FUTaventar # S. L. Benfica 18

Por volta das nove entrei no meu local de trabalho. Almocei entre as 13h30 e as 14h30. Saí do trabalho lá por volta das 21h05. Fui para a reunião de pais da escola do meu pequeno.
É por estas e por outras que o Aventar é fundamental! O resumo da bola está aqui.
Nota: a mim, que nada sei, todos criticaram por não deixar um clube em paz nos posts sobre o benfica… Agora é o que se vê!

1-0

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2-0

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3-0

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O Estado do Sítio

Ao que parece Cavaco impôs a sua lei e o país volta à normalidade. Agora o Governo terá de inventar outra crise artificial para disfarçar os tiros no pé constantes, vulgo censura na comunicação social.

O que vale é que o clube do regime já está em primeiro. É certo que com um jogo a mais, 2 jogadores a menos no F.C.P. e outros tantos retirados ao S.C.Braga e com o principal ponta de lança dos mouros colocado na liga (o menino da foto).

Assim vamos, cantando e rindo…

Ribeira de Gaia

Fair-play? Não, benfica-Leiria – Golos:

Pois é, o benfas com todas as ajudas e mais algumas, tendo como principal jogador o artista batoteiro da fotografia (ver mais em baixo) já está em primeiro. Bem sei que com um jogo a mais mas o historial deste artista da Liga já nos habituou a todo o tipo de batota e, se for necessário, acaba já o campeonato só para garantir o título.

Já que o benfas vai ao colinho, ao menos que o assumam de vez e acaba o campeonato já! Caso contrário, ainda se arriscam a deixar mal o catraio da Liga…

É isso e o Ferguson que teve o desplante de comparar o Ronaldo com o melhor dos melhores, o grande Cantona!

Os golos:

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Coisas…

E uma vez mais, manda quem pode, obedece quem deve. Isso e o imparável caso Crespo.

Isto era impossível em Portugal…

…pois o nosso futebol é só batota:

Porque fogem os portugueses ?

A emigração volta aos números dos anos 60, agora para Espanha e Inglaterra, Suiça ou Andorra e, tambem, Angola e outros países africanos e asiáticos.

Para além do desemprego, ou melhor da falta de oportunidades de emprego, os melhores níveis salariais tambem são um chamamento. Muitas vezes saem temporariamente, para prestar serviços específicos e de duração limitada – na construção civil, no turismo, na agricultura.

O que é novo e preocupante é a saída de cérebros, estamos em terceiro lugar na lista da OCDE, quase 15% da população qualificada está a viver no estrangeiro.

Há algumas esperanças, como sejam a abertura de novas unidades de investigação e laboratórios associados que  cresceram de 8 000 para 12 000 e temos ainda a Fundação Champalimaud, o Instituto Fraunhofer, o Instituo Gulbenkian da Ciência, o Laboratório Ibérico da nanotecnologia…

Mas a fuga continua, mais de cem licenciados por mês abandonam o país por falta de oportunidades de trabalho.

Um pântano espantoso

tough-guy

Foi domingo, na South Perton Farm, perto de Wolverhampton, Inglaterra. A 24ª edição anual do Tough Guy Challenge (desafio do homem forte). A iniciativa é descrita como “o mais seguro modo perigoso de experimentar a capacidade dolorosa física e mental do mundo”. Por aqui já se vê a parvoíce da iniciativa.

Este ano, mais de cinco mil homens e mulheres participaram no evento. Antes de partir para o terreno, tiveram de assinar uma declaração de responsabilidades assumindo que “é a minha sangrenta culpa estar aqui”. O ‘aqui’ é um percurso que inclui uma descida de ribanceira, correr numa área repleta de fumo, passar por um campo coberto de arame farpado, por dois ou três charcos de água enlameada, por um lago sujo, por um lago gelado, caminhar por entre fogo, entre outros obstáculos absurdos.

Cerca de 600 participantes não concluíram o percurso, este ano. Desistiram. Uns por umas coisas outros por outras. Não interessa. O grande mistério estará em saber porque participaram.

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De Novo A Ameaça de Demissões

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ESTA TRAMPA JÁ ME CANSA

Eu já estou cansado disto tudo, e como eu, o País também estará. Já ninguém se importa. Eles, que são os nossos mandatários, que trabalhem e façam por merecer o salário de ricos que recebem.
De facto, na classe mandante, entre o governo, a Assembleia e os partidos, ninguém se entende entre eles, e o pior é que ninguém se quer entender.

