Visita do Papa – (pausa no caminho para a Bancarrota):

Programa Oficial da Viagem do Papa Bento XVI:

Dia 12: Chega a Lisboa e vai festejar o título de campeão do Benfica.

Dia 13: Segue para Fátima onde irá pedir desculpas pelos pecados dos árbitros e do Dr. Ricardo Costa

Dia 14 – Último dia: Vem ao Porto agradecer a Bondade dos Portistas por de dez em dez anos deixarem o Benfica ser campeão!

Discurso de Mourinho aos jogadores do Inter

O último treino do Inter em Milão foi mais ou menos assim:

-Quem quiser ir a Barcelona está proibido de jogar à bola. – disse José Mourinho.

-Desculpe lá, Mister, não estou a perceber.

-Para jogar à bola está lá o Barcelona. Nós vamos para ganhar a eliminatória.

-Ganhar sem jogar? Mas assim perdemos.

– Por isso é que o Special sou eu. Se queremos ganhar não podemos jogar.

-Então o que é que fazemos?

-Deixamos o Barcelona jogar, dar três ou quatro toques, e tiramos-lhes a bola.

-É aí que contra-atacamos.

-Não, entregamos a bola aos tipos.

-E depois?

-Depois deixamo-los dar três ou quatro toques e tiramos-lhes a bola.

-E não atacamos?

-Isso é jogar e nós vamos para não jogar.

-E se correr mal?

-Eu é sou o Special One, se corresse mal eu era só o Normal One. Perto do fim do jogo até podemos deixar os gajos marcarem um golo para dar um frisson à coisa e torná-la mais especial.

-E correr, podemos?

-Quanto menos melhor, eles que corram, nós não somos uma equipa de atletismo. Perceberam?

-Mais ou menos.

-E tu, Quaresma, percebeste?

-Percebi, Mister, a gente chega lá e parte aquela merda toda, nem os deixamos tocar na bola, mostramos aos gajos que quem sabe jogar somos nós.

-Bem me parecia que ias ver o jogo da bancada para aprenderes a não jogar demais. E tu, Balotelli, percebeste?

-Claro, Mister, se for preciso andar à porrada eu parto aquela merda toda e mando os adeptos dar uma volta.

-Bom, tu vens connosco e ficas no banco, pode ser que venhas a ser preciso. Mais alguém quer jogar à bola? Não? Então bora lá ganhar a eliminatória.

Duque de Loulé: Lisboa Arruinada


Uma futura vítima a abater – já entaipada -, ao cimo da Duque de Loulé e antes de entrarmos na Praça José Fontana. Reparem no mamarracho à esquerda. O sonho dos senhores que em nós tripudiam, é transformar Lisboa num enorme pardieiro de alumínio, marquises de lata e vidros espelhados. desde que lucrem com a façanha, é claro.

A bancarrota do milagre socrático

O animal feroz com o rabinho entre as pernas

O PEC – Programa de Empobrecimento Comum, foi aprovado com uma série de avisos mais que suficientes para preocupar alguem responsável. Mas os nossos estadistas, preferiram contar mentiras que é o seu habitat natural, ou mentem mesmo ou não dizem a verdade toda que é o mesmo numa situação tão delicada como a que levaram o país.

Em primeiro lugar, grande parte das medida vêm pela parte das receitas, a partir duma mentira em que só eles acreditam. Que o PIB vai crescer mais que 0.4%. Não cresce e, por isso, as receitas não atingem o valor calculado. Nas despesas, para além do aumento do IRS e do congelamento dos salários, não toca no que é fundamental e que tem influência decisiva. Os megaprojectos, que não são necessários, para os quais não temos dinheiro e que a fazerem-se vão ser pagos com empréstimos a taxas proíbitivas a acrescer à tragédia que já é a nossa dívida pública global que já vai nos 130% do PIB! ( a EDP do suprasumo Mexia contribui e de que maneira…)

Grécia e Portugal, os países mais pobres da UE, estão agora nas mãos de terceiros, da Alemanha que não ajuda enquanto estiver em eleições internas e dos especuladores que atacam sem piedade o milagre socrático. As empresas de “rating” fazem o trabalhinho de sapa, como se nada tivesse acontecido nos dois últimos anos.

