Lanny Davis e Steve Bannon em Praga, no passado mês de Maio. Pouco mais de uma hora e meia de política. A ver com atenção.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Lanny Davis e Steve Bannon em Praga, no passado mês de Maio. Pouco mais de uma hora e meia de política. A ver com atenção.
Lear. Blow windes,& crack your cheeks; Rage,blowVaunt-curriors of Oake-cleauing Thunder-bolts,[…]Heere I stand your Slaue,A poore, infirme, weake, and dispis’d old man— Shakespeare, “King Lear” (Folio I, 1623)
Reg. We shall further thinke of it.Gon. We must do something,and i’th’heate.— Shakespeare, “King Lear” (Folio I, 1623)
Segundo o Expresso, o secretário-geral da Fenprof duvida que esteja tudo preparado para uma abertura sem problemas do ano ‘letivo’. Mário Nogueira menciona uma visão idílica do ministro da Educação, por este garantir que tudo está preparado para que o ano ‘letivo’ comece com normalidade. De facto, se experimentassem uma abertura do ano lectivo, veriam que um dos problemas ficava logo resolvido.
Efectivamente, esta imagem actual do sítio do costume
deve-se a visões idílicas de anos ‘letivos’.
De facto, também a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, aparentemente, decorre com normalidade, ou seja, sem «estrangulamentos e constrangimentos».
Exactamente.
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Há dois dias, o ministro do Ambiente francês demitiu-se lapidarmente: “Não quero continuar a mentir-me a mim próprio. Não quero dar a ilusão de que a minha presença no Governo significa que estamos à altura dos desafios (ambientais) e, por isso, decidi demitir-me”, anunciou Nicolas Hulot. E foi-se.
Macron, que fez da luta contra as mudanças climáticas uma das suas bandeiras, tinha prometido durante a campanha eleitoral objectivos ambientais ambiciosos, como a proibição do glifosato ou a redução para metade da produção de energia nuclear em França até 2025.
O balanço de Hulot, ao fim de pouco mais de um ano em funções, é explícito: “Já começámos a reduzir o uso de pesticidas? A resposta é não. Já começámos a fazer alguma coisa contra a perda da biodiversidade? A resposta é não. Já começámos a fazer algo para a preservação dos nossos solos? A resposta é não.” [Read more…]
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Quis pedir ajuda, mas a língua estava morta.
— Mesa & Rui ReininhoSi cada español hablara de lo que sabe y solo de lo que sabe, se haría un gran silencio nacional que podríamos aprovechar para estudiar.
— Manuel Azaña (apud Felipe González)Wenn der Mann auf dem Bett liegt und dieses ins Zittern gebracht ist, wird die Egge auf den Körper gesenkt. Sie stellt sich von selbst so ein, daß sie nur knapp mit den Spitzen den Körper berührt; ist diese Einstellung vollzogen, strafft sich sofort dieses Stahlseil zu einer Stange. Und nun beginnt das Spiel.
— Franz Kafka, (ARD, adapt. 00:26:51)
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Há erros ortográficos que nos dão indicações importantes sobre aspectos fonéticos e fonológicos. Um *’fato’ em vez de ‘facto’ ou um *’contato’ em vez de ‘contacto’, por exemplo, dão-nos interessantes pistas sobre as quais nos podemos debruçar hipoteticamente logo no segundo ponto deste decálogo. De igual modo, é sabido (por exemplo, por Cook) que um falante de uma língua estrangeira, através de certas características ortográficas presentes em textos escritos nessa língua — e não só com dados denunciados pela pronunciação —, pode desvendar particularidades do sistema fonológico da língua materna e não só do sistema de escrita em que o falante, leitor e escrevente aprendeu a ler e a escrever.
Também é sabido há muito (por exemplo, por Maria Helena Mira Mateus) que um <s> em vez de <ç> (como a *’insersão’ em vez de ‘inserção’ dos autores da Nota Explicativa do Acordo Ortográfico de 1990) demonstra a falta de adequação do “critério fonético (ou da pronúncia)”, pois “a ortografia portuguesa é fonológica e etimológica e não fonética”. Sabe-se agora também que <ç> em vez de <s> (como um *’dorço’ em vez de ‘dorso’) leva a polícia brasileira a ter dúvidas sobre a autenticidade de documentos.
Adiante.
No sítio do costume, tudo como dantes.
Através da RTP, percebe-se, [Read more…]
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Não me interessa saber se pertencem a uma minoria étnica, ou se são altos, loiros e possuem olhos azuis. Tão pouco me interessa se são ateus, agnósticos, cristãos, judeus, muçulmanos ou budistas. Quem teima em viver à margem da lei, atentando contra o direito à propriedade, tem que sofrer duras consequências.