O Orçamento de Estado para 2010, aprovado na generalidade com os votos a favor do partido do governo, já sofre condicionamentos, por tudo e mais por causa da Lei das Finanças Regionais. Ninguém quer ceder, e até já há ameaças de demissões. Ele é o ministro, ele é o Dialogador, ele, são as pressões.
Já falam em aumentos de impostos, em redução de salários, em tudo e mais alguma coisa, para assustar e condicionar.

O Conselho de Estadode de hoje irá provocar algum esclarecimento, ou ajudar a resolver alguma coisa? Ou no fim, e por fim, os que devem não cedem, e os que não devem vão meter o rabo entre as pernas, como tem sido de costume?

Em cinco séculos, nada mudou.


Portugal parece ter despertado de uma longa e ruinosa letargia de mais de duas décadas e o governo tem nos últimos dois anos, mostrado um inusitado afã na promoção das empresas portuguesas no além-mar. Desde o fim do Império, o país habituou-se à miragem de uma Europa pródiga em dinheiros e possibilidades de enriquecimento fácil. A miragem era afinal nada mais que isso mesmo, esgotadas as ilusões de uma caminhada triunfal em direcção a um almejado Estado à imagem das “ominosas monarquias escandinavas”, sempiterno modelo a seguir pelos iniciados nas coisas da política económico-social do defunto século XX.

A decepção avoluma-se há mais de uma década. O país não assistiu ao verdadeiro arranque dos prometidos “Silicon Valley” do extremo oeste peninsular. Portugal debalde esperou pela terminal-central de contentores que veria desembarcar as riquezas da infrene indústria de consumo chinesa. Fecharam fábricas de automóveis e de químicos. Liquidaram-se empresas vidreiras da época do despotismo esclarecido do josefismo-pombalino. O comércio com o antigo Ultramar estiolou numa exasperante inércia e as delegações do ICEP confirmaram aquilo o que delas sempre pensaram os portugueses interessados, isto é, a existência pela necessidade da presença meramente formal. quanto à agricultura, as sapiências de outros tempos condenaram-na a coisa inútil e pronta para o sacrifício em prol do turismo rural, campos de golfe e lotes de terreno destinados ao imobiliário. Viu-se no que deu esta loucura.

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O que António Pedro Vasconcelos diz que sabe sobre as mulheres

A revista de domingo do Público inclui todas as semanas um texto que parte, ao que se explica, de uma conversa, com a jornalista Ana Sousa Dias, e que pretende dar resposta à questão “O que eu sei sobre os homens/ as mulheres”.

Nesta última semana, o convidado era o cineasta António Pedro Vasconcelos (APV) e o excerto da conversa colocado em destaque dizia:

“Não estou a ver uma mulher a ler Montaigne, um dos meus autores de cabeceira”.

Ora, esta afirmação, só por si, já me pareceu motivo mais que suficiente para ler o que APV diz que sabe sobre as mulheres. O taxativo, ainda que circunstancial, “não estou a ver” deixa pouca margem para que alguma criatura do sexo feminino mais afoita se abalance a qualquer um dos volumes dos “Ensaios”.

Seria esta afirmação reveladora de um profundo conhecimento das mulheres ou de um despudorado machismo? Já não era possível voltar a página e ignorar o que o APV sabe sobre as mulheres. [Read more…]

A hipocrisia de Cavaco (ainda a propósito de Rosa Lobato Faria)


Fiz ontem a evocação de Rosa Lobato Faria, uma grande senhora. Pouco tempo depois, sucediam-se as homenagens públicas. Entre as várias que ouvi, impressionou-me a hipocrisia do Presidente da República Cavaco Silva, ainda para mais exercida no momento da morte de uma pessoa.
Se bem se lembram, foi através de pressões directas ou indirectas que o Governo de Cavaco Silva conseguiu a suspensão, em 1987, do programa «Humor de Perdição», escrito por Rosa Lobato de Faria e interpretado por Herman José. Apenas porque ali se brincava com figuras históricas como Florbela Espanca ou Fernando Pessoa.
Na altura, Cavaco não a achava uma grande mulher. Pois, a memória é curta. Depois da morte, todos são grandes. Já não chateiam.