O TGV , o Aeroporto, as Autoestradas, as dez Barragens vão já a seguir…

Como é que este homem chegou a primeiro ministro?

O dia do trabalhador

O Trabalhador, escultura em bronze de Auguste Rodin, 1875-1876

No dia 1 de Maio celebra-se o dia do trabalhador. Por outras palavras, celebra-se o dia do operário ou do proletário industrial ou rural. O motivo, nem sempre é conhecido. Apenas sabemos que, em Portugal, por estes dias, estamos todos paralisados pelas greves que o povo oferece ao Governo que em nós manda, por ter cometido o imenso pecado de não pagar ordenados mais elevados que o custo de vida e porque se tem de trabalhar mais horas. Como é definido pelo Código do Trabalho Português, um horário de labor, são oito horas por dia, sem incluir dias de festas e Domingos. Se for um serviço que requer continuidade, como transportes, água, energia eléctrica, enfermagem e outras especialidades como a de trabalhar nas minas de carvão, extrair óleo de poços escavados na terra ou no mar, essas oito horas são rigorosamente cumpridas por turno. A população está bem servida, o povo não. [Read more…]

Mania da perseguição

A verdade é que a história começara antes, mas, para não complicar, digamos que tudo começou no dia em que me cruzei com ele no Capa Negra. Quem não é de cá não saberá, mas a gente vai ao Capa Negra quando quer iludir-se com a ideia infundada de que vive numa cidade cosmopolita e que é possível ir jantar à hora que nos apetece.

A única mesa livre era junto aos aquários e eu sentei-me ao lado dos lavagantes, que espreitaram toda a refeição com os seus olhos redondos, que mais parecem botões aproveitados de um casaco velho, e fazendo vibrar as antenas finíssimas e curvas ao ritmo das nossas vozes. Sinto um frio no estômago de cada vez que vejo estas criaturas, e por isso me foi tão penoso aguentar toda a refeição sentindo-as ali ao lado, a flutuar no seu limbo silencioso. Nem me atrevia a olhá-las para não alvoroçar essa minha fobia que facilmente se poderia transformar em pânico. [Read more…]

Blogger Convidada: Cinda Miranda

Portugal: Prioridade ao mar – Os portos


Reforçar a capacidade competitiva, dando uma orientação comercial e de gestão portuária e aumentando a sua eficiência económica. Criar um “megahub” no porto de Sines, integrado em redes de portos à escala internacional, o que exige novas frentes de acostagem.
O sistema nacional deverá ter dois “hubs”, um nos portos de Lisbos/Setúbal e outro nos portos de Aveiro/Leixões, com junção das respectivas administrações, criando entidades com dimensão europeia. Terá ainda “hubs” nas regiões autónomas (Ponta Delgada, nos Açores e Caniçal na Madeira) e portos de carga regionais com capacidade até 5 milhões de toneladas (Figueira da Foz,Viana do Castelo,Praia da Vitória e Horta), sendo desenvolvidos como portos de cabotagem e transporte marítimo de curta distância. Ainda terá portos locais sem capacidade de inserção nas redes internacionais (Portimão e Faro).
É fundamental alterar o enquadramento fiscal e legal, que actualmente, não é propício ao desenvolvimento dos transportes marítimos! Um mar de oportunidades!
Amanhã desenvolveremos outro tema enquadrado no estudo do Prof. Ernâni Lopes “Hyper Cluster da Economia do Mar”.

Parecer gratuito a Sócrates e a Mexia

Excelências,

O problema que as remunerações do Dr. Mexia estão a levantar ao Engº Sócrates é grave. Desde logo porque a inveja cá no nosso país faz sempre caminho, depois porque o Dr. Mexia, ao defender o que é seu, embora legitimamente, colocou em dificuldades o Primeiro Ministro de Portugal ao não aceitar a redução do vencimento, traduzindo a questão a um problema interno da empresa.

