Renovação à vista no PSD?

Maria Luís Albuquerque, Aguiar Branco, Poiares Maduro, Teresa Morais e Castro Almeida deram à costa no montenegrismo. E parece que o dr. Arnaut, da ANA, também lá vai. Cheirará a poder? Ou a privatizações?

Maria Luís Albuquerque

A Maria Luís Albuquerque que foi eleita no segundo lugar na lista de Luís Montenegro ao Conselho Nacional do PSD não é aquela Maria Luís Albuquerque que há uns meses apresentou um livro de um extremista dedicado a Trump, Orban e Bolsonaro, pois não?

Não, não pode ser. O PSD é um partido moderado que não se mete com essa gente nem se mistura com extremismos.

Pois não?

Pavilhão Atlântico: mais um caso para o arquivo da direita

Pouco ou nada se falou sobre isto. O que não deixa de ser surpreendente, ou não vivêssemos nós num país comandado pela esquerda, com as instituições e a imprensa controladas pela esquerda, mais o marxismo cultural e não sei quê. E reparem que isto tinha tudo para correr maravilhosamente: está lá o Salgado e o Zeinal, a PJ queixou-se de falta de meios, o MP não ouvi nenhum dos intervenientes no negócio e até ligações ao caso Monte Branco ali existem. Só ficaram a faltar o Sócrates e o Carlos Santos Silva.

Sucede que o beneficiário da negociata é genro de Cavaco Silva, e Cavaco, o não-político com mais tempo de e no poder na história da democracia, goza de um estatuto de semideus que lhe permite ser um Sócrates sem sofrer as consequências de socratar. Seja no BPN, quando os protege, convida para comissões de honra ou faz bons negócios de compra e venda de acções, seja quando faz boas permutas na Herdade da Coelha, seja quando garante ao país que o BES está sólido e que os portugueses devem confiar nele. Enfim, nunca mais daqui saíamos. [Read more…]

Tem toda a razão, Dra. Maria Luís Albuquerque

Agora que não tem barretes para enfiar na cabeça dos portugueses, estilo devolução pré-eleitoral da sobretaxa, ou bancos para varrer para debaixo do tapete, para simular uma saída limpa que, no fim de contas, mais não foi do que outro barrete, Maria Luís Albuquerque foi entrevistada pelo Público e fez questão de recordar a plebe que o país precisa de uma alternativa. Mais ou menos como a senhora deputada, que quando não está no parlamento a levantar a mão conforme lhe manda o partido, está ao serviço dos abutres da Arrow Global.

Mas desta vez, extraordinariamente, estou com a Dra. Maria Luís. O país precisa de uma alternativa, capaz de fazer oposição responsável ao governo minoritário de António Costa. Pena que o seu partido esteja tão ocupado com discursos catastrofistas, sanções e resgates imaginários, diabos e aritméticas da treta, sempre à espreita da próxima tragédia para dela capitalizar. Fosse liderado por gente mais responsável e o cenário talvez fosse diferente. Entregue a figuras tão distintas como Hugo Soares, Marco António Costa ou a própria Maria Luís, não podemos esperar muito. Excepto gargalhadas.

Rui Rio: para que não restem dúvidas sobre o que aí vem

Fotografia: Luís Barra@Expresso

Nas jornadas parlamentares, na segunda-feira, Rui Rio e Santana Lopes falaram aos deputados à porta fechada. No final da intervenção do antigo autarca do Porto, alguns deputados relataram que Rio disse que teria “feito igual ou pior” no lugar de Maria Luís Albuquerque para manter as contas públicas em ordem.

Questionado pela Lusa, o candidato à liderança do PSD esclareceu o contexto da afirmação, que partiu de uma pergunta do deputado Paulo Rios – que apoia Rui Rio -, que o questionou se iria haver uma rutura e como é que um grupo parlamentar alinhado numa determinada política – desenhada por Passos Coelho – poderia defender outra completamente contrária.

“Na resposta, expliquei que não há mudança de rumo, estamos no mesmo partido”, disse, salientando que desde sempre, até enquanto deputado na Assembleia da República, defendeu o rigor das contas públicas.