Posts históricos da blogosfera: Como José Leite Pereira chegou ao JN

Em 8 de Janeiro de 2005, o «Glória Fácil», onde então escreviam João Pedro Henriques e Fernando Câncio, aborda a liderança do «Jornal de Notícias» e a sucessão que se preparava. José Leite Pereira seria o novo director. Passaram-se desde então 5 anos e aquele texto, à luz daquilo que hoje sabemos, é completamente surreal. João Pedro Henriques, embalado provavelmente pela companhia de blogue, conseguiu escrever pérolas como esta: «Esta capacidade de resistir tornou certamente o jornal desagradável aos que, no triângulo PT/Lusomundo/Governo, o esperavam mais dócil para o poder vigente. Esses, se pudessem, livrar-se-iam o mais rapidamente possível de José Leite Pereira e da sua direcção».
O conteúdo do «post» é tão actual que tem de ser considerado um dos «posts» históricos da blogosfera portuguesa.
«José Leite Pereira dirige o “Jornal de Notícias” há cinco anos. Frederico Martins Mendes, que agora se reformou, é desde então apenas “director” no cabeçalho (apesar da sua grande influência histórica no jornal).
Sob a direcção de José Leite Pereira, o Jornal de Notícias melhorou a olhos vistos. Ele e a sua equipa (David Pontes, Alfredo Leite, António José Teixeira) transportaram para o jornal uma dinâmica que só não vê quem não quer. O jornal continua a vender muito bem e isso acontece sem cedências a tentações tabloidizantes.
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Contestatários de Coimbra sugerem acção popular contra juízes do Supremo Tribunal Administrativo que aprovaram co-incineração

Em conferência de imprensa, o advogado Castanheira Barros revelou que vai sugerir ao presidente da Câmara de Coimbra que avance com a acção contra os três autores de acórdãos recentes sobre esta matéria, exigindo-lhes o pagamento de uma indemnização correspondente a um euro por habitante do concelho por cada dia em que seja permitido à Cimpor proceder à queima daqueles resíduos em Souselas.

Em causa estão acórdãos do STA de 02 de dezembro de 2009 e de 20 de janeiro passado, ambos da responsabilidade dos mesmos três juízes, e que contemplam “argumentos contraditórios” – segundo o jurista.

Castanheira Barros adiantou ainda que o grupo de cidadãos está a ponderar instaurar também uma acção de indemnização por responsabilidade civil extracontratual contra os três juízes do STA.

Na base das acções está, segundo o jurista, “a imputação [nos acórdãos do STA] ao Tribunal Central Administrativo – Norte de uma tese que este tribunal não defendeu e a negação da evidência da não aplicação do princípio da precaução” na questão da co-incineração.

Na conferência de imprensa, Castanheira Barros adiantou que vai pedir uma audiência urgente ao presidente da Câmara e sugerir-lhe também a adopção de medidas conjuntas de combate à queima de resíduos, nomeadamente no que diz respeito à vigilância dos veículos que os transportam para a fábrica de Souselas.

“Vamos também alertar os grupos parlamentares da Assembleia da República de que Coimbra não pode ser sujeita a esse atentado ambiental e que o projecto-lei para suspender a co-incineração deve ser discutido o mais depressa possível”, acrescentou.

Como já é habitual estivemos presentes na Conferencia de Imprensa, uma vez que sempre nos batemos contra este atentado ambiental.

O «jovem turco» volta a atacar


Desde há muitos anos que, pelo seu hábito de atraiçoar aqueles com quem trabalha, Nuno Santos é conhecido como o «jovem turco». Consta que chegou onde chegou dessa forma.
Ontem, Nuno Santos voltou a apunhalar um dos seus colegas mais próximos. Ao dizer que Mário Crespo mentiu, está a colocar-se do lado de José Sócrates. No entanto, confirma que estava no restaurante e confirma que falou com José Sócrates. Mas se as coisas não foram como Crespo as descreveu, então como é que foram? José Sócrates não falou de Mário Crespo? E se falou, por que razão Nuno Santos não o defendeu? E por que defende agora um primeiro-ministro em vez de defender um colega?
E Bárbara Guimarães, o que terá a dizer? Dirá, claro, o que o marido socialista mandar dizer.

