Twilight zone bolsonarista IV

Mulheres. Querem. Golpe. Aposto. Que. Amanhã. Não. Vão. Trabalhar.

Os bolsominions estão cada vez mais parecidos com os talibans. E o meu coração está com aquele cão que aparece no colo da alucinada no final da fila. Pobre animal. Ninguém merece aturar gente tão absurda.

Twilight zone bolsonarista III

Sou do tempo em que esta malta se suicidava em grupo.

Twilight zone bolsonarista II

Hoje trago-vos um bolsonarista que nasceu para um dia presidir ao Ministry of Silly Walks. Ou à associação de utentes do Magalhães Lemos brasileiro. Numa das dias fará uma grande carreira.

Bolsonarismo cancela Deus

Jesus, Pátria e Família. Até na importação do lema salazarista podemos ver o carácter golpista dos talibãs de Bolsonaro: ficaram revoltados com a vontade de Deus, que deu a vitória ao Lula, cancelaram o Criador e colocaram o filho no seu lugar. É golpe e blasfémia, tudo no mesmo pacote, com carta da caixa de comunidade para ir directamente para o Inferno, sem passar pela casa partida e sem receber dois mil escudos.

Oremos.

Bolsonaro y sus delincuentes

Em Santa Catarina, agentes policiais destacados para manter a ordem cuspiram no distintivo e colocam-se ao lado dos golpistas que bloqueiam estradas, ameaçam adversários de morte e exigem um golpe de Estado militar. E organizaram os manifestantes para resistir. Não foi a única ocorrência do género. Que sejam exemplarmente punidos.

Já Bolsonaro mantém o silêncio, na esperança de um levantamento popular que não acontece, para lá dos grupos de delinquentes queimadores de pneus, que, em muitos casos, “caíram na real” e começaram a desmobilizar. Cada vez mais isolado, o ainda presidente deverá reagir a qualquer momento. Resta saber se, como Cersei Lannister, escolherá a violência. Boa sorte, Brasil 🇧🇷 🤞

Twilight zone bolsonarista I

No caption needed.

Caos e violência: talibãs de Bolsonaro pedem golpe de Estado

Estradas cortadas, pneus a arder, violência e ameaças. Eis o lixo autoritário que Bolsonaro produziu, a exigir que o exército avance para um golpe de Estado. Se dúvidas restassem, foram dissipadas: Bolsonaro é uma ameaça clara à democracia brasileira e, como qualquer autocrata, só aceita resultados que o favoreçam. E tem um exército de talibãs com ele.

Tchau, Bolsonazi

No Brasil, a democracia venceu e o autoritarismo foi derrotado. O autoritarismo, a extrema-direita, o ódio, a milícia, o lobby das armas, os parasitas que querem destruir a Amazónia, os Talibans evangélicos e restantes chalupas. Não sei quanto a vós, mas eu tenho vários motivos para festejar. A menos que a milícia tente um golpe à lá Trump. Fingers crossed.

Bolsonaro, o presidente dos criminosos armados

A cara da criança usada em campanha é sujeita ao processo de doutrinação em curso diz tudo.

Há poucos dias, um político próximo de Bolsonaro disparou sobre a Polícia Federal. Ontem, um apoiante do presidente assassinou um autarca do PT, o partido de Lula da Silva, com três tiros.

Durante a presidência de Bolsonaro, que facilitou o acesso às armas como nunca, as vendas dispararam 600%. E os incidentes envolvendo apoiantes e militantes do actual partido de Bolsonaro, acumulam-se a cada dia. É inclusive expectável que, caso perca as eleições, a extrema-direita brasileira siga o roteiro Trump e tente o golpe de Estado.

Há quem não perceba a diferença entre Lula e Bolsonaro. E quem, como eu, viu o deprimente debate de ontem, sabe a vergonha alheia em que a política brasileira se transformou. Mas é fácil, muito fácil, escolher entre um miliciano instigador do ódio, que doutrina crianças na violência, e qualquer outra alternativa, incluindo uma paralelo à deriva numa estrada. Bolsonaro é uma erva daninha, armada até aos dentes. É preciso arrancar pela raiz.