Ora a EDP é uma empresa que tem um accionista de referência que é o Estado, pois é este que lhe permite estar sozinha no mercado da electicidade e praticar um preço duas vezes superior ao que é praticado no resto da Europa. Sem isso, o Dr. Mexia jamais  (não é piada…) conseguiria ter os resultados (lucros) que apresenta, ano após ano. Mas tambem seria injusto negar ao Dr. Mexia a possibilidade de ganhar um vencimento ao nível do que está habituado (sempre em empresas públicas…estão a ver, o teclado a fugir para a verdade)

Nunca na minha vida de consultor,  estive perante um problema que não tem saída, como parece ser o caso,  mas após muito porfiar encontrei a solução.

O sr Engº Sócrates muda o sr. Dr. Mexia para uma das empresas que dão enormes prejuízos ao Estado ( aquelas que estão debaixo do tapete…) pode ser a CP, e continua a pagar-lhe o mesmo, ou mesmo mais, do que ganha na EDP se o Dr Mexia atingir um de dois objectivos ( não estou aqui para enterrar ninguem…)

1 – diminui em 50% o prejuízo anual

2 – os comboios passam a andar no horário previamente combinado com os clientes, no acto da compra do bilhete.

Aí têm como numa só jogada (digna de um mestre de xadrez) resolvemos todas as questões. O sr. Primeiro Ministro não torna a ser enxovalhado pelo Dr. Mexia que continua a ganhar o mesmo, o país começa a resolver um problema (o da CP) que de tão grave, ninguem fala dele, calam-se os invejosos e, este vosso criado, com a riqueza de curriculum que esta solução demonstra, é colocado na próxima lista para a  administração da EDP!

Afinal, ganhamos todos, até a EDP, pois eu compreendo bem que não preciso de ganhar tanto como o Dr Mexia, ao ponto de me chamarem “obsceno”. Ficamos pelos três milhões/ano!

Atentamente, e ansiosamente à espera de ver V. Exªas respirarem de alívio, sou

Luis Moreira

Economista, Gestor e Consultor*

PS:* só para que V.Exªas fiquem descansados quanto à possibilidade de o meu curriculum (ou a falta dele…) possa ser soezmente atacado como foi o do Dr. Rui Pedro Soares .

A melhor definição de sempre

Wolf Hall
Hilary Mantel, Civilização, p. 457

Catarina, uma senhora com os dedos inchados, confessa ao senhor Cromwell que falhou perante o país dele “que, nesta altura, também já é o meu país.” Como facilmente se depreende trata-se de uma imigrante ilegal que tenta seduzir um inspector do SEF, o senhor Cromwell. “É-me impossível acreditar que durante anos fui uma prostituta.” Não é o que dizem todas? Ainda por cima, Catarina tem uma ligação com um tipo conhecido no submundo do crime como “O Rei”.

Veredicto: Compro. Já tinha saudades de livros sobre prostitutas narrados na terceira pessoa.

Posso acrescentar, que o senhor Cromwell para além de inspector do SEF também fazia tráfico de droga e de influências nas horas vagas. Era também conhecido por difamar pessoas e especialmente por arranjar falsos testemunhos para os amigalhaços (o seu preferido para fazer este papel era o seu subalterno- Richard Rich). Teve uma morte macaca porque os outros sócios do chefe do submundo o tal “Rei”, deixaram de engraçar com ele e finalmente perceberam que isto da boa administração não rendia as despesas em património cultural destruído.

(Pobre Catarina, era uma senhora simpática ela)

Santana Castilho: E se isto nunca mudar?

A partir de hoje, o Aventar tem o prazer de publicar as crónicas de Santana Castilho, que saem à estampa originalmente no Público. Os nossos agradecimentos a um professor que tanto tem feito pela Educação em Portugal.

