Ontem, mais de seis mil marroquinos entraram em Ceuta a nado. Sim, a nado. Hoje, até ao meio dia, já são mais 2.700. Isto numa cidade autonómica com 80 mil habitantes. Ou seja, em dia e meio já entraram o equivalente a 10% da população da região. A nado, repito.
Esta crise humanitária levou o Primeiro Ministro espanhol a cancelar a sua viagem a Paris e está, a esta hora, a fazer uma declaração ao país. As relações entre Espanha e Marrocos nunca foram as melhores. Contudo, nunca estiveram tão azedas.
Para quem vê de fora fica a pergunta: Qual a razão para Espanha continuar em Ceuta e em Melilla? Qual a razão para a Grã-Bretanha continuar em Gibraltar?
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