Bolsonaro gosta delas novinhas

Pintou um clima, disse Bolsonaro. Sorte a dele, logo saiu um puritano com a máxima “Deus acima de todos” tatuada na testa, ao lado da marca so gelado, para recordar que sexo com menininhas de 14 ou 15 anos não conta como pedofilia. Um alívio. Só de pensar que um homem de Deus se poderia envolver com menores… Oh, wait!

Bolsonaro subsídio-dependente

Na Segunda-feira, dia imediatamente a seguir à primeira volta das eleições brasileiras, o governo Bolsonaro anunciou a antecipação de prestações sociais.

A extrema-direita a antecipar prestações sociais para fazer campanha, precisamente aquilo de que acusa a esquerda de fazer.
A extrema-direita que demoniza prestações sociais, com o seu discurso moralizador e punitivo sobre aqueles “que não querem trabalhar” e preferem “mamar do Estado”.

A usar o Estado, que quer pequeno, para fazer campanha.

O Estado e os recursos do Estado.

Dinheiro dos impostos dos brasileiros.

Que Bolsonaro e os seus apoiantes dizem querer cada vez mais baixos.

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Como destruir a propaganda bolsonarista em 80 segundos

A jornalista brasileira Amanda Lima, mostra como se faz. Pega na notícia falsa, confronta-a com declarações oficiais e públicas que destroem por completo a mentira, e termina reduzindo o elemento bolsonarista a mero receptor/emissor de propaganda veiculada via WhatsApp, no questions asked. Isto sim, um conteúdo a considerar seriamente para o programa curricular de qualquer disciplina de Cidadania nas escolas. Pedagogia anti-fascista. Haja alguém que a faça.

É Lula

Se tivesse que escolher entre uma porta e um Bolsonaro para presidente do Brasil, escolheria a porta sem pestanejar. Escolher o Lula é fácil, mas escolher um liberal ou um conservador de direita que se opusesse à agenda do ódio, do fanatismo e da violência seria igualmente fácil.

Na pior das hipóteses existe sempre um mal menor. No caso, o mal menor é o antigo presidente que mais oportunidades criou para os mais desfavorecidos, que mais brasileiros tirou da miséria, que mais saúde, educação e esperança deu aos mais pobres entre os mais pobres. Uma porta, repito, seria melhor que Jair Bolsonaro. Lula da Silva, caso seja eleito, não será apenas melhor. Poderá muito bem ser a solução para apaziguar um Brasil dividido pelo extremismo bolsonarista.

Neste momento, Lula lidera por curta margem, cerca de 3%, mas a segunda volta parece inevitável. Estou fora, racho lenha, mas não tenho a mínima dúvida sobre qual é a minha trincheira: é Lula.

Lapso freudiano de Bolsonaro põe corrupção no seu governo a nu (c/video)

https://twitter.com/AnonNovidades/status/1566540067300163591?t=9KEV1w3b5bzV51pDbkHFUA&s=09

Palavras para quê? É o líder da máfia de fascistas milicianos e ser o que sempre foi: um corrupto.

Marine Le Pen e o terramoto que poderá virar o jogo a favor de Putin

Mentiria se dissesse que não estou preocupado. É claro que estou preocupado. Como deve estar preocupado qualquer um que acredita no nosso modo de vida, no projecto europeu e na democracia liberal. E na nossa segurança colectiva. A possibilidade de Marine Le Pen chegar ao Eliseu equivale a escancarar os corredores mais restritos da UE e da NATO a Vladimir Putin, altera a balança de poder no conselho de segurança da ONU e coloca um dos exércitos mais poderosos do mundo, com capacidade nuclear, sob tutela de alguém que moderou a linguagem para ganhar as eleições, mas que foi a mesma pessoa que, a propósito de Putin, afirmou o seguinte:

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Le Pen, uma bomba-relógio

A crónica de Daniel Oliveira na TSF é um excelente exercício que merece ser lido ou ouvido. Não estamos imunes a igual desfecho.