O Conselho de Ministros aprovou novas versões do estatuto de carreira e do sistema de classificação do desempenho dos professores. Fê-lo no último dia de um concurso trapalhão, que pôs fim a uma paz podre, erigida em cima de interesses menores, parlamentares, sindicalistas e carreiristas. Ao “acordo”, que abandonou sem moral nem ética os professores que mais se expuseram para defenderem o que todos reclamavam, seguiram-se quatro meses de conversa fiada, apenas útil para os protagonistas aparecerem nas televisões e nos jornais. Nada do que seria importante se resolveu, continuando adiada, sem horizontes de solução, a refundação da escola pública, destruída por Maria de Lurdes Rodrigues.

No momento em que, tudo indica, se consumará mais uma enorme injustiça legalmente coberta, há coisas que é mister recordar e outras que importa perguntar.

Em artigo intitulado “E agora, professores?”, aqui publicado em 30/9/09, após conhecidos os resultados eleitorais, escrevi: “… com este resultado, a visão estalinista que orientou a Educação nacional não vai mudar. Vai apenas adoçar-se com protagonistas presumivelmente mais delicados… Com este resultado, os professores portugueses… ganharam, tendo perdido…  Vamos entrar em jogos complexos que se arrastarão no tempo. Ao desanuviamento antecipável não vão corresponder soluções céleres”.

Infelizmente, tive razão.

Em 28/10/09, sob a epígrafe “Uma Aventura” e referindo-me à actual ministra da Educação, acabada de nomear, também aqui escrevi: “… Numa palavra, fez o suficiente para que nenhum professor prudente acredite nela. Para início e em tão pouco tempo, pior seria difícil. Não espanta que Isabel Alçada seja ministra sem anteriormente ter sentido necessidade de dizer o que pensa do sistema educativo. Sócrates pensará por ela… [Read more…]

Velha-a-Branca Lip Dub

Dos arredores da grande e betonada terceira cidade portuguesa, envio um abraço fraterno e amigo aos heróis invictos do Estaleiro Cultural Velha-a-Branca. No vídeo, perdoem-me o reparo, só faltou mesmo Mesquita Machado, o nosso Querido Líder desde 1976, dava um ar edificativo e democrático à construção. É a minha opinião.

Vilar de Viando

Trabalho duro!

Guerra!

Hoje começaram os bombardeamentos em larga escala, mas os primeiros raides (ver texto e comentários) com armamento cirúrgico já vêm acontecendo há algum tempo.

Preparado o terreno, chegou o tempo do assalto e de utilizar todas as munições ao dispôr. A fúria especulativa atacou hoje em várias frentes  causando enormes baixas e danos nos periclitantes alicerces da economia portuguesa. Durante a saraivada, um intrépido dirigente socialista veio afirmar que o ataque se deve apenas às fragilidades do euro e não às reais condições das contas nacionais. Continuem assim que levam poucas! Se não fossem os “danos colaterais”, em que quem se lixa é o mexilhão, até seriam merecidas.

Vamos salvar as baleias?

Petição para assinar, ajude a salvar as baleias! Sabe que as baleias não fazem mal a ninguem, nem afundam barcos, só lutam quando são feridas. Eu já estive a dois metros de uma baleia mãe com o seu filhote de duas toneladas a olharem para mim, passavam por baixo do barco e ficavam do outro lado, e voltavam para me observar, até que outras pessoas saíram do quentinho da cabine e se juntaram a mim. Então a mãe e o bébé afastaram-se uns metros e deram-nos uma lição extraordinária. A mãe baleia voltou-se de barriga para cima e deu de mamar ao bébé.

O único animal que é predador somos nós os humanos, fazemos mal porque sim!

R. Luciano Cordeiro: Lisboa Arruinada


Característico exemplar de prédio residencial do final do séc. XIX/início do XX, em Lisboa, Rua Luciano Cordeiro. emparedado, aguarda tristemente a sua demolição, decerto para ser substituído por outro mamarracho como aqueles que abundam nesta zona (Duque de Loulé).
Lisboa é sem dúvida e a par de Bucareste, a capital europeia (?) com a mais incompetente, debochada e desapiedada Câmara Municipal, cuja responsabilidade pelo desastre, já remonta a meados dos anos sessenta. Não tendo sofrido qualquer bombardeamento durante a II Guerra Mundial, os efeitos da cupidez, corrupção e mau gosto, são amplamente visíveis em todo o lado. Uma vergonha nacional.