Tendo Maria Luís Albuquerque à sua frente na sala das jornadas, Rui Rio dirigiu-se depois à deputada e vice-presidente, dizendo que, apesar de terem tido muitas divergências no passado, “nunca contestou o rumo seguido”.

“Comigo se estivesse nesse lugar o rumo seria inalterável. Não sei se disse ‘pior’, eventualmente mais inflexível no rigor”, afirmou, acrescentando que sempre foi o que defendeu toda a sua vida.

[via Expresso]

Maria Luís Albuquerque não leva Portugal a sério

Foto: Lusa@Dinheiro Vivo

e como tal está-se um bocado nas tintas para o cargo para que foi eleita, tendo ficado, na última sessão legislativa, a apenas uma falta de perder o mandato de deputada. Ainda tive esperança que fosse desta, que ter que pagar ordenado e mordomias a uma indivídua que torrou milhões em swaps e nos Banifs desta vida, que ajudou a varrer para debaixo do tapete para nos aldrabar com a fraude da saída limpa, é uma maçada, mas a senhora lá se safou e, para grande tristeza minha e de uma quantidade significativa de portugueses, continua a acumular o cargo com as funções exercidas no sector da pirataria especulativa. A parte boa no meio disto tudo é saber que, enquanto o laranjal for liderado por gente desta, que não leva nem é para ser levada a sério, estaremos a salvo de novas aventuras além-Troika. A parte má é que convinha termos uma oposição útil e responsável no Parlamento. Esta já praticamente só serve para envergonhar diariamente a direita.

Sobre o comunicado da Administradora Não Executiva da Arrow Global

“A autossatisfação com alguns resultados alcançados, ignorando o que os permitiu e desprezando o que devia ser feito para os manter, é a receita infalível para voltarmos, mais dia menos dia, aos problemas do passado.” Maria Luís Albuquerque 

Em 2016 o crescimento era fraco porque a Geringonça só fazia reversões. Agora, o crescimento deve-se ao que veio de trás, apesar de ter sido revertido. A tese do PSD resume-se a isto.

Este crescimento deve-se à conjuntura externa e aconteceria independentemente do governo que estivesse em funções. Maria Luís Albuquerque é apenas mais uma demagoga que não preza a honestidade intelectual. 

Com uma pequena diferença. Estivessem o PSD e o CDS agora no governo e ninguém calaria as suas teses de que a austeridade estava a funcionar. Por isso é que Maria Luís tenta demonstrar, sem o conseguir, que a austeridade se manteve igual. 

E, no entanto, aí está o crescimento,  sem o constante matraquear miserabilista do viver acima das possibilidades para continuar a fazer a única coisa que PSD e CDS fizeram: baixar salários,  pensões e reformas.

É um crescimento efémero? Pois é. E o segredo está em aproveitar as oportunidades, em vez de insistir na auto-flagelação. 

Mas que raio de números são estes?

Perante os resultados ontem conhecidos do crescimento económico, revelados pelo INE, várias são as análises que podem ser feitas. Deixo-as para os economistas. A mim interessa-me mais olhar para este crescimento de 2,8%, que se saúda, e tentar interpretá-lo à luz do culto apocalíptico que surgiu no final de 2015, que anunciava o fogo do Inferno e a danação eterna. O tal conto para crianças que nos foram contando, até o ridículo se tornar insustentável, que garantia que nada de bom poderia vir de um acordo de incidência parlamentar entre o PS e os hereges de esquerda. O desemprego subia em flecha, o investimento estrangeiro a fugia a sete pés, não fosse o imposto sobre o património apanhá-lo, o défice descontrolado como nunca, profetizava a matemática infalível de Maria Luís Albuquerque, e as sanções, meu Deus, as sanções, tantas e tão tenebrosas, mas que nunca deram o ar da sua graça. As sanções e o Dr. Belzebu, que continua em parte incerta, possivelmente alojado num hotel da Baixa do Porto, a aproveitar o que o melhor destino europeu de 2017 tem para oferecer.  [Read more…]

Prémio Cheio de Moral 2017

Vai este ano para a São Caeteno à Lapa, depois da inesquecível performance de Maria Luís Albuquerque, saudosa ministra das Finanças que tantos e tão bons swaps nos deu, para não falar na fantástica na curta-metragem Banif, uma saída limpa debaixo do tapete. Depois do grande sucesso da devolução da sobretaxa, que garantiu o galardão de 2015 ao PSD, Maria Luís regressa com esta memorável acusação e volta a fazer história na edição de 2017.