A verdadeira história de José Leite Pereira no JN

O «Jornal de Notícias» é um património, acima de tudo, do Grande Porto e da Região Norte. Jornal centenário, envolveu-se ao longo dos anos nas mais importantes causas da cidade, ao ponto de ser hoje um dos seus símbolos. No nosso JN, a liberdade foi sempre um valor supremo que ninguém conseguiu pôr em causa. A campanha pela demolição do Palácio de Cristal será, porventura, uma mancha num percurso nobre e fértil em momentos de defesa de toda uma comunidade.
Desde pequeno que me habituei a ver no JN um amigo. Cresci com as suas páginas, que há uns anos atrás eram muito grandes e desajeitadas. Passei horas e horas naquele edifício, procurando notícias sobre o FC do Porto no seu Arquivo Histórico e pagando, na altura, 30 escudos por cada fotocópia que pedia. Recordo com saudade a «Empresa do Jornal de Notícias», que editava também aquele vespertino de páginas amarelas e, mais tarde, «O Jogo». Todos os anos, com Serafim Ferreira à frente do pelotão, aí estava a «Empresa do Jornal de Notícias» a organizar a Volta a Portugal em Bicicleta.
É por isso que me invade uma enorme tristeza quando vejo o estado a que o meu JN chegou. Quando vejo naquilo que se transformou, nos últimos anos, por vontade de um empresário que percebe tanto de jornais como eu de automóveis. Por via do empresário e por via da pessoa que ele escolheu para dirigir o verdadeiro «porta-aviões» que é e sempre foi o JN no seio do Grupo Controlinveste. Falo de José Leite Pereira.
Recuemos uns anos. Em 2005, no âmbito de um negócio muito mais vasto, que foi patrocinado pelo poder político através de avultadas garantias bancárias, Joaquim Oliveira acabou por comprar uma série de títulos que estavam na posse da Lusomundo, como o JN, o DN, o 24 Horas, O Jogo ou a TSF. Para dirigir o título mais importante do Grupo, o JN, escolheu um jornalista que já fazia parte da Direcção desde 1998 e que dava garantias de se adequar aos objectivos que tinham conduzido ao patrocínio do negócio por parte do poder político.
Para se ter uma ideia dos objectivos que presidiram a essa escolha, o longo historial de jornalista de José Leite Pereira tinha como principal medalha a cova onde enterrou o «Diário Popular». A escolha ideal, como se vê, para dirigir um diário como o Jornal de Notícias. Algo que, de resto, se tem visto nos últimos anos: durante a sua gestão, o JN obteve os piores resultados de sempre a todos os níveis (comercial, audiências, qualidade, influência). A sua estratégia, suicida, de procurar ganhar espaço em Lisboa levou a um decréscimo significativo da importância do JN a Norte e, pior, sem resultados positivos em Lisboa.
Nada disto interessava, pois José Leite Pereira fora escolhido para liderar um projecto político bem claro. [Read more…]

Pedofilia, Guilhermina, Constâncio

As três palavras deste título, não têm nada a ver umas com as outras. Constituem, apenas, os marcadores de três notícias que mais uma vez me deram a volta ao estômago, aquando do meu cafezinho da manhã e da habitual leitura do jornal.

 1ª – Mais um violento murro no estômago. Pedofilia. Desta feita na Alemanha. Mais uma goleada da igreja católica neste campeonato. O chefe da ordem dos jesuítas, Stefan Dartmann, veio confirmar os abusos sexuais de crianças no Liceu Canisius em Berlim, notícia corroborada por Klaus Mertes, reitor deste mesmo liceu. Mas Stefan Dartmann diz que o mesmo se passa em colégios como os de Goettingen, Hildesheim, e também colégios da Espanha e do Chile. Mas existem outros colégios denunciados, como o de Sankt Ansgar em Hamburgo e o de Blasien no sul da Alemanha. E o que mais se imaginará. De facto, assim na frente do campeonato, a igreja católica está a um passo de ser a instituição mais pedófila do mundo.

 2ª – Mais uma vez um acentuado refluxo gastro-esofágico, carregado de azia e náusea. Nem o café me acalma. Guilhermina, professora de Ética, suspeita de pertencer a uma rede de corrupção de alto gabarito, na área da sucata, com grave lesão das finanças do Estado. Pelo que vejo, eu penso que deve haver pessoas com especial propensão para se identificarem profundamente com a sucata.

 3ª – Além da azia, uma comichão de carácter alérgico, à volta da garganta e não só, quando vejo o Sr. Constâncio, a quem eu e os outros portugueses pagamos 17000 euros mensais, fora as gorjas, não fazer outra coisa senão surpreender-se. Sempre surpreendido. Com as falcatruas do Banco X, do Banco Y, do Banco Z, com as contas, com o défice, com o futuro! A vítima das emboscadas. Sempre com aquele ar de menino de coro, saído do cabide, deram-lhe o título de governador, mas alguém já o viu governar o que quer que fosse?