Portugal:

A bancarrota está a caminho. Fujam!

Vacas Maronezas Junto ao Rio Poio

Saber o preço de tudo e não saber o valor de nada

Saber o preço de tudo e, contudo, não saber o valor de nada! Citação anónima.

Há muito tempo que comecei a alertar a mui intelectual Clara Ferreira Alves ( e não só ela) sobre a evolução errônea da CEE e dos seus subsistemas, em cartas que lhe escrevi através do Expresso, juntanto sempre propostas concretas de prevenção e de solução. Mas ela não deu o braço a torcer. A maior parte das pessoas e sobretudo jornalistas adoram vaticinar problemas e falar sobre eles quando materializados, mas da sua prevenção e solução não querem saber. E agora a Dra. Clara Ferreira Alves e muitos outros queixam-se….

Para onde vamos? Não tenho dúvidas: vamos para um novo paradigma, para novos horizontes, uma ordem superior…mas possívelmente primeiro vamos ter que passar por graves turbulências sociais porque – infelizmente – as pessoas só mudam quando começa a doer.

Depois, no novo paradigma e numa ordem superior, numa primeira fase e até a poeira não se assentar, quem quiser morangos que os plante ele próprio. Depois das coisas recuperadas e a correr melhor, porventura, poderemos dar às mulheres (e não só a elas) “uma oportunidade” mas de forma ciberneticamente correcta – lá no Magrebe, no seu próprio habitat.

Sim, strawberry fields forever, mas vendo o mundo com outros olhos e agindo de forma diversa. É tão simples como isso.

Rolf Damher

Angola, Construtoras e Dinheiros Públicos (II)

Sofri uma traição. Quem sabe se por mera actualização redactorial, se por eventual choque de interesses do corpo accionista do jornal “i” – julgo que não é de excluir a participação de um grupo de construção e obras públicas no capital do referido diário.

O certo é que a notícia para a qual estava feita a hiperligação do meu texto anterior desapareceu da edição ‘on line’ do “i”.

Todavia, não há problema, com ou sem notícias do jornal “i”, o fulcro e substância das minhas considerações mantêm-se. Poderão ser confirmadas pelo sítio ‘Notícias Lusófonas’. Porém, tenho mais pormenores a destacar: em vez de 1,7 a dívida de Angola a empresas portuguesas cifra-se, afinal, em 2,5 mil milhões de euros.

Com “i” ou sem “i”, a verdade é incontornável e, para a negar, não “ há mulher que faz intriga amorosa”, o que no dicionário de língua portuguesa da ‘Porto Editora’, significa ‘lena’.

O curriculum de Rui Pedro Soares

Via Raiva Escondida

A propósito das declarações de Carlos Barbosa, segundo o qual Rui Pedro Soares não tinha aptidões mas tinha padrinhos, facto que muito incomodou o PS, confira-se o curriculum daqueles que eram até há bem pouco tempo os homens-fortes da PT.

Curriculum de Henrique Granadeiro

Licenciado em Organização e Administração de Empresas pelo Instituto Universitário de Évora; chefe da Casa Civil de Ramalho Eanes; embaixador e representante permanente de Portugal junto da OCDE;  Presidente do IFADAP; Presidente da Fundação Eugénio de Almeida; Administrador da Sojornal; Presidente da Comissão Executiva da Lusomundo Media; Administrador da Portugal Telecom; Presidente do Grupo PT em 2006; Chairman do Grupo PT.

Curriculum de Zeinal Bava

Licenciado em Engenharia Eléctrica e Electrónica pelo University College London; CEO da Portugal Telecom, SGPS, S.A.; CEO da TMN – Telecomunicações Móveis Nacionais, S.A.; CEO da PT Comunicações; Presidente do Conselho de Administração da PT Sistemas de Informação; Presidente do Conselho de Administração da PT Inovação; Presidente do Conselho de Administração da TV Cabo Portugal, S.A.; CEO da PT Multimédia — Serviços de Telecomunicações e Multimedia, SGPS, S.A. (2003/2007); Presidente do Conselho de Administração da Previsão — Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. (2003/2007); Presidente do Conselho de Administração da PT PRO — Serviços de Gestão, S.A. (2003/2008); CFO da Portugal Telecom, SGPS, S.A. (2000/2006); Director e Gestor de Relações Públicas para Portugal da Merrill Lynch International (1998/1999); Director Executivo da Deutsche Morgan Grenfell (1996/1998); Director Executivo da Warburg Dillon Read (1989/1996).