Sobre o denominador comum da fraude financeira em Portugal, já tive oportunidade de dar os meus cinco tostões. Sobre a seriedade com que o anterior governo lidou com a banca também. Mas se vamos falar de generosidade com a banca, e com os poderosos em geral, não tenhamos memória curta. 2013 não foi assim há tanto tempo.

Imagem via Expresso

É oficial: a aritmética do défice de Maria Luís Albuquerque é uma treta

Recuemos até Novembro passado. Em entrevista ao insuspeito José Gomes Ferreira, Maria Luís Albuquerque afirmava categoricamente que não era “de todo possível” que o défice de 2016 cumprisse a meta europeia. Peremptória, a ex-ministra concluia que “aritmeticamente não é possível. [Read more…]

Da falência moral do PSD passista

uma

Quando em Novembro o secretário de Estado Mourinho Félix acusou o deputado do PSD Leitão Amaro de “profundo desconhecimento do RGIC [Regime Geral das Instituições de Crédito] ou uma disfuncionalidade cognitiva temporária“, a bancada laranja incendiou-se em indignação e o caos instalou-se no Parlamento. Na altura como agora, continuo com algumas reservas sobre a violência de, no calor do debate, acusar um deputado de “disfuncionalidade cognitiva temporária”. Perante outros casos que vimos no passado, e podem encontrar aqui três bons exemplos, parece-me algo muito light.

Mas vamos assumir, com toda a legitimidade que lhes assiste, que o nível de virgemofendidez do PSD estava, naquele dia, muito elevado. Podemos ser condescendentes e aceitar que o deputado Leitão Amaro se sinta ofendido? Podemos sim senhor. Apesar de tudo, esperamos sempre um pouco mais de elevação dos representantes máximos dos portugueses. Assim, e pela mesma ordem de ideias, ver Maria Luís Albuquerque acusar António Costa de “ignorância e iliteracia, no mesmo dia, poderá também ser considerado um insulto. Pieguices. [Read more…]

A Helena Matos precisa urgentemente de parar de dar nos speeds

Helena Matos.PNG

Leia a verborreia original aqui, no sítio do costume, no Observador. No sítio do costume? Sim. Efectivamente. Efectivamente. 

Denoto que nos últimos tempos a Helena Matos tem andado mais acelerada, mais tensa, mais enervada e mais excitada que o normal quando necessita de bater na nossa esquerda. Concluo que esta excitação na Helena não é normal nem natural e que o artigo acima exposto é mais que motivo para que a ADoP comece a fazer umas visitinhas ao Observador porque a Helena, a nossa campeã do anti-comunismo primário já nem se dá ao trabalho ir ao arquivo do seu pasquim fazer o devido trabalho de campo. Está dopada de raiva. Para realizar estas assumpções, socorro-me de duas muletas para prestar uns breves esclarecimentos à Helena: a primeira,  do Jorge, aqui publicada e a segunda, a sua respectiva fonte noticiosa. Onde? No observador! No observador? Efectivamente. O quê? 100 nomeados pelo governo do PSD\CDS. Quando? Quando o governo da PaF já estava com os pés para a cova em funções de gestão e Costa preparava-se para formar governo.

[Read more…]

Acha estranho, deputado Montenegro?

uma

Acho estranho que Luís Montenegro ache estranho que “o primeiro-ministro e os seus “acólitos” estejam “com tanto medo” que o Parlamento “queira descobrir a verdade” sobre o acordo com a equipa de António Domingues na Caixa Geral de Depósitos (CGD)“. Não que me pareça estranho que um primeiro-ministro e respectiva entourage se possam sentir aflitos com a descoberta da verdade, seja lá que verdade for, mas que o senhor deputado veja aqui qualquer tipo de estranheza.