Após uma frustrada tentativa de furto no interior de estabelecimento comercial, a segurança chamou a polícia que identificou os autores do crime, em seguida dezenas de familiares tentaram tirar desforço, agredindo os agentes que tiveram que receber tratamento hospitalar. Tudo isto sem que alguém tenha sido detido, apenas três pessoas foram identificadas e sabemos que isso resulta sempre em nada.
É inadmissível que ocorram este tipo de situações, sem que a polícia possa usar a força. Entre um polícia e um bandido, nem hesito, prefiro que o polícia. Mas todos sabemos que nestes casos se os agentes tivessem cumprido inteiramente o seu dever, no dia seguinte estariam acusados pelos que sempre desculpabilizam criminosos. Quando estes pertencem a uma qualquer minoria ainda aparecem algumas associações com acusações de racismo ou xenofobia.
A continuarem com este tipo de permissividade, não se queixem que um destes dias o populismo encontre terreno fértil para o crescimento eleitoral. Viver dentro ou fora da lei é também uma questão de escolha e escolhas têm consequências. Doa a quem doer, criminoso merece tolerância zero, a bem da sociedade.
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E podia ficar-me apenas por aqui, para resumir os últimos dois (mesmo três) dias. Não é que as aldeias não existam, mas a verdade é que estas aldeias (as históricas e as outras) não existem, ou já quase não existem. As razões são múltiplas, escrevi-o antes de antes de ontem e variam entre o abandono e a ruína e a transformação noutra coisa qualquer.
Os horários de caminho de ferro são um intrincado bailado horário, onde um comboio avariado no Sul pode significar o atraso de um comboio no Norte de Portugal, mesmo sem qualquer atraso intencional para garantir ligações.
Um comboio especial circula fora do horário planeado, muitas vezes através de vários eixos horário diferentes. Isto torna o seu encaixe algo de muito complicado.
Uma das maneiras de encaixar um comboio rápido de passageiros fretado e garantir que o mesmo tenha tempos de viagem idênticos aos comboios regulares rápidos é aceitar pequenos atrasos nos comboios mais lentos causados pela ultrapassagem do comboio especial rápido.
Estranho muito as duas primeiras frases deste texto, mas, quanto ao demais do mesmo, parece-me bem louvável que este senhor Inspector da Polícia Judiciária venha assumir publicamente um posicionamento do tipo “o rei vai nu” e alertar para as consequências dessa nudez.
“O nível de compadrio assumiu proporções nunca antes vistas, ou, pelo menos, reveladas. A troca de favores (tráfico de influências) assume-se como o comportamento normativo no interior de determinadas organizações político partidárias, que servem apenas agendas próprias dos seus integrantes e olvidam o compromisso da causa pública.
Esta cultura de caciquismo, que se perpetua no tempo e vai gerando “jobs for the boys” tem de cessar, sob pena de um futuro absolutamente comprometido!“
O incrível é que toda a gente sabe, toda a gente denuncia, ele há investigações, queixas e arguidos, mas as “más práticas” continuam a todos os níveis.
Não há, mas não há mesmo, jeito maneira de as enterrar? Agradeço que me enviem só respostas sérias e construtivas.
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Julian Assange
Caro Camarada,
infelizmente, não poderei estar presente.
Como sabe, estou suspenso da condição de militante do PS, na sequência de um processo/conspiração disciplinar com vista à minha expulsão do partido, por delito de opinião e outras acusações difamatórias a ser dirimidas em local adequado, depois de uma denúncia do seu amigo e camarada Eduardo Vítor Rodrigues. Sim, esse. O Dr. Luciano Vilhena, presidente da Comissão Federativa de Jurisdição do PS/Porto, explica-lhe. Ele sabe tudo. Embora desconfie que ainda vai ficar a saber mais qualquer coisa. Mas ele é advogado, safa-se bem.
Já agora, como sei que o camarada não é mentiroso, tomei a liberdade de o arrolar como testemunha.
Boa sorte para a festa e grande abraço.
Cordialmente,
Bruno Santos
Do Expresso do último sábado jorrou o mantra manipulador de António Costa contra a recuperação do tempo de serviço dos professores. É penoso ler um texto saturado de cinismo e falsidade consciente. Mas o cúmulo da desfaçatez e da desonestidade política está no momento em que António Costa, ministro proeminente do primeiro governo de Sócrates, tem o topete de dizer:
“Com toda a franqueza, fico bastante perplexo que tenha havido tanta serenidade durante os nove anos, quatro meses e dois dias em que se verificou o congelamento e que a agitação tenha começado precisamente no dia em que se acaba com o descongelamento”.