Curriculum de Rui Pedro Soares

Licenciado em Gestão de Marketing no IPAM; Vereador (sem Pelouro) na Câmara Municipal de Lisboa; Candidato à Presidência da JS; Assistente do PS no Parlamento Europeu; Dragão de Ouro; Funcionário do Banco Cetelem; Administrador executivo da “holding” Portugal Telecom; Administrador Não-Executivo da Tagus Park.

The Godfather IV: O Afilhado

Já no mês de Fevereiro João José Cardoso, aqui no Aventar, peguntava: “Você pagava 2,5 milhões de euros por ano a este tipo?”

Hoje, na na comissão de inquérito ao negócio PT/TVI, Carlos Barbosa disse, por outras palavras, que não, que ele não pagava, até porque Rui Pedro Soares “não tinha qualquer espécie de aptidões” para estar na PT Compras, “é evidente que o dr. Rui Pedro Soares não cai do céu na SGPS sem conhecimentos nas áreas de gestão e financeira que ele não tinha. Se calhar teve ‘padrinhos’ que nunca nenhum de nós teve”.

E disse também isto: “Ele nunca escondeu a sua amizade por José Sócrates e a sua amizade, talvez mais forte, por Mário Lino”. A 2,5 milhões de euros por ano, por cabeça, também eu tinha grandes amigos. Aquilo a que hoje em dia se chama amigos xPTo.

(PS: Já agora, e porque um blogue também pode ser formativo, veja aqui o significado original de XPTO)

O apartamento de Inês de Medeiros está uma badalhoquice

 
Foi Inês de Medeiros que o disse: uma das principais razões que a obrigava a ir todas a semanas a Paris era a limpeza do seu apartamento.
O Aventar, que viu a deputada gaulesa na sessão comemorativa do 25 de Abril, no Domingo, ficou preocupado com o estado de limpeza de uma casa que, está bom de ver, não ia ser limpa durante o fim-de-semana. Vai daí, começou a investigar e apresenta hoje, em exclusivo, fotos do estado actual do apartamento dos Campos Elíseos.
Para além de estarmos em presença de um casal à moda antiga – o marido suja e a mulher limpa – algo que a nós, homens, nos deixa cheios de alegria, reparamos também que para Inês de Medeiros não existem empregadas domésticas em Paris – nas suas próprias palavras, não é como cá.
Mas também isso o Aventar pode resolver. Este vosso escriba é de família de emigrantes – uma avó e nove tias e tios que labutam diariamente na cidade-luz como empregados de limpeza, porteiros e operários. Gente de fibra, gente que trabalha a sério – volta à pátria uma vez por ano sem que ninguém lhe pague a viagem – e que não teria qualquer rebuço em ganhar mais uma horas a limpar a casa da sua compatriota.
Enquanto não procedemos a esse ajuste directo, algo tem de se fazer para acabar com a badalhoquice que se vive naquela casa. Ainda por cima, no próximo fim-de-semana é o Dia do Trabalhador e mais uma vez a casa não vai ser limpa – Inês de Medeiros, tenho a certeza, nunca perderia as cerimónias do 1.º de Maio!
Assim, como forma de remediar a situação, a deputada podia aproveitar a greve dos funcionários do Parlamento e dar um saltinho a Paris amanhã. Não é muito tempo, é verdade, mas deve dar ao menos para esfregar a cozinha e aspirar a sala.

Coitadinha da Micro$oft

Queixa-se a Micro$oft que 42% do software utilizado em Portugal é ilegal, querendo com isso dizer que não foi pago.