Senão vejamos: esta posta começa com uma montagem, gentilmente roubada (mesmo à esquerdalho) à radicalíssima Uma Página Numa Rede Social, que nos confronta com alguns exemplos, em muito idênticos ao referido por Montenegro, de situações em que o anterior primeiro-ministro e respectivos “acólitos”, entre eles o próprio Dr. Montenegro, estariam “com tanto medo” que o Parlamento quisesse “descobrir a verdade” que acabaram por impedir que os directores da Autoridade Tributária fossem ouvidos a propósito do caso da Lista VIP, que Cavaco respondesse por escrito a propósito do caso BES, que Passos Coelho (ironia máxima) fosse ouvido sobre as suas dívidas à Segurança Social e que Maria Luís Albuquerque respondesse perante os deputados sobre os polémicos swaps. [Read more…]

Maria Luís Albuquerque e a aritmética do défice

Questionada por José Gomes Ferreira, sobre se a meta do défice para 2016 seria cumprida, Maria Luís Albuquerque, especialista na ocultação de problemas bancários que afectam défices e saídas limpas, foi categórica. Segundo a ex-ministra, não é “de todo possível” que o défice deste ano cumpra as exigências de Bruxelas. Aliás, e para que não restem dúvidas, Maria Luís afirma mesmo que “aritmeticamente não é possível“.

José Gomes Ferreira volta à carga: “Não acredita que o défice pode ficar abaixo de 2,7%?“. Albuquerque, com a mesma segurança que há um ano nos garantira a devolução de 35% da sobretaxa, responde: “Não, de todo.“. “E abaixo dos 3%?“, insiste Gomes Ferreira. “Também não“, remata Maria Luís. [Read more…]

Que grande lata, Maria Luís

mla

Igualmente mau e insultuoso é acusar António Costa de despejar milhões do BES, caso estivesse no lugar de Passos quando o banco se desmoronou. Não que eu duvide que Costa fosse capaz, algo que já não podemos comprovar na prática, mas a simples especulação, vinda de alguém que afirmou aos portugueses, com a mesma convicção que o seu governo nos garantia que receberíamos a devolução de 35% da sobretaxa no final de 2015, que a intervenção do governo que integrou no BES não custaria um cêntimo aos contribuintes, depois dos milhões que lá enterrou, requer uma lata tremenda. Quando é para fazer estas figuras, não dará para escolher um porta-voz mais credível?

Foto@Dinheiro Vivo

Pieguices, parvoíces e outras disfuncionalidades

insulto

Perdida no seu próprio vazio, a bancada parlamentar do PSD aproveitou ontem uma intervenção polémica do secretário de Estado do Tesouro, para explodir em indignação e se fazer notar. Segundo Mourinho Félix, que reagia a uma intervenção na qual António Leitão Amaro afirmou que o actual presidente da CGD teve acesso a informação privilegiada do banco antes de assumir funções, o deputado do PSD “tem um profundo desconhecimento do RGIC [Regime Geral das Instituições de Crédito] ou uma disfuncionalidade cognitiva temporária“.

A indignação, a meu ver, insere-se na categoria das indignações parvas, porque assume que Leitão Amaro tem, efectivamente, uma disfuncionalidade cognitiva, ainda que temporária. A menos que ser acusado de ter “um profundo desconhecimento do RGIC” possa ser encarado como um insulto, o que me parece excessivo e, uma vez mais, parvo.  [Read more…]

Da série “os contribuintes não serão chamados a cobrir o prejuízo” do Novo Banco

Novo Banco com prejuízos de mais de 362 milhões de euros” no primeiro semestre de 2016. Boa Maria Luís! Ainda bem que a Caixa não tem dinheiro lá metido.

