bigelow, duas outras mulheres foram nomeadas para os Óscares enquanto realizadoras mas não o ganharam, Jane Campion e Sofia Copola.

O Vizinho do Vasco:

Ver melhor AQUI.

O PEC – futuro sombrio!

Portugal terá que mudar !

O nosso grande passado não voltará —mas podemos criar um futuro ainda maior

Queremos virar Portugal novamente de dentro para fora

Exemplo de um possível mote e base de reflexão para um núcleo de pessoas de pensar e agir estratégico

que apreenderam a ver o mundo com outros olhos que os materiais-mecanicistas das últimas décadas.

Um PEC que apenas aponta para crescentes sacrifícios e um futuro sombrio sem perspectivas positivas a médio ou longo prazo como saír do atoleiro, tem sobre os cidadãos o efeito motivador de uma pilha de loiça suja por lavar. É uma construção mecanicista que contém tudo menos o essencial: o factor imaterial determinante e capaz de apontar para novos designios e novo crescimento orgânico, despoletando assim nova auto-confiança, motivação, entusiasmo, etc. Enfim, uma mensagem seguida de actos concretos que permita aos cidadãos vislumbrar uma volta por cima da situação desoladora, um break-even, isto é, o momento a partir do qual os sacrifícios viram benefícios e o sol brilha de novo. Sem o devido equilíbrio entre os soft e os hard facts neste tipo de medidas vale:

“A estratégia sem táctica é o caminho mais lento para a vitória.

Táctica sem estratégia é o ruído antes da derrota.”

Sun Tzu [Read more…]

FCPorto – O Diagnóstico da Doença

O Clube FCPorto está doente. A sua equipa de futebol profissional sofre os efeitos.

Depois dos últimos resultados da equipa profissional de futebol do FCPorto, reuniram-se em assembleia muitos dos responsáveis pelo clube.

Nessa reunião, foi decidido que seria preciso saber das razões que levavam a que, a equipa que milita na 1ª liga de futebol, estivesse a ter tão fracos resultados.

Para tal, entraram em contacto com professores, empregados indiferenciados, médicos, engenheiros, balconistas, advogados, trolhas, políticos e demais profissionais da nossa praça, para que em conjunto e cada um por si, determinassem as causas que afligem aqueles profissionais.

Durante algumas horas, trabalhando afincadamente, todos os contactados exprimiram a sua opinião. Depois foi só reuni-las (às opiniões), catalogá-las, e tirar conclusões.

Dissecaram-se as razões. Avaliaram-se os resultados de todas as equipas das várias modalidades. Esmiuçaram-se os títulos, verificaram-se as taças e as medalhas, emitiram-se opiniões.

O diagnóstico chegou finalmente. [Read more…]

Professor, profissão de risco

Um professor, em plena sala de aula, levou uma carga de porrada de um aluno do 6º ano.

Foi aberto um inquérito:

«A directora de turma vai fazer um auto de averiguação, ouvindo as partes, e mandaremos instaurar um processo. Vamos cumprir integralmente o Estatuto do Aluno».

Ou seja, o moço continua tranquilamente a ir às aulas, e os colegas do professor agredido que o aturem. Responsabilidade familiar? deixem-me rir.

Percebem agora o que Maria de Lurdes Rodrigues andou a fazer durante 4 anos?

Pensamentos XLI e XLII

XLI

Cria raízes, mas não te fixes.

Alimentas-te melhor se fores móvel.


XLII

Se fores a constelação de peixes,

terás de nadar num mar de estrelas.


Conheça o primeiro Caderno de Pensamentos do Sr. Anacleto da Cruz.

Granadeiro ataca PSD!

Por causa do caso PT/TVI Henrique Granadeiro foi à Comissão responder às perguntas dos deputados. Meteu os pés pelas mãos não raras vezes, entrando em contradição.

Ao facto de Rui Pedro Soares ter o pelouro do Imobilizado e andar a tratar de negócios de compra de empresas pertencentes a Grupos estrangeiros achou isso normalíssimo, o CEO é que manda e mandou assim, não se lembrando sequer que este administrador era a pessoa menos qualificada para o fazer e a mais perigosa atenta a sua ligação ao PS.

A Golden Share do Estado não teve nada a ver com o negócio pois as suas atribuições estão muito bem definidas e a compra de empresas de Grupos Espanhóis não é uma delas. Dificil foi conseguir explicar porque sendo assim, Sócrates veio vetar o negócio publicamente para dar a ideia que o Governo nada tinha a ver nem sabia do negócio. Então pode vetar sendo que o negócio não era das suas atribuições?

Com evidente nervosismo ouviu da parte dos deputados sublinhar contradições insanáveis, como lhe chamaram o deputado do PCP e do PSD e o deputado do BE que não foi na tentativa de Granadeiro em tornar o debate “uma peixeirada” onde ninguem se entenderia. Pelo meio uma evidente contradição de datas em que foi apanhado respondeu que não tinha a agenda consigo na altura da resposta e que isso explica a contradição. Curioso é que não se esqueceu de pormenores bem mais insignificantes mas que davam jeito.