Tem bom remédio: o estado, e muito principalmente as escolas, que deixem de utilizar $oftware e adquiram software livre, de código aberto.  Até o PSD já percebeu isso.

O  preço da generalidade dos programas da Micro$oft inclui a amortização dos “prejuízos” pelos que não pagam, o que resulta em custos absurdos. E em má qualidade que ali só o cifrão conta.

Hoje Não Passa o Comboio

Hoje quase não passa o Comboio.

Angola, Construtoras e Dinheiros Públicos

Procuro em mil e um pensamentos as justificações para a visita surpresa do Ministro de Finanças a Angola, nestes últimos dias. Haverá, certamente, interesses para a rodear de algum secretismo e mistério – Quais? Ninguém me consegue explicar. Assim sendo, e porque teimo em procurar a verdade, sou compelido a fazer o diagnóstico através da agenda de trabalhos cumprida.

À parte, soube há dias, de fonte fiável, ter sido executada uma operação fraudulenta, por um alto responsável da banca local, que causou o desvio de Angola de muitos milhões de dólares. Agora, segundo Jornal “i” o Ministro da Construção angolano, Silva Ferreira, alega que falta de liquidez do País é causada pela quebra das receitas do petróleo em 2009. Enfim, por uma razão ou por outra, o Estado de Angola confronta-se com um problema de reduzida liquidez.

Como no passado, em que havia guerra e preços do petróleo limitados, há empresas portuguesas, fornecedoras de bens e serviços, credoras de montantes em mora. Também como no passado, neste jogo empresarial luso-angolano, quem melhor se mexia e mexe são as grandes construtoras: Mota-Engil, Soares da Costa e Teixeira Duarte, em particular. Américo Amorim – não me esqueceu – nada em águas diferentes.

Na “visita surpresa”, Teixeira de Santos assentiu que o Estado Angola faça o pagamento das dívidas através da Linha de Crédito de 2009, de 500 milhões de euros, criada para objectivos totalmente distintos; e mais, o Sr. Ministro estabeleceu também que “competirá às autoridades angolanas identificar as empresas que deverão prioritariamente ver essas regularizações feitas e que não será de estranhar que a construção seja uma das áreas contempladas”. Saliente-se que, por norma, nestes casos a força dos ‘lobbies’ é que ditará o itinerário do prioritário; por outro lado, a dívida total é de 1,7 mil milhões de euros e atinge muitas PME cujos casos, certamente, serão atirados para as ‘calendas gregas’.

Sabido, desta maneira, o resultado da visita, é natural inferir que, por influência das grandes construtoras, o ministro Teixeira dos Santos tenha ido a Angola decidir da utilização de 500 milhões de euros de fundos públicos para pagar dívidas do corrupto Estado angolano às grandes construtoras; as quais, agora como no passado, constituem um ‘lobby’ de negócios sem risco. O Estado paga sempre, mesmo que a dívida seja de Angola ou que o Tribunal de Contas não dê aprovação. É típico do sector privado português, o tal que serve de contra-ponto a um sector empresarial do estado carregado de manhosos ‘boys’ e ‘girls’. Do ‘Privado’ ao ‘Público’, em termos empresariais, a dificuldade está em escolher qual dos dois é o pior.   

Portugal: Prioridade para o mar (I)


O hypercluster a criar pode ser o novo motor da actividade empresarial nacional, gerar emprego e criar riqueza.
O potencial económico relacionado com a zona marítima foi avaliado em 20 000 milhões de euros, ou seja, 12% do PIB! (in “Hypercluster da Economia do Mar”, de Ernâni Lopes). Este potencial pode ser atingido em 2025. Estas actividades abrangem vários sectores, desde os portos ao turismo, passando pelas pescas e pela energia até à biotecnologia.
Portugal já pediu nas Nações Unidas o alargamento da Zona Marítima Portuguesa, o que daria a Portugal a soberania sobre mais de dois milhões de quilómetros quadrados (23 vezes a área continental). A estratégia passa por:
i) reestruturar rede portuária
ii) centros de mar para náutica
iii) concessão de quintas marítimas
lV) observatório do mar
V) exploração energética
Vl) registo internacional
Vll) criação de estaleiros
Vlll) investigação aplicada
lX)monitorização do litoral
X) Marinha forma civis
Xl) áreas protegidas marinhas.
Iremos ao longo da semana desenvolver cada um destes conceitos. Oxalá o Governo tenha a coragem de colocar esta matéria com prioridade absoluta e deixar-se de TGV. Não há dinheiro para tudo e governar é optar. Esperemos então!