Putin e Ventura, a mesma luta

Num momento particularmente delicado para a extrema-direita ocidental, a passagem de Marine Le Pen à segunda volta das presidenciais francesas é uma lufada de ar fresco e o renovar da velha esperança de destruir a UE, destruir a NATO, destruir todo o multilateralismo e, sobretudo, destruir as instituições democráticas e trazer de volta os autoritarismos que nos mergulharam na Segunda Guerra Mundial.

Ventura e o seu grupo parlamentar já se puseram em bicos de pés para saudar o resultado do partido-irmão, alegria partilhada por um dos principais apoiantes e financiadores dos neofascistas franceses, Vladimir Putin. E se Putin é o alvo a abater, Le Pen, Trump, Salvini ou Ventura são inimigos das democracias liberais, alinhados política e ideologicamente com o Adolfo de São Petersburgo, que devem ser combatidos, sem contemplações. E não nos deixemos enganar por declarações de circunstância. Ao mínimo deslize ou sinal de fraqueza da União, os novos fascistas assumirão aquilo que sempre foram: peões do Kremlin.

França: Macron lidera, à boca das urnas

A margem é curta, mas nem por isso insignificante. Le Pen volta a falhar no primeiro round do assalto ao Eliseu, apesar de seguir para a segunda volta, como de resto era expectável.

Mais curta ainda é a diferença entre Le Pen e Jean-Luc Mélenchon, que completa o pódio com 20,3%, e que terá uma palavra a dizer no realinhamento de forças para a segunda volta.

De notar ainda a consolidação do desaparecimento dos partidos tradicionais franceses, com Anne Hidalgo a registar uns desastrosos 2% para o PS, e Valérie Pécresse, do Les Republicans, herdeiro da UMP de Chirac, a não ir além dos 4,8%.

Daqui por duas semanas saberemos, se continuaremos a ter Paris. Putin estará atento.

E se não tivermos sempre Paris?

Marine Le Pen e o seu financiador, Vladimir Putin

A possibilidade real de Marine Le Pen ser a próxima presidente francesa é uma ameaça séria ao projecto europeu mas, sobretudo, uma enorme ameaça à segurança do mundo Ocidental. Ter esta mulher como líder da única potência nuclear da UE, cuja ascensão foi em larga medida patrocinada e financiada pelo Kremlin, mais ainda num momento como o que vivemos, devia fazer soar todos os alarmes. Ter uma emissária de Putin com poder em Bruxelas, na NATO e no próprio Conselho de Segurança da ONU, alterando a balança do poder em favor do eixo Moscovo-Pequim, pode ser o fim da história como a conhecemos. Não estarmos todos alarmados com esta possibilidade alarma-me ainda mais. Não sei se a Eurasia de Medvedev chegará algum dia de Vladivostok a Lisboa, mas está a aproximar-se perigosamente de Paris.

A conversão de Gouveia e Melo

Elogiei várias vezes o desempenho do vice-almirante à frente da task force. Mantenho tudo o que disse e escrevi. E é talvez por isso que me custou vê-lo ser atropelado pelo Ricardo Araújo Pereira, primeiro no Governo Sombra, depois no Isto é Gozar com quem Trabalha. E bem atropelado, diga-se. Porque, no início de Setembro, em entrevista à Lusa, Gouveia e Melo afirmou o seguinte:

– Não sinto necessidade de dar [o meu contributo] enquanto político, primeiro porque não estou preparado para isso, acho que daria um péssimo político e também acho que devemos separar o que é militar do que é político, porque são campos de atuação completamente diferentes. , afirmou o vice-almirante Gouveia e Melo à Lusa, numa entrevista de balanço sobre o processo de vacinação.

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Ventura e o cigano

O Ventura contactou com uma pessoa simpática que abria muito as vogais e falava a cantar. Disse-lhe:
– Ó cigano, anda cá apoiar a minha candidatura!
Era um espanhol.