 E por hoje basta! Não leio nem ouço mais nada. Vou tomar um antiácido.

A lebre do governo

A táctica é antiga mas sempre usada, uma e outra vez. Quando o governo (este ou outro)precisa ou pensa tomar uma medida impopular “sonda” a reacção popular, colocando na praça pública a medida, pela voz de “um independente” . Chama-se na gíria “a lebre”!

A lebre de Sócrates é Vitor Constâncio, desde os célebres 6,03% de déficite, o que permitiu a Sócrates aumentar os impostos contra todas as suas promessas eleitorais.Agora lança a lebre mais apetitosa para o governo, mas que é tambem a mais perigosa. Aumentar impostos! Qual? Parece ser o IVA, é o mais transversal, o mais fácil e tambem o que dá dinheiro mais depressa. [Read more…]

Eleições PSD:

Diz quem sabe que José Pedro Aguiar Branco vai formalizar, dentro de dias, a sua candidatura à presidência do PSD. Até já contratou uma das melhores, senão mesmo a melhor, empresa de comunicação para apoio à sua candidatura, a LPM.

Assim, junta-se a Pedro Passos Coelho na corrida e permite ao partido ter mais hipóteses de escolha para o futuro. É muito positivo ver como os candidatos levam a sério a questão da comunicação. E como consideram importante o desafio em causa. É bom sinal.

Só espero que nenhum precise de ir tão longe para obter os votos necessários para a sua eleição, como o fez a colombiana Maria Fernanda, segundo o i.

A propósito de “Mudar – a Justiça”

Por natural interesse, segui a leitura feita pelo Luís Moreira aqui e aqui no Aventar, do livro “Mudar” de Pedro Passos Coelho quanto à Justiça.

Não li o livro, pelo que sobre o mesmo não me posso pronunciar directamente. Mas li o que em sede de Justiça, Pedro Passos Coelho conversou, defendeu, segundo o que o Fernando Moreira de Sá aqui relatou.

Falarei, pois, do que Luís Moreira escreveu acerca da Justiça segundo o  teor  do livro. E tentarei ser sucinto, pois nem quero tornar-me repetitivo em relação a futuros textos que viso publicar em breve.

A qualificação técnicas dos magistrados, principalmente dos magistrados judiciais, não penso que cause empeno à Justiça. Estou certo, até, que hoje estão muito melhor preparados para iniciar a carreira do que estará um advogado – por culpa do modelo perpetuado na Ordem dos Advogados que a actual Direcção está atentar adequar às exigências de hoje.

O que faltará, sim, é a perspectiva humana da consolidação e do amadurecimento a quem se entrega o poder de, efectivamente, julgar os outros. A culpa não é dos magistrados, é do actual modelo permitir que alguém com vinte e poucos anos seja juiz. Lamento, mas não acredito que tenha a maturidade suficiente para tal, com o devido respeito por eventuais honrosas excepções. Ainda para mais, face ao progressivo enraizamento da lógica sindical dentro de ambas as magistraturas.

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A ANTROPOLOGIA TEM VOZ

A voz da Antropologia não é apenas a voz do Povo que o Antropólogo analisa. Nem é a voz do Antropólogo que os estuda. A voz da Antropologia é a sua utilidade social, é o que o analista entende do povo que estuda, como tenho referido em outros textos meus e aparecem nos textos dos Antropólogos que tenho criado, orientado e ensinado durante o tempo transcorrido entre o dia que fui Antropólogo teórico e o dia em que fui Antropólogo de campo. Por outras palavras, entre os dias de aulas, biblioteca, orientação, ensaios, livros escritos, viver no meio da poeira dos livros, especialmente essas imensas salas de leitura que eu costumava visitar dia após dia, para aprender mais.