Vilar de Viando – Rio Cabril

China : uma política de poder

Devagarinho as nossas economias vão ficando prisioneiras da economia Chinesa. Esta política é claramente uma política de poder, enquanto nós , os ocidentais, cegos pelo lucro fácil, olhamos para ela como sendo puramente comercial. Os trabalhadores chineses continuam a ganhar 1/5 do que ganha um trabalhador ocidental, horários e pagamento de horas extra não há, e o milagre para um trabalhador chinês é ter trabalho. Faz tudo para o manter.

Agarrados à teoria da criação de valor com a “marca”, as nossas fábricas, uma após outra vão-se mudando, a dimensão da produção é impressionante, no Ocidente uma produção de um milhão de unidades corresponde a uma produção Chinesa de 40 milhões, as nossas fábricas, vão ser esqueletos de uma economia outrora pujante.

É tudo “made in China” um rótulo americano, comprado a tuta e meia na China é vendido por muito mais, ganhando-se rios de dinheiro sem esforço. Cerca de 60% da dívida externa dos USA está nas mãos dos Chineses e grandes e outrora orgulhosos grupos económicos ocidentais já são propriedade de Chineses.

Um dia destes, sem darmos por isso, estamos todos com os “olhos em bico” tudo porque o que interessa é o lucro a qualquer preço nem que para isso, seja necessário cantar loas à globalização e que o comércio internacionall livre mantenha economias assentes na exploração do homem pelo homem que tanto se ataca no ocidente.

Um milhão de meio de analfabetos, um escreve no TVI24

Os media online não têm revisão de texto o que só nos aproxima do jornalista real, por muito republicano que seja.  Mas há mínimos, ou havia, pensava eu até me deparar com esta publicação encontrada no  TVI24.

O título já era brilhante:

Hacker vende 1 milhão de meio de contas do Facebook

o resto é assustador:

Um hacker russo põe à venda o acesso a um milhão e meio de contas da rede social Facebook, a que ele próprio acedeu.

(um hacker russo, ou uma galinha?)

A empresa de segurança informática VeriSign que a variação do preços dos pacotes de mil contas – entre 18 a 33 euros – explica-se pelo número de amigos que cada conta possui.

(o verbo? é o verbo verisignar, ligeiramente mal conjugado)

O hacker, que se designa por Kirllos, pode já ter vendido cerca de 700 mil endereços .

(serve esta frase para demonstrar que pontuar é difícil)

O portal de tecnologia de informação eWeek diz que o pirata informático é proveniente de um país da Europa Oriental e fala russo.

Segundo o blogue Mashable, Kirllos tem nacionalidade russa, mas reside na Nova Zelândia.

(ainda bem que os russos falam russo e a Rússia também está na Europa Oriental)

A notícia não clarifica se a informação que Kirllos vende é autêntica, mas seria estranho se não fosse, até não é a primeira vez que o hacker faz negócios com contas no Facebook. No início deste ano, terá acedido a cerca de 100 mil contas que também colocou à venda,

(até não é, vírgula, antes não fosse)

O que mais surpreende, desta vez, são os preços, considerados baratos.

(é a crise, estúpido)

No mercado, e-mail e senha de acesso pode custar entre um e 15 euros. Kirllos vende por 0,01 euros cada. As chaves para cartões de crédito são vendidos a 0,6 e 22 euros e acesso a contas bancárias custam entre 11,2 e 635 euros, dependendo da qualidade, que é como quem diz, do dinheiro em depósito.

(ainda bem que as chaves são vendidos, vendidas era mais caro) [Read more…]