Maria Luís Albuquerque: o que os jornais não contam

30102230919002Maria Luís Albuquerque tem feito furor com o novo refrão estival “Se eu fosse ministra das Finanças, a questão das sanções não se colocava.” Desde “Maria, quero cheirar teu bacalhau” que o Verão português não conhecia um sucesso tão grande, o que é óptimo, porque não há nada melhor do que ir em cantigas.

Alguns jornais têm assinalado que o chamado défice excessivo pelo qual Portugal poderá vir a ser punido é o de 2015, ano em que as finanças portuguesas estavam a cargo da mesma pessoa que declara que não haveria punições se ainda fosse responsável pela área das contas públicas. A antiga ministra das Finanças também terá dito que isso de ser multado por ir em sentido proibido não se colocaria se fosse ela a conduzir.

Alguns mais distraídos poderiam pensar que o défice é apenas uma questão de números, mas as declarações da própria Maria Luís, uma economista, mostram que não é assim. No fundo, Maria Luís é da escola sampaísta, que defende que há vida para além do orçamento. [Read more…]

Afinal de contas, só governou 95% do ano

Maria Luís Albuquerque de Pilatos e Arrow

Maria Luís Albuquerque de Pilatos e Arrow


 
Mesmo sem o Banif, que ela meteu debaixo do tapete, o défice teria ficado em 3% do PIB. Um bocadito acima dos 2.7 previstos no OE2015, sendo que em Setembro de 2015 o défice estava nos 3.7. Detalhes. Vamos falar de metas falhadas, deputado Passos Coelho?

Já agora, lembram-se dos famosos cofres cheios da Maria Luís? A senhora Arrow gastou dois terços dessa almofada em 2015. Coisas normais quando tudo corria como previsto, claro.

Quartel-general do PSD e CDS-PP exige tolerância zero para Portugal

epa04925037 Hungarian Prime Minister Viktor Orban (R) shakes hands with Chairman of the European People's Party (EPP) group of the European Parliament Manfred Weber during their meeting in the Parliament building in Budapest, Hungary, 11 September 2015.  EPA/SZILARD KOSZTICSAK HUNGARY OUT

A imprensa portuguesa deu conta de um suposto apelo de Pedro Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque a Bruxelas, com vista a que a Comissão Europeia não imponha sanções a Portugal devido ao défice de 4,4% em 2015, resultado da acção destrutiva do governo PSD/CDS-PP e de uma cereja em cima do bolo chamada Banif.

Em sentido contrário, o PPE, quartel-general europeu do PSD e CDS-PP, apelou à tolerância zero por parte da Comissão. Numa carta enviada ao presidente Juncker, Manfred Weber, líder do PPE, afirma que “Todos os instrumentos, incluindo os da vertente corretiva [do PEC], devem ser usados na sua força máxima“. Weber, que surge na foto em cima com o seu parceiro fascista Viktor Orbán, é o mesmo que em Novembro se juntou ao coro nacional de negação da democracia representativa, alinhado com o discurso da direita radical portuguesa. [Read more…]

Mariana Mortágua e a arte da demolição

Chega a ser comovente, o semblante de Maria Luís Albuquerque no final da intervenção demolidora da Mariana Mortágua, que recordou a inicialmente sorridente ex-ministra que o governo que integrou falhou sucessivamente todas as metas a que se propôs. Que mais não fez do que um exercício de subserviência face ao poder quase-absoluto de Bruxelas. Que o pensamento político e económico do PSD não passa de um reflexo das exigências de Bruxelas. Porque não existe. O PSD obedece. 
[Read more…]

Marques Mendes aplica uma delicada tareia a Maria Luís Albuquerque

MM

Diário Económico, Março de 2015:

PSD e CDS deixaram ontem passar, com a abstenção, o projecto dos socialistas que reforça as incompatibilidades dos titulares de cargos políticos, incluindo o alargamento para três anos do ‘período de nojo’ entre a política e empresas ou organizações que tutelaram.