No entanto, a voz da Antropologia é a voz uniformizada entre a de que analisa e vive com um grupo de seres humanos que estuda, e, sem dar por isso, os representa. Não é por acaso que tenho colocado a imagem de Kaspar Bronislaw Malinowski (Cracóvia, 7 de Abril de 1884 — New Haven, 16 de Maio de 1942). Como sabemos, aos 22 anos era Doutor em Física pela Universidade de Cracóvia, e mais tarde, em Leipzig (Alemanha) foi orientado por Karl Bücher e Wilheem Wundt para formar-se em psicologia, que mais tarde usaria na sua análise do povo Mailu na Polinésia e entre os Massim do arquipélago da Kiriwina nos mares do Sul da Polinésia, sítio no qual ficou mais anos do que pensava e encontrou, para a sua surpresa, que a família não era monogâmica, por outras palavras, não era apenas um casal de um ele com uma ela e o cuidado dos seus descendentes. [Read more…]

Micro-crédito, macro-usura

O BES gosta dos homens de portugal e por isso apoiou o futebol nacional;
O BES também gosta das mulheres de portugal e por isso contratou o Cristiano Ronaldo para mostrar o seu belo corpo na sua publicidade;
Também gosta das crianças e até lhes oferece um porquinho para aprenderem a poupar;

E pelos vistos agora também gosta dos micro-empreendedores, aqueles que, como dizem no site, “sabemos que precisam de ajuda, os potenciais empreendedores em risco de exclusão”;
Aqueles que precisam entre 250 a €12.500 para começar um negócio;
Aqueles que (na realidade internacional que eventualmente pode ser diferente da portuguesa) cumprem em >98% o pagamento dos seus empréstimos, uma percentagem, refira-se, superior à dos empréstimos normais.

E como gosta deles, o BES vai-lhes fazer o favor de cobrar como taxa de juro o valor de Euribor + 6%.
De forma provavelmente demagógica posso comparar esses 6% com os 1% ou 2% com que valorizam os depósitos dos seus clientes
Ou então com o spread de 1%, 2% que aplicam aos empréstimos (não geradores de riqueza diria eu) à habitação.
De qualquer forma obrigado BES por apoiares os nossos micro-empreendedores.

A Revolta de Fevereiro de 1927 no Porto – 1 (Memória descritiva)

Menos de oito meses depois do pronunciamento de 28 de Maio de 1926, no dia 3 de Fevereiro de 1927, faz hoje 83 anos, desencadeava-se no Porto um amplo movimento republicano e democrático, civil e militar, contra a Ditadura. A Revolta de Fevereiro de 1927, por vezes também referida como Revolução de Fevereiro de 1927, foi uma rebelião militar que ocorreu entre 3 e 9 de Fevereiro de 1927, desencadeada no Porto, cidade onde estava instalado o posto de comando dos insurrectos e se travaram os principais recontros, estendendo-se a partir do dia 5 a Lisboa.

Na génese deste levantamento terá estado o chamado «Grupo da Biblioteca Nacional». Alguns dos seus elementos tinham manifestado um sentimento de expectativa, quase de apoio, relativamente ao golpe militar de 28 de Maio de 1926, pois, como muitos outros portugueses, entendiam que era preciso pôr alguma ordem no caos que se vinha agudizando na vida política, económica e social do País.

No entanto, Ditadura Nacional, depressa começou a abandonar o seu carácter de medida transitória de normalização, como fora prometido, e a assumir um carácter protofascista, com o apoio da Igreja Católica e de algumas franjas sociais e intelectuais. [Read more…]

Sem comentários…

…a excelência desta prosa sobre a forma escandalosa como o menino na fotografia vai gerindo a (in)justiça no futebol ao serviço do seu clube:

Adenda: Mas a prosa de FJV sobre o tema é de antologia!!!!!!!!

Crespo "calhandrices"

Calhandra : ave conirrosta de vôo curto e rasteiro, espécie de cotovia. Pássaro, também conhecido por calandra, cochicho, cotovia, laverca, etc…

Ora como o Mário Crespo, não é bem uma ave ( talvez canora, ainda vá que não vá…) mas no resto nem por sombras, cotovia também não, resta cochicho…

Cochicho : acto ou efeito de cochichar, murmúrio…

Cochichar : pronunciar em voz baixa, dizer em voz baixa, segredar; segredar em voz baixa ao ouvido de alguém.

Eu, não é para armar em engraçadinho, mas sempre achei que o Mário cochichava, aquela de ele apresentar o telejornal é todo um cochicho. Realmente, ele cochicha aos nossos ouvidos.