Muito mal esteve Henrique Granadeiro, é o preço dos lugares por nomeação, do lamaçal em que a PT se transformou.

Paulo Rangel: um paradigma de ruptura

Acredito que o candidato social-democrata procurava uma frase-chave (um chavão, se quisermos). Algo que resultasse como o “Yes we can” de Obama, que fosse apelativo, mobilizador.

Certamente a sua atabalhoada candidatura não deu tempo para mais. Isto é: não deu tempo para melhor.

Terá, por isso, decidido pegar numa palavra, numa só ideia, e repeti-la à exaustão: “ruptura”.

Acontece que “ruptura” reporta-se ao acto de romper, ou seja de rasgar, dilacerar, desfazer. Da ruptura resulta um rompimento, resulta que algo fica rompido, ou seja roto. Ora esta não é uma boa opção para um mote que incentive, que estimule vagas de fundo. Não há grande apelo a ser-se roto ou a participar em rompimentos.

No entanto, Paulo Rangel insiste, investe todas as suas forças, erguendo-se bem alto em bicos-de-pés para exortar uma e outra vez à ruptura. Como se tal lhe estivesse no sangue. E penso que a razão será mesmo essa: a ruptura está-lhe mesmo na massa do sangue. Assim foi quando rompeu com a promessa que ficaria no Parlamento Europeu. E, também, assim foi quando rompeu com o entendimento estabelecido com Aguiar-Branco, quanto ao combate pela liderança do PSD.

Paulo Rangel é o alvo do seu próprio combate.

Se eu fosse militante social-democrata, votaria Aguiar-Branco.

Se tivesse de escolher entre Paulo Rangel e Pedro Passos Coelho, votaria Pedro Passos Coelho.

Tudo faria para romper com paradigmas de ruptura como Rangel.

Há quem goste de história

Não sei bem a que propósito, mas um Aventador parece ter-se dedicado à história dos resultados de futebol. Como não quero deixar de contribuir para tão interessante e oportuno estudo, também recuei no tempo e, sem pretender ser exaustivo, aqui fica a minha modesta colaboração:

Liga Portuguesa 1942/43:

Benfica / FC Porto = 12-2

Classificação final:

1º lugar – Benfica   30 pontos

7º lugar – FC Porto   14 pontos

Taça de Portugal 1942/43:

V. Setúbal / FC Porto = 7-0

Final da Taça de Portugal: Benfica / V. Setúbal = 5-1

Taça do Campeões 1978/1979

AEK Atenas / FC Porto = 6-1

Taça das Cidades com Feiras 1965/66

Hannover 96 / FC Porto = 5-0

Liga Portuguesa 1969/1970

Classificação final:

1º- Sporting 46 pontos

2º- Benfica   38 pontos

9º- FC Porto 22 pontos

Onde estavas no 11 de Março? (Memória descritiva)

Passa amanhã o 35º aniversário do 11 de Março de 1975. Publicarei um post sobre o tema, recordando os aspectos essenciais dessa tentativa de golpe, texto assente numa cronologia dos acontecimentos. Hoje venho recordar um episódio vivido por mim e por outros sete camaradas e relacionado com a data. «Onde estavas no 25 de Abril?», pergunta Baptista Bastos com a sua voz rouca. Oportunamente, responderei. Por hoje, vou dar contas sobre onde estava no 11 de Março. E começarei por explicar onde passei os dias anteriores.

Em Fevereiro de 1975, integrado num grupo relativamente numeroso, recebi treino militar, nomeadamente no que se referia ao manuseamento do armamento ligeiro então em uso nas Forças Armadas. Um fim de manhã regressávamos de uma dessas fatigantes sessões. Trazíamos ainda vestidos os camuflados, transportando desmontadas e dentro de sacos de lona as armas que tínhamos estado a utilizar numa praia deserta.

Quando chegámos junto do local onde tínhamos deixado os carros, oito de nós fomos cercados pelos soldados de um pelotão de infantaria que apontando-nos armas, nos deram voz de prisão. Com é óbvio, não oferecemos resistência e fomos conduzidos em viaturas à unidade militar a que pertencia o pelotão que nos deteve, num concelho dos arredores de Lisboa. [Read more…]

Faltam 422 dias para o Fim do Mundo…

…e enquanto ele não chega vamos ficando a saber que a economia portuguesa perdeu mais uma década, mais dez anos de tempo perdido, mais dez anos de incompetência e laxismo. Por sua vez, os privados continuam a investir forte nas suas marcas e a lutar por um lugar ao sol. Quanto aos responsáveis políticos nacionais, como se pode ler, estão bastante preocupados…na destruição de escutas, no diz que disse e nas mais diversas confusões judiciais.

Por último, como as grandes dores são mudas, não posso deixar de referir dois apontamentos de imprensa sobre a vergonha de ontem.