Cerca de três meses após abandonar funções, Maria Luís Albuquerque faz vista grossa ao projecto que o seu partido permitiu ser aprovado e assina contrato com uma empresa cuja actividade era, até então, por si tutelada. O silêncio e a vergonha instalam-se à direita, apesar das tentativas de Matos Correia e Passos Coelho de branquear a situação. É impossível mascarar o mal-estar causado. [Read more…]

Da compatibilidade

Subcomissão de Ética reuniu-se ontem para analisar a contratação de Maria Luís Albuquerque pela Arrow Global. O relatório será elaborado por um deputado do PSD.

Maria Luís Albuquerque: a anatomia da aldrabice

MLA

Na sua coluna de opinião no Diário de Notícias, Pedro Tadeu elaborou um resumo das várias aldrabices da ex-ministra das Finanças. Swaps, sobretaxa, medidas de austeridade que em Portugal eram provisórias e em Bruxelas definitivas ou os custos que os contribuintes não iriam suportar no caso do Novo Banco constituem um quadro de falsidades daquela que agora irá acumular funções de deputada com as de administradora não-executiva de uma empresa com interesses em áreas sobre as quais Maria Luís Albuquerque possui informação privilegiada e sobre as quais poderá, eventualmente, legislar. Se, perante todo este historial, Maria Luís vem agora afirmar ao país que o seu novo emprego não colide com as funções de deputada, quem nos garante não estarmos perante um novo embuste? A deputada até pode tentar refugiar-se no formalismo da sua condição de não-executiva, mas qualquer pessoa mentalmente sã percebe que tal não a impede de actuar como mera informadora do grupo Arrow no Parlamento português. Interesse nacional? Qual interesse nacional?

Foto@Diário Económico

Já CHEGA de tanta PROSTITUIÇÃO!

Gustavo Bom/Global Imagens

Gustavo Bom/Global Imagens

Carlos Paz

Duas notícias, do mesmo calibre, marcaram o dia de ontem (3 de Março de 2016):

– A VERGONHOSA recondução de Pedro Santana Lopes como Provedor da Santa Casa;

– A INACREDITÁVEL contratação de Maria Luís Albuquerque como Administradora não executiva de uma empresa financeira (multinacional) que foi fortemente privilegiada no processo BANIF.

De imediato surgiram as normais acusações de CORRUPÇÃO. Mas não é verdade. Corrupção não é isto; Corrupção é outra coisa. Estes são casos bem mais graves do que vulgares situações de Corrupção.

[Read more…]

Maria Luís não é a única

[Read more…]

Foda-se, Passos. É preciso não ter um pingo de vergonha na cara

Passos a fumar SG Gigante

É o regresso da versão mentiroso-compulsivo. Em poucos minutos (segundos?) de declarações à TSF, Pedro Passos Coelho conseguiu mentir tantas vezes que chega a não parecer real. E o mais ridículo é que nem precisava de ter entrado por aí. Bastava-lhe ter dito que a ida de Maria Luís Albuquerque para a Arrow era legal, que a senhora ainda está em condições para um dia liderar o PSD ou governar e que gosta muito dela. E não dizia mais nada. Fazia o seu papel, a malta do partido ficava toda contente com a vinda a terreiro para defender a pseudo-Margaret Thatcher e ficava bem na fotografia da imprensa tutelada pelo ministério da propaganda. [Read more…]

A estreia de David Dinis como director da TSF

image

Filipe Amorim/Global Imagens

David Dinis estreou-se ontem na TSF com um artigo de opinião a comentar o caso de Maria Luís Albuquerque se apoiar nos buracos da lei das incompatibilidades para ir para uma empresa onde, moralmente e legalmente, não devia trabalhar.

Não foi isto que o ex-director do O Observador disse, porém. Para ele, não há problema legal.

Não o digo porque seja ilegal. Olhando para a lei, o facto de ser “não executiva” na Arrow Global provavelmente iliba-a desse ónus.

[Read more…]

Os cofres cheios de Maria Luís Albuquerque

Devem estar agora mais cheios com o tiro certeiro na Arrow. Sem ponta de vergonha nas ventas.

Marido de Maria Luís Albuquerque sem mãos a medir

ameaçou ir aos cornos de todos os utilizadores do Facebook que se atrevam a criticar a mulher.