Logo, é uma calhandrice a profissão dele, anda sempre a calhandrar, a prova é que ele só convida tipos que calhandram, como é o caso do Dr. Medina Carreira, o “calhandrices-mor” que também vai ter que deixar de murmurar …

Não me vão dizer que o calhandrices- mor é uma ave dendrocolaptídea, não se ofendem as pessoas assim ou em alternativa (?) ser uma ave da família dos furnarídeos…

Isto, por acaso, é mesmo para arranjar um problema ” calhandro” porque sempre ouvi e andei a cantar a famosa canção, de que os meus sofredores, desculpem, leitores, também já cochicharam e nunca ninguém me negou a publicação do quer que seja. Quem não se lembra do – Olh’ó o cochicho!) que anda sempre a cochichar…

Outra hipótese é ser um chapéu velho, aí sim, que me lembre já vi várias vezes o Medina Carreira de cochicho na cabeça, mas não sei se andava a cochichar, mas poder ser, pode!

Isto tudo para dizer que quem não murmura é o nosso bem amado primeiro ministro, esse grita : Ó Mário não cochiches ! Deixa-te de calhandrices, ó Medina!

Faltam 433 dias para o Fim do Mundo…

Ontem partiu Rosa Lobato Faria e com ela uma certa forma de televisão do final dos anos oitenta. Paz à sua Alma. Uma Senhora. Simpática, inteligente  e que não precisava de dar ares de uma qualquer superioridade, antes pelo contrário, cultivava uma simplicidade própria dos seres superiores.

Estamos mesmo a assistir ao princípio do fim de um ciclo político em Portugal. Quando Lacão e Teixeira dos Santos já não conseguem disfarçar em público as suas divergências privadas; quando o Primeiro-ministro manda recados de ameaça de demissão e o Governo anda entretido a perseguir jornalistas, só podemos estar em fim de festa.

E hoje a imprensa, neste caso o Público, acordaram para algo que todos nós, sobretudo os que conhecem o Interior do país estamos fartos de saber: o Povo foge desta latrina mal frequentada, utilizando uma expressão dos Mão Morta. E só pode fugir, num Portugal centralista onde se ajuda as grandes fortunas a salvar-se no BPP à custa dos contribuintes e se deixam cair os pequenos aforradores, de tal forma chocante e gritante que até um tipo de direita como eu, começa a ficar com os mais primários instintos de esquerda radical.

Pelo menos o FCP para nos dar uma alegria nesta caminhada para o Fim do Mundo…

Assim de repente, a crise está de regresso

Assim como quem não quer a coisa, o aviso está feito. O jornal i assinala hoje que o stress político em relação ao orçamento de Estado não está fechado. Com a ameaça de demissão do ministro das Finanças em cima da mesa, caso a Lei das Finanças Regionais proposta pela oposição seja aprovada, o primeiro-ministro fez saber que a coisa pode acabar na demissão de todo o Governo.

O Conselho de Estado de hoje pode trazer novidades. A economia estará em foco. Desde o orçamento, até às análises das agências de rating, passando pela subida de impostos ou redução de salários.

O país é que está cansado destas histórias. Isto é, o país que se interessa, porque a maior parte parece alheia a estes dramas. Se calhar com razão…

Apontamentos do campo (5)

(Alto Rabagão, Montalegre, a caminho de Boticas (2))

Futebol Total, Esquecimento Parcial:

Por momentos vou esquecer toda a campanha de roubalheira a que se está a assistir no futebol português e esta cruzada infame de levar ao colo o Benfica a campeão.

Por instantes vou esquecer a paranóia comunicacional deste Partido Socialista de Sócrates entretido em censurar, o que certamente só pode encher de vergonha os seus fundadores e militantes como Manuel Alegre.

Numa só ocasião vou fazer de conta que não me estou a aperceber que o NOSSO Jornal de Notícias está a mergulhar a pique rumo ao descalabro pela mão de um coveiro travestido de jornalista.

Tudo esqueço quando sou, desta forma inacreditável, apanhado de surpresa! Por um azar inexplicável, foda-se! Não assisti ao jogo, nem no Dragão nem na televisão e apenas soube do resultado quando um amigo, adepto do Belenenses me telefonou (e eu no meio de uma reunião) insistentemente e me pergunta: “Conheces alguém que arranje televisões?”. E eu, aparvalhado e com vontade de lhe bater, respondo: “Eu não”. E ele, todo lampeiro diz-me: “É que a minha televisão deve estar avariada pois indica-me que o Porto está a ganhar por 5 a 1 ao Sporting”.  Cum catano! Uma jogatana destas e eu népia, nicles, nada. Ora foda-se, é preciso ter muito azar!!!

E que viva o meu eterno Pooooooorto!