Mas nada como uma música para animar o dia. Fiquem bem e regalem os olhinhos, meninos e meninas, para a polémica do momento:

PEC: Bagão Félix à Esquerda de Sócrates

Ouvi hoje Bagão Félix na rádio e é impossível não concluir que um ex-governante do CDS consegue estar à Esquerda de um primeiro-ministro do PS, Partido dito Socialista. Não é primeira vez que Bagão consegue estar à Esquerda de Sócrates – já se viu o mesmo aquando da aprovação do Código do Trabalho.
A propósito do PEC e das medidas para diminuir o défice, Bagão apontou duas medidas: aumento dos impostos sobre transacções de bens de luxo e cancelamento do 13.º mês para os ricos. Medidas justíssimas, porque afectariam apenas as pessoas com elevados rendimentos.
A estas duas, acrescentaria eu uma outra, tão justa como as anteriores: o aumento dos impostos à Banca, que em média paga metade do IRC das restantes empresas. Um dos maiores escândalos do Portugal pós-25 de Abril, sendo curioso verificar, para quem tiver memória, que foi Manuela Ferreira Leite, ao contrário do actual Governo, quem teve a coragem de aumentar, ligeiramente, é certo, a tributação dos Bancos no offshore da Madeira.
Eu tinha vergonha, muita vergonha mesmo, de me considerar de Esquerda e, ao mesmo tempo, defender um Governo que mantém os escandalosos benefícios fiscais dos Bancos ao mesmo tempo que diminui o subsídio de desemprego.

Qual é o seu blogue favorito?

Qual é o seu blogue favorito?

Se quer saber, não faça batota, não vá já espreitar as respostas, antes de concluir o exercício.
O presente método de avaliação, combina de modo interessante a matemática com a numerologia.

Comece com calma, passo a passo, e não se iniba de usar uma calculadora:
1º) Escolha o seu número preferido de 1 a 9;
2º) Multiplique por 3;
3º) Some 3 ao resultado;
4º) Multiplique o resultado por 3;
5º) Some os dígitos do resultado;
6º) Memorize o resultado final.

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A hipocrisia não é um lugar assim tão estranho

Roy Ashburn defende-se com o argumento que a maior parte dos políticos medíocres utiliza: as posições que defendeu não reflectiam o que pensava ou queria mas o queriam os seus eleitores. Defendia-as sem um espírito crítico, sem remoques de consciência, sem vergonha. Convicções? Nada. Enfim, mais um parasita da política. Ou um mentiroso.

Ashburn, 55 anos, pai de quatro filhos, era um assumido anti-direitos dos homossexuais. Mesmo daqueles radicais. Ao longo de 14 anos tudo fez para contrariar os direitos dos gays. Este ano, por exemplo, vetou um dia para homenagear o activista pelos direitos gay, Harvey Milk e leis contra a discriminação e o reconhecimento do casamento homossexual que fosse celebrado fora do Estado da Califórnia.

Na realidade, era como se um político negro vetasse o dia de homenagem a Martin Luther King. É que esta semana, Ashburn foi apanhado a conduzir sob efeitos do álcool, à saída de um bar gay. Acabou por confessar ser homossexual. Entretanto, já afirmou que não volta a candidatar-se a nenhum cargo político. Mas, claro, apenas porque foi apanhado.

O problema de uma grande parte da classe política é que faz sublimar os maiores defeitos de uma parte da sociedade: incoerência, hipocrisia, mentira e uma enorme falta de bom-senso.

Longe, ainda assim, dos 7 – 0 de Vigo


O pobre guarda-redes nem sabia onde havia de se meter. Ainda te lembras dessoutro pesadelo?

Apontamentos de Óbidos (5)

(Óbidos vista das suas muralhas)

VERGONHA!

Mas este gajo está a brincar comigo?

Derrota pesada magoa um bocado“, diz Jesualdo no Público. Só pode estar a brincar! Um bocado? Ó meu grande facínora, não é um bocado, é um enorme pedaço qual iceberg a vaguear pelo Árctico! É uma vergonha e tanto. O meu Futebol Clube do Porto não é um qualquer clube europeu, é um dos vinte melhores, seu grande incompetente! Um bocado? Só podes estar a brincar connosco, Portistas! Não é um bocado, grande salafrário, é uma gigantesca vergonha. A minha alma sangra ao ver semelhante desastre. Foram cinco bolas a zero, cinco, meu grande….!

Grande patarata, eu que nem queria escrever sobre este pesadelo, eu que me farto de dizer que as grandes dores são mudas, estou em fúria com este….eu nem digo mais nada. Só estou à espera, à espera de ver quem de direito a tomar uma posição definitiva!

Mas espera……..olha-me este: “Temos de levantar a cabeça, há três troféus a ganhar“. Levantar a cabeça? Só se for para a colocar a jeito pró corte da dita! Depois da miséria das últimas jornadas, uma goleada com o Arsenal e querem levantar a cabeça? Tenham vergonha! Olhem para a história recente deste clube e pensem bem no que andam a fazer. Bando de ……..!

Eu nem digo mais nada.