A propósito das Presidenciais

Acho curioso como há quem seja capaz de compartimentar quem vota neste ou naquele partido: no PCP votam estes, no Chega votam aqueles, no PS aqueles outros, e por aí fora.
Aquilo que fui percebendo é que os eleitorados são realidades muito mais transversais do que realidades compartimentadas.
Conheci empresários que votavam PCP e operários que votavam CDS.
Há uma mescla de gerações, de sonhos e frustrações, que torna a realidade eleitoral em algo muito mais rico do que grupos ou tendências.
No meio disto tudo, à medida que a República vai degradando-se, o chamado voto de protesto vai ganhando maior peso eleitoral.
O real e concreto perigo para a Democracia é quando o voto motivado pelo ódio e pela revolta se sobrepõe ao voto motivado pelo sonho e pela utopia.

A ditadura e as pessoas de bem

“A única ditadura que quero é aquela onde os portugueses de bem são reconhecidos”

André Ventura, durante o debate com Marcelo Rebelo de Sousa

 

André Ventura (AV) defendeu que quer uma ditadura, o que pode ser um acto falhado, um engano, uma metáfora. Ficarei a esperar, sentado, que os críticos de Mamadu Ba façam o mesmo a Ventura. É verdade que AV não quer qualquer outra ditadura, quer “aquela”, uma ditadura específica. De qualquer modo, parece uma ditadura, cheira a ditadura, sabe a ditadura, esperemos não ter o azar de a pisar e sujar o sapatinho.

E o que caracteriza a ditadura que AV quer? É “aquela onde os portugueses de bem são reconhecidos”. Deve haver algumas ditaduras que não reconhecem os portugueses de bem, o que está mal. Não é uma dessas que AV quer; é só esta.

O que é um “português de bem”? Isso ficará ao critério de AV. Pode parecer um bocado discricionário, mas ditadura que é ditadura não anda a perguntar às pessoas, deixa o ditador decidir e não há necessidade de grandes debates. Além disso, AV foi escolhido por Deus, o que lhe confere a infalibilidade. A pergunta que inicia este parágrafo é, portanto, desnecessária, meus filhos. [Read more…]

Vergonha nas Presidenciais: Tino de Rans fora dos debates

O presidente do Partido Reagir Incluir Reciclar – RIR, Vitorino Silva (Tino de Rans), momentos após entregar o seu processo de candidatura às Eleições Presidenciais, no Tribunal Constitucional, em Lisboa, 23 de dezembro de 2020. JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

Tino de Rans, por opção das três televisões, não participará nos debates frente-a-frente que ocorrerão nos dias 2 a 9 de Janeiro.

A candidatura de Tino tem, à face da Lei e da Democracia, o mesmo valor de todas as outras. Esta exclusão revela de um elitismo absolutamente escandaloso. O facto de a televisão pública ser cúmplice desta situação é ainda mais vergonhoso, mas, em Portugal, a televisão é pública para receber dinheiro e privada para o gastar.

Os restantes candidatos têm, aqui, uma ocasião para confirmar que fazem, verdadeiramente parte do jogo democrático. É fácil: deverão recusar-se a participar em debates, a não ser que esta situação seja alterada.

Este é, demasiadas vezes, o país do senhor doutor, do respeitinho e pasto da partidocracia. Há um cheiro a mofo muito perigoso, até porque a humidade pode dar cabo das fundações de uma casa.

Declaração desinteressante de interesses: até hoje, não estava a pensar em dar o meu voto a Tino de Rans.

Cavaco Silva deve uma explicação ao país. Sem bolo-rei na boca

CSRS

Já era conhecido o papel determinante de Ricardo Salgado e de outros aristocratas da família, nas duas eleições ganhas por Cavaco Silva para a presidência da República, na qualidade de principais patrocinadores das campanhas eleitorais do político mais político da história da política portuguesa. Já é longa, a relação que une Cavaco e Salgado.

Hoje ficamos a saber que esse financiamento, pelo menos no que à eleição de 2011 diz respeito, terá sido canalizado através da ES Enterprises, também conhecido como saco azul do GES, sediado nas paradisíacas e fiscalmente evasivas Ilhas Virgens Britânicas. Compreendem-se agora um pouco melhor as declarações de Cavaco, na antecâmara da queda do império Espírito Santo, quando assegurava que os portugueses podiam confiar no BES. Cavaco não tinha razão de queixa. [Read more…]