Dê-se de barato o significativo acto falhado de António Costa, quando refere o dia em que acabou com o “descongelamento” (e não “congelamento”). Varrimento da memória relativa à fortíssima contestação do tempo em que ele era apoiante de Maria de Lurdes Rodrigues? Desatenção quanto ao tempo de Crato, mero seguidor das políticas do PS, de ódio aos professores? Nada disso. Apenas o corolário de um comportamento político que permite estabelecer um padrão: de jogador de lances curtos, de manipulador, de negociador de ocasião, numa palavra, de um carácter político que cede facilmente a trair os que lhe garantiram a sobrevivência, quando já não precisa deles. Que o diga o PCP (na Câmara de Lisboa), que o diga Seguro, que o diga o próprio Sócrates, que o diga Manuel Alegre (no triste episódio do Conselho de Estado) ou que o diga Margarida Marques (despedida sem saber porquê), para não prolongar demasiado a lista. [Read more…]
Sacha Baron Cohen voltou à ribalta com uma série de episódios onde explora as peculiaridades dos americanos. Who is America?
Há quem tenha ficado surpreendido com os esquemas de favorecimento por parte dos autarcas a familiares e amigos, quanto ao tratamento prioritário recebido na reconstrução das casas destruídas pelo incêndio em Pedrógão. As coisas são o que são, a cunha, o favor, estão enraizados na sociedade portuguesa, seja para perdoar uma multa, conseguir um emprego ou receber um subsídio. Isto tem a mesma lógica do tal dirigente partidário que tem uma dezena de familiares a trabalhar na função pública. E pior, poucos se escandalizam e raramente existem consequências resultantes de tamanha promiscuidade. Poucos acreditam em coincidências, mas quase todos assobiam para o lado.
Os anos da troika foram uma oportunidade perdida para diminuir o número de municípios, timidamente diminuiu-se o número de freguesias, porque é sempre mais fácil cortar na arraia miúda para continuar a pagar aos caciques. Mas até isso já querem reverter, porque apesar dos números apontarem que o desemprego está a diminuir, alguns boys ainda aguardam colocação.
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Tempos estranhos nos quais meios de comunicação social difundem notícias falsas e os programas de comédia fazem análise política.
Aqui fica um sumário em imagens. [Read more…]
Augusto Santos Silva elogiou a mensagem de Mário Centeno sobre a Grécia. Disse ao Expresso que era “perfeitamente normal” e “até simpática”.
Em 2014 defendia exactamente o contrário sobre o resgate português. Leia-se:
De facto. Que razões estarão na base desta preferência pela privilegiada Estrela, em detrimento de Benfica, Carnide ou Olivais e Marvila?
Razões sociais não serão com certeza. O turismo???
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) está a promover uma consulta pública no contexto da avaliação de impacto ambiental. Até amanhã, pode pronunciar-se aqui.
O título com que Sanders se auto-adjectiva é estranho. Mas ouça-se o que ele diz quanto a, presentemente e na América, três pessoas terem, entre si, mais riqueza do que a metade mais pobre da população. Uma delas, Jeff Bezos, CEO da Amazon, vê a sua fortuna aumentar diariamente 250 milhões de dólares, mas paga tão pouco aos seus empregados que muitos precisam de recorrer a vales alimentares do sistema Medicaid. Ou, ainda, o que Bernie Sanders diz sobre o sistema eleitoral americano, onde os interesses das grandes fortunas podem financiar as campanhas eleitorais com centenas de milhões de dólares, para eleger representantes dos ricos e poderosos, em vez de representantes da população como um todo.
Este cenário não é exclusivo da América. Até no nosso Portugal, registamos como a banca, a EDP, a Galp e outras grandes empresas, incluindo as beneficiadas pelo esquema das PPP, vêem os seus interesses sistematicamente defendidos, com grande prejuízo da generalidade da população.
Onde vamos parar? Haverá luz ao fundo do túnel nesta sociedade mais preocupada com o lazer do que com as pessoas e com o planeta?
Se dúvidas restassem, todas se dissiparam ontem. O Bruno resumiu bem a coisa:
Mário Centeno caucionou os 5 anos de governo Passos Coelho, Vítor Gaspar e Maria Albuquerque.
E foi exactamente isso que aconteceu. Centeno teve a sua oportunidade, e usou-a para mostrar ao país e à Europa where his allegiance lies. Centeno, como grande parte do baronato socialista, vive bem com esta Europa ao serviço dos grandes negócios. E as várias fases do so-called resgate grego, bem como as manobras de terrorismo financeiro que o antecederam, foram um grande negócio para muita gente. Excepto para a Grécia. [Read more…]
“Eu sei que a vida quotidiana das pessoas não está melhor. Mas não tenho dúvidas de que a vida do país está muito melhor do que em 2012”
Luís Montenegro, 21 de Fevereiro de 2014
“Today, economic growth has picked up (…) I know these benefits are not yet felt in all quarters of the population, but gradually, they will”
Mario Centeno, 20 de Agosto de 2018
A mensagem de Mário Centeno sobre o “fim” do resgate grego suscitou várias reacções, mesmo no interior do PS, sem qualquer substância ou interesse políticos. Umas previsíveis, outras encomendadas, nenhuma foi de encontro ao verdadeiro significado da intervenção do presidente do Eurogrupo e ministro das finanças português. Esse significado é o seguinte:
Mário Centeno caucionou os 5 anos de governo Passos Coelho, Vítor Gaspar e Maria Albuquerque.
Mário Centeno fez evaporar o que restava da credibilidade de António Costa, exibindo-o como uma fraude política, alguém que, de facto, enganou centenas de milhares de portugueses – muitos do PS – para chegar a primeiro-ministro.
O que interessa de debate político na Europa trava-se entre Varioufakis e Bannon. O resto é mera sucata civilizacional.
Fake news. Fake news nojentas, manipuladoras, canalhas.
Eis o jornal mais vendido deste país. Explica muita coisa.
O gigante do mercado de viagens de turismo, TUI, através do seu presidente Marek Andryszak, lançou um comunicado a informar quais as tendências nas actuais reservas do mercado alemão para a temporada de férias de verão deste ano. Pela primeira vez, as ilhas gregas atingem o primeiro lugar como destino escolhido pelos alemães (principal mercado […]
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
João Loureiro diz-se encontrar num filme sempre pop, cumprindo uma tradição familiar iniciada algures pelo mato da Guiné. Um irreal social provocado por diletâncias sem fim. Ah, explicar. Excesso, Aqui? Observo a extravagância…
Obrigado a todos os profissionais que nos hospitais asseguram o bom funcionamento dos regulares serviços de saúde e simultaneamente lutam contra a Covid. Obrigado a todos investigadores que ajudam a conhecer o vírus, a combatê-lo e se batem contra a desinformação. Este Benjamin Biolay é para vós, merecem-no.
Estava a ouvir a Hélène Grimaud a tocar a Chaconne em Ré menor BWV 1004, para violino solo, de Bach, transcrita para piano por Ferrucio Busoni, quando me lembrei que ela é a fundadora do Wolf Conservation Center. Efectivamente.
Aos que nos tentam impingir uma prisão domiciliária com períodos de liberdade condicional.
Pela Liberdade, sempre!
Diogo Faro falou na TVI24 sobre cyberbullying no debate com Fernando Moreira de Sá. Para a semana, teremos André Ventura a falar sobre democracia e Francisco Louçã sobre a importância da verdade.
Às 22h45, Fernando Moreira de Sá estará em ‘dirêto’ na TVI 24, para falar sobre política e redes sociais.
Qual será o próximo insulto da bastonária da Ordem dos Enfermeiros?
Todavia, Henrique Oliveira não chegou a dizer se vamos ter verei, verás, verá, veremos e vereis.
A guerra de informação da Extrema-Direita que agora ameaça Portugal (parte 1)
Fechar as escolas é péssimo. Não fechar ainda é pior.
acabar o jogo», não há um jornalista que responda: «o Pizzi não acabou o jogo, senhor Pepe, o Pizzi foi substituído ao minuto 77»?
Para Ventura, há portugueses de primeira e portugueses de segunda. Para Ana Gomes, temos de contar com as mulheres para mudar isto.
Mais um episódio de “o meu identitarismo é melhor do que o teu”.
Pois, OK. Mas era sobre assuntos sérios e não sobre futebolices. Já agora, ainda bem que houve quem não tivesse medo. Obrigado.
Ler aqui. Pena a decisão não ter sido tomada em defesa da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa.
… já foi eleito tantas vezes, nas últimas semanas, que poderá ser obrigado a cumprir três ou quatro mandatos seguidos.
Na escola, a disciplina de Cidadania é obrigatória e a miudagem faz educação física de máscara, mas a cura para a maior peste que algum dia assolou a humanidade é “facultativa”. Trata-se de cognição quântica, processos de decisão inspirados nos diários de Schrödinger.
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