Bernie Sanders against the system

Nos chamados early states, Bernie Sanders parecia imparável na corrida pela nomeação democrata, apesar da oposição do establishment do DNC e dos tais moderados que Wall Street, o lobby do armamento e a big pharma costumam trazer na lapela para operações de marketing fofinhas. No Nevada, a vitória foi esmagadora. Na Carolina do Sul, a vitória de Biden era expectável. Mas o sistema cercou Sanders. Klobuchar e Buttigieg, do tal grupo dos moderados de lapela, abdicaram no timing perfeito, jurando lealdade a Joe Biden, um candidato fraco que será esmagado por Trump com a mesma facilidade com que esmagou Hilary Clinton, ao passo que Warren se mantém na corrida, ainda que sem grandes hipóteses, fragmentando um eleitorado que, em larga medida, partilha com Sanders. Resta Mike Bloomberg, um oportunista endinheirado, proveniente do Partido Republicano, que está aí para nos recordar que, na “Land of the free”, se pode disputar a presidência pelo preço certo em euros.

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Donald Trump tem razão – são uns hipócritas


Nos últimos meses, Donald Trump disse que ia construir um muro para separar a América do México e que ia pôr este último a pagá-lo. Chamou criminosos, violadores e traficantes aos mexicanos. Queixou-se de ver negros «a contar o meu dinheiro». Disse que ia expulsar liminarmente 11 milhões de imigrantes ilegais. Que ia proibir a entrada de muçulmanos. Que os atentados de Paris só provam que a posse de armas devia ser liberalizada. Que o aquecimento global foi inventado pelos chineses para prejudicar a América. Que ia atacar o Médio Oriente para lhes ficar com o petróleo, destruindo tudo e mandando empresas americanas para fazer a reconstrução.
Defendeu o regresso de métodos de tortura mais agressivos nos Estados Unidos, atacou os pais de um militar americano morto no Iraque, expulsou uma jornalista mexicana de uma conferência, uma muçulmana de uma acção de campanha e um bebé que chorava num comício. Disse tudo e mais alguma coisa e sempre publicamente e em directo para milhões de espectadores.
Foi preciso ir buscar uma conversa privada com mais de 10 anos [Read more…]

O presidente mais perigoso da história

DT

A trampa que o Trump diz é tal, Noémia, que um grupo de 50 peritos em segurança nacional do partido Republicano assinou uma carta aberta que afirma que esta aberração será “o presidente mais perigoso da história dos EUA”. E estamos a falar de tipos que trabalharam e elogiaram a forma como George W. Bush filho conduziu a política externa norte-americana. Ignorância, incompetência, carácter instável ou falta de valores são alguns dos motivos que levam este grupo de pessoas, que trabalhou com outras aberrações como Nixon e Bush, a antever a catástrofe Trump. Mas o gajo não é burro: em resposta às críticas, Trump acusa os signatários de serem autores de decisões desastrosas como a invasão do Iraque. E não é que a coisa até tem razão? Com adversários destes…

Otários

Terrorism

Num momento em que Donald Trump parece um “sério” candidato a ocupar o lugar que Obama deixará livre dentro de oito meses, com promessas eleitorais que giram em torno de muros, política externa hostil e perseguição de emigrantes, o anúncio da candidatura ao Senado norte-americano do antigo líder dos Knights of the Ku Klux Klan, um franchise modernaço mas igualmente repugnante do movimento racista, terrorista e fanático que se diverte, desde o século XIX, a discriminar, agredir e matar pessoas, não causa particular surpresa. Basta ver as notícias para perceber que estes otários ainda representam uns quantos otários. Ferguson, Charleston, Dallas ou mais recentemente Baton Rouge são apenas alguns exemplos que insistem em relembrar-nos que a violência racial continua viva e de boa saúde na “terra da liberdade”, e que a ascensão do otário Trump inspira otários como David Duke. Mas não se preocupem: apesar de otários, estes terroristas assumem-se cristãos, pelo que não devem ser tão maus como os gajos do Alá.

Imagem via Flowers for Socrates

Sócrates 2021

Quiseram impedir-me de ser candidato a Presidente da República e de ter uma voz pública“. Estejam à vontade para rir. Quando ele chegar a Belém em braços voltamos a falar, ok?